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Exame parasitológico de Fezes

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Apresentação em tema: "Exame parasitológico de Fezes"— Transcrição da apresentação:

1 Exame parasitológico de Fezes
Considerações iniciais Depois de concentrar as fezes (por sedimentação, flutuação ou hidro-termotropismo), uma gota é observada ao microscópio. - Para estruturas de Helmintos (ovos ou larvas): exames “a fresco” , entre lâmina e lamínula, nos aumentos de 200 ou 400 X Para Protozoários (cistos): exames “a fresco” (no aumento de 400 X) ou de esfregaços corados (no aumento de 1000 X)

2 Exame parasitológico de Fezes (EPF)
Considerações iniciais A pesquisa de Trofozoítas de E. histolytica é a única que se faz diretamente numa gota da suspensão de fezes, sem enriquecimento prévio “A fresco”: Trofozoítas vivos, emitindo pseudópodes podendo conter hemácias fagocitadas. Deve ser efetuada no máximo 1 hora após a colheita - Em esfregaços corados efetuados com fezes fixadas: os Trofozoítas mantém as suas características microscópicas. Pode ser efetuada várias horas após

3 Estruturas de Helmintos mais freqüentemente encontradas no EPF
Ovos: Ascaris lumbricoides (*) Ancilostomídeos (A. duodenale/N. americanus) Taenia sp. (Taenia solium/Taenia saginata) Oxyurus (Enterobius) vermicularis Larvas: Strongyloides stercoralis (*) (*) Mais freqüentes no Laboratório de Parasitologia do HUAP

4 Ovos e larvas de Helmintos
Schistosoma mansoni Strongyloides stercoralis Trichuris trichiura Taenia spp. Ascaris lumbricoides Ancilostomídio

5 Ovos de Helmintos e Cistos de Protozoários Comparação de tamanhos
Larva de Strongyloides Ovo de Ascaris Cisto de Entamoeba Cisto de Giardia

6 Sedimentação espontânea (HOFFMANN)
Ovos de Ascaris lumbricoides Sedimentação espontânea (HOFFMANN) - Os exames são bastante sensíveis (fêmeas muito fecundas, facilmente concentrados por sedimentação) - Não são infectantes no momento da eliminação: não há auto-infecção, heteroinfecção direta nem multiplicação no hospedeiro

7 Ciclo de Ascaris lumbricoides
Vermes adultos Larvas 15-20 dias no meio ambiente LEMBRAR QUE EFETUA O CICLO PULMONAR DE LOOSS e pode provocar Síndrome de Loeffler

8 Hidro-termo-tropismo
Larvas de Strongyloides stercoralis 42º C Hidro-termo-tropismo RUGAI - Única parasitose onde habitualmente se eliminam larvas - São larvas rabditóides (podem chegar a filarióides na luz intestinal em 48 h e realizar auto-endo-infecção) -A exacerbação da auto-endo-infecção (por ex: pós-corticoterapia prolongada) pode levar à Estrongiloidíase disseminada. Neste caso também encontramos larvas filarióides nas fezes

9 Ciclo de Strongyloides stercoralis
(ovo-vivíparas)

10 Estrongiloidíase disseminada
Geralmente pós-corticoterapia prolongada Há inibição da produção de eosinófilos (falta a hipereosinofilia periférica) Exacerbação de auto-endoinfecção: hiperinfecção e Estrongiloidíase disseminada Há larvas em diversos órgãos (fígado, supra-renais, baço) A penetração de larvas na parede intestinal provoca bacteremia e, na maioria das vezes, sepse bacteriana Alta taxa de mortalidade por choque endotóxico Cuidado!!: antes da corticoterapia prolongada solicitar EPF (3 amostras) ou tratar preventivamente, mesmo em paciente assintomático

11 Ovos de Ancilostomídeos Necator americanus ou Ancylostoma duodenale
Flutuação WILLIS Ovais Têm um espaço vazio entre a membrana externa e o blastômero central, que explica a sua leveza - Na constipação ou fezes envelhecidas podem eclodir larvas rabditóides no intestino e confundir com larvas de Strongyloides

12 - Ciclo semelhante a S.stercoralis, mas as fêmeas são ovíparas
- A auto-infecção não existe ou é rara - Efetua ciclo pulmonar - Avaliar anemia (Hemograma) e proteinemia

