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Estudo Bíblico para CIA A FORNALHA DE FOGO ARDENTE

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Apresentação em tema: "Estudo Bíblico para CIA A FORNALHA DE FOGO ARDENTE"— Transcrição da apresentação:

1 Estudo Bíblico para CIA A FORNALHA DE FOGO ARDENTE
1ª aula Daniel 3:16-18 A FORNALHA DE FOGO ARDENTE O rei Nabucodonosor - Rei que dominou o mundo antigo por certo período, fez uma estatua de ouro de aproximadamente 30 m de altura e 6 m de largura. Coloco-a num vasto campo, o campo de Dera, na província de Babilônia. Orientou que todos os grandes do seu governo viessem à consagração da estatua e que quando os instrumentos tocassem todos se ajoelhariam e adorariam o colosso. A FORNALHA Daniel 3:24 e 25 (leitura) Se não, seria lançado numa fornalha de fogo ardente. Havia ali no seu governo Sadraque, Mesaque e Abdinego, judeus, servos do Senhor que não obedeceram aquela orientação e por isto foram chamados perante o rei. O rei então dá-lhes uma nova chance e se eles não se prostrassem ao som dos instrumentos, seriam lançados na fornalha. Disse o rei: “E quem é o Deus que vos poderá livrar das minhas mãos?” Os servos então responderam: Dan. 3:17 - Eis que o nosso Deus a quem nós servimos é que nos pode livrar; Ele nos livrará do forno de fogo ardente e da tua mão, ó rei. - E, se não, (se Ele não quiser livrar) fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses... O rei fica enfurecido e manda que se aqueça a fornalha 7 (sete) vezes mais, que os servos sejam atados e lançados na fornalha. O fogo era tão intenso que as chamas mataram os soldados que lançaram os servos na fornalha. O rei então levanta-se apressadamente e fala aos seus capitães: Dan. 3:24 - “Não lançamos nós três homens atados dentro do fogo? Responderam e disseram ao rei: É verdade, ó rei.” V Respondeu, e disse: “Eu, porém, vejo quatro homens dentro do fogo e nada há de lesão neles; e o aspecto do quarto é semelhante ao filho dos deuses.” Através do fogo da prova de Deus, o Senhor quer nos amadurecer na sua presença; nos ensina e nos fortalecer. Muitas vezes o Senhor não nos livra da fornalha da aflição mas o Senhor nos livra dentro dela. Quando nós entendemos isto, podemos falar como os servos: “O nosso Deus a quem nós servimos, Ele pode nos livrar, mas se não quiser, nem assim serviremos a outros deuses.” Falamos como Jó quando a sua esposa disse: “Amaldiçoa o teu Deus e morre!” Ele então responde: “Falas como uma louca”. Então a nossa palavra será esta: “O Senhor deu, o Senhor tirou”. Louvado seja o nome do Senhor. 1º - ...Vejo 4 (quatro) homens soltos: O Senhor tirá as nossas ataduras, libertando-nos para glorificarmos o seu nome. Quando assumimos esta posição o Senhor vem e coloca-se dentro da fornalha conosco e faz conosco o que fez com aqueles três servos: 2º - ...Que andam passeando dentro do fogo: nós podemos andar erguidos passeando com Ele, realizando a sua Obra. As lutas, as provas não podem nos abater e não podem fazer com que paremos na caminhada, nos prostrando. 3º - ...E nada há de lesão neles: Na fornalha da aflição nós podemos dizer: O Senhor refrigera a minha alma. Ele tem curado as minhas feridas. 4º - ...E o aspecto do quarto homem é semelhante ao filho dos deuses. Quando aqueles homens saíram da fornalha, nenhuma lesão havia neles, nem nas suas vestes e nem um fio dos seus cabelos estavam queimados. Nenhum sinal havia que mostrasse que eles passaram pela fornalha, mas no interior eram agora homens marcados, transformados, não porque tivessem sido marcados pelo fogo, mas porque eles tiveram uma experiência com o Filho do Deus vivo. Alí eles, haviam passeado com o Senhor Jesus, lado a lado. Naquele meio hostil que poderia a todo e qualquer instante causar pavor, eles participaram de uma intimidade profunda com o Senhor Jesus, e de um gozo sem par. O Senhor Jesus revela-se a eles glorificado (...o aspecto do 4º homem é semelhante ao filho dos deuses). E estejamos certos que naquela experiência o momento que mais marcou os servos, não foi quando o rei ordenou que eles fossem tirados da fornalha, mas foi quando eles viram o Filho do Deus vivo com toda a sua glória. É nos momentos de prova que temos as maiores experiência, com o Senhor. É quando o Senhor pode revelar a nós com mais intimidade a sua glória. E o servo que tem uma experiência profunda com o Senhor ele é marcado, ele é transformado porque o fogo do Espírito Santo forjou o seu interior. Podemos imaginar os brados de glória e aleluias daqueles homens ao verem o Senhor. É um mistério maravilhoso passear com o Senhor e glorificar o seu nome na fornalha da aflição. Introdução - Este capítulo trata, não de um sonho tido por Nabucodonosor, mas de uma realidade, de um fato ocorrido aparentemente em decorrência do sonho tido por ele no capítulo 2. Alguns comentaristas afirmam que o rei de Babilônia mandou construir aquela imagem de ouro, inspirado no sonho que tivera da estátua, cuja cabeça de ouro representava ele mesmo. Outros dizem que aquilo foi uma explosão de vaidade do rei. O fato é que ele mandou construir uma estátua (no original ídolo) toda de ouro, com a altura de 60 côvados (30 metros) e largura de 6 côvados (3 metros), no campo de Dura (hoje Duraim), na província de Babilônia. O campo de Dura era plano e aberto, e o ídolo foi colocado no centro para que todos o vissem, até mesmo de longe. Em seguida Nabucodonosor iniciou os preparativos para a consagração da imagem que construíra, e convidou todas as autoridades do seu reino para participarem do evento. Quando todos estavam de pé diante da estátua, um arauto anunciou o decreto do rei Nabucodonosor que dizia: “Ordena-se a vos, ó povos, nações e gente de todas as línguas: Quando ouvirdes o som da buzina, do pífaro, da harpa, da sambuca, do saltério, da gaita de foles e de toda sorte de música, vos prostrareis e adorareis a imagem de ouro que o rei Nabucodonosor tem levantado. E qualquer que não se prostrar e não a adorar, será na mesma hora lançado dentro do forno de fogo ardente”. O sentido da palavra adoração está ligado a algo espontâneo e voluntário, mas no caso de Nabucodonosor, a coisa era feita à força e sob ameaças. A Igreja romana atuou desta forma na idade média, com aqueles que não aceitavam o seu batismo. Aquela estátua, na verdade, era a personificação do próprio rei Nabucodonosor e do seu reino. Ele sentia no coração o desejo de receber adoração e honras de um deus, já que tudo o que havia alcançado; o poder e as riquezas, não o satisfaziam mais. Tudo isso envolve a natureza do homem sem Deus e também um princípio maligno, um sentimento que surgiu um dia no coração do adversário. A evidência do número seis também é notória; 60 côvados de altura, 6 côvados de largura, 6 instrumentos musicais são citados, tudo apontando para o homem caído. Por esta razão, o rei deu ordens expressas para que todos ao ouvirem o som da música (que é uma linguagem universal) adorassem a estátua, com ameaças de morte para os desobedientes. A idolatria é a coisa mais irracional que existe, sob todas as formas. O normal é a criatura adorar o criador, mas na idolatria acontece o contrário. O homem pega um pedaço de madeira, com uma parte ele faz fogo para cozinhar seu alimento e com o outro pedaço ele faz um ídolo e depois diz: “u és o meu deus, me abençoa...” E assim aquele que criou o ídolo se prostra diante da obra de suas mãos, numa atitude completamente irracional, tornando-se semelhante a ele que não tem vida. Tudo isso que o livro de Daniel descreve neste capítulo, nós estamos vendo acontecer no mundo hoje em dia. O adversário tem orquestrado algo semelhante no campo espiritual. Ele está conduzindo as coisas usando um conjunto de instrumentos que domina as pessoas através de uma linguagem que é apreciada e agradável a todos, como a música que é entendida por todos, em todas as idades e em qualquer parte do mundo. Ele tem usado coisas complexas, muitas vezes difíceis de serem percebidas. São filosofias, são inoculações venenosas de doutrinas que penetram nas mentes das pessoas aos poucos, causando sérios prejuízos mais tarde. São os ensinos que muitas vezes são transmitidos nas universidades aos jovens, e nas escolas às crianças, produzindo um fruto destruidor nas suas vidas. No capítulo 3 de Daniel, o Senhor mostra que é possível vencer estas coisas. É só não se curvar diante delas, é só estarmos imbuídos da determinação: ”Não vou me contaminar com os manjares do rei”. Não podemos nos impressionar ou temer a orquestração que o inimigo está criando em torno das coisas. O que estamos vendo é uma corrida desenfreada das pessoas em busca de interesses meramente materiais, e quando menos se espera, está-se fazendo a vontade do adversário, prostrados diante dele. Nós nos colocamos no contexto do livro de Daniel, mas ele foi escrito para o povo de Israel. A fornalha que está sendo aquecida é um preparo para a Grande Tribulação que virá sobre os judeus. Na Grande Tribulação todas as fornalhas por que os judeus passaram, vai parecer como nada, pois além de exigir capitulações físicas, ela vai ter consequências na alma das pessoas, e não há nada que doa mais do que aquilo que fere o interior. Os servos de Deus não passarão por essas coisas, pois Jesus virá buscar a sua Igreja antes. Depois que o arauto proclamou a ordem do rei, o conjunto musical tocou e todos se prostraram diante da estátua. Todos menos três jovens judeus, que se encontravam presentes naquele campo. Imediatamente correram e foram contar o fato ao rei Nabucodonosor. Alguém pode perguntar onde estava Daniel naquela hora? Não se sabe, a Bíblia não revela, e muito menos a história. Talvez Daniel estivesse fora em alguma missão do rei, mas podemos imaginar que o Senhor assim o permitiu, para que ninguém colocasse em dúvida a fé e as convicções daqueles moços. Hananias, Misael e Azarias não eram simplesmente amigos de Daniel, influenciados por ele nas questões espirituais. Eles tinham suas próprias convicções e eram autênticos quanto à sua fé, sua definição e temor ao Senhor. Somente Daniel e eles três haviam tomado a decisão de não se contaminarem com os manjares do rei, no meio de todos os outros jovens chamados para a côrte real, e por isso eles mantiveram esta determinação até o fim, e não se ajoelharam diante do ídolo. Depois da denúncia maliciosa, feita por inveja, o rei mandou chamar os três e os interrogou acerca do assunto. Hananias, Misael e Azarias não temeram a fúria do rei porque tinham as consciências tranquilas, e o Senhor não deixa que aqueles que Lhe são fiéis sofram agravo algum. Nabucodonosor os ameaçou e disse que ia mandar a música ser tocada outra vez, para que se prostrassem, que ele queria ver qual o Deus que os livraria de suas mãos. Os idólatras servem a deuses que eles mesmos não respeitam ou temem. Há pessoas que se utilizam de “água benta” praguejando por causa de sua frieza. A resposta dos três servos de Deus foi um testemunho maravilhoso. Sua coragem e audácia naquela hora diante do rei e de todos os seus grandes, revelam o grau de fidelidade e firmeza que se deve ter para com o Senhor. Quando eles responderam que eram servos, queriam dizer que eram escravos do Senhor. E escravos não têm direito algum, nem mesmo à vida, pois a mesma está nas mãos dos seus senhores. Aqueles moços não eram homens já amadurecidos, com muitos anos vividos e que pudessem dizer que já podiam morrer. Eram moços que estavam começando suas vidas agora, mas que tinham uma consciência plena do seu relacionamento com Deus. O rei com grande furor mandou que se aquecesse a fornalha sete vezes mais, e ordenou que os três fossem amarrados e lançados no seu interior. Quando os guardas que os conduziam para a execução se aproximaram do fogo, não suportaram o calor e caíram mortos ali mesmo, enquanto Sadraque, Mesaque e Abednego eram atirados para dentro da fornalha. De repente o rei Nabucodonosor deu um pulo do seu trono e perplexo perguntou aos capitães: “Não foram três homens os que foram lançados na fornalha?”. Os capitães responderam: “É verdade, ó rei”. Nabucodonosor exclamou: “Pois eu vejo quatro homens andando dentro do fogo, e o aspecto do quarto é semelhante ao filho dos deuses”. Então o rei cheio de temor disse: “Sadraque, Mesaque e Abednego, servos do Deus Altíssimo, saí e vinde”. Ao saírem, todos que estavam presentes correram para ver que o fogo não havia lhes causado dano algum, nem cheiro de fumaça neles havia, somente as cordas que os prendiam havia se queimado. Então o rei mandou preparar um decreto, como fazem as religiões, exaltando o Nome do Deus de Hananias, Misael e Azarias, e os fez prosperar na província de Babilônia. A atitude de Nabucodonosor é a mesma do homem que se torna intelectual em relação às coisas espirituais, mas não vive a Palavra de Deus. É aquele para quem a Obra é algo de fora para dentro e não de dentro para fora. A religião cria decretos e elabora estatutos com a justificativa de agradarem a Deus, mas o seu coração permanece longe, na desobediência. Tratam de usos e costumes, de proibições, mas o Espírito Santo não tem lugar para realizar sua vontade. Daniel O Senhor assim preservou as vidas dos seus servos, que foram fiéis e testemunharam verdadeiramente, diante do rei e seus maiorais. Por isso foram guardados e prosperaram mesmo naquele lugar hostil, que era a Babilônia. 07 2013 SADRAQUE ABEDNEGO MESAQUE

