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Planejamento de um Curso On-Line

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Apresentação em tema: "Planejamento de um Curso On-Line"— Transcrição da apresentação:

1 Planejamento de um Curso On-Line
Renato M.E. Sabbatini e Silvia Helena Cardoso

2 Fases de Desenvolvimento de um Curso
I. Planejamento Público-alvo, necessidades, tema, tipo de curso, objetivos, forma de disponibilização, custos, estrutura e elementos do curso, filosofia didático-pedagógica, objetivos educacionais, etc. II. Desenvolvimento Desenvolvimento de conteúdo e utilização de recursos e ferramentas III. Implementação Disponibilização, execução, acompanhamento, avaliação, manutenção Estas são as três fases clássicas de de um projeto completo de EAD na Web.

3 Planejamento É a primeira fase de elaboração de um curso, e é extremamente importante para se conseguir bons resultados Define o que se quer alcançar e como alcançar Decide o que se quer fazer e o que se quer atingir com o curso e como isso será conseguido Segue uma seqüência sistemática de etapas Da mesma forma como nenhum engenheiro pensaria em construir um prédio sem planejá-lo primeiro, o planejamento é uma fase imprescindível de toda realização de um curso de qualquer natureza. No entanto, o planejamento é uma ciência, e não uma arte, e deve seguir uma sistemática, que já foi bem estudada.

4 O Plano Documento escrito que conterá todos os elementos do curso, e que servirá como base para: A sua divulgação (informações públicas) A busca de recursos para sua realização A aprovação pelas autoridades educacionais relevantes O desenvolvimento e a execução Deve ser elaborado em conjunto com todos os membros da equipe de docentes e desenvolvedores Pode utilizar ferramentas adequadas O resultado do esforço de planejamento deve ser um documento escrito, contendo todos os detalhes do curso. A partir desses detalhes serão obtidos outros documentos para as diversas finalidades mostradas neste slide. O plano deve ser o documento de comunicação entre os membros da equipe de desenvolvimento e execução, e o registro das diversas decisões que serão tomadas ao longo do processo de planejamento.

5 Os Elementos do Plano 1. Específicos do Curso
Título do curso Tipo de curso Ementa Público-alvo Pré-requisitos Metodologia de seleção Objetivos gerais Objetivos específicos Duração e carga horária Corpo docente Estrutura do curso Conteúdo programático Material instrucional Metodologia didática Formas de apresentação Formas de interação Avaliação Critérios de aprovação

6 Os Elementos do Plano 2. Específicos do Desenvolvimento
Equipe de desenvolvimento e suas atribuições Cronograma físico-financeiro Ferramentas de planejamento e acompanhamento Ferramentas de software que serão utilizadas Plataforma de EAD a ser utilizada Fontes de material instrucional e metodologia de aquisição e conversão Plataformas de hardware para desenvolvimento e disponibilização

7 Questões na definição do curso
Para quem? Para que? Como? O que? Quando? Quanto?

8 Planejamento Ementa do Curso
Todo curso deve ser descrito brevemente através de uma ementa, que contenha sucintamente em um parágrafo: Código e título Tema principal e objetivo Conteúdo (relação resumida dos tópicos) Aplicabilidade e/ou resultados Outra característica peculiar do curso Tipo e carga horária A ementa normalmente é colocada em catálogos de cursos oferecidos pela instituição, cadernos de horários, folders, propagandas on-line, etc. Ela deve ser escrita em primeiro lugar, pois permite dar uma idéia clara a respeito do que será o curso em sua totalidade.

