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Xiao Dan Yu, D. Ware Branch, S. Ananth Karumanchi and Jun Zhang Pediatrics 2012;130;e101; (publicado originalmente em 4 de Junho, 2012) Laboratory of Children’s.

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1 Xiao Dan Yu, D. Ware Branch, S. Ananth Karumanchi and Jun Zhang Pediatrics 2012;130;e101; (publicado originalmente em 4 de Junho, 2012) Laboratory of Children’s Environmental Health, XinHua Hospital, Shanghai Jiao Tong University School of Medicine, 1665 Kong Jiang Rd, Shanghai 200092, China. E-mail: junjimzhang@gmail.comjunjimzhang@gmail.com Retinopatia da prematuridade em nascimentos pré-termos e pré-eclâmpsia Preeclampsia and retinopathy of prematurity in preterm births Apresentação: Priscila Dias Alves- R3 UTIP Coordenação:: Fabiana Márcia de Alcântara Morais UNIDADE DE NEONATOLOGIA DO HOSPITAL REGIONAL DA ASA SUL/SES/DF www.paulomargotto.com.br Brasília, 10 de novembro de 2012 Normal ROP 5!

2 Dra. Priscila Dias Alves

3 O que se sabe sobre este assunto: Os prematuros apresentam alto risco para a retinopatia da prematuridade (ROP). Vários pós-natais são bem conhecidos por estarem associados com ROP. No entanto, o relações entre os fatores de risco pré-natal ou maternos e ROP são pouco compreendidos.

4 INTRODUÇÃO Recém-nascido pré-termos (RNPT) são um grupo de alto risco para o desenvolvimento da retinopatia da prematuridade (ROP), uma desordem vasoproliferativa retiniana, grave, multifatorial, que pode levar a cegueira. A ROP é a maior causa de cegueira na infância. Fatores associados: baixo peso ao nascer, baixa idade gestacional, sexo masculino, oxigenioterapia suplementar. Hipertensão gestacional e pré-eclâmpsia são distúrbios hipertensivos que ocorrem após 20 semanas de gestação e tem uma incidência de 2-7% das gestantes no mundo. Mulheres com pré-eclâmpsia têm níveis elevados circulantes de fatores antiangiogênicos ( fms-like tyrosine kinase 1 [sFlt 1] e endoglin [um cofator de transformação do fator -1 de crescimento] e níveis reduzidos de fatores pró-angiogênicos bioativos, como o fator de crescimento vascular endotelial (VEGF) e o fator de crescimento placentário (PIGF).

5 INTRODUÇÃO Alterações nos fatores angiogênicos circulantes são mais dramáticas nos pré-termos com pré-eclâmpsia e na pré-eclâmpsia complicada por restrição do crescimento fetal. O papel da angiogênese e da sinalização do VEGF na patogênese da ROP já foi estabelecida. Devido a ROP ser um estado pró-angiogênico, mães com um estado anti- angiogênico devido a hipertensão gestacional/pré-eclâmpsia poderiam proteger a criança da retinopatia. Há resultados conflitantes na literatura. Zayed et al não mostraram associação. Filho et. al relataram que a pré-eclâmpsia estava associada com risco reduzido em 80% de ROP grave em crianças com muito baixo peso ( PN <1500g) e RNPT extremo ((IG<32s). Porém o estudo incluiu somente 324 paciente e 7,4% apresentavam ROP severa. Portanto. A possível associação entre hipertensão gestacional e pré-eclâmpsia e ROP não tem sido adequadamente investigada. O presente estudo explora esta Associação em pré-termos usando dados de um grande estudo multicêntrico