2 Daniel 3:16-18 “Responderam Sadraque, Mesaque e Abednego, e disseram ao rei Nabucodo-nosor: Não necessitamos de te respon-der sobre este negócio. Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos po-de livrar ; Ele nos livrará da fornalha de fogo ardente, e da tua mão, ó rei. E, se não, fica sabendo ó rei, que não servire-mos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste.” O rei Nabucodonosor - Rei que dominou o mundo antigo por certo período, fez uma estatua de ouro de aproximadamente 30 m de altura e 6 m de largura. Coloco-a num vasto campo, o campo de Dera, na província de Babilônia. Orientou que todos os grandes do seu governo viessem à consagração da estatua e que quando os instrumentos tocassem todos se ajoelhariam e adorariam o colosso. A FORNALHA Daniel 3:24 e 25 (leitura) Se não, seria lançado numa fornalha de fogo ardente. Havia ali no seu governo Sadraque, Mesaque e Abdinego, judeus, servos do Senhor que não obedeceram aquela orientação e por isto foram chamados perante o rei. O rei então dá-lhes uma nova chance e se eles não se prostrassem ao som dos instrumentos, seriam lançados na fornalha. Disse o rei: “E quem é o Deus que vos poderá livrar das minhas mãos?” Os servos então responderam: Dan. 3:17 - Eis que o nosso Deus a quem nós servimos é que nos pode livrar; Ele nos livrará do forno de fogo ardente e da tua mão, ó rei. - E, se não, (se Ele não quiser livrar) fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses... O rei fica enfurecido e manda que se aqueça a fornalha 7 (sete) vezes mais, que os servos sejam atados e lançados na fornalha. O fogo era tão intenso que as chamas mataram os soldados que lançaram os servos na fornalha. O rei então levanta-se apressadamente e fala aos seus capitães: Dan. 3:24 - “Não lançamos nós três homens atados dentro do fogo? Responderam e disseram ao rei: É verdade, ó rei.” V Respondeu, e disse: “Eu, porém, vejo quatro homens dentro do fogo e nada há de lesão neles; e o aspecto do quarto é semelhante ao filho dos deuses.” Através do fogo da prova de Deus, o Senhor quer nos amadurecer na sua presença; nos ensina e nos fortalecer. Muitas vezes o Senhor não nos livra da fornalha da aflição mas o Senhor nos livra dentro dela. Quando nós entendemos isto, podemos falar como os servos: “O nosso Deus a quem nós servimos, Ele pode nos livrar, mas se não quiser, nem assim serviremos a outros deuses.” Falamos como Jó quando a sua esposa disse: “Amaldiçoa o teu Deus e morre!” Ele então responde: “Falas como uma louca”. Então a nossa palavra será esta: “O Senhor deu, o Senhor tirou”. Louvado seja o nome do Senhor. 1º - ...Vejo 4 (quatro) homens soltos: O Senhor tirá as nossas ataduras, libertando-nos para glorificarmos o seu nome. Quando assumimos esta posição o Senhor vem e coloca-se dentro da fornalha conosco e faz conosco o que fez com aqueles três servos: 2º - ...Que andam passeando dentro do fogo: nós podemos andar erguidos passeando com Ele, realizando a sua Obra. As lutas, as provas não podem nos abater e não podem fazer com que paremos na caminhada, nos prostrando. 3º - ...E nada há de lesão neles: Na fornalha da aflição nós podemos dizer: O Senhor refrigera a minha alma. Ele tem curado as minhas feridas. 4º - ...E o aspecto do quarto homem é semelhante ao filho dos deuses. Quando aqueles homens saíram da fornalha, nenhuma lesão havia neles, nem nas suas vestes e nem um fio dos seus cabelos estavam queimados. Nenhum sinal havia que mostrasse que eles passaram pela fornalha, mas no interior eram agora homens marcados, transformados, não porque tivessem sido marcados pelo fogo, mas porque eles tiveram uma experiência com o Filho do Deus vivo. Alí eles, haviam passeado com o Senhor Jesus, lado a lado. Naquele meio hostil que poderia a todo e qualquer instante causar pavor, eles participaram de uma intimidade profunda com o Senhor Jesus, e de um gozo sem par. O Senhor Jesus revela-se a eles glorificado (...o aspecto do 4º homem é semelhante ao filho dos deuses). E estejamos certos que naquela experiência o momento que mais marcou os servos, não foi quando o rei ordenou que eles fossem tirados da fornalha, mas foi quando eles viram o Filho do Deus vivo com toda a sua glória. É nos momentos de prova que temos as maiores experiência, com o Senhor. É quando o Senhor pode revelar a nós com mais intimidade a sua glória. E o servo que tem uma experiência profunda com o Senhor ele é marcado, ele é transformado porque o fogo do Espírito Santo forjou o seu interior. Podemos imaginar os brados de glória e aleluias daqueles homens ao verem o Senhor. É um mistério maravilhoso passear com o Senhor e glorificar o seu nome na fornalha da aflição. Introdução - Este capítulo trata, não de um sonho tido por Nabucodonosor, mas de uma realidade, de um fato ocorrido aparentemente em decorrência do sonho tido por ele no capítulo 2. Alguns comentaristas afirmam que o rei de Babilônia mandou construir aquela imagem de ouro, inspirado no sonho que tivera da estátua, cuja cabeça de ouro representava ele mesmo. Outros dizem que aquilo foi uma explosão de vaidade do rei. O fato é que ele mandou construir uma estátua (no original ídolo) toda de ouro, com a altura de 60 côvados (30 metros) e largura de 6 côvados (3 metros), no campo de Dura (hoje Duraim), na província de Babilônia. O campo de Dura era plano e aberto, e o ídolo foi colocado no centro para que todos o vissem, até mesmo de longe. Em seguida Nabucodonosor iniciou os preparativos para a consagração da imagem que construíra, e convidou todas as autoridades do seu reino para participarem do evento. Quando todos estavam de pé diante da estátua, um arauto anunciou o decreto do rei Nabucodonosor que dizia: “Ordena-se a vos, ó povos, nações e gente de todas as línguas: Quando ouvirdes o som da buzina, do pífaro, da harpa, da sambuca, do saltério, da gaita de foles e de toda sorte de música, vos prostrareis e adorareis a imagem de ouro que o rei Nabucodonosor tem levantado. E qualquer que não se prostrar e não a adorar, será na mesma hora lançado dentro do forno de fogo ardente”. O sentido da palavra adoração está ligado a algo espontâneo e voluntário, mas no caso de Nabucodonosor, a coisa era feita à força e sob ameaças. A Igreja romana atuou desta forma na idade média, com aqueles que não aceitavam o seu batismo. Aquela estátua, na verdade, era a personificação do próprio rei Nabucodonosor e do seu reino. Ele sentia no coração o desejo de receber adoração e honras de um deus, já que tudo o que havia alcançado; o poder e as riquezas, não o satisfaziam mais. Tudo isso envolve a natureza do homem sem Deus e também um princípio maligno, um sentimento que surgiu um dia no coração do adversário. A evidência do número seis também é notória; 60 côvados de altura, 6 côvados de largura, 6 instrumentos musicais são citados, tudo apontando para o homem caído. Por esta razão, o rei deu ordens expressas para que todos ao ouvirem o som da música (que é uma linguagem universal) adorassem a estátua, com ameaças de morte para os desobedientes. A idolatria é a coisa mais irracional que existe, sob todas as formas. O normal é a criatura adorar o criador, mas na idolatria acontece o contrário. O homem pega um pedaço de madeira, com uma parte ele faz fogo para cozinhar seu alimento e com o outro pedaço ele faz um ídolo e depois diz: “u és o meu deus, me abençoa...” E assim aquele que criou o ídolo se prostra diante da obra de suas mãos, numa atitude completamente irracional, tornando-se semelhante a ele que não tem vida. Tudo isso que o livro de Daniel descreve neste capítulo, nós estamos vendo acontecer no mundo hoje em dia. O adversário tem orquestrado algo semelhante no campo espiritual. Ele está conduzindo as coisas usando um conjunto de instrumentos que domina as pessoas através de uma linguagem que é apreciada e agradável a todos, como a música que é entendida por todos, em todas as idades e em qualquer parte do mundo. Ele tem usado coisas complexas, muitas vezes difíceis de serem percebidas. São filosofias, são inoculações venenosas de doutrinas que penetram nas mentes das pessoas aos poucos, causando sérios prejuízos mais tarde. São os ensinos que muitas vezes são transmitidos nas universidades aos jovens, e nas escolas às crianças, produzindo um fruto destruidor nas suas vidas. No capítulo 3 de Daniel, o Senhor mostra que é possível vencer estas coisas. É só não se curvar diante delas, é só estarmos imbuídos da determinação: ”Não vou me contaminar com os manjares do rei”. Não podemos nos impressionar ou temer a orquestração que o inimigo está criando em torno das coisas. O que estamos vendo é uma corrida desenfreada das pessoas em busca de interesses meramente materiais, e quando menos se espera, está-se fazendo a vontade do adversário, prostrados diante dele. Nós nos colocamos no contexto do livro de Daniel, mas ele foi escrito para o povo de Israel. A fornalha que está sendo aquecida é um preparo para a Grande Tribulação que virá sobre os judeus. Na Grande Tribulação todas as fornalhas por que os judeus passaram, vai parecer como nada, pois além de exigir capitulações físicas, ela vai ter consequências na alma das pessoas, e não há nada que doa mais do que aquilo que fere o interior. Os servos de Deus não passarão por essas coisas, pois Jesus virá buscar a sua Igreja antes. Depois que o arauto proclamou a ordem do rei, o conjunto musical tocou e todos se prostraram diante da estátua. Todos menos três jovens judeus, que se encontravam presentes naquele campo. Imediatamente correram e foram contar o fato ao rei Nabucodonosor. Alguém pode perguntar onde estava Daniel naquela hora? Não se sabe, a Bíblia não revela, e muito menos a história. Talvez Daniel estivesse fora em alguma missão do rei, mas podemos imaginar que o Senhor assim o permitiu, para que ninguém colocasse em dúvida a fé e as convicções daqueles moços. Hananias, Misael e Azarias não eram simplesmente amigos de Daniel, influenciados por ele nas questões espirituais. Eles tinham suas próprias convicções e eram autênticos quanto à sua fé, sua definição e temor ao Senhor. Somente Daniel e eles três haviam tomado a decisão de não se contaminarem com os manjares do rei, no meio de todos os outros jovens chamados para a côrte real, e por isso eles mantiveram esta determinação até o fim, e não se ajoelharam diante do ídolo. Depois da denúncia maliciosa, feita por inveja, o rei mandou chamar os três e os interrogou acerca do assunto. Hananias, Misael e Azarias não temeram a fúria do rei porque tinham as consciências tranquilas, e o Senhor não deixa que aqueles que Lhe são fiéis sofram agravo algum. Nabucodonosor os ameaçou e disse que ia mandar a música ser tocada outra vez, para que se prostrassem, que ele queria ver qual o Deus que os livraria de suas mãos. Os idólatras servem a deuses que eles mesmos não respeitam ou temem. Há pessoas que se utilizam de “água benta” praguejando por causa de sua frieza. A resposta dos três servos de Deus foi um testemunho maravilhoso. Sua coragem e audácia naquela hora diante do rei e de todos os seus grandes, revelam o grau de fidelidade e firmeza que se deve ter para com o Senhor. Quando eles responderam que eram servos, queriam dizer que eram escravos do Senhor. E escravos não têm direito algum, nem mesmo à vida, pois a mesma está nas mãos dos seus senhores. Aqueles moços não eram homens já amadurecidos, com muitos anos vividos e que pudessem dizer que já podiam morrer. Eram moços que estavam começando suas vidas agora, mas que tinham uma consciência plena do seu relacionamento com Deus. O rei com grande furor mandou que se aquecesse a fornalha sete vezes mais, e ordenou que os três fossem amarrados e lançados no seu interior. Quando os guardas que os conduziam para a execução se aproximaram do fogo, não suportaram o calor e caíram mortos ali mesmo, enquanto Sadraque, Mesaque e Abednego eram atirados para dentro da fornalha. De repente o rei Nabucodonosor deu um pulo do seu trono e perplexo perguntou aos capitães: “Não foram três homens os que foram lançados na fornalha?”. Os capitães responderam: “É verdade, ó rei”. Nabucodonosor exclamou: “Pois eu vejo quatro homens andando dentro do fogo, e o aspecto do quarto é semelhante ao filho dos deuses”. Então o rei cheio de temor disse: “Sadraque, Mesaque e Abednego, servos do Deus Altíssimo, saí e vinde”. Ao saírem, todos que estavam presentes correram para ver que o fogo não havia lhes causado dano algum, nem cheiro de fumaça neles havia, somente as cordas que os prendiam havia se queimado. Então o rei mandou preparar um decreto, como fazem as religiões, exaltando o Nome do Deus de Hananias, Misael e Azarias, e os fez prosperar na província de Babilônia. A atitude de Nabucodonosor é a mesma do homem que se torna intelectual em relação às coisas espirituais, mas não vive a Palavra de Deus. É aquele para quem a Obra é algo de fora para dentro e não de dentro para fora. A religião cria decretos e elabora estatutos com a justificativa de agradarem a Deus, mas o seu coração permanece longe, na desobediência. Tratam de usos e costumes, de proibições, mas o Espírito Santo não tem lugar para realizar sua vontade. Daniel O Senhor assim preservou as vidas dos seus servos, que foram fiéis e testemunharam verdadeiramente, diante do rei e seus maiorais. Por isso foram guardados e prosperaram mesmo naquele lugar hostil, que era a Babilônia.