9 Planejamento Exemplo de Ementa
EDU-002: Curso de Capacitação Docente em Educação a Distância Extensão Universitária, Semipresencial, 120 horas O curso apresenta e discute os conceitos e as técnicas que compõem a Metodologia de EAD, visando sua aplicação na geração e conversão pedagógica de aulas virtuais baseadas na Internet e complementadas por outras mídias. O curso faz uma introdução à metodologia, após o que apresenta e discute suas ferramentas tecnológicas e pedagógicas. Finalmente, a metodologia é colocada em prática através de trabalhos desenvolvidos individualmente ou em grupo

10 Planejamento Objetivos do Curso
Objetivos gerais Definem o escopo do curso e o que se quer atingir com ele em relação as metas de aprendizado num contexto educacional maior Objetivos específicos Uma lista das metas educacionais que se quer que o aluno atinja ao completar o curso, definidas em termos observáveis e comprováveis

11 Planejamento Objetivos Específicos (1)
Detalha os comportamentos e as habilidades que o aluno deve ter adquirido ao final do módulo ou aula Usa verbos que expressem ações concretas de demonstração do aprendizado, ex., descrever, definir, listar, discutir, fazer, realizar, comparar, demonstrar conhecimento, etc. Define de tal forma que o aluno seja capaz de verificar se o mesmo foi atingido. Serve de guia para o professor

12 Planejamento Objetivos Específicos (2)
Psicomotores: Esquematizar… Realizar um procedimento… Praticar… Programar… Localizar… Manipular… Falar… Preparar… Operar… Substituir… Combinar… Reparar… Cognitivos: Descrever… Expressar… Definir… Listar… Explicar… Relacionar… Discutir… Comprovar… Classificar… Citar… Planejar…

13 Planejamento Objetivos Específicos (3)
Especifica os itens que serão avaliados sabendo o aluno por antecipação quais são os mesmos. Baseiam-se em objetivos já atingidos anteriormente por outros módulos ou aulas ou por pré-requisitos do curso (construção hierárquica de objetivos educacionais).

14 Planejamento Exemplo de Objetivos Específicos
Definir o que é instrução e o que é conteúdo instrucional Caracterizar o que é comum e o que distingüe o uso do conteúdo instrucional no ensino a distância Listar, definir brevemente e exemplificar os tipos principais de materiais instrucionais ou didáticos Caracterizar o modelo conceitual cliente/servidor para a disponibilização de conteúdo instrucional Demonstrar conhecimento sobre os principais formatos usados na Internet, como TXT, DOC, PPT, HTML, PDF, PS, SGML, RTF, Shockwave, etc.

15 Design Instrucional O Que É, Para Que Serve?
Pergunta chave: como o aluno vai aprender? Envolve o planejamento de: Abordagem psico-pedagógica Características dos vários conteúdos Integração entre navegação e conteúdo Divisão adequada e eficiente do material Consideração dos fatores temporais Adequação às ferramentas que serão utilizadas para a entrega do material instrucional, interação e avaliação Quando se pensa em um curso à distância, utilizando a Internet, é necessário pensar em como o aluno vai aprender. Esse planejamento pedagógico do curso é chamado de “Instructional Design”. Um processo de Instructional Design (ID) começa com o perfeito entendimento das necessidades e do perfil dos alunos. Se possível, o ideal é até uma conversa com os alunos e até um levantamento das suas espectativas em relação ao curso. A partir daí, o professor encarregado do ID, deverá bolar a melhor maneira de ensinar o assunto do curso para esses alunos. Isso envolve pensar desde que tipo de navegação é melhor (linear, por perguntas, totalmente aleatória, um jogo, uma metáfora?) até fazer um pequeno "story board" (rascunho) das telas do curso. Uma questão muito interessante é se esse professor tem ou não que conhecer o conteúdo do curso. Para muita gente, isso não é necessário e até o isenta mais para produzir um ID mais próximo dos alunos. Para outros, é importante que o ID realmente conheça o conteúdo para poder saber como ensiná-lo da melhor forma possível.

