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CADERNO MULTIDISCIPLINAR DE ATIVIDADES SOBRE SOLO

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Apresentação em tema: "CADERNO MULTIDISCIPLINAR DE ATIVIDADES SOBRE SOLO"— Transcrição da apresentação:

1 CADERNO MULTIDISCIPLINAR DE ATIVIDADES SOBRE SOLO

2 PARTICIPANTES Profª: Arivana Izabel Profª: Cristiane Straioto Diniz
Profºª: Emerson Turcatti Profª: Joseane Nogueira Profº: Paulo C.Waltrick Profª: Luzia Maria Pereira Profª: Graci de Fátima Diogo Profº: Luis César do Prado

3 OBJETIVO O presente projeto tem como objetivo levar aos professores da rede pública estadual da Área Metropolitana Norte um caderno de atividades multidisciplinar sobre solos, uma visão de vários profissionais da educação de diferentes disciplinas que participaram do curso de extensão universitária promovido pelo Departamento de Solos da Universidade Federal do Paraná- Projeto Solo na Escola Este caderno de atividades reuni várias sugestões de atividades didáticas e práticas utilizando mídias digitais e impressas para alunos do Ensino Fundamental e Médio, lembramos que são sugestões e poderão ser ajustadas a realidade de cada região e cada escola de acordo com as necessidades locais.

4 Considerando que o processo educativo pode contribuir para a superação do quadro atual de degradação da natureza, é necessário que a escola, enquanto instituição, esteja preparada para incorporar a temática ambiental de forma coerente. A escola ainda é o lugar mais adequado para trabalhar a relação homem-ambiente-sociedade, sendo um espaço adequado para formar um homem novo, crítico e criativo, com uma nova visão de mundo que supere o antropocentrismo. Neste contexto trabalhar com assuntos relacionados ao Meio Ambiente são de grande necessidade, diante da resposta que o nosso planeta tem nos dado frente a tanta degradação ambiental como aquecimento global, Buraco na camada de ozônio, Ciclones Extra-Tropicais e outros tantos fenômenos que nos deparamos no nosso cotidiano.

5 Quando falamos em degradação do meio ambiente sempre lembramos da água, do ar, das florestas e muitas vezes esquecemos do solo, que é um importante recurso natural e não renovável, A proposta de elaboração do caderno de atividades é justamente motivar os professores e alunos a pensar no solo como um importante recurso da natureza. O solo demora para nascer, não se reproduz e morre facilmente. Valmiqui Costa Lima

6 Conhecendo por dentro da Terra para compreender o solo
Tudo começa com a erupção vulcânica Esta figura mostra o interior do vulcão em atividade, e as partes do vulcão.

7 O interior da Terra e suas camadas

8 A Terra é constituída, basicamente, por  três camadas: Crosta Terrestre: Camada superficial sólida que circunda a Terra. - Manto: camada logo abaixo da crosta. É formada por vários tipos de rochas que, devido às altas temperaturas, encontram-se no estado pastoso e recebem o nome de magma. - Núcleo: Compreende a parte central do planeta e acredita-se que seja formado por metais como ferro e níquel em altíssimas temperaturas.

9 Das camadas da Terra qual nos interessa para o estudo do Solo é a Crosta terrestre que é formada essencialmente de rochas, cujos constituites são na maioria das vezes os minerais.

10 Mineral É um elemento ou um composto químico, via de regra resultantes de processos inorgânicos, de composição química geralmente definida e encontrado naturalmente na crosta terrestre. Magnetite Fe3O4 Fonte: Leinz,Viktor –Geologia Geral

11 Rocha É um agregado natural, formado de um ou mais minerais, que constitui parte essencial da crosta terrestre. Fonte: Leinz,Viktor –Geologia Geral

12 O que é solo? A palavra solo tem significados distintos segundo o profissional que a está usando. Para os Geólogos e Engenheiros É usado como sinônimo de regolito, na medida que abrange todo o material inconsolidado que capeia as rochas.

13 Mas o que é regolito? Regolito: Também conhecido como Manto de alteração Termo usado pelos geólogos como sinônimo de solo em seu sentido amplo. Camada de material intemperizado que recobre a superfície do planeta. O regolito é o conjunto do material superficial, originado das rochas e dos depósitos inconsolidados, que foi afetado pelo intemperismo químico e físico. Abaixo do regolito estão os materiais rochosos que não foram afetados pelo intemperismo. O regolito é divido, a grosso modo, em duas partes: A inferior, onde se encontra a rocha mais ou menos alterada saprolito), e a parte superior, modificada quimica e fisicamente por processos pedogenéticos, e que é o solo propriamente dito