3 O rei Nabucodonosor fez uma estatua de ouro 30 m de altura
e 3 m de largura. O rei Nabucodonosor - Rei que dominou o mundo antigo por certo período, fez uma estatua de ouro de aproximadamente 30 m de altura e 6 m de largura. Coloco-a num vasto campo, o campo de Dera, na província de Babilônia. Orientou que todos os grandes do seu governo viessem à consagração da estatua e que quando os instrumentos tocassem todos se ajoelhariam e adorariam o colosso. A FORNALHA Daniel 3:24 e 25 (leitura) Se não, seria lançado numa fornalha de fogo ardente. Havia ali no seu governo Sadraque, Mesaque e Abdinego, judeus, servos do Senhor que não obedeceram aquela orientação e por isto foram chamados perante o rei. O rei então dá-lhes uma nova chance e se eles não se prostrassem ao som dos instrumentos, seriam lançados na fornalha. Disse o rei: “E quem é o Deus que vos poderá livrar das minhas mãos?” Os servos então responderam: Dan. 3:17 - Eis que o nosso Deus a quem nós servimos é que nos pode livrar; Ele nos livrará do forno de fogo ardente e da tua mão, ó rei. - E, se não, (se Ele não quiser livrar) fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses... O rei fica enfurecido e manda que se aqueça a fornalha 7 (sete) vezes mais, que os servos sejam atados e lançados na fornalha. O fogo era tão intenso que as chamas mataram os soldados que lançaram os servos na fornalha. O rei então levanta-se apressadamente e fala aos seus capitães: Dan. 3:24 - “Não lançamos nós três homens atados dentro do fogo? Responderam e disseram ao rei: É verdade, ó rei.” V Respondeu, e disse: “Eu, porém, vejo quatro homens dentro do fogo e nada há de lesão neles; e o aspecto do quarto é semelhante ao filho dos deuses.” Através do fogo da prova de Deus, o Senhor quer nos amadurecer na sua presença; nos ensina e nos fortalecer. Muitas vezes o Senhor não nos livra da fornalha da aflição mas o Senhor nos livra dentro dela. Quando nós entendemos isto, podemos falar como os servos: “O nosso Deus a quem nós servimos, Ele pode nos livrar, mas se não quiser, nem assim serviremos a outros deuses.” Falamos como Jó quando a sua esposa disse: “Amaldiçoa o teu Deus e morre!” Ele então responde: “Falas como uma louca”. Então a nossa palavra será esta: “O Senhor deu, o Senhor tirou”. Louvado seja o nome do Senhor. 1º - ...Vejo 4 (quatro) homens soltos: O Senhor tirá as nossas ataduras, libertando-nos para glorificarmos o seu nome. Quando assumimos esta posição o Senhor vem e coloca-se dentro da fornalha conosco e faz conosco o que fez com aqueles três servos: 2º - ...Que andam passeando dentro do fogo: nós podemos andar erguidos passeando com Ele, realizando a sua Obra. As lutas, as provas não podem nos abater e não podem fazer com que paremos na caminhada, nos prostrando. 3º - ...E nada há de lesão neles: Na fornalha da aflição nós podemos dizer: O Senhor refrigera a minha alma. Ele tem curado as minhas feridas. 4º - ...E o aspecto do quarto homem é semelhante ao filho dos deuses. Quando aqueles homens saíram da fornalha, nenhuma lesão havia neles, nem nas suas vestes e nem um fio dos seus cabelos estavam queimados. Nenhum sinal havia que mostrasse que eles passaram pela fornalha, mas no interior eram agora homens marcados, transformados, não porque tivessem sido marcados pelo fogo, mas porque eles tiveram uma experiência com o Filho do Deus vivo. Alí eles, haviam passeado com o Senhor Jesus, lado a lado. Naquele meio hostil que poderia a todo e qualquer instante causar pavor, eles participaram de uma intimidade profunda com o Senhor Jesus, e de um gozo sem par. O Senhor Jesus revela-se a eles glorificado (...o aspecto do 4º homem é semelhante ao filho dos deuses). E estejamos certos que naquela experiência o momento que mais marcou os servos, não foi quando o rei ordenou que eles fossem tirados da fornalha, mas foi quando eles viram o Filho do Deus vivo com toda a sua glória. É nos momentos de prova que temos as maiores experiência, com o Senhor. É quando o Senhor pode revelar a nós com mais intimidade a sua glória. E o servo que tem uma experiência profunda com o Senhor ele é marcado, ele é transformado porque o fogo do Espírito Santo forjou o seu interior. Podemos imaginar os brados de glória e aleluias daqueles homens ao verem o Senhor. É um mistério maravilhoso passear com o Senhor e glorificar o seu nome na fornalha da aflição. Introdução - Este capítulo trata, não de um sonho tido por Nabucodonosor, mas de uma realidade, de um fato ocorrido aparentemente em decorrência do sonho tido por ele no capítulo 2. Alguns comentaristas afirmam que o rei de Babilônia mandou construir aquela imagem de ouro, inspirado no sonho que tivera da estátua, cuja cabeça de ouro representava ele mesmo. Outros dizem que aquilo foi uma explosão de vaidade do rei. O fato é que ele mandou construir uma estátua (no original ídolo) toda de ouro, com a altura de 60 côvados (30 metros) e largura de 6 côvados (3 metros), no campo de Dura (hoje Duraim), na província de Babilônia. O campo de Dura era plano e aberto, e o ídolo foi colocado no centro para que todos o vissem, até mesmo de longe. Em seguida Nabucodonosor iniciou os preparativos para a consagração da imagem que construíra, e convidou todas as autoridades do seu reino para participarem do evento. Quando todos estavam de pé diante da estátua, um arauto anunciou o decreto do rei Nabucodonosor que dizia: “Ordena-se a vos, ó povos, nações e gente de todas as línguas: Quando ouvirdes o som da buzina, do pífaro, da harpa, da sambuca, do saltério, da gaita de foles e de toda sorte de música, vos prostrareis e adorareis a imagem de ouro que o rei Nabucodonosor tem levantado. E qualquer que não se prostrar e não a adorar, será na mesma hora lançado dentro do forno de fogo ardente”. O sentido da palavra adoração está ligado a algo espontâneo e voluntário, mas no caso de Nabucodonosor, a coisa era feita à força e sob ameaças. A Igreja romana atuou desta forma na idade média, com aqueles que não aceitavam o seu batismo. Aquela estátua, na verdade, era a personificação do próprio rei Nabucodonosor e do seu reino. Ele sentia no coração o desejo de receber adoração e honras de um deus, já que tudo o que havia alcançado; o poder e as riquezas, não o satisfaziam mais. Tudo isso envolve a natureza do homem sem Deus e também um princípio maligno, um sentimento que surgiu um dia no coração do adversário. A evidência do número seis também é notória; 60 côvados de altura, 6 côvados de largura, 6 instrumentos musicais são citados, tudo apontando para o homem caído. Por esta razão, o rei deu ordens expressas para que todos ao ouvirem o som da música (que é uma linguagem universal) adorassem a estátua, com ameaças de morte para os desobedientes. A idolatria é a coisa mais irracional que existe, sob todas as formas. O normal é a criatura adorar o criador, mas na idolatria acontece o contrário. O homem pega um pedaço de madeira, com uma parte ele faz fogo para cozinhar seu alimento e com o outro pedaço ele faz um ídolo e depois diz: “u és o meu deus, me abençoa...” E assim aquele que criou o ídolo se prostra diante da obra de suas mãos, numa atitude completamente irracional, tornando-se semelhante a ele que não tem vida. Tudo isso que o livro de Daniel descreve neste capítulo, nós estamos vendo acontecer no mundo hoje em dia. O adversário tem orquestrado algo semelhante no campo espiritual. Ele está conduzindo as coisas usando um conjunto de instrumentos que domina as pessoas através de uma linguagem que é apreciada e agradável a todos, como a música que é entendida por todos, em todas as idades e em qualquer parte do mundo. Ele tem usado coisas complexas, muitas vezes difíceis de serem percebidas. São filosofias, são inoculações venenosas de doutrinas que penetram nas mentes das pessoas aos poucos, causando sérios prejuízos mais tarde. São os ensinos que muitas vezes são transmitidos nas universidades aos jovens, e nas escolas às crianças, produzindo um fruto destruidor nas suas vidas. No capítulo 3 de Daniel, o Senhor mostra que é possível vencer estas coisas. É só não se curvar diante delas, é só estarmos imbuídos da determinação: ”Não vou me contaminar com os manjares do rei”. Não podemos nos impressionar ou temer a orquestração que o inimigo está criando em torno das coisas. O que estamos vendo é uma corrida desenfreada das pessoas em busca de interesses meramente materiais, e quando menos se espera, está-se fazendo a vontade do adversário, prostrados diante dele. Nós nos colocamos no contexto do livro de Daniel, mas ele foi escrito para o povo de Israel. A fornalha que está sendo aquecida é um preparo para a Grande Tribulação que virá sobre os judeus. Na Grande Tribulação todas as fornalhas por que os judeus passaram, vai parecer como nada, pois além de exigir capitulações físicas, ela vai ter consequências na alma das pessoas, e não há nada que doa mais do que aquilo que fere o interior. Os servos de Deus não passarão por essas coisas, pois Jesus virá buscar a sua Igreja antes. Depois que o arauto proclamou a ordem do rei, o conjunto musical tocou e todos se prostraram diante da estátua. Todos menos três jovens judeus, que se encontravam presentes naquele campo. Imediatamente correram e foram contar o fato ao rei Nabucodonosor. Alguém pode perguntar onde estava Daniel naquela hora? Não se sabe, a Bíblia não revela, e muito menos a história. Talvez Daniel estivesse fora em alguma missão do rei, mas podemos imaginar que o Senhor assim o permitiu, para que ninguém colocasse em dúvida a fé e as convicções daqueles moços. Hananias, Misael e Azarias não eram simplesmente amigos de Daniel, influenciados por ele nas questões espirituais. Eles tinham suas próprias convicções e eram autênticos quanto à sua fé, sua definição e temor ao Senhor. Somente Daniel e eles três haviam tomado a decisão de não se contaminarem com os manjares do rei, no meio de todos os outros jovens chamados para a côrte real, e por isso eles mantiveram esta determinação até o fim, e não se ajoelharam diante do ídolo. Depois da denúncia maliciosa, feita por inveja, o rei mandou chamar os três e os interrogou acerca do assunto. Hananias, Misael e Azarias não temeram a fúria do rei porque tinham as consciências tranquilas, e o Senhor não deixa que aqueles que Lhe são fiéis sofram agravo algum. Nabucodonosor os ameaçou e disse que ia mandar a música ser tocada outra vez, para que se prostrassem, que ele queria ver qual o Deus que os livraria de suas mãos. Os idólatras servem a deuses que eles mesmos não respeitam ou temem. Há pessoas que se utilizam de “água benta” praguejando por causa de sua frieza. A resposta dos três servos de Deus foi um testemunho maravilhoso. Sua coragem e audácia naquela hora diante do rei e de todos os seus grandes, revelam o grau de fidelidade e firmeza que se deve ter para com o Senhor. Quando eles responderam que eram servos, queriam dizer que eram escravos do Senhor. E escravos não têm direito algum, nem mesmo à vida, pois a mesma está nas mãos dos seus senhores. Aqueles moços não eram homens já amadurecidos, com muitos anos vividos e que pudessem dizer que já podiam morrer. Eram moços que estavam começando suas vidas agora, mas que tinham uma consciência plena do seu relacionamento com Deus. O rei com grande furor mandou que se aquecesse a fornalha sete vezes mais, e ordenou que os três fossem amarrados e lançados no seu interior. Quando os guardas que os conduziam para a execução se aproximaram do fogo, não suportaram o calor e caíram mortos ali mesmo, enquanto Sadraque, Mesaque e Abednego eram atirados para dentro da fornalha. De repente o rei Nabucodonosor deu um pulo do seu trono e perplexo perguntou aos capitães: “Não foram três homens os que foram lançados na fornalha?”. Os capitães responderam: “É verdade, ó rei”. Nabucodonosor exclamou: “Pois eu vejo quatro homens andando dentro do fogo, e o aspecto do quarto é semelhante ao filho dos deuses”. Então o rei cheio de temor disse: “Sadraque, Mesaque e Abednego, servos do Deus Altíssimo, saí e vinde”. Ao saírem, todos que estavam presentes correram para ver que o fogo não havia lhes causado dano algum, nem cheiro de fumaça neles havia, somente as cordas que os prendiam havia se queimado. Então o rei mandou preparar um decreto, como fazem as religiões, exaltando o Nome do Deus de Hananias, Misael e Azarias, e os fez prosperar na província de Babilônia. A atitude de Nabucodonosor é a mesma do homem que se torna intelectual em relação às coisas espirituais, mas não vive a Palavra de Deus. É aquele para quem a Obra é algo de fora para dentro e não de dentro para fora. A religião cria decretos e elabora estatutos com a justificativa de agradarem a Deus, mas o seu coração permanece longe, na desobediência. Tratam de usos e costumes, de proibições, mas o Espírito Santo não tem lugar para realizar sua vontade. Daniel O Senhor assim preservou as vidas dos seus servos, que foram fiéis e testemunharam verdadeiramente, diante do rei e seus maiorais. Por isso foram guardados e prosperaram mesmo naquele lugar hostil, que era a Babilônia.

