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DISLEXIA Angela,Camila, Leidiana. Conceito Associação Internacional de Dislexia (2003): “Incapacidade específica de aprendizagem, de origem neurobiológica.

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1 DISLEXIA Angela,Camila, Leidiana

2 Conceito Associação Internacional de Dislexia (2003): “Incapacidade específica de aprendizagem, de origem neurobiológica caracterizada por dificuldades na correção e/ou influência na leitura de palavras e por baixa competência leitora e ortográfica”. ”Distúrbio específico de linguagem, constitucional (neurológico), de origem genética, caracterizado pela dificuldade de decodificar palavras simples, resultando em problemas como dificuldade de leitura e de aquisição de linguagem, além de falhas na capacidade de ler e soltrar”.

3 Conceito DSM IV (1995): Transtorno específico no aprendizado da leitura, que tem como característica principal o rendimento escolar abaixo do esperado para a idade, apesar de bom potencial e escolarização adequada. Comprometimento acentuado no desenvolvimento das habilidades de reconhecimento das palavras e da compreensão da leitura.

4 Conceito Word Federation of Neurology (1968): Distúrbio neurológico de origem congênita, que acomete crianças com potencial intelectual normal, sem déficits sensoriais, com suposta educação sensorial apropriada, mas que não conseguem adquirir ou desempenhar satisfatoriamente a habilidade para a leitura e/ou escrita. Dificuldade na leitura e na escrita por inabilidade de associar letras com os sons que elas representam. É uma incapacidade de ler, por exemplo,compreendendo o que foi lido.

5 ETIOLOGIA Base neurológica: ∙ Anomalias de migração celular que afetam a região perisilviana – hemisfério esquerdo; ∙ Discrepância bilateral no tamanho do plano temporal – wernike; ∙ Deficiência no desenvolvimento da dominância do hemisfério esquerdo; ∙ Anormalidades citoarquitetônicas no plano temporal esquerdo – migração dos neurônios – dano fetal. Base genética ∙ Cromossomos: 2,3,6, 12,15 e 18. (6 e 15 – CF) e gene KIAA0319; ∙ Transmissão autossômica dominante.

6 ETIOLOGIA Base cognitiva: ∙ Hipótese do déficit fonológico; ∙ Dificuldades no processamento fonológico, inabilidade em fazer correspondências e combinações entre as letras e entre as letras e os sons que as representam corretamente (Ciasca Moura Ribeiro, 2006); ∙Envolvimento das rotas fonológica e lexical: ∙Vias que possibilitam o reconhecimento de uma palavra escrita.

7 ETIOLOGIA Rota fonológica: ∙ Indireta, pré léxica, de subpalavras; ∙Processo de recodificação fonológica: Conversão grafema-fonema → pronúncia de palavras não familiares ou pseudopalavras de forma sequencial → tradução de letras em fonemas. ∙Predominante na fase alfabética; ( Gabanini, Wajnstzejn e Wajnstzejn, 2009)

8 ETIOLOGIA Rota Lexical: ∙” Fotografia da palavra”: conexão entre a forma visual da palavra, a pronuncia e o significado; ∙ Representação de palavras conhecidas e armazenadas no léxico que quando reconhecidas determinam a leitura e produzem as escrita; ∙ Predominante na fase ortográfica. ( Gabanini, Wajnstzejn e Wajnstzejn, 2009).

9 ETIOLOGIA Consciência Fonológica: Compreensão e que a fala pode ser segmentada: → Memória de trabalho fonológica: capacidade de manter ativos os sons previamente decodificados para formar uma palavra; → Velocidade de acesso à informação fonológica: habilidade para extrair o significado da palavra escrita pela transformação de seus símbolos gráficos em um sistema de representação baseado no som. Nos disléxicos existe prejuízo em decodificar e analisar fonemas dentro das palavras. (Sales,Parente e Machado,2004).

10 PREVALÊNCIA Moojen e França (2006): ∙ 20% da população mundial tem dislexia (Tallal et al, 1997); ∙ Associação Brasileira de Dislexia: 10 a 15% da população mundial; ∙Maior incidência no sexo masculino: 60 a 80% (Alvarez et al, 1999).

11 Classificação Dislexia diseidética: ∙Leitura lenta – geralmente a criança decompõe as palavras em partes por ter dificuldade em ler globalmente; ∙Dificuldade em perceber a gestalt; ∙ Problemas de ordem visual – disfunção occiptal; ∙ Representa 9% das crianças disléxicas. ( Rotta e Pedroso, 2006; Gabanini e Wajnsztejn e Wajnsztejn,2009 ).

12 Classificação Dislexia disfonética ou fonológica: ∙Dificuldade para ler palavras desconhecidas; ∙ A criança começa a ler e, em seguida, passa a adivinhar algumas palavras ( maltez – talvez); ∙ Dificuldade para realizar análise e síntese de palavras ( conversão letra-som); ∙Disfunção no lobo temporal; ∙ Representa 67% das crianças disléxicas. ( Rotta e Pedroso, 2006; Gabanini e Wajnsztejn e Wajnsztejn,2009).

13 Classificação Dislexia mista: ∙ Combinação da dislexia disfonética com deseidética; ∙ Prejuízo tanto na rota fonológica como na lexical; ∙ Disfunção dos lobos pré-frontal, frotal, occipital e temporal (E); ∙ Representa 24% das crianças disléxicas. ( Rotta e Pedroso, 2006; Gabanini e Wajnsztejn e Wajnsztejn,2009).