14 Mas o que é saprolito? s.m. Geol.- O mesmo que saibro. Parte do perfil de alteração de um solo em que aparece a rocha alterada mas ainda mantendo muitas de suas extruturas e restos de minerais em processo de alteração, principalmente os feldspatos. O saprolito tem importante uso em obras de construção, onde é comumente chamado de saibro. Neste sentido poderíamos afirmar que a Lua é coberta de uma camada de solo pois efetivamente ela é capeada por uma grande quantidade de fragmentos rochosos e de uma fina poeira, vinda da desagregação de suas proprias rochas ou de material sideral. Da mesma forma uma região desértica é recoberta de um solo arenoso na concepção dos geólogos

15 Para o Agrônomo, Pedólogo e Geógrafo, que estão mais interessados no solo do ponto de vista de sua capacidade de sustentar vida, principalmente vida vegetal, o solo não abrange as camadas inferiores, mais conhecidas como [saprolito]]. Para estes profissionais solo seria melhor definido como o material mineral ou orgânico, inconsolidado, que recobre a superficie do planeta e serve como o meio natural para o crescimento das plantas terrestres. Entre o solo e o material de onde ele é derivado, existem diferenças marcantes do ponto de vista físico, químico, biológico e morfológico.

16 Qualquer que seja a acepção usada,o solo pode, a grosso modo, ser classificado em:
Autóctone, quando se deriva de material situado imediatamente abaixo. Transportado, quando passou por movimentação e transporte, de forma que não guarda uma relação direta com o material, consolidado ou não, que se encontra imediatamente abaixo. Os solos transportados por movimentos de massa e por rastejamento se enquadram neste tipo. Em alguns casos várias camadas de solo podem ser empilhadas uma sobre a outro, sendo as camadas mais inferiores consideradas como paleosolo. Estes refletem antigos ambientes de intemperismo, muitas vezes bem diferentes dos atuais.

17 PERFIL DO SOLO Perfil do solo, que é uma pequena porção da superfície da terra que possui horizontes ou camadas, que nos permite a interpretação, identificação, classificação do solo. Esses horizontes e camadas são nomeados com letras, nesse caso podemos dividir proximadamente os horizontes e camadas do perfil como mostra a figura.

18 O:- horizonte onde predomina restos de matéria orgânica em processo de decomposição.
A:- horizonte escuro com acúmulo de material orgânico em estado avançado de alteração (material húmico, humus) intimamente misturado com a fração mineral, onde se processa uma alta atividade biológica. É o horizonte mais afetado pelas atividades agrícolas

19 E:- Horizonte mais claro que se caracteriza pela perda de partículas argilosas, matéria orgânica, sais de ferro e alumínio, sendo enriquecido em partículas arenosas e siltosas de quartzo e outros minerais resistentes. É um horizonte marcado pela eluviação.

20 B-Horizonte,no qual não se pode reconhecer vestigios das estruturas da rocha mãe e mostra uma ou mais das seguintes feições: 1-Concentração iluvial de material argiloso, ferro, alumínio, humus, carbonatos, sulfatos ou sílica, 2-Evidência de remoção de carbonatos; 3-Concentração residual de sesquióxidos;

21 4-Precipitação de sesquioxidos sobre as partículas minerais, escurecendo-as
5-Formação de argilas ou óxidos responsáveis pela produção das estruturas do solo: granular, em bloco, prismática, laminar.

22 Fonte: Dicionário Livre de Geociências
C:- Horizonte pouco atingido pelos processos pedogênicos, onde se pode encontrar muitas das características e estruturas da rocha mãe. Também conhecido como saprolito. Fonte: Dicionário Livre de Geociências

23 FATORES DE FORMAÇÃO DO SOLO Você sabia que existem diferentes tipos de solo? Segundo o Sistema Brasileiro de Classificação dos Solos, podemos classificá-los em 14 ordens que são: Neossolo - (neo = novo), solo raso em estágio inicial de formação; Vertissolo – (vertere = inverter), solo com alta capacidade de contração e expansão; Cambissolo – (cambiare = mudança), solo considerado jovem com horizonte B em início de formação; Chernossolo – (cherno = cor preta), solo caracterizado por apresentar alta fertilidade, horizonte A rico em matéria orgânica e em bases. Luvissolo – (luvi = saturado), solo com grande capacidade de retenção de nutrientes e de alta fertilidade. Alissolo - (ali = alumínio), solo com grande capacidade de retenção de cátions, porém de baixa fertilidade e altos teores de alumínio tóxico para as plantas.