4 Ordena-se a vós, ó povos, nações e línguas: Quando ouvirdes o som da buzina, ... e de toda a espécie de música, prostrar -vos-eis, e adorareis a estátua de ouro que o rei Nabuco-donosor tem levantado. E qualquer que não se prostrar e não a adorar, será na mesma hora lançado dentro da fornalha de fogo ardente. O rei então fez uma lei: O rei Nabucodonosor - Rei que dominou o mundo antigo por certo período, fez uma estatua de ouro de aproximadamente 30 m de altura e 6 m de largura. Coloco-a num vasto campo, o campo de Dera, na província de Babilônia. Orientou que todos os grandes do seu governo viessem à consagração da estatua e que quando os instrumentos tocassem todos se ajoelhariam e adorariam o colosso. A FORNALHA Daniel 3:24 e 25 (leitura) Se não, seria lançado numa fornalha de fogo ardente. Havia ali no seu governo Sadraque, Mesaque e Abdinego, judeus, servos do Senhor que não obedeceram aquela orientação e por isto foram chamados perante o rei. O rei então dá-lhes uma nova chance e se eles não se prostrassem ao som dos instrumentos, seriam lançados na fornalha. Disse o rei: “E quem é o Deus que vos poderá livrar das minhas mãos?” Os servos então responderam: Dan. 3:17 - Eis que o nosso Deus a quem nós servimos é que nos pode livrar; Ele nos livrará do forno de fogo ardente e da tua mão, ó rei. - E, se não, (se Ele não quiser livrar) fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses... O rei fica enfurecido e manda que se aqueça a fornalha 7 (sete) vezes mais, que os servos sejam atados e lançados na fornalha. O fogo era tão intenso que as chamas mataram os soldados que lançaram os servos na fornalha. O rei então levanta-se apressadamente e fala aos seus capitães: Dan. 3:24 - “Não lançamos nós três homens atados dentro do fogo? Responderam e disseram ao rei: É verdade, ó rei.” V Respondeu, e disse: “Eu, porém, vejo quatro homens dentro do fogo e nada há de lesão neles; e o aspecto do quarto é semelhante ao filho dos deuses.” Através do fogo da prova de Deus, o Senhor quer nos amadurecer na sua presença; nos ensina e nos fortalecer. Muitas vezes o Senhor não nos livra da fornalha da aflição mas o Senhor nos livra dentro dela. Quando nós entendemos isto, podemos falar como os servos: “O nosso Deus a quem nós servimos, Ele pode nos livrar, mas se não quiser, nem assim serviremos a outros deuses.” Falamos como Jó quando a sua esposa disse: “Amaldiçoa o teu Deus e morre!” Ele então responde: “Falas como uma louca”. Então a nossa palavra será esta: “O Senhor deu, o Senhor tirou”. Louvado seja o nome do Senhor. 1º - ...Vejo 4 (quatro) homens soltos: O Senhor tirá as nossas ataduras, libertando-nos para glorificarmos o seu nome. Quando assumimos esta posição o Senhor vem e coloca-se dentro da fornalha conosco e faz conosco o que fez com aqueles três servos: 2º - ...Que andam passeando dentro do fogo: nós podemos andar erguidos passeando com Ele, realizando a sua Obra. As lutas, as provas não podem nos abater e não podem fazer com que paremos na caminhada, nos prostrando. 3º - ...E nada há de lesão neles: Na fornalha da aflição nós podemos dizer: O Senhor refrigera a minha alma. Ele tem curado as minhas feridas. 4º - ...E o aspecto do quarto homem é semelhante ao filho dos deuses. Quando aqueles homens saíram da fornalha, nenhuma lesão havia neles, nem nas suas vestes e nem um fio dos seus cabelos estavam queimados. Nenhum sinal havia que mostrasse que eles passaram pela fornalha, mas no interior eram agora homens marcados, transformados, não porque tivessem sido marcados pelo fogo, mas porque eles tiveram uma experiência com o Filho do Deus vivo. Alí eles, haviam passeado com o Senhor Jesus, lado a lado. Naquele meio hostil que poderia a todo e qualquer instante causar pavor, eles participaram de uma intimidade profunda com o Senhor Jesus, e de um gozo sem par. O Senhor Jesus revela-se a eles glorificado (...o aspecto do 4º homem é semelhante ao filho dos deuses). E estejamos certos que naquela experiência o momento que mais marcou os servos, não foi quando o rei ordenou que eles fossem tirados da fornalha, mas foi quando eles viram o Filho do Deus vivo com toda a sua glória. É nos momentos de prova que temos as maiores experiência, com o Senhor. É quando o Senhor pode revelar a nós com mais intimidade a sua glória. E o servo que tem uma experiência profunda com o Senhor ele é marcado, ele é transformado porque o fogo do Espírito Santo forjou o seu interior. Podemos imaginar os brados de glória e aleluias daqueles homens ao verem o Senhor. É um mistério maravilhoso passear com o Senhor e glorificar o seu nome na fornalha da aflição. Introdução - Este capítulo trata, não de um sonho tido por Nabucodonosor, mas de uma realidade, de um fato ocorrido aparentemente em decorrência do sonho tido por ele no capítulo 2. Alguns comentaristas afirmam que o rei de Babilônia mandou construir aquela imagem de ouro, inspirado no sonho que tivera da estátua, cuja cabeça de ouro representava ele mesmo. Outros dizem que aquilo foi uma explosão de vaidade do rei. O fato é que ele mandou construir uma estátua (no original ídolo) toda de ouro, com a altura de 60 côvados (30 metros) e largura de 6 côvados (3 metros), no campo de Dura (hoje Duraim), na província de Babilônia. O campo de Dura era plano e aberto, e o ídolo foi colocado no centro para que todos o vissem, até mesmo de longe. Em seguida Nabucodonosor iniciou os preparativos para a consagração da imagem que construíra, e convidou todas as autoridades do seu reino para participarem do evento. Quando todos estavam de pé diante da estátua, um arauto anunciou o decreto do rei Nabucodonosor que dizia: “Ordena-se a vos, ó povos, nações e gente de todas as línguas: Quando ouvirdes o som da buzina, do pífaro, da harpa, da sambuca, do saltério, da gaita de foles e de toda sorte de música, vos prostrareis e adorareis a imagem de ouro que o rei Nabucodonosor tem levantado. E qualquer que não se prostrar e não a adorar, será na mesma hora lançado dentro do forno de fogo ardente”. O sentido da palavra adoração está ligado a algo espontâneo e voluntário, mas no caso de Nabucodonosor, a coisa era feita à força e sob ameaças. A Igreja romana atuou desta forma na idade média, com aqueles que não aceitavam o seu batismo. Aquela estátua, na verdade, era a personificação do próprio rei Nabucodonosor e do seu reino. Ele sentia no coração o desejo de receber adoração e honras de um deus, já que tudo o que havia alcançado; o poder e as riquezas, não o satisfaziam mais. Tudo isso envolve a natureza do homem sem Deus e também um princípio maligno, um sentimento que surgiu um dia no coração do adversário. A evidência do número seis também é notória; 60 côvados de altura, 6 côvados de largura, 6 instrumentos musicais são citados, tudo apontando para o homem caído. Por esta razão, o rei deu ordens expressas para que todos ao ouvirem o som da música (que é uma linguagem universal) adorassem a estátua, com ameaças de morte para os desobedientes. A idolatria é a coisa mais irracional que existe, sob todas as formas. O normal é a criatura adorar o criador, mas na idolatria acontece o contrário. O homem pega um pedaço de madeira, com uma parte ele faz fogo para cozinhar seu alimento e com o outro pedaço ele faz um ídolo e depois diz: “u és o meu deus, me abençoa...” E assim aquele que criou o ídolo se prostra diante da obra de suas mãos, numa atitude completamente irracional, tornando-se semelhante a ele que não tem vida. Tudo isso que o livro de Daniel descreve neste capítulo, nós estamos vendo acontecer no mundo hoje em dia. O adversário tem orquestrado algo semelhante no campo espiritual. Ele está conduzindo as coisas usando um conjunto de instrumentos que domina as pessoas através de uma linguagem que é apreciada e agradável a todos, como a música que é entendida por todos, em todas as idades e em qualquer parte do mundo. Ele tem usado coisas complexas, muitas vezes difíceis de serem percebidas. São filosofias, são inoculações venenosas de doutrinas que penetram nas mentes das pessoas aos poucos, causando sérios prejuízos mais tarde. São os ensinos que muitas vezes são transmitidos nas universidades aos jovens, e nas escolas às crianças, produzindo um fruto destruidor nas suas vidas. No capítulo 3 de Daniel, o Senhor mostra que é possível vencer estas coisas. É só não se curvar diante delas, é só estarmos imbuídos da determinação: ”Não vou me contaminar com os manjares do rei”. Não podemos nos impressionar ou temer a orquestração que o inimigo está criando em torno das coisas. O que estamos vendo é uma corrida desenfreada das pessoas em busca de interesses meramente materiais, e quando menos se espera, está-se fazendo a vontade do adversário, prostrados diante dele. Nós nos colocamos no contexto do livro de Daniel, mas ele foi escrito para o povo de Israel. A fornalha que está sendo aquecida é um preparo para a Grande Tribulação que virá sobre os judeus. Na Grande Tribulação todas as fornalhas por que os judeus passaram, vai parecer como nada, pois além de exigir capitulações físicas, ela vai ter consequências na alma das pessoas, e não há nada que doa mais do que aquilo que fere o interior. Os servos de Deus não passarão por essas coisas, pois Jesus virá buscar a sua Igreja antes. Depois que o arauto proclamou a ordem do rei, o conjunto musical tocou e todos se prostraram diante da estátua. Todos menos três jovens judeus, que se encontravam presentes naquele campo. Imediatamente correram e foram contar o fato ao rei Nabucodonosor. Alguém pode perguntar onde estava Daniel naquela hora? Não se sabe, a Bíblia não revela, e muito menos a história. Talvez Daniel estivesse fora em alguma missão do rei, mas podemos imaginar que o Senhor assim o permitiu, para que ninguém colocasse em dúvida a fé e as convicções daqueles moços. Hananias, Misael e Azarias não eram simplesmente amigos de Daniel, influenciados por ele nas questões espirituais. Eles tinham suas próprias convicções e eram autênticos quanto à sua fé, sua definição e temor ao Senhor. Somente Daniel e eles três haviam tomado a decisão de não se contaminarem com os manjares do rei, no meio de todos os outros jovens chamados para a côrte real, e por isso eles mantiveram esta determinação até o fim, e não se ajoelharam diante do ídolo. Depois da denúncia maliciosa, feita por inveja, o rei mandou chamar os três e os interrogou acerca do assunto. Hananias, Misael e Azarias não temeram a fúria do rei porque tinham as consciências tranquilas, e o Senhor não deixa que aqueles que Lhe são fiéis sofram agravo algum. Nabucodonosor os ameaçou e disse que ia mandar a música ser tocada outra vez, para que se prostrassem, que ele queria ver qual o Deus que os livraria de suas mãos. Os idólatras servem a deuses que eles mesmos não respeitam ou temem. Há pessoas que se utilizam de “água benta” praguejando por causa de sua frieza. A resposta dos três servos de Deus foi um testemunho maravilhoso. Sua coragem e audácia naquela hora diante do rei e de todos os seus grandes, revelam o grau de fidelidade e firmeza que se deve ter para com o Senhor. Quando eles responderam que eram servos, queriam dizer que eram escravos do Senhor. E escravos não têm direito algum, nem mesmo à vida, pois a mesma está nas mãos dos seus senhores. Aqueles moços não eram homens já amadurecidos, com muitos anos vividos e que pudessem dizer que já podiam morrer. Eram moços que estavam começando suas vidas agora, mas que tinham uma consciência plena do seu relacionamento com Deus. O rei com grande furor mandou que se aquecesse a fornalha sete vezes mais, e ordenou que os três fossem amarrados e lançados no seu interior. Quando os guardas que os conduziam para a execução se aproximaram do fogo, não suportaram o calor e caíram mortos ali mesmo, enquanto Sadraque, Mesaque e Abednego eram atirados para dentro da fornalha. De repente o rei Nabucodonosor deu um pulo do seu trono e perplexo perguntou aos capitães: “Não foram três homens os que foram lançados na fornalha?”. Os capitães responderam: “É verdade, ó rei”. Nabucodonosor exclamou: “Pois eu vejo quatro homens andando dentro do fogo, e o aspecto do quarto é semelhante ao filho dos deuses”. Então o rei cheio de temor disse: “Sadraque, Mesaque e Abednego, servos do Deus Altíssimo, saí e vinde”. Ao saírem, todos que estavam presentes correram para ver que o fogo não havia lhes causado dano algum, nem cheiro de fumaça neles havia, somente as cordas que os prendiam havia se queimado. Então o rei mandou preparar um decreto, como fazem as religiões, exaltando o Nome do Deus de Hananias, Misael e Azarias, e os fez prosperar na província de Babilônia. A atitude de Nabucodonosor é a mesma do homem que se torna intelectual em relação às coisas espirituais, mas não vive a Palavra de Deus. É aquele para quem a Obra é algo de fora para dentro e não de dentro para fora. A religião cria decretos e elabora estatutos com a justificativa de agradarem a Deus, mas o seu coração permanece longe, na desobediência. Tratam de usos e costumes, de proibições, mas o Espírito Santo não tem lugar para realizar sua vontade. Daniel O Senhor assim preservou as vidas dos seus servos, que foram fiéis e testemunharam verdadeiramente, diante do rei e seus maiorais. Por isso foram guardados e prosperaram mesmo naquele lugar hostil, que era a Babilônia.

