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Karl Marx descobriu que temos a ilusão de estarmos pensando e agindo com nossa própria cabeça e por nossa própria vontade, racional e livremente, de acordo.

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2 Karl Marx descobriu que temos a ilusão de estarmos pensando e agindo com nossa própria cabeça e por nossa própria vontade, racional e livremente, de acordo com o nosso entendimento e nossa liberdade, porque desconhecemos um poder invisível que nos força a pensar como pensamos e agir como agimos. A esse poder que é social, político e religioso ele deu o nome de ideologia. Karl Marx

3 Ideologia: sentido amplo É o conjunto de idéias, concepções, pensamentos ou opiniões sobre algum ponto sujeito a discussão. Quando perguntamos qual é a ideologia de determinado pensador, estamos nos referindo a doutrina, ao corpo sistemático de idéias e ao seu posicionamento interpretativo diante de certos fatos.

4 E nesse sentido que falamos em ideologia liberal ou ideologia marxista
E nesse sentido que falamos em ideologia liberal ou ideologia marxista. Ainda podemos nos referir a ideologia enquanto teoria, no sentido de organização sistemática dos conhecimentos destinados a orientar a ação efetiva.

5 Podemos citar o NAZIFACISMO como um exemplo do poder da Ideologia sobre os indivíduos.

6 Existe portanto ideologias de um partido, de uma camada social, de uma escola, que orienta a pratica pedagógica; a ideologia religiosa, que da regras de conduta aos fieis. Os partidos políticos, também são exemplos de ideologia na medida em que estabelecem determinadas concepções de poder e fornece diretrizes de ação a seus filiados. PT

7 Conceituação de ideologia
“A ideologia é um conjunto lógico, sistemático e coerente de representações (idéias e valores) e de normas ou regras que indicam e prescrevem aos membros da sociedade o que devem pensar e como devem pensar, o que devem valorizar e como devem valorizar, o que devem sentir e como devem sentir, o que devem fazer e como devem fazer”

8 EXEMPLO CONCRETO DE ALIENAÇÃO
Trabalho. O trabalhador não se reconhece no produto Ou seja, condições do seu trabalho, fins reais e valor independem do produtor Produto surge como poder separado do produtor Este poder é o que domina e ameaça os trabalhadores Trabalho do produtor não é valorizado e serve ao desejo do seu patrão Trabalho não depende do próprio trabalhador. Depende do proprietário e das condições do trabalho oferecidas por ele.

9 CONSEQÜÊNCIA DESSE PROCESSO FANTÁSTICO
Em uma palavra: as mercadorias surgem, não porque os homens, através do seu trabalho, fizeram-nas As mercadorias surgem porque elas, de forma única e independente, surgiram Ideologia: história e conceitos

10 SURGIMENTO DA IDEOLOGIA PARA MARX
Quando a divisão social do trabalhador separa o trabalho material do intelectual Essa separação dá aparente autonomia do trabalho intelectual frente ao material Idéias autonomizadaS dominantes de uma época Trabalho intelectual como autonomia dos pensadores, ou seja, suas idéias Sua origem é a divisão da sociedade em proprietários e não-proprietários, explorados e exploradores

11 O QUE FAZ A IDEOLOGIA? Transforma as idéias particulares da classe dominante em idéias universais. É, portanto, uma ilusão necessária à dominação Abstrai e inverte as idéias, resultando num conjunto de idéias e valores concatenados, aceitos pelos que se contrapõem à dominação real e que pretendem uma sociedade para tais idéias e valores

12 CONCEITO DE IDEOLOGIA Instrumento de dominação de classe
Tem por função dissimular e ocultar as divisões sociais como divisões de classes Esconde, assim, sua própria origem Se não fosse desse modo os explorados perceberiam a injustiça sofrida e acabariam por revoltar-se Corpo explicativo da realidade Não traz à tona da sociedade sua origem, a divisão social por que essa sociedade é movida, pois perde a razão de ser Não consiste em dar explicações racionais e universais Característica maior é o ocultamento das diferenças e particularidades reais Ocultamento da realidade real Como texto teórico, possui uma coerência racional É necessário deixar “lacunas” para não dizer e esclarecer tudo, até porque não pode dizer tudo Impõe a conveniência daqueles que estão no poder Forma utilizada pela classe que explora economicamente Por aqueles que mantêm seus privilégios Pela classe que domina politicamente

13 A Ideologia da Ciência Ideologia da ciência:
Crença no progresso e na evolução dos conhecimentos que, um dia, explicarão totalmente a realidade e permitirão manipulá-la tecnicamente, sem limites para a ação humana. Um dos pontos centrais da filosofia contemporânea é a crítica, é o rumo tomado pelo conhecimento científico e sua aplicação prática, isto é, o desenvolvimento tecnológico. Mitologia da ciência: crença na ciência como se fosse magia e poderio ilimitado sobre as coisas e os homens, dando-lhe o lugar que muitos costumam dar às religiões, isto é, um conjunto doutrinário de verdades intemporais, absolutas e inquestionáveis. A ideologia e a mitologia cientificistas encaram a ciência não pelo prisma do trabalho do conhecimento, mas pelo prisma dos resultados (apresentados como espetaculares e miraculosos) e sobretudo como uma forma de poder social e de controle do pensamento humano.

14 Na Escola de Frankfurt essa crítica foi formulada, por Adorno e Horkheimer, juntamente com a crítica da própria razão contemporânea, dominadora e manipuladora, uma razão instrumental. A partir dos ideais iluministas, essas razão apresenta-se como libertadora, mas passou a servir à dominação e destruição da natureza.