24 Argissolo – (argila), Nitossolo - (nítido), solo caracterizado pela presença de um horizonte B exibindo superfícies brilhantes. Latossolo – (later = tijolo, solo utilizado na fabricação de tijolos na Índia), solo profundo bastante intemperizado, geralmente de baixa fertilidade. Espodossolo – (spodo = cinza), solo muito arenoso com acúmulo de matéria orgânica e/ ou ferro em profundidade (horizonte B) transportado dos horizontes superiores. Planossolo – (relevo plano), solo mal drenado e com horizonte B adensado. Plintossolo – (derivado da plintita), solo hidromórfico (excesso de água), apresentando segregação de ferro em subsuperfície, constituindo manchas de cores variadas, chamadas de plintita. Gleissolo – (glei = cor cinzenta), solo que apresenta horizonte A escuro sobre um horizontes B cor preferencialmente acinzentada formado em condições hidromórficas (excesso de água). Organossolo – (organo = orgânico), solo que possui elevado conteúdo de material orgânico.

25 Quais seriam os motivos para que existam diferentes tipos de solos
Quais seriam os motivos para que existam diferentes tipos de solos? A resposta é que o solo resulta da ação combinada de 5 fatores que são: 1- Material de origem; 2- Clima; 3- Relevo; 4- Organismos; 5- Tempo. O que isto significa?

26 Isto significa que as diferentes combinações destes fatores resultarão em solos diferentes, ou seja, se apenas um destes fatores mudar em uma mesma região, poderemos ter tipos de solos diferentes, por exemplo: em uma região onde o material de origem do solo (rocha) é o mesmo, porém com relevos diferentes (plano e íngreme) poderemos ter um tipo de solo no relevo plano e outro no íngreme. Assim como, se tivermos em regiões com climas diferentes, mas com mesmo material de origem e mesmo relevo, também teremos solos diferentes, ou ainda, em uma mesma região, com clima, material de origem e relevo iguais, porém com uma micro e macro fauna e flora diferentes, teremos solos diferentes, o mesmo raciocínio também se aplica ao fator tempo. Para entendermos melhor a contribuição dos 5 fatores de formação do solo, vamos estudar separadamente cada um, segundo LIMA, V.C., 2004:

27 Material de origem É a denominação que se dá ao material mineral ou orgânico a partir dos quais os solos se desenvolvem. Sem dúvida os materiais rochosos são os mais importantes, abrangendo os diversos tipos conhecidos de rochas como magmáticas, metamórficas e sedimentares. Essas rochas diferem amplamente entre si em vários aspectos e certamente irão influenciar com menor ou maior intensidade às características do solo formado. Rochas ricas em minerais com elementos nutrientes podem originar solos férteis, enquanto que solos derivados de rochas pobres serão inevitavelmente de baixa fertilidade. Deduz-se, então, que o material de origem praticamente condiciona a fertilidade do solo. Determinados solos podem ser formados a partir de materiais de origem vegetal acumulados em condições anaeróbicas como nas áreas de várzeas propiciando a formação dos chamados solos orgânicos.  

28 Alguns exemplos de Rochas
Magmáticas ou Igneas DIABÁSIO GRANITO

29 Alguns exemplos de Rochas
Magmáticas ou Igneas Fonte:

30 Alguns exemplos de Rochas
Metamórficas Fonte:

31 Alguns exemplos de Rochas
Metamórficas Fonte;

32 Alguns exemplos de Rochas
Sedimentares

33 Alguns exemplos de Rochas
Sedimentares

34 Ciclo das Rochas O ciclo das rochas representa as diversas possibilidades de transformação de um tipo de rocha em outro. Os continentes se originaram ao longo do tempo geológico pela transferência de materiais menos densos do manto para a superfície terrestre. Este processo ocorreu principalmente através de atividade magmática. As rochas, uma vez expostas à atmosfera e à biosfera passam a sofrer a ação do intemperismo, através de reações de oxidação, hidratação, solubilização, ataques por substâncias orgânicas, variações diárias e sazonais de temperatura, entre outras. O intemperismo faz com que as rochas percam sua coesão, sendo erodidas, transportadas e depositadas em depressões onde, após a diagênese, passam a constituir as rochas sedimentares.

35 A cadeia de processos de formação de rochas sedimentares pode atuar sobre qualquer rocha (ígnea, metamórfica, sedimentar) exposta à superfície da Terra. Devido à migração dos continentes durante o tempo geológico, as rochas podem ser levadas a ambientes muito diferentes daqueles onde elas se formaram. Qualquer tipo de rocha (ígnea, sedimentar, metamórfica) que sofra a ação de, por exemplo, altas pressões e temperaturas, sofre as transformações mineralógicas e texturais, tornando-se uma rocha metamórfica. Se as condições de metamorfismo forem muito intensas, as rochas podem se fundir, gerando magmas que, ao se solidificar, darão origem a novas rochas ígneas. O ciclo das rochas existe desde os primórdios da história geológica da Terra e, através dele, a crosta de nosso planeta está em constante transformação e evolução. Fonte:

36 O ciclo das rochas Fonte: acesso em Aabril,2007

37 Clima Este exerce a influência na formação do solo através principalmente da chuva e temperatura. Em ambientes extremos, como desertos frios ou quentes, a água está em estado sólido (gelo), ou ausente o que torna impraticável a formação do solo. Há necessidade de se ter água em estado líquido. Climas úmidos e quentes (regiões tropicais) favorecem a formação de solos profundos e bastantes lixiviados, resultando em acidez e baixa fertilidade. Em regiões de poucas chuvas (áridas e semi-áridas), os solos são mais rasos, de melhor fertilidade e geralmente pedregosos. Devido a vegetação escassa, a quantidade de matéria orgânica é inferior aos solos de regiões úmidas.

38 Clima semi-árido ( seco )
Clima tropical ( quente e úmido ) Clima temperado ( frio )

39 Relevo o relevo influencia a formação do solo principalmente no que diz respeito a dinâmica da água quer no sentido vertical (infiltração) como no lateral (escoamento). Nos relevos pouco movimentados praticamente toda a água da chuva infiltra-se propiciando condições para a formação de solos profundos. Em relevos muito movimentados, grande parte da água é perdida por escorrimentos laterais, favorecendo processos erosivos e dificultando o desenvolvimento do solo, dando origem principalmente a solos rasos. Além da água das chuvas, áreas com relevo deprimido recebem também as de vertentes vizinhas tendendo a um acúmulo e favorecendo o aparecimento de solos hidromórficos (excesso de água). OBS: As características descritas acima podem variar de acordo com os demais fatores de formação de solo, como material de origem –maior ou menor facilidade de decomposição, tempo de exposição ao intemperismo e clima que faz com que solos rasos também ocorram em relevos planos, assim como existem solos profundos em relevos íngremes.

40 Relevo Plano Relevo Íngreme

41 Organismos Compreendem macro e micro fauna e flora. A vegetação exerce marcante influência na formação do solo, não só como principal fornecedora de matéria orgânica, como também na função de cobertura de forma a atenuar extremos de temperatura e perdas por erosão. A fauna, representada por inúmeras espécies de minhocas, besouros, formigas, cupins, na subdivisão de materiais grosseiros, remanejamentos como também na porosidade. Os fungos e bactérias realizam o ataque microbiano decompondo material vegetal como também na fixação principalmente do nitrogênio, elemento essencial na nutrição de plantas.

42 Líquens Bactérias Fungos Protozoários Folhas Minhocas Musgos

43 Tempo Não adiciona, não exporta e nem gera energia. Mas, para que ocorra a formação de solos é necessário um determinado tempo. Segundo DROZDOWICZ, 1997, 2,5cm de solo levam aproximadamente 1000 anos para se formar. Para LIMA, V.C, 2004, há diferença entre idade e maturidade do solo, no qual idade refere-se ao tempo transcorrido desde o início de formação e maturidade expressa a evolução sofrida pelo solo. Um solo pode ter avançada idade e ser imaturo, é o caso dos solos pouco desenvolvidos, rasos, os quais mostram poucos horizontes, os solos mais evoluídos, apresentam-se mais profundos e com horizontes em maior número e diferenciados.

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45 ATIVIDADES PROPOSTAS

46 Disciplinas envolvidas Português Matemática História Geografia Química Física

47 BANCO DE IMAGENS

48 Erupção vulcânica da ilha de Surtsey, Islândia, em 1963

49 Fonte: http://www.starnews2001.com.br/vulcao.html

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52 Erupção do Monte Etna, o mais alto e ativo vulcão do continente europeu, localizado em território italiano

53 SITIOS INTERESSANTES

54 http://www. escola. agrarias. ufpr. br/index1
- Site do Projeto Solo na Escola, traz material referente a solos para professores e alunos, rico em imagens e atividades práticas, experimentotecas, acesso a calendário de visita escolar a Exposição Didática, animações em flash, acesso a cursos para professores, etc.... acesso em Site do Prof. Dr. Fábio Ramos Dias de Andrade referente a Geociência da Universidade de São Paulo- acesso em Site da Emprapa Solos, bem didático com linguagem apropriada a alunos do ensino fundamental, com animações e jogos sobre meio ambiente- acesso em Site da Mineropar com imagens, atlas, glossário sobre Rochas- acesso em Site da Ambiental Brasil traz assuntos referentes ao Meio Ambiente, leis ambientais etc... acesso em Site que traz vários mapas em imagens de satélite super interativo e didático. acesso em

55 Sugestões de Áudio e Vídeos

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