6 MÉTODOS Foram utilizados os dados de um estudo prévio de coorte retrospectiva que incluiu 25473 pacientes durante o período de 2002 a 2008. Um estudo multicêntrico com 12 centros clínicos ( com 19 hospitais). Exclusões: diabetes, hipertensão crônica, pré-eclâmpsia superimposta a hipertensão crônica, hipertensão não especificada, doença renal e morte fetal Todos os nascimentos com 23 semanas ou mais foram incluídos. Para validar os dados foram selecionadas tabelas adequadas e os investigadores recoletaram os dados a mão e fizeram a abstração destes na tabela. As variáveis maternas utilizadas foram: idade, gestação, paridade, raça, tabagismo, uso de álcool e drogas ilícitas, número de fetos, diabetes, doença renal, tipo de início do trabalho de parto, tipo de parto. Variáveis pós natais: idade gestacional, peso ao nascer, sexo, PIG (pequeno para a idade gestacional-Curva de Mikolajczyk et al), APGAR no 5° min, reanimação na sala de parto, hemorragia intraventricular (HIV), ROP, e transfusão. ROP era definida com diagnóstico clínico na UTIN sem registro de estágio ou zona.

7 MÉTODOS As desordens hipertensivas da gestação foram classificadas conforme as definições do American College of Obstetricians ang Gynecologists-referência 21 (hipertensão crônica, hipertensão gestacional, pré-eclâmpsia, eclâmpsia, pré-eclâmpsia superimposta a hipertensão crônica,e hipertensão não especificada). ( Hipertensão gestacional : pressão sistólica ≥140mmHg ou pressão ≥90mmHg ocorrendo após 20 semanas de gestação em uma mulher com níveis pressóricas anterior a gestação normais;1/4 delas desenvolvem protein úria(>300mg na urina de 24 horas), isto é PRÉ-ECLÂMPSIA Os RNPT foram divididos entre precoces 23-33 semanas e tardios 34-36 semanas inclusive. Foram computados apenas o primeiro filho de cada mulher. O teste t -student foi usado para variáveis contínuas e o x² para as categóricas. As variáveis estatisticamente associadas com a exposição e resultados forma incluídas numa análise de regressão logística múltipla. Significância: p=0,05 Os testes foram feitos utilizando a SAS versão 9.1.

8 RESULTADOS A ocorrência de hipertensão gestacional e pré-eclâmpsia em todos os RNPT teve associação com menor gravidade e e paridade, maior índice de massa corporal pré gestacional, raça branca, não fumantes e menor uso de drogas ilícitas. Em RNPT tardios houve associação com diabetes gestacional. A pré-eclâmpsia teve associação com idade materna maior (Tabela1). A Tabela 2 mostra que 11,69% de 8.758 RNPT <34sem desenvolveram ROP; enquanto apenas 0,17% dos 16.715 RNPT tardios (34-36sem) apresentaram ROP. Nos RNPT 7,mais meninas, maior probabilidade de intubação e transfusão e incidência maior de hemorragia intraventricular (HIV)

9 RESULTADOS Entre os RNPT tardios ROP estava associada com raça Afro-americana, menor porcentagem de hipertensão gestacional e pré-eclâmpsia, menor idade gestacional, menor peso ao nascer, maior porcentagem de PIGs, maior probabilidade de ter sido necessária a intubação ou transfusão e HIV. Tabela3: risco de ROP após ajustes ( idade gestacional ao nascer, modo de nascimento, número de fetos, peso ao nascer, sexo, transfusão sanguínea, anomalias congênitas e hemorragia intraventricular): -Pré-eclâmpsia apresentou de modo significativo e consistente uma redução no risco de ROP. RR de 0,66 com intervalo de com fiança a 95% de 0,5-0,87, sendo que quanto mais precoce o nascimento maior o fator protetor. Devido a menor incidência nos RNPT tardios os resultados são instáveis. -Hipertensão gestacional:o RR foi de 0,85 com intervalo de confiança a 95% de 0,54 a 1,34

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12 DISCUSSÃO Este estudo mostra uma associação significativa entre a pré-eclâmpsia e a diminuição do risco de ROP. É compatível com o estudo de Filho et al, com as seguintes diferenças: este estudo foi baseado numa população maior e incluiu todos os RNPT. Este estudo confirma que menores idade gestacional e peso ao nascer são os maiores fatores de risco para ROP. Apgar<7, HIV, uso de intubação e transfusão são fatores de risco independentes. Os resultados na literatura a respeito da associação entre pré-eclâmpsia e ROP são conflitantes e existem poucos estudos a respeito. Zayed et al não mostraram associação entre hipertensão gestacional e score de gravidade de ROP. Holmstrom et al relataram que a pré-eclâmpsia foi menos comum no grupo ROP, porém sem significância estatística