16 Tipos de Cursos On-Line (1)
Suporte on-line a cursos presenciais Disponibilização do material instrucional Interação extra-classe com os alunos Cursos semipresenciais Parte presencial permite atingir objetivos que não seriam possíveis a distância Contato humano, avaliação presencial Cursos inteiramente a distância Distintas gradações de imitação da presencialidade

17 Tipos de Cursos On-Line (2)
Baseado em ou Push, sem interação Baseado em ou Push, com interação Baseado em Newsgroup, com ou sem FTP Baseado na Web, sem interação Baseado na Web, com interação por ou lista de discussão/grupo de notícias Baseado na Web, com interação por chat

18 Tipos de Cursos On-Line (3)
Cursos com estrutura complexa: Web, , grupos e listas de discussão, chat, FTP, etc. Baseados em teleconferência sem interação Baseados em teleconferência com interação Baseados em videoconferência Cursos mistos (video/teleconferência e suporte pela Web e )

19 Fatores Psicopedagógicos no Design Instrucional
A modularização do curso: divisão do material em blocos, as unidades de aprendizado (UA) Estimando o tamanho ideal das UAs. Estimando da duração das UAs e dos intervalos entre elas Inserção e integração das outras atividades extra-classe Os elementos ergonômicos

20 Unidade de Aprendizado Definição
Estrutura auto-contida de ensino-aprendizagem Divide a complexidade do curso em unidades menores e mais fáceis de ensinar e aprender Restringe a abrangência do tema a ser tratado ou da habilidade a ser adquirida Tem começo, meio e fim Não existe padrão de duração (geralmente entre 1 a 4 horas de dedicação do aluno) Cada uma tem seus próprios objetivos gerais e educacionais

21 Progressividade na Liberação dos Módulos (1)
Disponibilização simultânea - baseado em menu. O aluno tem liberdade de entrar em quaisquer outros módulos em qualquer ordem (ad libitum ) Professor pode recomendar uma determinada ordem de módulos ou então pontos de entrada e pontos de saída dependendo do que o aluno já conhece. Disponibilização seqüencial: força uma determinada ordem de liberação, de acordo com critérios de transição, dados pelo prof.

22 Progressividade na Liberação dos Módulos (2)
Menu Unidade 1 Unidade 2 Unidade 3 Unidade 1 Unidade 2 Unidade 3 Uma outra maneira de estruturar um curso é mesclar as duas abordagens, a linear e a não-linear. Um exemplo desse tipo de estrutura é mostrado aqui, baseado em um menu. O menu dá acesso não linear a uma estrutura linearmente encadeada. Esse tipo de estrutura é interessante pois permite ao aluno escolher que modo de aprendizagem deseja. Um exemplo de módulos simultâneos

23 Vantagens dos Módulos Simultâneos
O aluno pode desenvolver a sua própria taxa de progressão em termos de velocidade e também o grau de aprofundamento que ele vai desejar, baseado em uma auto-avaliação de seu conhecimento. O curso pode estar permanentemente disponível. Não precisa ter calendário. Em geral o tempo necessário para completar um curso é menor

24 Desvantagens dos Módulos Simultâneos
Aprendizado menos eficaz devido à falta de ordenação lógica natural que normalmente existe no material de ensino. Pouca motivação do aluno por não conseguir acompanhar o seu próprio aprendizado de uma maneira de acordo com a esperada pelo professor. Discussão entre os alunos se torna difícil ou impossível entre os alunos uma vez que cada aluno pode estar estudando módulos totalmente fora da ordem daquilo que é prescrito para as discussões programadas. Dessincronizacão entre os alunos. Uns estão terminando, outros estão muito atrasados

25 Exemplos de Módulos Seqüenciais
Unidade 2 Unidade 1 Unidade 3 Exemplo de uma seqüência linear Um modelo de ensino não linear seria o enriquecimento dos links entre unidades ou módulos de um curso, permitindo que o aluno navegue em várias direções no material. No ensino linear geralmente a estrutura é muito mais simples, pois especifica-se uma “árvore de interdependência”: o aluno só pode fazer a Unidade 2 depois de ter feito a Unidade 1, e só pode fazer a Unidade 3 se tiver feito as Unidades 1 ou 2. Na estrutura não-linear, abre-se na prática um número combinatorialmente grande de seqüências possíveis, que ficam na dependência apenas da vontade do aluno. Unidade 2 Unidade 1 Unidade 3 Exemplo de uma seqüência não-linear