5 Os servos do Senhor não prostraram diante
da estatua do rei. Estavam longe de casa, da terra natal, da família, trocaram seus nomes, mas nada lhes tirou a fé. O rei Nabucodonosor - Rei que dominou o mundo antigo por certo período, fez uma estatua de ouro de aproximadamente 30 m de altura e 6 m de largura. Coloco-a num vasto campo, o campo de Dera, na província de Babilônia. Orientou que todos os grandes do seu governo viessem à consagração da estatua e que quando os instrumentos tocassem todos se ajoelhariam e adorariam o colosso. A FORNALHA Daniel 3:24 e 25 (leitura) Se não, seria lançado numa fornalha de fogo ardente. Havia ali no seu governo Sadraque, Mesaque e Abdinego, judeus, servos do Senhor que não obedeceram aquela orientação e por isto foram chamados perante o rei. O rei então dá-lhes uma nova chance e se eles não se prostrassem ao som dos instrumentos, seriam lançados na fornalha. Disse o rei: “E quem é o Deus que vos poderá livrar das minhas mãos?” Os servos então responderam: Dan. 3:17 - Eis que o nosso Deus a quem nós servimos é que nos pode livrar; Ele nos livrará do forno de fogo ardente e da tua mão, ó rei. - E, se não, (se Ele não quiser livrar) fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses... O rei fica enfurecido e manda que se aqueça a fornalha 7 (sete) vezes mais, que os servos sejam atados e lançados na fornalha. O fogo era tão intenso que as chamas mataram os soldados que lançaram os servos na fornalha. O rei então levanta-se apressadamente e fala aos seus capitães: Dan. 3:24 - “Não lançamos nós três homens atados dentro do fogo? Responderam e disseram ao rei: É verdade, ó rei.” V Respondeu, e disse: “Eu, porém, vejo quatro homens dentro do fogo e nada há de lesão neles; e o aspecto do quarto é semelhante ao filho dos deuses.” Através do fogo da prova de Deus, o Senhor quer nos amadurecer na sua presença; nos ensina e nos fortalecer. Muitas vezes o Senhor não nos livra da fornalha da aflição mas o Senhor nos livra dentro dela. Quando nós entendemos isto, podemos falar como os servos: “O nosso Deus a quem nós servimos, Ele pode nos livrar, mas se não quiser, nem assim serviremos a outros deuses.” Falamos como Jó quando a sua esposa disse: “Amaldiçoa o teu Deus e morre!” Ele então responde: “Falas como uma louca”. Então a nossa palavra será esta: “O Senhor deu, o Senhor tirou”. Louvado seja o nome do Senhor. 1º - ...Vejo 4 (quatro) homens soltos: O Senhor tirá as nossas ataduras, libertando-nos para glorificarmos o seu nome. Quando assumimos esta posição o Senhor vem e coloca-se dentro da fornalha conosco e faz conosco o que fez com aqueles três servos: 2º - ...Que andam passeando dentro do fogo: nós podemos andar erguidos passeando com Ele, realizando a sua Obra. As lutas, as provas não podem nos abater e não podem fazer com que paremos na caminhada, nos prostrando. 3º - ...E nada há de lesão neles: Na fornalha da aflição nós podemos dizer: O Senhor refrigera a minha alma. Ele tem curado as minhas feridas. 4º - ...E o aspecto do quarto homem é semelhante ao filho dos deuses. Quando aqueles homens saíram da fornalha, nenhuma lesão havia neles, nem nas suas vestes e nem um fio dos seus cabelos estavam queimados. Nenhum sinal havia que mostrasse que eles passaram pela fornalha, mas no interior eram agora homens marcados, transformados, não porque tivessem sido marcados pelo fogo, mas porque eles tiveram uma experiência com o Filho do Deus vivo. Alí eles, haviam passeado com o Senhor Jesus, lado a lado. Naquele meio hostil que poderia a todo e qualquer instante causar pavor, eles participaram de uma intimidade profunda com o Senhor Jesus, e de um gozo sem par. O Senhor Jesus revela-se a eles glorificado (...o aspecto do 4º homem é semelhante ao filho dos deuses). E estejamos certos que naquela experiência o momento que mais marcou os servos, não foi quando o rei ordenou que eles fossem tirados da fornalha, mas foi quando eles viram o Filho do Deus vivo com toda a sua glória. É nos momentos de prova que temos as maiores experiência, com o Senhor. É quando o Senhor pode revelar a nós com mais intimidade a sua glória. E o servo que tem uma experiência profunda com o Senhor ele é marcado, ele é transformado porque o fogo do Espírito Santo forjou o seu interior. Podemos imaginar os brados de glória e aleluias daqueles homens ao verem o Senhor. É um mistério maravilhoso passear com o Senhor e glorificar o seu nome na fornalha da aflição. Introdução - Este capítulo trata, não de um sonho tido por Nabucodonosor, mas de uma realidade, de um fato ocorrido aparentemente em decorrência do sonho tido por ele no capítulo 2. Alguns comentaristas afirmam que o rei de Babilônia mandou construir aquela imagem de ouro, inspirado no sonho que tivera da estátua, cuja cabeça de ouro representava ele mesmo. Outros dizem que aquilo foi uma explosão de vaidade do rei. O fato é que ele mandou construir uma estátua (no original ídolo) toda de ouro, com a altura de 60 côvados (30 metros) e largura de 6 côvados (3 metros), no campo de Dura (hoje Duraim), na província de Babilônia. O campo de Dura era plano e aberto, e o ídolo foi colocado no centro para que todos o vissem, até mesmo de longe. Em seguida Nabucodonosor iniciou os preparativos para a consagração da imagem que construíra, e convidou todas as autoridades do seu reino para participarem do evento. Quando todos estavam de pé diante da estátua, um arauto anunciou o decreto do rei Nabucodonosor que dizia: “Ordena-se a vos, ó povos, nações e gente de todas as línguas: Quando ouvirdes o som da buzina, do pífaro, da harpa, da sambuca, do saltério, da gaita de foles e de toda sorte de música, vos prostrareis e adorareis a imagem de ouro que o rei Nabucodonosor tem levantado. E qualquer que não se prostrar e não a adorar, será na mesma hora lançado dentro do forno de fogo ardente”. O sentido da palavra adoração está ligado a algo espontâneo e voluntário, mas no caso de Nabucodonosor, a coisa era feita à força e sob ameaças. A Igreja romana atuou desta forma na idade média, com aqueles que não aceitavam o seu batismo. Aquela estátua, na verdade, era a personificação do próprio rei Nabucodonosor e do seu reino. Ele sentia no coração o desejo de receber adoração e honras de um deus, já que tudo o que havia alcançado; o poder e as riquezas, não o satisfaziam mais. Tudo isso envolve a natureza do homem sem Deus e também um princípio maligno, um sentimento que surgiu um dia no coração do adversário. A evidência do número seis também é notória; 60 côvados de altura, 6 côvados de largura, 6 instrumentos musicais são citados, tudo apontando para o homem caído. Por esta razão, o rei deu ordens expressas para que todos ao ouvirem o som da música (que é uma linguagem universal) adorassem a estátua, com ameaças de morte para os desobedientes. A idolatria é a coisa mais irracional que existe, sob todas as formas. O normal é a criatura adorar o criador, mas na idolatria acontece o contrário. O homem pega um pedaço de madeira, com uma parte ele faz fogo para cozinhar seu alimento e com o outro pedaço ele faz um ídolo e depois diz: “u és o meu deus, me abençoa...” E assim aquele que criou o ídolo se prostra diante da obra de suas mãos, numa atitude completamente irracional, tornando-se semelhante a ele que não tem vida. Tudo isso que o livro de Daniel descreve neste capítulo, nós estamos vendo acontecer no mundo hoje em dia. O adversário tem orquestrado algo semelhante no campo espiritual. Ele está conduzindo as coisas usando um conjunto de instrumentos que domina as pessoas através de uma linguagem que é apreciada e agradável a todos, como a música que é entendida por todos, em todas as idades e em qualquer parte do mundo. Ele tem usado coisas complexas, muitas vezes difíceis de serem percebidas. São filosofias, são inoculações venenosas de doutrinas que penetram nas mentes das pessoas aos poucos, causando sérios prejuízos mais tarde. São os ensinos que muitas vezes são transmitidos nas universidades aos jovens, e nas escolas às crianças, produzindo um fruto destruidor nas suas vidas. No capítulo 3 de Daniel, o Senhor mostra que é possível vencer estas coisas. É só não se curvar diante delas, é só estarmos imbuídos da determinação: ”Não vou me contaminar com os manjares do rei”. Não podemos nos impressionar ou temer a orquestração que o inimigo está criando em torno das coisas. O que estamos vendo é uma corrida desenfreada das pessoas em busca de interesses meramente materiais, e quando menos se espera, está-se fazendo a vontade do adversário, prostrados diante dele. Nós nos colocamos no contexto do livro de Daniel, mas ele foi escrito para o povo de Israel. A fornalha que está sendo aquecida é um preparo para a Grande Tribulação que virá sobre os judeus. Na Grande Tribulação todas as fornalhas por que os judeus passaram, vai parecer como nada, pois além de exigir capitulações físicas, ela vai ter consequências na alma das pessoas, e não há nada que doa mais do que aquilo que fere o interior. Os servos de Deus não passarão por essas coisas, pois Jesus virá buscar a sua Igreja antes. Depois que o arauto proclamou a ordem do rei, o conjunto musical tocou e todos se prostraram diante da estátua. Todos menos três jovens judeus, que se encontravam presentes naquele campo. Imediatamente correram e foram contar o fato ao rei Nabucodonosor. Alguém pode perguntar onde estava Daniel naquela hora? Não se sabe, a Bíblia não revela, e muito menos a história. Talvez Daniel estivesse fora em alguma missão do rei, mas podemos imaginar que o Senhor assim o permitiu, para que ninguém colocasse em dúvida a fé e as convicções daqueles moços. Hananias, Misael e Azarias não eram simplesmente amigos de Daniel, influenciados por ele nas questões espirituais. Eles tinham suas próprias convicções e eram autênticos quanto à sua fé, sua definição e temor ao Senhor. Somente Daniel e eles três haviam tomado a decisão de não se contaminarem com os manjares do rei, no meio de todos os outros jovens chamados para a côrte real, e por isso eles mantiveram esta determinação até o fim, e não se ajoelharam diante do ídolo. Depois da denúncia maliciosa, feita por inveja, o rei mandou chamar os três e os interrogou acerca do assunto. Hananias, Misael e Azarias não temeram a fúria do rei porque tinham as consciências tranquilas, e o Senhor não deixa que aqueles que Lhe são fiéis sofram agravo algum. Nabucodonosor os ameaçou e disse que ia mandar a música ser tocada outra vez, para que se prostrassem, que ele queria ver qual o Deus que os livraria de suas mãos. Os idólatras servem a deuses que eles mesmos não respeitam ou temem. Há pessoas que se utilizam de “água benta” praguejando por causa de sua frieza. A resposta dos três servos de Deus foi um testemunho maravilhoso. Sua coragem e audácia naquela hora diante do rei e de todos os seus grandes, revelam o grau de fidelidade e firmeza que se deve ter para com o Senhor. Quando eles responderam que eram servos, queriam dizer que eram escravos do Senhor. E escravos não têm direito algum, nem mesmo à vida, pois a mesma está nas mãos dos seus senhores. Aqueles moços não eram homens já amadurecidos, com muitos anos vividos e que pudessem dizer que já podiam morrer. Eram moços que estavam começando suas vidas agora, mas que tinham uma consciência plena do seu relacionamento com Deus. O rei com grande furor mandou que se aquecesse a fornalha sete vezes mais, e ordenou que os três fossem amarrados e lançados no seu interior. Quando os guardas que os conduziam para a execução se aproximaram do fogo, não suportaram o calor e caíram mortos ali mesmo, enquanto Sadraque, Mesaque e Abednego eram atirados para dentro da fornalha. De repente o rei Nabucodonosor deu um pulo do seu trono e perplexo perguntou aos capitães: “Não foram três homens os que foram lançados na fornalha?”. Os capitães responderam: “É verdade, ó rei”. Nabucodonosor exclamou: “Pois eu vejo quatro homens andando dentro do fogo, e o aspecto do quarto é semelhante ao filho dos deuses”. Então o rei cheio de temor disse: “Sadraque, Mesaque e Abednego, servos do Deus Altíssimo, saí e vinde”. Ao saírem, todos que estavam presentes correram para ver que o fogo não havia lhes causado dano algum, nem cheiro de fumaça neles havia, somente as cordas que os prendiam havia se queimado. Então o rei mandou preparar um decreto, como fazem as religiões, exaltando o Nome do Deus de Hananias, Misael e Azarias, e os fez prosperar na província de Babilônia. A atitude de Nabucodonosor é a mesma do homem que se torna intelectual em relação às coisas espirituais, mas não vive a Palavra de Deus. É aquele para quem a Obra é algo de fora para dentro e não de dentro para fora. A religião cria decretos e elabora estatutos com a justificativa de agradarem a Deus, mas o seu coração permanece longe, na desobediência. Tratam de usos e costumes, de proibições, mas o Espírito Santo não tem lugar para realizar sua vontade. Daniel O Senhor assim preservou as vidas dos seus servos, que foram fiéis e testemunharam verdadeiramente, diante do rei e seus maiorais. Por isso foram guardados e prosperaram mesmo naquele lugar hostil, que era a Babilônia. ABEDNEGO SADRAQUE MESAQUE