13 DISCUSSÃO Shah et al reportaram que pré-eclâmpsia era fator preditivo de ROP em crianças de muito baixo peso. Seiberth et al mostraram que pré-eclâmpsia era significativamente associada com menor risco de ROP (OR=0,77- P:0,044). Mais recentemente, O maior mecanismo patogênico da neovascularização retiniana na ROP parece ser a superprodução O maior mecanismo patogênico da neovascularização retiniana na ROP parece ser a O maior mecanismo patogênico da neovascularização retiniana na ROP parece ser a superprodução desregulada de VEGF. superprodução desregulada de VEGF. desregulada de VEGF. Filho et al relataram que a pré-eclâmpsia reduziu o risco de ROP em 60% nos RN <32 semanas Os achados de Seiberth e Filho foram semelhantes ao presente estudo (Odds ratio ajustada de 0,66 para todos os pré-termos e 0,58 para os pré-termos <32 semanas) O maior mecanismo patogênico da neovascularização retiniana na ROP parece ser a superprodução desrregulada de VEGF. sFlt1, um inibidor de VEGF, diminuiu em 50% a neovascularização retiniana em um modelo murino (referência 33). Recentemente, a monoterapia com bevacizumab intra-vítreo apresentou um benefício significativo para crianças com ROP zona I (referência 34) Em mães com pré-eclâmpsia fatores antiangiogênicos apresentam elevados títulos séricos como o sFlt1 e sEng.( solúvel endoglin )

14 DISCUSSÃO Há várias vias que podem levar a alta exposição fetal a fatores antiangiogênicos, como: A hipóxia é um fator central tanto na patogênese da ROP tanto na pré-eclâmpsia. Se o feto tiver uma tendência genética a produzir fatores antiangiogênicos em resposta a hipóxia, tanto a placenta (tecido fetal) como a retina, terão mais fatores antiangiogênicos, podendo levar a mais pré-eclâmpsia e menos ROP Fatores antiangiogêncios presentes no sangue materno atravessariam a placenta e entrariam na circulação fetal. Contudo, estudos clínicos não apóiam esta hipótese.(referência 36,37) Os fetos podem ficar expostos a fatores antiangiogênicos presentes no líquido amniótico. Estes fatores seriam absorvidos pelo epitélio da córnea exposta para a retina, atingindo concentrações necessárias para proteção. Yelumalai et al relataram que os níveis plasmáticos de sFlt1 eram elevados na pré-eclâmpsia, porém não significativamente aumentados nas pacientes com hipertensão gestacional Hirashima et al, descobriram que a taxa de sFlt1/PIGF eram modestamente elevadas na hipertensão gestacional, mas significantemente menor nas pacientes com na pré-eclâmpsia.

15 Estes dados sugerem que a hipertensão gestacional pode ser uma variante subclínica mais leve de pré-eclâmpsia e pode explicar o porque da redução mais importante da ROP na pré- eclâmpsia, mas mão na hipertensão gestacional.

16 DISCUSSÃO As limitações deste estudo são poucas. O diagnóstico de ROP foi baseado no prontuário antes da alta, o poderia explicar a diminuição da incidência de ROP comparado com estudos prévios. A incidência de ROP em qualquer estágio doi de 29,9% entre os RN com idade gestacional menor ou igual a32 semanas e peso ao nascer <1500g no estudo de Shah et al e no presente estudo, a corresponde incidência foi de 22,9% Porém, comparativamente é possível que o potencial subdiagnóstico de ROP não tenha prejudicado os resultados comparando com as incidências do estudo de Filho et al. Neste estudo não há informação sobre o diferencial dos estágios e zonas de ROP, necessitando de análise adicional. Apesar destas limitações, este é um estudo grande e multicêntrico que confirmou que a pré-eclâmpsia materna é associada com risco reduzido de ROP em RNPT. Mais estudos são necessários visando elucidar os mecanismos deste achados, visando compreender melhor a angiogênese retiniana saudável e patológica.