13 Ovos de Oxyurus (Enterobius) vermicularis
“Swab” anal - Alongados e assimétricos, geralmente larvados - São infectantes (auto-infecção) - Muito resistentes ao meio ambiente (poeira, roupas) - Às vezes encontrados em exames de urina ou de secreções genitais (disúria ou vulvo-vaginites secundárias)

14 Ciclo de Enterobius vermicularis
Não efetua ciclo pulmonar

15 Sedimentação espontânea (HOFFMANN)
Ovos de Trichuris trichiura Sedimentação espontânea (HOFFMANN) - Formato característico Não são infectantes (igual a A. lumbricoides) - Os adultos penetram na mucosa retal, podendo provocar prolapso

16 Ciclo deTrichuris trichiura
- Ciclo no meio ambiente igual a Ascaris lumbricoides - Não faz ciclo pulmonar - Habitat: mucosa retal

17 Ovos de Taenia sp. - Não permitem identificar a espécie
“Swab” anal - Não permitem identificar a espécie - No caso de T. solium são infectantes, podendo provocar (por auto ou heteroinfecção) a Cisticercose. A auto-infecção pode ser endógena (retrógrada, de I. delgado para Duodeno) ou exógena (fecal-oral)

18 Teníases e Cisticercose

19 Sedimentação (HOFFMANN, VERCAMEN)
Ovos de Schistosoma mansoni Sedimentação (HOFFMANN, VERCAMEN) - São os maiores ovos dentre os Helmintos - Responsáveis pela Hipertensão porta (granulomas) - Importante informar a viabilidade do miracídio - Geralmente poucos (fazer colheita seriada) - Pode ser solicitada biópsia retal

20 Ciclo da Esquistossomose mansônica

21 Estruturas de Protozoários mais freqüentemente encontradas
Cistos: Entamoeba histolytica/dispar Giardia lamblia (ou Giardia intestinalis) (*) Entamoeba coli (não é patogênica) (*) Coccídios em pacientes HIV +: (Cryptosporidum parvum, Isospora belli, Cyclospora cayetanensis) Trofozoítas: (*) Mais freqüentes no Laboratório de Parasitologia do HUAP

22 Amebas parasitas do homem
Única inequivocamente patogênica: Entamoeba histolytica É indistinguível de Entamoeba dispar Apresentações clínicas da amebíase: - Assintomática não há invasão - Colite crônica amebiana são achados cistos - Disenteria amebiana há invasão - Amebíase extra-intestinal são achados trofozoítas Não patogênicas: - Entamoeba coli (muito comum; indica contaminação fecal) - Iodamoeba butschlii - Endolimax nana

23 Trofozoítas de Entamoeba histolytica
Trofozoíta com hemácias fagocitadas Exame “ a fresco” Trofozoítas em esfregaços corados São encontrados na Disenteria amebiana e nas Amebíases extra-intestinais

24 Cistos em exames “a fresco” e em esfregaço corado
Cistos de Entamoeba histolytica Cistos em exames “a fresco” e em esfregaço corado - Têm, no máximo, 4 núcleos - São encontrados nos portadores assintomáticos e nos pacientes com Colite Crônica Amebiana

25 Cistos em exames “a fresco”
Cistos de Entamoeba coli Cistos em exames “a fresco” - Têm de 4 a 8 núcleos - São achados com muita freqüência - Não têm significado clínico - Têm significado epidemiológico

26 Ciclo de Entamoeba histolytica

27 Abscesso Hepático Amebiano
Geralmente único Mais freqüente no lobo direito Geralmente mostra imagem hidroaérea Difícil encontrar Trofozoítas no conteúdo Método diagnóstico/padrão: sorologia Nem sempre há antecedente de disenteria

28 Trofozoítas de Giardia lamblia
Exame “a fresco” Esfregaços corados Ultra-microscopia de varredura

29 Cistos de Giardia lamblia
Cistos de Giardia lamblia em exames “a fresco” - São ovais, menores que os de Entamoeba - O axonema (vestígio de flagelo interno) é característico - É a forma parasitária mais freqüentemente encontrada nas fezes - Os Trofozoítas são raramente encontrados - Geralmente fezes amolecidas com glóbulos de gordura

30 Ciclo de Giardia lamblia (intestinalis)

31 Ovos de Helmintos e Cistos de Protozoários Comparação de tamanhos
Schistosoma mansoni Larva de Strongyloides Trichuris Taenia Ascaris Ancilostomídio

32 Ovos de Helmintos e Cistos de Protozoários Comparação de tamanhos
Larva de Strongyloides Ovo de Ascaris Cisto de Entamoeba Cisto de Giardia


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