26 Vantagens dos Módulos Seqüenciais
Permitem dar uma ordem lógica ao conteúdo instrucional, com aprendizado progressivo e aumento da complexidade Permite obter ordens lineares, não lineares e mistas, com e sem interdependência Permite controlar a transição do aluno, somente acessando novo módulo se comprovar desempenho suficiente no anterior

27 Formas de Transição Seqüencial
Time-driven – comandado pelo tempo Passagem do tempo determina transição de um módulo para o outro, o começo e o fim do curso Event-driven - comandado por eventos Transição de um módulo por outro a transição é determinada por término de alguma etapa independente do tempo (entrega de um trabalho ou prova, inscrição. Misto - curso todo pode ser time-driven, mas partes do curso podem ser event-driven

28 Curso Comandado pelo Tempo
Unidade 1 Unidade 2 Unidade 3 Dia Bom quando existe uma limitação de prazo máximo de realização do evento para que não se prolongue a disponibilização total do curso uma vez que os alunos indisciplinados costumam atrasar demais e prejudicar o bom andamento do curso do ponto de vista do professor que passa a ter uma mente muito dessincronizada.

29 A Passagem do Tempo Fixa-se uma duração para cada módulo, baseado na estimativa de quanto tempo os alunos em média vão demorar para estudá-lo e absorver o material Módulos muito curtos - causam dificuldade de integração, visão geral. Módulos muito longos: pobre retenção e cansaço. Professor faz avaliação coletiva para determinar maturidade para próxima liberação A liberação é feita simultaneamente para todos os alunos daquele módulo.

30 Desvantagens do Método Baseado em Tempo
Permite que se siga rigorosamente um calendário. Atrasos no calendário em função de excesso de material, interferência de feriados, viagens, etc., que acabam atrapalhando o seguimento individual. Não se respeita a individualidade do aluno. Aqueles que se atrasam demais acabam perdendo o módulo por que imediatamente já se disponibiliza um outro módulo.

31 Curso Comandado por Eventos
Unidade 1 Unidade 2 Unidade 3 Inscrição A Plataforma de EAD pode ser estruturada de tal forma que o evento terminal deflagra a disponibilização do módulo seguinte. A liberação restrita dos módulos a medida que o aluno progride (mantendo os próximos escondidos) é essencial para que ele estude em um módulo ao qual ele ainda não tenha cumprido um pré-requisito. Entrega Exercício 01 Aprovação na UA 01 Fim da UA 02 Entrega Prova UA 03

32 Curso Comandado por Tempo/Evento
Unidade 1 Unidade 2 Unidade 3 Inscrição Entrega Exercício 01 Aprovação na UA 01 Fim da UA 02 Entrega Prova UA 03 Dia

33 Disponibilização Progressiva dos Módulos (2)
Em sistemas de gerenciamento de EAD: Disponibilização automática do módulo seguinte após cumprir o anterior Disponibilização manual do próximo módulo quando envolve a intervenção do professor Ex., quando existe um conjunto complexo de eventos: se o aluno tiver uma nota mínima em determinada prova, se o trabalho entregue foi satisfatório, se as tarefas foram todas cumpridas.