6 O rei dá a 2ª chance: Eram seguros quanto à sua fé.
“E quem é o Deus que vos poderá livrar das minhas mãos?” Eis que o nosso Deus a quem nós servi- mos é que nos pode livrar; Ele nos livrará do forno de fogo ardente e da tua mão, ó rei. E, se Ele não livrar, fica sabendo, ó rei, que não servire-mos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste. O rei Nabucodonosor - Rei que dominou o mundo antigo por certo período, fez uma estatua de ouro de aproximadamente 30 m de altura e 6 m de largura. Coloco-a num vasto campo, o campo de Dera, na província de Babilônia. Orientou que todos os grandes do seu governo viessem à consagração da estatua e que quando os instrumentos tocassem todos se ajoelhariam e adorariam o colosso. A FORNALHA Daniel 3:24 e 25 (leitura) Se não, seria lançado numa fornalha de fogo ardente. Havia ali no seu governo Sadraque, Mesaque e Abdinego, judeus, servos do Senhor que não obedeceram aquela orientação e por isto foram chamados perante o rei. O rei então dá-lhes uma nova chance e se eles não se prostrassem ao som dos instrumentos, seriam lançados na fornalha. Disse o rei: “E quem é o Deus que vos poderá livrar das minhas mãos?” Os servos então responderam: Dan. 3:17 - Eis que o nosso Deus a quem nós servimos é que nos pode livrar; Ele nos livrará do forno de fogo ardente e da tua mão, ó rei. - E, se não, (se Ele não quiser livrar) fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses... O rei fica enfurecido e manda que se aqueça a fornalha 7 (sete) vezes mais, que os servos sejam atados e lançados na fornalha. O fogo era tão intenso que as chamas mataram os soldados que lançaram os servos na fornalha. O rei então levanta-se apressadamente e fala aos seus capitães: Dan. 3:24 - “Não lançamos nós três homens atados dentro do fogo? Responderam e disseram ao rei: É verdade, ó rei.” V Respondeu, e disse: “Eu, porém, vejo quatro homens dentro do fogo e nada há de lesão neles; e o aspecto do quarto é semelhante ao filho dos deuses.” Através do fogo da prova de Deus, o Senhor quer nos amadurecer na sua presença; nos ensina e nos fortalecer. Muitas vezes o Senhor não nos livra da fornalha da aflição mas o Senhor nos livra dentro dela. Quando nós entendemos isto, podemos falar como os servos: “O nosso Deus a quem nós servimos, Ele pode nos livrar, mas se não quiser, nem assim serviremos a outros deuses.” Falamos como Jó quando a sua esposa disse: “Amaldiçoa o teu Deus e morre!” Ele então responde: “Falas como uma louca”. Então a nossa palavra será esta: “O Senhor deu, o Senhor tirou”. Louvado seja o nome do Senhor. 1º - ...Vejo 4 (quatro) homens soltos: O Senhor tirá as nossas ataduras, libertando-nos para glorificarmos o seu nome. Quando assumimos esta posição o Senhor vem e coloca-se dentro da fornalha conosco e faz conosco o que fez com aqueles três servos: 2º - ...Que andam passeando dentro do fogo: nós podemos andar erguidos passeando com Ele, realizando a sua Obra. As lutas, as provas não podem nos abater e não podem fazer com que paremos na caminhada, nos prostrando. 3º - ...E nada há de lesão neles: Na fornalha da aflição nós podemos dizer: O Senhor refrigera a minha alma. Ele tem curado as minhas feridas. 4º - ...E o aspecto do quarto homem é semelhante ao filho dos deuses. Quando aqueles homens saíram da fornalha, nenhuma lesão havia neles, nem nas suas vestes e nem um fio dos seus cabelos estavam queimados. Nenhum sinal havia que mostrasse que eles passaram pela fornalha, mas no interior eram agora homens marcados, transformados, não porque tivessem sido marcados pelo fogo, mas porque eles tiveram uma experiência com o Filho do Deus vivo. Alí eles, haviam passeado com o Senhor Jesus, lado a lado. Naquele meio hostil que poderia a todo e qualquer instante causar pavor, eles participaram de uma intimidade profunda com o Senhor Jesus, e de um gozo sem par. O Senhor Jesus revela-se a eles glorificado (...o aspecto do 4º homem é semelhante ao filho dos deuses). E estejamos certos que naquela experiência o momento que mais marcou os servos, não foi quando o rei ordenou que eles fossem tirados da fornalha, mas foi quando eles viram o Filho do Deus vivo com toda a sua glória. É nos momentos de prova que temos as maiores experiência, com o Senhor. É quando o Senhor pode revelar a nós com mais intimidade a sua glória. E o servo que tem uma experiência profunda com o Senhor ele é marcado, ele é transformado porque o fogo do Espírito Santo forjou o seu interior. Podemos imaginar os brados de glória e aleluias daqueles homens ao verem o Senhor. É um mistério maravilhoso passear com o Senhor e glorificar o seu nome na fornalha da aflição. Introdução - Este capítulo trata, não de um sonho tido por Nabucodonosor, mas de uma realidade, de um fato ocorrido aparentemente em decorrência do sonho tido por ele no capítulo 2. Alguns comentaristas afirmam que o rei de Babilônia mandou construir aquela imagem de ouro, inspirado no sonho que tivera da estátua, cuja cabeça de ouro representava ele mesmo. Outros dizem que aquilo foi uma explosão de vaidade do rei. O fato é que ele mandou construir uma estátua (no original ídolo) toda de ouro, com a altura de 60 côvados (30 metros) e largura de 6 côvados (3 metros), no campo de Dura (hoje Duraim), na província de Babilônia. O campo de Dura era plano e aberto, e o ídolo foi colocado no centro para que todos o vissem, até mesmo de longe. Em seguida Nabucodonosor iniciou os preparativos para a consagração da imagem que construíra, e convidou todas as autoridades do seu reino para participarem do evento. Quando todos estavam de pé diante da estátua, um arauto anunciou o decreto do rei Nabucodonosor que dizia: “Ordena-se a vos, ó povos, nações e gente de todas as línguas: Quando ouvirdes o som da buzina, do pífaro, da harpa, da sambuca, do saltério, da gaita de foles e de toda sorte de música, vos prostrareis e adorareis a imagem de ouro que o rei Nabucodonosor tem levantado. E qualquer que não se prostrar e não a adorar, será na mesma hora lançado dentro do forno de fogo ardente”. O sentido da palavra adoração está ligado a algo espontâneo e voluntário, mas no caso de Nabucodonosor, a coisa era feita à força e sob ameaças. A Igreja romana atuou desta forma na idade média, com aqueles que não aceitavam o seu batismo. Aquela estátua, na verdade, era a personificação do próprio rei Nabucodonosor e do seu reino. Ele sentia no coração o desejo de receber adoração e honras de um deus, já que tudo o que havia alcançado; o poder e as riquezas, não o satisfaziam mais. Tudo isso envolve a natureza do homem sem Deus e também um princípio maligno, um sentimento que surgiu um dia no coração do adversário. A evidência do número seis também é notória; 60 côvados de altura, 6 côvados de largura, 6 instrumentos musicais são citados, tudo apontando para o homem caído. Por esta razão, o rei deu ordens expressas para que todos ao ouvirem o som da música (que é uma linguagem universal) adorassem a estátua, com ameaças de morte para os desobedientes. A idolatria é a coisa mais irracional que existe, sob todas as formas. O normal é a criatura adorar o criador, mas na idolatria acontece o contrário. O homem pega um pedaço de madeira, com uma parte ele faz fogo para cozinhar seu alimento e com o outro pedaço ele faz um ídolo e depois diz: “u és o meu deus, me abençoa...” E assim aquele que criou o ídolo se prostra diante da obra de suas mãos, numa atitude completamente irracional, tornando-se semelhante a ele que não tem vida. Tudo isso que o livro de Daniel descreve neste capítulo, nós estamos vendo acontecer no mundo hoje em dia. O adversário tem orquestrado algo semelhante no campo espiritual. Ele está conduzindo as coisas usando um conjunto de instrumentos que domina as pessoas através de uma linguagem que é apreciada e agradável a todos, como a música que é entendida por todos, em todas as idades e em qualquer parte do mundo. Ele tem usado coisas complexas, muitas vezes difíceis de serem percebidas. São filosofias, são inoculações venenosas de doutrinas que penetram nas mentes das pessoas aos poucos, causando sérios prejuízos mais tarde. São os ensinos que muitas vezes são transmitidos nas universidades aos jovens, e nas escolas às crianças, produzindo um fruto destruidor nas suas vidas. No capítulo 3 de Daniel, o Senhor mostra que é possível vencer estas coisas. É só não se curvar diante delas, é só estarmos imbuídos da determinação: ”Não vou me contaminar com os manjares do rei”. Não podemos nos impressionar ou temer a orquestração que o inimigo está criando em torno das coisas. O que estamos vendo é uma corrida desenfreada das pessoas em busca de interesses meramente materiais, e quando menos se espera, está-se fazendo a vontade do adversário, prostrados diante dele. Nós nos colocamos no contexto do livro de Daniel, mas ele foi escrito para o povo de Israel. A fornalha que está sendo aquecida é um preparo para a Grande Tribulação que virá sobre os judeus. Na Grande Tribulação todas as fornalhas por que os judeus passaram, vai parecer como nada, pois além de exigir capitulações físicas, ela vai ter consequências na alma das pessoas, e não há nada que doa mais do que aquilo que fere o interior. Os servos de Deus não passarão por essas coisas, pois Jesus virá buscar a sua Igreja antes. Depois que o arauto proclamou a ordem do rei, o conjunto musical tocou e todos se prostraram diante da estátua. Todos menos três jovens judeus, que se encontravam presentes naquele campo. Imediatamente correram e foram contar o fato ao rei Nabucodonosor. Alguém pode perguntar onde estava Daniel naquela hora? Não se sabe, a Bíblia não revela, e muito menos a história. Talvez Daniel estivesse fora em alguma missão do rei, mas podemos imaginar que o Senhor assim o permitiu, para que ninguém colocasse em dúvida a fé e as convicções daqueles moços. Hananias, Misael e Azarias não eram simplesmente amigos de Daniel, influenciados por ele nas questões espirituais. Eles tinham suas próprias convicções e eram autênticos quanto à sua fé, sua definição e temor ao Senhor. Somente Daniel e eles três haviam tomado a decisão de não se contaminarem com os manjares do rei, no meio de todos os outros jovens chamados para a côrte real, e por isso eles mantiveram esta determinação até o fim, e não se ajoelharam diante do ídolo. Depois da denúncia maliciosa, feita por inveja, o rei mandou chamar os três e os interrogou acerca do assunto. Hananias, Misael e Azarias não temeram a fúria do rei porque tinham as consciências tranquilas, e o Senhor não deixa que aqueles que Lhe são fiéis sofram agravo algum. Nabucodonosor os ameaçou e disse que ia mandar a música ser tocada outra vez, para que se prostrassem, que ele queria ver qual o Deus que os livraria de suas mãos. Os idólatras servem a deuses que eles mesmos não respeitam ou temem. Há pessoas que se utilizam de “água benta” praguejando por causa de sua frieza. A resposta dos três servos de Deus foi um testemunho maravilhoso. Sua coragem e audácia naquela hora diante do rei e de todos os seus grandes, revelam o grau de fidelidade e firmeza que se deve ter para com o Senhor. Quando eles responderam que eram servos, queriam dizer que eram escravos do Senhor. E escravos não têm direito algum, nem mesmo à vida, pois a mesma está nas mãos dos seus senhores. Aqueles moços não eram homens já amadurecidos, com muitos anos vividos e que pudessem dizer que já podiam morrer. Eram moços que estavam começando suas vidas agora, mas que tinham uma consciência plena do seu relacionamento com Deus. O rei com grande furor mandou que se aquecesse a fornalha sete vezes mais, e ordenou que os três fossem amarrados e lançados no seu interior. Quando os guardas que os conduziam para a execução se aproximaram do fogo, não suportaram o calor e caíram mortos ali mesmo, enquanto Sadraque, Mesaque e Abednego eram atirados para dentro da fornalha. De repente o rei Nabucodonosor deu um pulo do seu trono e perplexo perguntou aos capitães: “Não foram três homens os que foram lançados na fornalha?”. Os capitães responderam: “É verdade, ó rei”. Nabucodonosor exclamou: “Pois eu vejo quatro homens andando dentro do fogo, e o aspecto do quarto é semelhante ao filho dos deuses”. Então o rei cheio de temor disse: “Sadraque, Mesaque e Abednego, servos do Deus Altíssimo, saí e vinde”. Ao saírem, todos que estavam presentes correram para ver que o fogo não havia lhes causado dano algum, nem cheiro de fumaça neles havia, somente as cordas que os prendiam havia se queimado. Então o rei mandou preparar um decreto, como fazem as religiões, exaltando o Nome do Deus de Hananias, Misael e Azarias, e os fez prosperar na província de Babilônia. A atitude de Nabucodonosor é a mesma do homem que se torna intelectual em relação às coisas espirituais, mas não vive a Palavra de Deus. É aquele para quem a Obra é algo de fora para dentro e não de dentro para fora. A religião cria decretos e elabora estatutos com a justificativa de agradarem a Deus, mas o seu coração permanece longe, na desobediência. Tratam de usos e costumes, de proibições, mas o Espírito Santo não tem lugar para realizar sua vontade. Daniel O Senhor assim preservou as vidas dos seus servos, que foram fiéis e testemunharam verdadeiramente, diante do rei e seus maiorais. Por isso foram guardados e prosperaram mesmo naquele lugar hostil, que era a Babilônia. Eram seguros quanto à sua fé.