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18 REFERÊNCIAS

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22 O que este estudo acrescenta: Este estudo utilizou um banco de dados de uma grande coorte para estudar a influência da hipertensão gestacional e pré-eclâmpsia na ROP em prematuros. Os resultados mostraram que pré-eclampsia, mas não a hipertensão

23 Dr.Paulo R. Margotto-Estudando Estudando juntos! Regressão logística Variáveis ​​ incluídas em um modelo de regressão logística para a ROP grave foram: idade gestacional e peso, pré-eclâmpsia materna, qualquer fase da hemorragia intraventricular, e transfusão de sangue. Pré-eclâmpsia materna reduziu o risco de ROP SAEVERA em 80%. OR: 0,202 (IC a 95%:0,043-0,94) Pr é -eclâmpsia materna protege os rec é m-nascidos pr é -termos contra a severa retinopatia da prematuridade Autor(es): João Borges Fortes Filho, Marlene C. Costa, Gabriela U. Eckert, Paula G. B. Santos, Rita C. Silveira, Renato S. Procianoy. Apresenta ç ão: Ana M á rcia Vilela Brostel, Lilian Nic á cio Menor idade gestacional e PIG foram fatores de risco

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25 Hipótese para a patogênese da pré-eclâmpsia '' modelo isquêmico'‘ uma redução do fluxo sanguíneo da placenta provoca a diminuição da crescimento fetal e restrição do crescimento intra-uterino em pacientes que são susceptíveis a desenvolver ROP, o crescimento dos vasos periféricos da retina, são totalmente interrompida após parto prematuro, resultando em uma retina periférica não-vasculares e hipóxica (fase 1 da ROP)

26 A fase proliferativa da doença ocorre devido a isquemia. Falta de perfusão da retina na fase inicial da ROP determina o grau subseqüente de neovascularização, ou seja, a gravidade da doença. O fator de crescimento endotelial (VEGF) é um potente fator angiogênico necessário para o crescimento normal dos vasos sanguíneos que está associado com uma indesejada neovascularização retiniana. A hiperoxia experimentada pelos recém-nascido após um parto prematuro promove uma redução na expressão de VEGF e induz uma vasoconstrição devido à apoptose das células endoteliais. Como a retina amadurece e torna-se hipóxica por causa da interrupção do crescimento vascular, o nível de VEGF aumenta progressivamente para causar a neovascularização da retina indesejada (fase 2 da ROP) Inibição de VEGF nesta fase não pode impedir a neovascularização da retina provando que é a ROP é uma doença multifatorial.

27 Gotsch e col relataram um estado antiangiogênico em pacientes com pré-eclâmpsia. Eles detectaram mudanças na circulação de fatores angiogênicos especialmente solúveis Tie-2. ROP é uma doença vasoproliferativa e o estado antiangiogênico da pré-eclâmpsia materna poderia proteger da ROP. Encontramos que pré-eclâmpsia materna foi fator de proteção para ROP que reduziu a necessidade de tratamento a laser. Provavelmente, algum fator antiangiogênico produzido pela mãe de pré-eclâmpsia podem atravessar a barreira placentária para o feto. Tal como acontece com anticorpos maternos, que poderia permanecer circulando e agindo sobre a retina por vários meses. Há uma seqüência temporal de mudanças avaliada com Doppler nos sistemas circulatório periférico e central do feto de mães com pré-eclampsia, e estas alterações também ocorrem na circulação cerebral e nos vasos retinianos. sugerimos que as alterações circulatórias e modificações de fatores envolvidos na angiogênese poderia impedir o desenvolvimento da ROP em prematuros.