34 Modalidades de Ensino e Aprendizagem
Aulas expositivas Discussão em grupo Leituras dirigidas Atividades práticas de laboratório Atividades práticas de campo Atividades práticas clínicas Atividades de resolução de problemas Pesquisas e levantamentos (biblioteca e Internet) Elaboração de trabalhos ou ensaios Trabalhos em grupo Avaliação formativa Simulações e uso de modelos Visitas orientadas Estudos de casos

35 Escolha das Modalidades de Ensino
Depende dos seguintes fatores: A natureza dos temas abrangidos pelo curso As habilidades e conhecimentos que se pretende que o aluno adquira As habilidades e conhecimento prévio dos aprendizes A necessidade de atividades práticas ou de campo A necessidade de de socialização, ação em grupo e colaboração entre os participantes O equilíbrio entre as diferentes atividades e a contribuição de cada uma para o resultado do curso Proporção entre a parte presencial e a distância As metodologias de ensino a serem adotadas num curso on-line representam na maioria das vezes adaptações ou extensões àquelas que já são utilizadas em cursos presenciais. Como acontece com esses cursos, também os cursos a distância tem sua metodologia de ensino dependente de muitos fatores.

36 Planejamento Equipe de Instrução (2)
Docente Responsável pela criação e/ou ministração do conteúdo instrucional, definição das linhas didáticas, de interação e de avaliação, etc. Tutor Auxilia o professor na interação com os alunos, correção de provas e trabalhos, etc. Técnico de Suporte Atende às demandas técnicas geradas pelos professores, tutores e alunos (colocação de material, correção de problemas, manutenção da plataforma, realização de atividades especializadas, etc.)

37 Planejamento Programa do Curso
É feito em dois níveis: Para fins de divulgação externa ou pré-curso. Contém apenas a lista dos conteúdos do programa (ementa estendida) Para fins de orientação dos alunos durante o curso: contém mais detalhes, inclusive cronograma (calendário do curso), professor, etc. Especifica a estrutura do curso e a seqüência dos módulos, aulas, etc.

38 Planejamento Carga Horária
É dividida de acordo com o tempo a ser efetivamente dedicado pelo aluno às diferentes atividades previstas: Aulas expositivas Leituras Reuniões em grupo Realização de trabalhos e exercícios Realização de provas e exames Difícil de calcular em EAD, geralmente é feito uma estimativa inicial, baseada em regras, e depois recalculada durante a primeira realização do curso

39 Planejamento Estimativa da Carga Horária
Aulas expositivas (slides + texto): 20 slides por hora Leituras: páginas por hora (leitura fácil) ou páginas por hora (leitura difícil, ou com diagramas) Provas: 5 questões expositivas por hora, 30 perguntas de múltipla escolha por hora Trabalhos escritos: 3-4 páginas por hora (for o tempo de pesquisa) Exercícios: altamente variável. Áudio ou vídeo: tempo real + 20% A estimativa inicial da carga horária deve levar em consideração as atividades efetivamente dedicadas pelos alunos mais o tempo necessário para acessar o curso, entrar senha e login, chegar até o material a ser estudado, imprimir material, etc. Aqui temos algumas regras universalmente aceitas para tarefas relacionadas à material multimidia e on-line. Os exercícios constituem a parte mais difícil de quantificar. Por exemplo, podem envolver pesquisa em biblioteca ou na Internet, leitura em aberto dos materiais necessários para a resolução de problemas, aprendizado de como usar um software, desenho de gráficos com ou sem requinte, etc. Para áudios e videos em tempo real, geralmente pega-se a duração dos mesmos e se adiciona 20% a mais de tempo, necessários para entrar no material e esperar o carregamento, parar e voltar atrás algumas vezes, parar para fazer anotações, etc.

40 Estrutura do Curso

41 A Necessidade de uma Estrutura
Todo curso baseado na Web envolve uma grande quantidade de informações, tarefas e recursos e portanto deve ser estruturado de maneira lógica e familiar para que o usuário seja capaz de executar as tarefas necessárias ou acessar a informação.