7 atados e lançados na fornalha. Testemunharam de uma fé incondicional.
O rei fica enfurecido e manda que se aqueça a fornalha 7 vezes mais, que os servos sejam atados e lançados na fornalha. Testemunharam de uma fé incondicional. “Eu, porém, vejo 4 homens dentro do fogo e nada há de lesão ne-les; e o aspecto do 4º é seme-lhante ao filho dos deuses.” O rei Nabucodonosor - Rei que dominou o mundo antigo por certo período, fez uma estatua de ouro de aproximadamente 30 m de altura e 6 m de largura. Coloco-a num vasto campo, o campo de Dera, na província de Babilônia. Orientou que todos os grandes do seu governo viessem à consagração da estatua e que quando os instrumentos tocassem todos se ajoelhariam e adorariam o colosso. A FORNALHA Daniel 3:24 e 25 (leitura) Se não, seria lançado numa fornalha de fogo ardente. Havia ali no seu governo Sadraque, Mesaque e Abdinego, judeus, servos do Senhor que não obedeceram aquela orientação e por isto foram chamados perante o rei. O rei então dá-lhes uma nova chance e se eles não se prostrassem ao som dos instrumentos, seriam lançados na fornalha. Disse o rei: “E quem é o Deus que vos poderá livrar das minhas mãos?” Os servos então responderam: Dan. 3:17 - Eis que o nosso Deus a quem nós servimos é que nos pode livrar; Ele nos livrará do forno de fogo ardente e da tua mão, ó rei. - E, se não, (se Ele não quiser livrar) fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses... O rei fica enfurecido e manda que se aqueça a fornalha 7 (sete) vezes mais, que os servos sejam atados e lançados na fornalha. O fogo era tão intenso que as chamas mataram os soldados que lançaram os servos na fornalha. O rei então levanta-se apressadamente e fala aos seus capitães: Dan. 3:24 - “Não lançamos nós três homens atados dentro do fogo? Responderam e disseram ao rei: É verdade, ó rei.” V Respondeu, e disse: “Eu, porém, vejo quatro homens dentro do fogo e nada há de lesão neles; e o aspecto do quarto é semelhante ao filho dos deuses.” Através do fogo da prova de Deus, o Senhor quer nos amadurecer na sua presença; nos ensina e nos fortalecer. Muitas vezes o Senhor não nos livra da fornalha da aflição mas o Senhor nos livra dentro dela. Quando nós entendemos isto, podemos falar como os servos: “O nosso Deus a quem nós servimos, Ele pode nos livrar, mas se não quiser, nem assim serviremos a outros deuses.” Falamos como Jó quando a sua esposa disse: “Amaldiçoa o teu Deus e morre!” Ele então responde: “Falas como uma louca”. Então a nossa palavra será esta: “O Senhor deu, o Senhor tirou”. Louvado seja o nome do Senhor. 1º - ...Vejo 4 (quatro) homens soltos: O Senhor tirá as nossas ataduras, libertando-nos para glorificarmos o seu nome. Quando assumimos esta posição o Senhor vem e coloca-se dentro da fornalha conosco e faz conosco o que fez com aqueles três servos: 2º - ...Que andam passeando dentro do fogo: nós podemos andar erguidos passeando com Ele, realizando a sua Obra. As lutas, as provas não podem nos abater e não podem fazer com que paremos na caminhada, nos prostrando. 3º - ...E nada há de lesão neles: Na fornalha da aflição nós podemos dizer: O Senhor refrigera a minha alma. Ele tem curado as minhas feridas. 4º - ...E o aspecto do quarto homem é semelhante ao filho dos deuses. Quando aqueles homens saíram da fornalha, nenhuma lesão havia neles, nem nas suas vestes e nem um fio dos seus cabelos estavam queimados. Nenhum sinal havia que mostrasse que eles passaram pela fornalha, mas no interior eram agora homens marcados, transformados, não porque tivessem sido marcados pelo fogo, mas porque eles tiveram uma experiência com o Filho do Deus vivo. Alí eles, haviam passeado com o Senhor Jesus, lado a lado. Naquele meio hostil que poderia a todo e qualquer instante causar pavor, eles participaram de uma intimidade profunda com o Senhor Jesus, e de um gozo sem par. O Senhor Jesus revela-se a eles glorificado (...o aspecto do 4º homem é semelhante ao filho dos deuses). E estejamos certos que naquela experiência o momento que mais marcou os servos, não foi quando o rei ordenou que eles fossem tirados da fornalha, mas foi quando eles viram o Filho do Deus vivo com toda a sua glória. É nos momentos de prova que temos as maiores experiência, com o Senhor. É quando o Senhor pode revelar a nós com mais intimidade a sua glória. E o servo que tem uma experiência profunda com o Senhor ele é marcado, ele é transformado porque o fogo do Espírito Santo forjou o seu interior. Podemos imaginar os brados de glória e aleluias daqueles homens ao verem o Senhor. É um mistério maravilhoso passear com o Senhor e glorificar o seu nome na fornalha da aflição. Introdução - Este capítulo trata, não de um sonho tido por Nabucodonosor, mas de uma realidade, de um fato ocorrido aparentemente em decorrência do sonho tido por ele no capítulo 2. Alguns comentaristas afirmam que o rei de Babilônia mandou construir aquela imagem de ouro, inspirado no sonho que tivera da estátua, cuja cabeça de ouro representava ele mesmo. Outros dizem que aquilo foi uma explosão de vaidade do rei. O fato é que ele mandou construir uma estátua (no original ídolo) toda de ouro, com a altura de 60 côvados (30 metros) e largura de 6 côvados (3 metros), no campo de Dura (hoje Duraim), na província de Babilônia. O campo de Dura era plano e aberto, e o ídolo foi colocado no centro para que todos o vissem, até mesmo de longe. Em seguida Nabucodonosor iniciou os preparativos para a consagração da imagem que construíra, e convidou todas as autoridades do seu reino para participarem do evento. Quando todos estavam de pé diante da estátua, um arauto anunciou o decreto do rei Nabucodonosor que dizia: “Ordena-se a vos, ó povos, nações e gente de todas as línguas: Quando ouvirdes o som da buzina, do pífaro, da harpa, da sambuca, do saltério, da gaita de foles e de toda sorte de música, vos prostrareis e adorareis a imagem de ouro que o rei Nabucodonosor tem levantado. E qualquer que não se prostrar e não a adorar, será na mesma hora lançado dentro do forno de fogo ardente”. O sentido da palavra adoração está ligado a algo espontâneo e voluntário, mas no caso de Nabucodonosor, a coisa era feita à força e sob ameaças. A Igreja romana atuou desta forma na idade média, com aqueles que não aceitavam o seu batismo. Aquela estátua, na verdade, era a personificação do próprio rei Nabucodonosor e do seu reino. Ele sentia no coração o desejo de receber adoração e honras de um deus, já que tudo o que havia alcançado; o poder e as riquezas, não o satisfaziam mais. Tudo isso envolve a natureza do homem sem Deus e também um princípio maligno, um sentimento que surgiu um dia no coração do adversário. A evidência do número seis também é notória; 60 côvados de altura, 6 côvados de largura, 6 instrumentos musicais são citados, tudo apontando para o homem caído. Por esta razão, o rei deu ordens expressas para que todos ao ouvirem o som da música (que é uma linguagem universal) adorassem a estátua, com ameaças de morte para os desobedientes. A idolatria é a coisa mais irracional que existe, sob todas as formas. O normal é a criatura adorar o criador, mas na idolatria acontece o contrário. O homem pega um pedaço de madeira, com uma parte ele faz fogo para cozinhar seu alimento e com o outro pedaço ele faz um ídolo e depois diz: “u és o meu deus, me abençoa...” E assim aquele que criou o ídolo se prostra diante da obra de suas mãos, numa atitude completamente irracional, tornando-se semelhante a ele que não tem vida. Tudo isso que o livro de Daniel descreve neste capítulo, nós estamos vendo acontecer no mundo hoje em dia. O adversário tem orquestrado algo semelhante no campo espiritual. Ele está conduzindo as coisas usando um conjunto de instrumentos que domina as pessoas através de uma linguagem que é apreciada e agradável a todos, como a música que é entendida por todos, em todas as idades e em qualquer parte do mundo. Ele tem usado coisas complexas, muitas vezes difíceis de serem percebidas. São filosofias, são inoculações venenosas de doutrinas que penetram nas mentes das pessoas aos poucos, causando sérios prejuízos mais tarde. São os ensinos que muitas vezes são transmitidos nas universidades aos jovens, e nas escolas às crianças, produzindo um fruto destruidor nas suas vidas. No capítulo 3 de Daniel, o Senhor mostra que é possível vencer estas coisas. É só não se curvar diante delas, é só estarmos imbuídos da determinação: ”Não vou me contaminar com os manjares do rei”. Não podemos nos impressionar ou temer a orquestração que o inimigo está criando em torno das coisas. O que estamos vendo é uma corrida desenfreada das pessoas em busca de interesses meramente materiais, e quando menos se espera, está-se fazendo a vontade do adversário, prostrados diante dele. Nós nos colocamos no contexto do livro de Daniel, mas ele foi escrito para o povo de Israel. A fornalha que está sendo aquecida é um preparo para a Grande Tribulação que virá sobre os judeus. Na Grande Tribulação todas as fornalhas por que os judeus passaram, vai parecer como nada, pois além de exigir capitulações físicas, ela vai ter consequências na alma das pessoas, e não há nada que doa mais do que aquilo que fere o interior. Os servos de Deus não passarão por essas coisas, pois Jesus virá buscar a sua Igreja antes. Depois que o arauto proclamou a ordem do rei, o conjunto musical tocou e todos se prostraram diante da estátua. Todos menos três jovens judeus, que se encontravam presentes naquele campo. Imediatamente correram e foram contar o fato ao rei Nabucodonosor. Alguém pode perguntar onde estava Daniel naquela hora? Não se sabe, a Bíblia não revela, e muito menos a história. Talvez Daniel estivesse fora em alguma missão do rei, mas podemos imaginar que o Senhor assim o permitiu, para que ninguém colocasse em dúvida a fé e as convicções daqueles moços. Hananias, Misael e Azarias não eram simplesmente amigos de Daniel, influenciados por ele nas questões espirituais. Eles tinham suas próprias convicções e eram autênticos quanto à sua fé, sua definição e temor ao Senhor. Somente Daniel e eles três haviam tomado a decisão de não se contaminarem com os manjares do rei, no meio de todos os outros jovens chamados para a côrte real, e por isso eles mantiveram esta determinação até o fim, e não se ajoelharam diante do ídolo. Depois da denúncia maliciosa, feita por inveja, o rei mandou chamar os três e os interrogou acerca do assunto. Hananias, Misael e Azarias não temeram a fúria do rei porque tinham as consciências tranquilas, e o Senhor não deixa que aqueles que Lhe são fiéis sofram agravo algum. Nabucodonosor os ameaçou e disse que ia mandar a música ser tocada outra vez, para que se prostrassem, que ele queria ver qual o Deus que os livraria de suas mãos. Os idólatras servem a deuses que eles mesmos não respeitam ou temem. Há pessoas que se utilizam de “água benta” praguejando por causa de sua frieza. A resposta dos três servos de Deus foi um testemunho maravilhoso. Sua coragem e audácia naquela hora diante do rei e de todos os seus grandes, revelam o grau de fidelidade e firmeza que se deve ter para com o Senhor. Quando eles responderam que eram servos, queriam dizer que eram escravos do Senhor. E escravos não têm direito algum, nem mesmo à vida, pois a mesma está nas mãos dos seus senhores. Aqueles moços não eram homens já amadurecidos, com muitos anos vividos e que pudessem dizer que já podiam morrer. Eram moços que estavam começando suas vidas agora, mas que tinham uma consciência plena do seu relacionamento com Deus. O rei com grande furor mandou que se aquecesse a fornalha sete vezes mais, e ordenou que os três fossem amarrados e lançados no seu interior. Quando os guardas que os conduziam para a execução se aproximaram do fogo, não suportaram o calor e caíram mortos ali mesmo, enquanto Sadraque, Mesaque e Abednego eram atirados para dentro da fornalha. De repente o rei Nabucodonosor deu um pulo do seu trono e perplexo perguntou aos capitães: “Não foram três homens os que foram lançados na fornalha?”. Os capitães responderam: “É verdade, ó rei”. Nabucodonosor exclamou: “Pois eu vejo quatro homens andando dentro do fogo, e o aspecto do quarto é semelhante ao filho dos deuses”. Então o rei cheio de temor disse: “Sadraque, Mesaque e Abednego, servos do Deus Altíssimo, saí e vinde”. Ao saírem, todos que estavam presentes correram para ver que o fogo não havia lhes causado dano algum, nem cheiro de fumaça neles havia, somente as cordas que os prendiam havia se queimado. Então o rei mandou preparar um decreto, como fazem as religiões, exaltando o Nome do Deus de Hananias, Misael e Azarias, e os fez prosperar na província de Babilônia. A atitude de Nabucodonosor é a mesma do homem que se torna intelectual em relação às coisas espirituais, mas não vive a Palavra de Deus. É aquele para quem a Obra é algo de fora para dentro e não de dentro para fora. A religião cria decretos e elabora estatutos com a justificativa de agradarem a Deus, mas o seu coração permanece longe, na desobediência. Tratam de usos e costumes, de proibições, mas o Espírito Santo não tem lugar para realizar sua vontade. Daniel O Senhor assim preservou as vidas dos seus servos, que foram fiéis e testemunharam verdadeiramente, diante do rei e seus maiorais. Por isso foram guardados e prosperaram mesmo naquele lugar hostil, que era a Babilônia.