28 A importância deste estudo é a demonstração de que RNMBP de mãe com pré-eclâmpsia tem redução de 60% no risco de qualquer fase de ROP, e 80% de redução no risco de ROP grave.

29 Abstract

30 Pré-eclâmpsia e ROP (Alan H. Jobe- Editorial –J Pediatr 158:A2, 2011 As duas principais vias de prematuridade parece ser ​​ a inflamação / infecção e anormalidades do desenvolvimento vascular. Os nascimentos de prematuros extremos são consequências inevitáveis da precoce pré-eclâmpsia gestacional ou infecção / inflamação e essas crianças estão em risco de desenvolver retinopatia da prematuridade (ROP). A pré- eclâmpsia é uma doença enigmática de gravidez que está associada a respostas vasculares na mãe e no desenvolvimento vascular anormal da placenta. Essas alterações vasculares também podem alterar o desenvolvimento vascular e função no prematuro. Hansen et al relataram anteriormente que pré-eclâmpsia previu o desenvolvimento de displasia broncopulmonar e o desenvolvimento de anormalidades vasculares desempenha papel central na fisiopatologia desta doença (J Pediatr 2010; 156:532-6). Nesta edição de A, Jornal Fortes Filho et al relatam que a pré-eclâmpsia e os esteróides pré-natal diminuem o risco de ROP em prematuros. Mais importante, a pré-eclampsia foi associada a uma diminuição da ROP grave, o tipo de ROP que causa cegueira. Estas duas observações clínicas identificam a de pré-eclâmpsia como moduladora de duas “doenças vasculares” do recém-nascido. Pode ser frutífero procurar, na pre-eclâmpsia, outros efeitos sobre o desenvolvimento do recém-nascido Pr é -eclampsia materna prediz o desenvolvimento de displasia broncopulmonar Autor(es): Hansen AR et al. Apresenta ç ão: Wilian Pires Oliveira Jr, Camila Falcão, Diogo Lima, Paulo R. Margotto Adequada sinalização do VEGF é necessário para manter a estrutura alveolar dos pulmões Pré-eclâmpsia e Displasia broncopulmonar:OR ajustada=18,7 (2,44-144,76 – p=0,005) O ambiente antiangiogênico da pré-eclâmpsia (altos níveis de sVEGFR-1 e baixos níveis de VEGF) resultam em deficiente desenvolvimento das vias aéreas fetal e neonatal

31 Quanto à patogênese: esta foi descrita por um grupo de Boston (Smith LE) e outro da Suíça (Hellström A). De qualquer maneira, o crescimento dos vasos da retina está sob controle de vários fatores como o hypoxia inducible factor (HIF) e o vascular endothelial growth factor (VEGF), regulados pelo insulin-like growth factor (IGF-1). O VEGF é induzido pela hipoxia e inibidos pela hiperoxia. O IGF-1 atua como um fator de transcrição para o VEGF. Em experiências animais vimos que estes fatores de crescimento agem como uma ação permissiva e outro com sinalização do VEGF para o crescimento do próprio vaso. De qualquer maneira, o crescimento do vaso intra-útero em relação ao disco óptico pode ser controlado pelo IGF-1 produzido pela placenta e com o VEGF também. Depois do nascimento, a placenta é removida e então, há pouco VEGF nos níveis desejados. Existindo hiperoxia, você pode aumentar a supressão do VEGF como todos sabemos e induz vasobliteração devido a apoptose celular endotelial. À proporção que a retina neural continua a se desenvolver, há uma demanda grande por oxigênio, havendo assim uma hipoxia relativa, resultando num aumento do nível do VEGF que vai causar um excesso de neovascularização. Se o IGF-1 for suficiente poderá haver um crescimento normal do vaso. Se houver um excesso de VEGF, e inadequação do IGF-1, resulta na retinopatia proliferativa. Os prematuros que desenvolvem RP tem menores níveis de IGF-1 em relação aos controles. O IGF-1 é crítico para o desenvolvimento da retina. Retinopatia da Prematuridade Autor(es): Gilbert Clare(Inglaterra), Brian Darlow (Nova Zelândia), Andr é a de Ara ú jo Zin (RJ). Realizado por Paulo R. Margotto