42 Características de um Bom Design
Interativo Não-linear Retenção do interesse Interface gráfica fácil de usar Recursos que permitam o acesso a qualquer um Aulas estruturadas Uso efetivo de multimídia Atenção a detalhes educacionais e técnicos Interativo - Desenvolva uma estrutura que requeiram que os alunos se tornem ativamente envolvidos. As interações podem tomar a forma de atividades nas quais os aprendizes podem fazer escolhas, responder questões, selecionar modos de instrução. Algumas vezes a interação não permitirá ao aprendiz fazer alguma coisa observável, mas simplesmente pensar, por ex., pensar numa nova forma de tratar colegas de trabalho, ou uma forma alternativa de resolver problemas de software. Não-linear - Use - equilibradamente - hipertextos locais ou da Web para ampliar as informações. O uso excessivo poderá confundir o aluno. Retenção do interesse - Um design equilibrado e bem estruturado facilita o uso, o acesso e oferece experiência positiva. Interface gráfica fácil de usar - Use menus intuitivos, ícones fáceis de entender, cores de textos em equilíbrio com o fundo, etc. Maximização da audiência - Alguns métodos restringem o acesso de alunos que têm um browser particular, capacidade física, ou conexão de rede. Um bom design considera esses e outros fatores para assegurar-se que todos terão facilidade de acesso. Aulas estruturadas - Procure fazer aulas organizadas em módulos, com objetivos específicos, de maneira didática com argumentos claros. Uso efetivo de multimídia - Gráficos, vídeos, imagens, hipertextos e áudio ajudam os aprendizes a entender conceitos mais facilmente. A multimídia oferece uma oportunidade alternativa de examinar problemas e aprender novas habilidades. Procure usar elementos multimídia que não podem ser adequadamente explicados por uma única mídia.

43 Tipos de estrutura de apresentação
Sequencial Hierárquica Hiperlink/Hipermídia

44 Metodologia de Projeto: Alocando Recursos
A cada atividade são alocados os recursos necessários: Financeiros Humanos Materiais O custo de cada atividade é computado O custo total do projeto é computado A cada revisão do projeto, os custos são recomputados

45 Metodologia de Cálculo de Custos e Prazos
Materiais de leitura: 20 horas por hora de leitura (20 páginas) Scripts de Audio e Video: 60 a 90 horas por hora de programa, 1 página de script por minuto de áudio, 2 páginas por minuto de vídeo Páginas na Web: 10 horas por design, 3 horas por página Introduções e sumários: ½ página por unidade, uma hora de trabalho de redação Materiais de orientação de instrutores: 10 a 15 horas por manual básico

46 Metodologia de Cálculo de Custos e Prazos (2)
Planos de lições: 10 horas de redação por plano Slides: 1 hora de elaboração para cada 4 a 5 slides de texto, comentados, 1 hora para cada 2 slides com gráficos ou desenhos. Aluno: slides por hora. Exercicios: 1 hora de redação para cada ítem de exercício Provas e questionários: 2 ítens por objetivo, em média, ½ hora de elaboração por ítem Recursos na Internet: 1 hora para cada 2 ítens

47 Metodologia de Cálculo de Custos e Prazos (3)
Equipe fixa: Tempo: calcular o número total de horas necessários para elaborar o material, dividir pelo número de pessoas vezes a carga horária semanal de cada uma. Exemplo: Redação de material para 3 horas de leitura, de 60 páginas, por 2 redatores com 30 horas de trabalho por semana cada. Tempo total: uma semana Custo: salário semanal multiplicado pelo número de redatores, dividido pelo número de semanas necessário para a laboração Exemplo: R$ 1400/semana/redator. Custo: R$ 2800.