14 Sinais: Educação Infantil Lentidão no desenvolvimento das habilidades de fala e linguagem expressiva; Atraso na aquisição de fonemas e automatização da fala; Vocabulário restrito; Falta de coordenação motora fina e/ou grossa; Dificuldades para montar qubra-cabeças; Falta de interesse por livros impressos; Falta de coordenação mão e olho; Dificuldade em aprender o alfabeto; (é automatizado, decora, só sabe naquela ordem)

15 Sinais: Idade Escolar Dificuldades em tarefas de CF: divisão de palavras por sílabas E produção de rimas/aliterações; Déficits na nomeação rápida; (ex: p,a,b,o,d) Dificuldades para aprender a ler e escrever; Prejuízo para aprender sequências comuns: dias da semana, meses do ano, e estações do ano; Inabilidade com análise e síntese de palavras; (juntar letras) Desatenção e dispersão; Difiuldade na coordenação motora fina: disgrafia (escrita, desenho e pinturas – pinta fora do espaço do desenho); Dificuldade na coordenação motora grossa: “desengonçado”; ;

16 Sinais: Idade Escolar Fraco senso de direção: confusão entre direita e esquerda, dificuldade com mapas e dicionários; Dificuldade de copiar do livro ou da lousa; Dificuldade com língua estrangeira; Dificuldade em matemática e desenho geométrico; Linguagem: vocabulário pobre – sentenças curtas e imaturas com estrutura de linguagem simples ou sentenças longas e vagas; Não compreende o que escreve; Confusão entre letras, sílabas ou palavras com diferenças sutis na grafia: a-o,c-o,e-c,f-t,h-n,i-j,m-n,v-u;

17 Sinais: Idade Escolar Percepção invertida das letras (diferente orientação espacial):b-d,p-q,d-p,n-u,w-m,a-e; Confusão de letras com sons semelhantes (t-d,f-v,g-j,b-p); Inversões de sílabas ou palavras (par-pra, lata-alta); Substituições de palavras com estrutura semelhante (contribuiu- construiu); Omissões; Adição ou repetição de letras ou sílabas: (caalo-cavalo,berla- bela); Repetição de sílabas ou palavras (eu jogo jogo bola – bolo de chococolate); Fragmentação incorreta (querojo garbola –quero jogar bola).

18 COMORBIDADES Disgrafia Discalculia TDAH

19 Diagnóstico Multidisciplinar: Psicopedagogos, Fonoaudiólogos, Neuropsicólogos, Neuropediatra, Escola. “Segundo a International Dyslexia Societ, na dislexia deve ser sempre observado que as diferenças são pessoais, o diagnóstico é clínico, o entendimento é científico e o tratamento é educacional”. (Rotta e Pedroso,2006).

20 Avaliação Neuropsicológica Anamnese detalhada; Análise das Escalas Wechsler; QI na faixa média ou média superior; Pode acontecer sutil diferença entre QIE e QIV, sendo este ligeiramente menor; Rebaixamento em sub testes como Dígitos (memória de curto prazo), Códigos (atenção e velocidade de processamento), Armar Objetos (viso percepção),Aritmética (compreensão para cálculos mentais), Informação ( recuperação de informações estocadas que foram obtidas ao longo da escolaridade).

21 Avaliação Neuropsicológica Memória de curto prazo: Dígitos; Janelas Digitais ( WRAML); Cubos de Necker; CORSI; Memória de longo prazo: WRAML ou RAVLT; Informação, Figura de Rey,

22 Avaliação Neuropsicológica Atenção: D2, AC, Trail Making, Procurar Símbolos, Códigos, (rastreamento visual inibição de estímulos irrelevantes, rapidez – ex: cópia.

23 Avaliação Neuropsicológica Viso percepto construção: Cubos, Figuras de Rey, Armar objetos, Arranjo de figuras (Habilidades motoras, percepção, análise e síntese, planejamento)

24 Avaliação Neuropsicológica Linguagem e Habilidades Acadêmicas Habilidades percepto motoras para a escrita: ∙Dominância lateral, noção tempor-espacial, sequências diárias (Bateria Piaget-Head, Avaliação Acadêmica de pré-alfabetização); ∙Batidas rítmicas (Stamback) ∙Avaliação da CF: Confias; ∙Linguagem oral: compreensão oral, reconto de histórias ( Compreensão leitora); compreensão e contexto visual (Token); ∙FAS: acesso léxico fonológico (velocidade de processamento – memória semântica);

25 Avaliação Neuropsicológica Boston: nomeação de figuras conhecias (memória semântica); Análise qualitativa: Observar!!!! Na leitura: velocidade para a leitura oral e silenciosa, estratégias de compreensão, nível de esforço, rítmo e expressão, movimentos de olhos e cabeça; adições, substituições, generalizações, leitura silabada.

26 Avaliação Neuropsicológica Na escrita: avaliar a cópia, ditado e produção espontânea; Qualidade do grafismo; Esforço (preensão palmar e força); Velocidade; Tipos de erros; Clareza e conexão de idéias: princípio, meio e fim; Pontuação; Concordância.

27 FONOAUDIOLOGIA Intervenção e Tratamento PSICOPEDAGOGIA

28 INTERVENÇÃO E TRATAMENTO Incentive, valorize o esforço, ressalte os acertos; Fale francamente sobre as dificuldades; Certifique-se de que as tarefas foram compreendidas; Estimule a expressão verbal e a leitura, mas não insista para leituras em voz alta; Dê instruções curtas e simples; Oriente como se organizar no tempo e no espaço; Utilize o computador, máquina de calcular, gravador; Esquematize o conteúdo das aulas; Realize avaliações orais;

29 SÍNTESE Histórico genético, Dificuldades observadas ao longo da vida escolar; Perfil neuropsicológico; Habilidades verbais: falha no processamento da linguagem, lentidão de acesso à informação (memória e velocidade de processamento); Habilidades executivas: percepção (reconhecimento de palavras escritas), organização espacial e temporal, FE: manipulação mental e aprendizado de regras.


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