32 Há várias práticas na UTI Neonatal que se associam com menor incidência de RP, como boa nutrição, controle do uso de oxigênio, controle da dor neonatal (uso do sistema canguru, glicose oral, uso de Escalas próprias para identificar os RN com dor), controle de infecção, principalmente infecção por Candida. É importante identificar a enfermeira mais graduada para exercer papel importante no controle de infecção (lavar brinquedos, controlar a lavagem de mãos dos profissionais e dos visitantes). A boa nutrição é a chave para resultado a longo prazo nestes neonatos que se encontram em um momento critico da vida. Há vários estudos associando melhor crescimento pós-neonatal com diminuição de RP. O deficiente crescimento pós-natal aumenta o risco de RP podendo estar associado ao IGF-1 que é produzido principalmente no fígado. O ganho ponderal insuficiente pode prever se vai desenvolver RP O leite materno está associado independentemente com a diminuição importante da RP devido a níveis maiores de IGF-1 do que na fórmula A enfermagem especializada tem papel chave nos cuidados dos prematuros de alto risco e há uma falta deste tipo de enfermagem e muitos cuidados são administrados por técnicos que tem formação diferente. Há locais que temos uma relação de enfermagem de 1 para 17, ao invés de 1 para 2. É essencial a educação continuada para toda a enfermagem.

33 A ingestão de leite humano no grupo de ROP que não realizou cirurgia foi maior 36,9±30,2 ml/kg/dia em comparação com o grupo da cirurgia ROP. RN submetidos a cirurgia consumiram 13,1±15,1 ml/kg/dia (95% CI:4.2- 22.1) vs 36,9 ± 30,2 ml/kg/dia(30.5-43.0) p<0.05 com dados ajustados em relação aos dias de ventilação mecânica. RN de extremo baixo peso que realizam cirurgia da ROP,geralmente precisam de mais dias na VM,mais dias de nutrição parenteral total. Influência da nutri ç ão p ó s-natal precoce na retinopatia da prematuridade dos rec é m-nascidos de extremo baixo peso Autor(es): Porcelli PJ, Jr. Weaver R.G. Apresenta ç ão: Roberta Rasssi Almeida, Joseleide Castro

34 Peso ao nascer ≤ 1.500g e/ou idade gestacional ≤32 semanas Considerar o exame em RN com presença de fatores de risco: Peso ao nascer ≤ 1.500g e/ou idade gestacional ≤32 semanas Considerar o exame em RN com presença de fatores de risco: Síndrome do desconforto respiratório;Sepse;Transfusões sangüíneas;Gemelaridade;Hemorragia intraventricular; Síndrome do desconforto respiratório;Sepse;Transfusões sangüíneas;Gemelaridade;Hemorragia intraventricular; Primeiro exame: entre a 4ª e 6ª semana de vida; Primeiro exame: entre a 4ª e 6ª semana de vida; Retinopatia da prematuridade (Curso de Fundamentos da Coagula ç ão para a Preven ç ão da Cegueira, São Paulo) Autor(es): Rodolfo Alves Paulo de Souza (DF) Primeiro exame: entre a 4ª e 6ª semana de vida EXAME: Oftalmoscópio indireto, lente de 28 ou 20 dioptrias, blefarostato e depressor escleral; DILATAÇÃO: colírios de tropicamida 0,5% e fenilefrina 2,5%. 1 gota  5/5 minutos em cada olho 40 minutos antes do exame. 1 gota  5/5 minutos em cada olho 40 minutos antes do exame. Blefarostato  cloridrato de proparacaína 0,5%. Blefarostato  cloridrato de proparacaína 0,5%.