48 Metodologia de Cálculo de Custos e Prazos (4)
Equipe contratada (freelancer): Tempo: igual ao da equipe própria, multiplicado por dois se for contrato via empresa. Custo: geralmente cotado em horas ou páginas. Exemplos: R$ 90 por página de 2300 caracteres. Custo para 60 páginas: R$ 5400 ou R$ 50 por hora por redator: R$ 3.000

49 Exemplo de Cálculo 1 show de 40 slides, sendo 5 gráficos
1 texto próprio com 10 páginas 2 textos na Internet com 10 páginas cada 5 links na Internet 1 exercício com 4 ítens 1 questionário com 10 itens 1 home-page com 5 telas

50 Exemplo de Cálculo (2) Show de slides: 12,5 h. Aluno: 1 h
Texto próprio: 10 h. Aluno: 1 h Textos na Internet: 1 h. Aluno: 1 h Links na Internet: 2,5 h. Aluno: ½ h Exercício: 4 h. Aluno: 2 h Questionário: 3 h. Aluno: 1 h. Home-page: 25 h. TOTAL: 58 horas de elaboração. Aluno: 7 ½ h Relação: ~1:8. Custo: R$ a R$ 6.000

51 Conversão de Conteúdo de Cursos Presenciais
Presencial Conteúdo Curso a Distância Equipe de Conversão Pedagógica e Suporte Tecnológico Existem duas maneiras de se criar conteúdo de um curso a distância: a partir do conteúdo de um curso presencial já existente previamente para um curso inteiramente novo, exclusivamente a distância. A conversão de um conteúdo é feita por uma equipe de conversão pedagógica e de suporte tecnológico, orientada por pedagogo(s) especializado(s) em EAD, e em contato permanente com o professor responsável pelo curso.

52 Seqüência de Geração/Conversão de Conteúdo Presencial
Elaboração do plano do curso Identificação do material a ser convertido para formato on-line Captação, aquisição e conversão do material didático existente Geração de material didático suplementar (se houver necessidade) Inserção do material na plataforma de gerenciamento de EAD Este slide mostra a seqüência a ser seguida para a geração ou conversão de conteúdo para um curso on-line baseado na Web. Tudo deve começar com a elaboração do projeto pedagógico do curso. No slide seguinte veremos quais são os elementos comumente planejados para essa fase. Em seguida, esses elementos são descritos na Home Page do curso, que contém informações públicas para os potenciais interessados no curso. O curso é então modularizado (, ou seja, seu conteúdo é dividido em módulos e aulas), com sua seqüência bem determinada, e são escolhidos os materiais didáticos a serem disponibilizados em cada aula e módulo. O próximo passo consiste em gerar, adaptar ou converter o material didático para os distintos formatos da Web. Isso pode ser feito, por exemplo, a partir de shows de slides que o professor já tem, textos didáticos, clipes de áudio e vídeo, etc. Existem técnicas específicas de conversão. Quando ela é realizada, devem ser seguidos parâmetros pedagógicos específicos para a EAD e a mídia (por exemplo, um show de slides não deve ser muito longo, pois cansa-se mais na frente do computador do que em sala de aula, portanto pode ser necessária a subdivisão em vários shows menores). Uma vez realizada a conversão, ela é disponibilizada na Web. Pode ser necessário distribuir material didático suplementar que não seja através da Web, como CD-ROMs, disquetes, livros impressos, videocassetes, audiocassetes, etc. Os oferecimentos do curso dará ensejo para a sua manutenção, modificações e melhorias contínuas.

53 Tipos de Material a Ser Convertido
Show de slides ou transparências: Em PowerPoint: colocar comentários escritos ou falados, gerar automaticamente o HTML pelo próprio programa Em slides de 35 mm: escanear e colocar dentro do PowerPoint Documentos em Word, RTF, Postscript ou Tex: converter automaticamente para HTML, editar posteriormente Livros, artigos em revistas impressas Redigitar ou escanear (conversão OCR para texto), corrigir, editar e converter para HTML, ou Escanear e disponibilizar fac-simile

54 Tipos de Material a Ser Convertido
Fitas de áudio Converter para arquivos WAV usando a placa de som do micro, editar, compactar, converter para streaming (RealProducer) Fitas de vídeo Converter para arquivos AVI usando placa de aquisição de vídeo, editar, compactar, converter para MOV, MPEG, RealVideo, etc.


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