15 A Filosofia oferece condições teóricas
para a superação da consciência ingênua e o desenvolvimento da consciência crítica. Desta forma a experiência vivida é transformada em experiência compreendida. Universo

16 A Razão Instrumental A razão instrumental, também designada com a expressão: razão iluminista que nasce quando o sujeito do conhecimento toma a decisão de que conhecer é dominar e controlar a Natureza e os seres humanos. Universo

17 O IDEAL DE CIÊNCIA O POSITIVISMO Universo

18 Na medida em que a razão se torna instrumental, a ciência vai deixando de ser uma forma de acesso aos conhecimentos verdadeiros para tornar-se um instrumento de dominação, poder e exploração. Para que não seja percebida como tal passa a ser sustentada pela ideologia cientificista. Universo

19 A ciência, é concebida como instrumento de
dominação, controle e poder sobre a Natureza e a sociedade. A clonagem serve como exemplo deste contexto.

20 Darwin e a evolução das espécies.
O modelo de explicação usado por ele permitiu-lhe supor que o processo evolutivo ocorria por seleção natural dos mais aptos à sobrevivência. Ora, na mesma época, a sociedade capitalista estava convencida de que o progresso social e histórico provinha da competição e da concorrência dos indivíduos, segundo a lei econômica de oferta e procura. Um filósofo, Spencer, aplicou, então, a teoria darwiniana à sociedade: nesta, os mais “aptos” (isto é os mais capazes de competir e concorrer) tornam-se naturalmente superiores aos outros.

21 A ciência como ideologia age sobretudo como uma forma de poder social e de controle do pensamento humano. Por este motivo, aceitam a ideologia da competência, isto e, a idéia de que há, na sociedade, os que sabem e os que não sabem, que os primeiros são competentes e tem o direito de mandar e de exercer poderes, enquanto os demais são incompetentes, devendo obedecer e ser mandados.

22 Em resumo, a sociedade deve ser dirigida e comandada pelos que "sabem" e os demais devem executar as tarefas que lhes são ordenadas.

23 Mostrou que o saber especializado é usado como forma de convencimento racional das pessoas em geral, exercendo poder sobre elas. Michael Foucault Filosofo francês

24 A ciência esta atrelada a interesses econômicos e políticos.
Alem de fazer parte essencial da atividade econômica, a ciência também passou a fazer parte do poder político. Não e por acaso, por exemplo, que governos criem ministérios e secretarias de ciência e tecnologia e que destinem verbas para financiar pesquisas civis e militares. Do mesmo modo que as grandes empresas financiam pesquisas e ate criam centros e laboratórios de investigação cientifica, assim também os governos determinam quais as ciências que irão ser desenvolvidas e, nelas, quais as pesquisas que serão financiadas.

25 Conforme disse Albert Einstein:
“O pensamento cientifico tem um olho aguçado para métodos, mas é cego quanto a fins e valores. Fruto do intelecto, a ciência pode determinar como as coisas são, mas não o que devem ser, ou que rumo irão tomar”.

26 Dédalo e Icaro. Segundo o mito grego, Dédalo consegue fugir de seu cativeiro construindo asas para ele e para seu filho Icaro. Dédalo alça vôo e pousa em outro lugar em segurança, enquanto o seu imprudente filho voa em direção ao sol, cujo o calor derrete a cera que prende as asas e o faz tombar . Esse mito simboliza a ciência que permite ao homem sua liberdade e independência, porem a ambição desmedida pode levar a destruição.

27 A ciência esta atrelada a interesses econômicos e políticos que norteiam a sua própria ação.
Não cabe, enfim, nenhuma ilusão a esse respeito: uma redefinição dos rumos do desenvolvimento tecnológico implicara, necessariamente, uma reorientação global da estrutura social.

28 Marcuse, um dos filósofos da Escola de Frankfurt, disse a esse respeito:
“O método científico, que levou a dominação cada mais eficaz da natureza, passou assim a fortalecer tantos os conceitos puros, como os instrumentos para a dominação cada vez mais eficaz do homem pelo homem através da dominação da natureza (...) Hoje a dominação se perpetua e se estende não apenas através da tecnologia, mas enquanto tecnologia, e esta garante a formidável legitimação do poder político em expansão que absorve todas as esferas da cultura (...) Assim, a racionalidade tecnológica protege, em vez de suprimir, a legitimidade da dominação e o horizonte instrumentalista se abre sobre uma sociedade racionalmente totalitária. “ (MARCUSE, H. Apud HABERMAS, J. Técnica e ciência enquanto “ideologia”, p )

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30 As diferenças de classe e os conflitos sociais são camufladas, ora com a discrição da
"sociedade una e harmônica", ora com a justificação das diferenças existentes; A ideologia se caracteriza pela: ►naturalização; ►e universalização. Em ultima instancia, tem a função de manter a dominação de uma classe sobre outra em nome da "vontade de Deus" ou do "dever moral" ou simplesmente como decorrente da "ordem natural das coisas“.

31 PONTOS HEGELIANOS CONSERVADOS POR MARX
Dialética como movimento interno de produção da realidade, cujo motor é a contradição Contradição estabelecida entre homens reais em condições históricas e sociais reais São as lutas de classes Ideologia: história e conceitos

32 CONSEQÜÊNCIA DESSE PROCESSO FANTÁSTICO
Alienação, fetichismo e reificação Atividades humanas realizam-se como se fossem autônomas ou independentes dos homens Dirigem e comandam a vida dos homens, sem que eles possam controlá-las Ideologia: história e conceitos

33 FETICHISMO DA MERCADORIA
A mercadoria é um fetiche Existe em si e por si Tem vida própria e relaciona-se com outras mercadorias como se sujeitos sociais


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