35 Tese de Mestrado (Universidade de Bras í lia): Retinopatia da prematuridade; incidência, detec ç ão e conduta em Hospital de Referência do Distrito Federal Autor(es): Rodolfo Alves Paulo de Souza A retinopatia da prematuridade (ROP) é uma doença vasoproliferativa, se desenvolve a partir da vascularização retiniana imatura e sua detecção como também o tratamento precoce diminuem as seqüelas cicatriciais da doença e reduzem o risco de perda visual. A ROP é uma doença freqüente com predominância pelos estágios menos avançados e regressão espontânea. Atualmente existe uma tendência de padronização de conceitos e ações em todas as UTI neonatais do Brasil, que é um país em desenvolvimento e possui características diferentes em relação aos cuidados neonatais dos países desenvolvidos. Foram utilizadas para este estudo as “Propostas de diretrizes brasileiras do exame e tratamento de retinopatia da prematuridade (ROP)” do Grupo Rop Brasil que são baseadas nas últimas atualizações sobre o tema. Este estudo foi proposto para analisar a incidência e principais características da ROP na população de crianças prematuras nascidas no Hospital Regional da Asa Sul - HRAS, no período de julho de 2009 a dezembro de 2009, com vistas ao melhor conhecimento desta afecção. Realizou-se estudo longitudinal prospectivo, descritivo e analítico em coorte de 50 crianças prematuras. Observou-se incidência da ROP em qualquer estágio de 32%, sendo que 68,75% da ROP ocorreram em crianças nascidas com 1000g ou inferior e predominância dos estágios mais precoces da ROP. Observou-se 10% de incidência para tratamento do ROP, sendo esta a freqüência de tratamento por meio de laserterapia para a ROP, proporcionando 100% de resolução da doença. O seguimento oftalmológico iniciou-se entre 4 a 6 semanas de idade cronológica (IC) em prematuros com Idade gestacional (IG) menor ou igual a 32 semanas e/ou peso de nascimento menor ou igual a 1500 g e a maturação vascular da retina, em média, ocorreu em 10 semanas de IC, período no qual este seguimento mostrou-se recomendável. A reversão dos diversos estágios da ROP para a maturação vascular iniciou-se em uma mesma época, completando-se mais tardiamente nos estágios mais avançados. O peso mostrou-se o fator de risco mais significativo para presença da retinopatia da prematuridade. Foi observada ROP com maior freqüência em relação ao baixo peso ao nascimento, idade gestacional e utilização de oxigênio no primeiro mês de vida, que representaram os principais fatores de risco.

36 A média mais alta de glicemia, o número e a severidade dos episódios de hiperglicemia e insulina exógena usada nos primeiros 29 dias de vida são todos preditivos de um aumento no risco de retinopatia da prematuridade (ROP) moderada e severa A glicemia capilar elevada e uso de insulina estão significativamente associados a retinopatia da prematuridade (ROP) Hiperglicemia, insulina e lenta velocidade de crescimento podem aumentar o risco de retinopatia da prematuridade Autor(es): JW Kaempf, AJ Kaempf, Y Wu, M Stawarz et al. Apresenta ç ão. Mar í lia Menezes, Ot á via Ara ú jo, Rafael Cavalcante, Paulo R. Margotto

37 Tratamento – Novidades A terapia com anti-VEGF pode fazer parte do tratamento da retinopatia da prematuridade (ROP), mas são necessários mais estudos controlados para avaliar o risco de possíveis complicações. O VEGF está envolvido em todas as etapas do desenvolvimento vascular retiniano. Ele também está envolvido nos processos metabólicos e inflamatórios que levam à formação da neovascularização extrarretiniana e, finalmente, ao descolamento da retina em estágios mais avançados da ROP. Os efeitos sistêmicos do tratamento com anti-VEGF em prematuros ainda são desconhecidos, e o risco potencial de complicações imprevisíveis não devem ser subestimados. Não existem dados sobre a farmacocinética dessas substâncias em organismos em desenvolvimento. O VEGF está envolvido no desenvolvimento de vários órgãos do organismo e constitui, por exemplo, um fator essencial para a maturação pulmonar, fundamental em bebês pré-termo. A dosagem, o momento adequado e a frequência das injeções também são questões em aberto. Atualmente, dois estudos estão sendo realizados. O BEAT-ROP (o bevacizumab elimina a ameaça angiogênica da retinopatia da prematuridade) avalia a segurança da injeção anti-VEGF em olhos tratados com fotocoagulação a laser, e o BLOCK- ROP (bloqueio pan-VEGF para o tratamento da retinopatia da prematuridade) comparam a eficácia da injeção anti-VEGF e a fotocoagulação a laser. Retinopatia da prematuridade Autor(es): Rodolfo Alves Paulo de Souza, Nilc é ia Peclat Lessa/ Rosângela Cândido Marinho, Paulo R. Margotto

