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História da Política Exterior do Brasil A Política Exterior da Era Vargas.

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Apresentação em tema: "História da Política Exterior do Brasil A Política Exterior da Era Vargas."— Transcrição da apresentação:

1 História da Política Exterior do Brasil A Política Exterior da Era Vargas

2 Getúlio Vargas

3 1) A Era Vargas, iniciada pela Revolução de 1930, foi um período de mudanças estruturais no Brasil. Setores, como o da economia, passaram a sofrer transformações que levaram o governo brasileiro a reavaliar suas relações com a potência hegemônica hemisférica. Essa reavaliação não tinha como objetivo rompê-las, mas alterá-las no sentido de que a relação com os EUA deveria servir aos interesses de desenvolvimento e modernização do Brasil e de sua economia.

4 Revolução de 1930

5 2) os elementos que fizeram a Revolução de 1930 eram indivíduos ligados à burguesia industrial brasileira. Esse grupo, com a derrubada dos barões do café, pretendia promover uma guinada histórica na condução da política econômica brasileira, não abandonando a tradicional agricultura agro- exportadora, mas ampliando o cenário econômico brasileiro com uma industrialização patrocinada com capitais oficiais e estrabgeiros.

6 3) Nesse sentido é que se enquadra uma mudança substancial na elaboração da política exterior do Brasil, que é a partir de então, altamente valorizada.

7 4) Desta forma, após a Revolução de 1930 e ao longo de toda a Era Vargas, a política externa passaria a repercutir fortemente uma aproximação maior com os EUA no plano dos interesses comerciais e financeiros.

8 5) Inicialmente Vargas não demonstra essa vertente de sua política exterior. Sua condução refletiu as novas condições políticas do País, como o populismo, o nacionalismo e o autoritarismo.

9 6) A própria recepção favorável do regime autoritário de Vargas (implantado em 1937) pelos governos da Alemanha nacional-socialista e da Itália fascista demonstra a identificação inicial do Estado Novo com esses regimes.

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11 Aspectos do Estado Novo

12 7) Entre os norte-americanos houve de início uma série de inquietações, que foram negadas pelas atitudes do Brasil, as quais não indicavam uma futura adesão ao Eixo.

13 8) Apesar da grande simpatia pela Alemanha e principalmente pela Itália, entre elementos da burguesia brasileira e do corpo diplomático, as relações com os EUA não sofreram retraimento algum. Mesmo porque o prestígio da diplomacia alemã e da italiana jamais conseguiu superar a admiração que a americana possuía junto à sociedade brasileira e ao Itamaraty.

14 9) A campanha de nacionalização instituída em 1938 pelo governo federal e pelos governos estaduais, foi um golpe profundo que forçou a integração das comunidades alemãs e italianas de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Também a atividade das células do NSDAP no Brasil foi severamente coibida pelo governo.

15 10) Mas a Alemanha estava profundamente interessada em transformar o Brasil em um fornecedor neutro de matérias-primas e alimentos, o que fez com que os nazistas ignorassem a perseguição que alemães e descendentes sofriam no Brasil.

16 11) Vargas conseguiu transformar o interesse alemão pelo Brasil em poder de barganha (eqüidistância pragmática), por meio do qual, passou a pressionar os EUA a cooperarem com seus planos de industrialização brasileira, sob a ameaça de aceitar o apoio econômico, financeiro e tecnológico da Alemanha, sob respaldo de amplos setores do governo.

17 12) A Segunda Guerra Mundial liquidou a estratégia ambígua de Getúlio Vargas. O Brasil agora teria de optar. E optou em 1942 por entrar na guerra ao lado dos EUA e aliados ocidentais.

18 Oswaldo Aranha

19 13) O Brasil foi o único país da América do Sul a se engajar no esforço de guerra. Colaborou estreitamente com os EUA com a cessão da base militar de Natal aos aliados, em função de sua proximidade em relação às rotas marítimas do Atlântico central. O País passou a fornecer também alimentos e matérias-primas, com a patrulha marítima do Atlântico sul. O maior esforço foi, no entanto, a FEB, um exército de 25.000 homens, a que ajudou os aliados a conquistar e consolidar o domínio aliado sobre a Itália.

20 Emblema da FEB

21 14) Note-se que a participação brasileira na Segunda Guerra Mundial foi de fato marcada por heroísmo e dignidade.

22 Doutrina do Alinhamento Automático 15) A aliança que se estabeleceu entre Brasil e EUA e que permitiu a participação brasileira na Segunda Guerra Mundial prolongou-se pelo governo Dutra até 1951. Deu-se a ela o nome de Doutrina do Alinhamento Automático, por não questionar as razões de tomada de posição dos americanos, nem levar em conta os interesses nacionais brasileiros. Era simplesmente uma adesão, sem reflexão, aos interesses americanos.

23 Eurico Dutra

24 16) A acanhada política exterior de Dutra nada mais era do que um reflexo do imediato pós-guerra, quando o Brasil e a América latina, ficaram sob a evidente hegemonia norte-americana, tanto do ponto de vista político, como o econômico e o cultural.

25 17) Cabe destacar a falta de visão de Dutra em não dar prosseguimento à política de Vargas, de aproveitar os momentos oportunos para determinar sua política externa e não estabelecê-la de antemão, por causa de alianças que não eram mais de interesse de quem as propunha (EUA), nem de quem as aceitava.

26 18) A influência norte-americana sobre o Brasil foi resultado de uma estratégia mais ampla formulada no início da Segunda Guerra Mundial, com o objetivo de arregimentar a simpatia e a colaboração do Brasil e de outros países da América Latina, para fazer frente à concorrência dos países do Eixo, em especial à Alemanha.

27 19) A estratégia dos Estados Unidos visava a objetivos mais amplos, que iam da própria resolução da Segunda Guerra Mundial. Os EUA tinham por objetivos a conquista de mercados e de esferas de influência econômica, consolidando seu próprio sistema de poder hemisférico.

28 Uma Negligência Benévola 20) O Brasil, por sua vez, em função de haver colaborado com os Estados Unidos durante a 2ª Guerra Mundial e de haver logrado estabelecer um sistema democrático de governo, esperava ser recompensado pelos norte-americanos. O que não foi o caso.

29 21) Para os Estados Unidos, as áreas prioritárias eram aquelas que estavam diretamente ligadas ao conflito Leste- oeste, na iminência de serem absorvidas pela URSS. E eram elas que deveriam obter recursos para o desenvolvimento para fazer frente ao comunismo, o que não era o caso da América Latina.

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31 22) Nosso continente só seria levado um pouco mais a sério quando a Revolução Cubana mostrar aos EUA que negligência em política internacional também tem seu preço.

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