38 E MAIS..... ACESSO VASCULAR DO RECÉM-NASCIDO ANATOMIA CLINICA ANTIBIÓTICO E ANTIFÚNGICOS AQUISIÇÃO DO LIVRO ASSISTENCIA AO RECÉM-NASCIDO DE RISCO ASFIXIA PERINATAL ASPECTOS ÉTICOS ASSISTÊNCIA AO RECÉM-NASCIDO NA SALA DE PARTO BIOESTATÍSTICA COMPUTACIONAL BOLETIM INFORMATIVO PEDIÁTRICO (ENFOQUE PERINATAL)-ANO 2004 BOLETIM INFORMATIVO PEDIÁTRICO (ENFOQUE PERINATAL)-ANO 2005 BOLETIM INFORMATIVO PEDIÁTRICO (ENFOQUE PERINATAL)-ANO 2006 BOLETIM INFORMATIVO PEDIÁTRICO (ENFOQUE PERINATAL)-ANO 2007 BOLETIM INFORMATIVO PEDIÁTRICO (ENFOQUE PERINATAL)-ANO 2009 BOLETIM INFORMATIVO PEDIÁTRICO (ENFOQUE PERINATAL-ANO 2008 CHOQUE NO RECÉM-NASCIDO CONFERÊNCIAS EM NEONATOLOGIA:2004-2005-2006 CORTICOSTERÓIDE PRÉ-NATAL DISTÚRBIOS CARDIOLÓGICOS DISTÚRBIOS ENDOCRINOLÓGICOS DISTÚRBIOS GASTRINTESTINAIS DISTÚRBIOS HEMATOLÓGICOS DISTÚRBIOS METABÓLICOS DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS DISTÚRBIOS RENAIS DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS DOR NEONATAL ENFERMAGEM NEONATAL ENTENDENDO BIOESTATÍSTICA ESTATÍSTICAS PERINATAL EXERCÍCIO DA MEDICINA BASEADO EM EVIDÊNCIAS FARMACOLOGIA NEONATAL GEMELARIDADE GENÉTICA HOMENAGEM HUMANIZAÇÃO UTI IDADE GESTACIONAL INFECÇÕES BACTERIANAS E FÚNGICAS INFECÇÕES PERINATAIS CRÔNICAS INFECÇÕES PERINATAIS CRÔNICAS: DISCUSSÃO COM A DRA. LIÚ CAMPELLO PORTO MEMÓRIA MONOGRAFIAS-2008 MONOGRAFIAS-2009 MONOGRAFIAS-2010 MONOGRAFIAS-2011 NEUROSSONOGRAFIA NEONATAL NUTRIÇÃO DO RECÉM-NASCIDO OBSTETRÍCIA E PERINATOLOGIA PEDIATRIA ESCS-2008 PEDIATRIA-ESCS-2009 PEDIATRIA-ESCS-2010 PEDIATRIA-ESCS-2011 PEDIATRIA-ESCS-2012 PEDIATRIA-ESCS: 2004-2007 PLANILHAS RECÉM-NASCIDO DE BAIXO PESO RETINOPATIA DA PREMATURIDADE Clicar aqui!

39 OBRIGADA! Por favor, menos oxigênio para os meus olhinhos / menos ventilação / menos nutrição Parenteral / mais leite materno / menos dor / menos infecção (fúngica!)

40 OBRIGADA! Dr. Paulo R. Margotto e Dra. Priscila Dias Alves


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