8 O fogo não tinha poder algum
sobre os seus corpos. Fornalha: hora da prova; O quarto homem: Jesus o Deus Emanuel; homens soltos: O Senhor liberta para o adorarmos; não queimou seus cabelos: mente firme; não mudaram suas capas=proteção só em Deus. O rei Nabucodonosor - Rei que dominou o mundo antigo por certo período, fez uma estatua de ouro de aproximadamente 30 m de altura e 6 m de largura. Coloco-a num vasto campo, o campo de Dera, na província de Babilônia. Orientou que todos os grandes do seu governo viessem à consagração da estatua e que quando os instrumentos tocassem todos se ajoelhariam e adorariam o colosso. A FORNALHA Daniel 3:24 e 25 (leitura) Se não, seria lançado numa fornalha de fogo ardente. Havia ali no seu governo Sadraque, Mesaque e Abdinego, judeus, servos do Senhor que não obedeceram aquela orientação e por isto foram chamados perante o rei. O rei então dá-lhes uma nova chance e se eles não se prostrassem ao som dos instrumentos, seriam lançados na fornalha. Disse o rei: “E quem é o Deus que vos poderá livrar das minhas mãos?” Os servos então responderam: Dan. 3:17 - Eis que o nosso Deus a quem nós servimos é que nos pode livrar; Ele nos livrará do forno de fogo ardente e da tua mão, ó rei. - E, se não, (se Ele não quiser livrar) fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses... O rei fica enfurecido e manda que se aqueça a fornalha 7 (sete) vezes mais, que os servos sejam atados e lançados na fornalha. O fogo era tão intenso que as chamas mataram os soldados que lançaram os servos na fornalha. O rei então levanta-se apressadamente e fala aos seus capitães: Dan. 3:24 - “Não lançamos nós três homens atados dentro do fogo? Responderam e disseram ao rei: É verdade, ó rei.” V Respondeu, e disse: “Eu, porém, vejo quatro homens dentro do fogo e nada há de lesão neles; e o aspecto do quarto é semelhante ao filho dos deuses.” Através do fogo da prova de Deus, o Senhor quer nos amadurecer na sua presença; nos ensina e nos fortalecer. Muitas vezes o Senhor não nos livra da fornalha da aflição mas o Senhor nos livra dentro dela. Quando nós entendemos isto, podemos falar como os servos: “O nosso Deus a quem nós servimos, Ele pode nos livrar, mas se não quiser, nem assim serviremos a outros deuses.” Falamos como Jó quando a sua esposa disse: “Amaldiçoa o teu Deus e morre!” Ele então responde: “Falas como uma louca”. Então a nossa palavra será esta: “O Senhor deu, o Senhor tirou”. Louvado seja o nome do Senhor. 1º - ...Vejo 4 (quatro) homens soltos: O Senhor tirá as nossas ataduras, libertando-nos para glorificarmos o seu nome. Quando assumimos esta posição o Senhor vem e coloca-se dentro da fornalha conosco e faz conosco o que fez com aqueles três servos: 2º - ...Que andam passeando dentro do fogo: nós podemos andar erguidos passeando com Ele, realizando a sua Obra. As lutas, as provas não podem nos abater e não podem fazer com que paremos na caminhada, nos prostrando. 3º - ...E nada há de lesão neles: Na fornalha da aflição nós podemos dizer: O Senhor refrigera a minha alma. Ele tem curado as minhas feridas. 4º - ...E o aspecto do quarto homem é semelhante ao filho dos deuses. Quando aqueles homens saíram da fornalha, nenhuma lesão havia neles, nem nas suas vestes e nem um fio dos seus cabelos estavam queimados. Nenhum sinal havia que mostrasse que eles passaram pela fornalha, mas no interior eram agora homens marcados, transformados, não porque tivessem sido marcados pelo fogo, mas porque eles tiveram uma experiência com o Filho do Deus vivo. Alí eles, haviam passeado com o Senhor Jesus, lado a lado. Naquele meio hostil que poderia a todo e qualquer instante causar pavor, eles participaram de uma intimidade profunda com o Senhor Jesus, e de um gozo sem par. O Senhor Jesus revela-se a eles glorificado (...o aspecto do 4º homem é semelhante ao filho dos deuses). E estejamos certos que naquela experiência o momento que mais marcou os servos, não foi quando o rei ordenou que eles fossem tirados da fornalha, mas foi quando eles viram o Filho do Deus vivo com toda a sua glória. É nos momentos de prova que temos as maiores experiência, com o Senhor. É quando o Senhor pode revelar a nós com mais intimidade a sua glória. E o servo que tem uma experiência profunda com o Senhor ele é marcado, ele é transformado porque o fogo do Espírito Santo forjou o seu interior. Podemos imaginar os brados de glória e aleluias daqueles homens ao verem o Senhor. É um mistério maravilhoso passear com o Senhor e glorificar o seu nome na fornalha da aflição. Introdução - Este capítulo trata, não de um sonho tido por Nabucodonosor, mas de uma realidade, de um fato ocorrido aparentemente em decorrência do sonho tido por ele no capítulo 2. Alguns comentaristas afirmam que o rei de Babilônia mandou construir aquela imagem de ouro, inspirado no sonho que tivera da estátua, cuja cabeça de ouro representava ele mesmo. Outros dizem que aquilo foi uma explosão de vaidade do rei. O fato é que ele mandou construir uma estátua (no original ídolo) toda de ouro, com a altura de 60 côvados (30 metros) e largura de 6 côvados (3 metros), no campo de Dura (hoje Duraim), na província de Babilônia. O campo de Dura era plano e aberto, e o ídolo foi colocado no centro para que todos o vissem, até mesmo de longe. Em seguida Nabucodonosor iniciou os preparativos para a consagração da imagem que construíra, e convidou todas as autoridades do seu reino para participarem do evento. Quando todos estavam de pé diante da estátua, um arauto anunciou o decreto do rei Nabucodonosor que dizia: “Ordena-se a vos, ó povos, nações e gente de todas as línguas: Quando ouvirdes o som da buzina, do pífaro, da harpa, da sambuca, do saltério, da gaita de foles e de toda sorte de música, vos prostrareis e adorareis a imagem de ouro que o rei Nabucodonosor tem levantado. E qualquer que não se prostrar e não a adorar, será na mesma hora lançado dentro do forno de fogo ardente”. O sentido da palavra adoração está ligado a algo espontâneo e voluntário, mas no caso de Nabucodonosor, a coisa era feita à força e sob ameaças. A Igreja romana atuou desta forma na idade média, com aqueles que não aceitavam o seu batismo. Aquela estátua, na verdade, era a personificação do próprio rei Nabucodonosor e do seu reino. Ele sentia no coração o desejo de receber adoração e honras de um deus, já que tudo o que havia alcançado; o poder e as riquezas, não o satisfaziam mais. Tudo isso envolve a natureza do homem sem Deus e também um princípio maligno, um sentimento que surgiu um dia no coração do adversário. A evidência do número seis também é notória; 60 côvados de altura, 6 côvados de largura, 6 instrumentos musicais são citados, tudo apontando para o homem caído. Por esta razão, o rei deu ordens expressas para que todos ao ouvirem o som da música (que é uma linguagem universal) adorassem a estátua, com ameaças de morte para os desobedientes. A idolatria é a coisa mais irracional que existe, sob todas as formas. O normal é a criatura adorar o criador, mas na idolatria acontece o contrário. O homem pega um pedaço de madeira, com uma parte ele faz fogo para cozinhar seu alimento e com o outro pedaço ele faz um ídolo e depois diz: “u és o meu deus, me abençoa...” E assim aquele que criou o ídolo se prostra diante da obra de suas mãos, numa atitude completamente irracional, tornando-se semelhante a ele que não tem vida. Tudo isso que o livro de Daniel descreve neste capítulo, nós estamos vendo acontecer no mundo hoje em dia. O adversário tem orquestrado algo semelhante no campo espiritual. Ele está conduzindo as coisas usando um conjunto de instrumentos que domina as pessoas através de uma linguagem que é apreciada e agradável a todos, como a música que é entendida por todos, em todas as idades e em qualquer parte do mundo. Ele tem usado coisas complexas, muitas vezes difíceis de serem percebidas. São filosofias, são inoculações venenosas de doutrinas que penetram nas mentes das pessoas aos poucos, causando sérios prejuízos mais tarde. São os ensinos que muitas vezes são transmitidos nas universidades aos jovens, e nas escolas às crianças, produzindo um fruto destruidor nas suas vidas. No capítulo 3 de Daniel, o Senhor mostra que é possível vencer estas coisas. É só não se curvar diante delas, é só estarmos imbuídos da determinação: ”Não vou me contaminar com os manjares do rei”. Não podemos nos impressionar ou temer a orquestração que o inimigo está criando em torno das coisas. O que estamos vendo é uma corrida desenfreada das pessoas em busca de interesses meramente materiais, e quando menos se espera, está-se fazendo a vontade do adversário, prostrados diante dele. Nós nos colocamos no contexto do livro de Daniel, mas ele foi escrito para o povo de Israel. A fornalha que está sendo aquecida é um preparo para a Grande Tribulação que virá sobre os judeus. Na Grande Tribulação todas as fornalhas por que os judeus passaram, vai parecer como nada, pois além de exigir capitulações físicas, ela vai ter consequências na alma das pessoas, e não há nada que doa mais do que aquilo que fere o interior. Os servos de Deus não passarão por essas coisas, pois Jesus virá buscar a sua Igreja antes. Depois que o arauto proclamou a ordem do rei, o conjunto musical tocou e todos se prostraram diante da estátua. Todos menos três jovens judeus, que se encontravam presentes naquele campo. Imediatamente correram e foram contar o fato ao rei Nabucodonosor. Alguém pode perguntar onde estava Daniel naquela hora? Não se sabe, a Bíblia não revela, e muito menos a história. Talvez Daniel estivesse fora em alguma missão do rei, mas podemos imaginar que o Senhor assim o permitiu, para que ninguém colocasse em dúvida a fé e as convicções daqueles moços. Hananias, Misael e Azarias não eram simplesmente amigos de Daniel, influenciados por ele nas questões espirituais. Eles tinham suas próprias convicções e eram autênticos quanto à sua fé, sua definição e temor ao Senhor. Somente Daniel e eles três haviam tomado a decisão de não se contaminarem com os manjares do rei, no meio de todos os outros jovens chamados para a côrte real, e por isso eles mantiveram esta determinação até o fim, e não se ajoelharam diante do ídolo. Depois da denúncia maliciosa, feita por inveja, o rei mandou chamar os três e os interrogou acerca do assunto. Hananias, Misael e Azarias não temeram a fúria do rei porque tinham as consciências tranquilas, e o Senhor não deixa que aqueles que Lhe são fiéis sofram agravo algum. Nabucodonosor os ameaçou e disse que ia mandar a música ser tocada outra vez, para que se prostrassem, que ele queria ver qual o Deus que os livraria de suas mãos. Os idólatras servem a deuses que eles mesmos não respeitam ou temem. Há pessoas que se utilizam de “água benta” praguejando por causa de sua frieza. A resposta dos três servos de Deus foi um testemunho maravilhoso. Sua coragem e audácia naquela hora diante do rei e de todos os seus grandes, revelam o grau de fidelidade e firmeza que se deve ter para com o Senhor. Quando eles responderam que eram servos, queriam dizer que eram escravos do Senhor. E escravos não têm direito algum, nem mesmo à vida, pois a mesma está nas mãos dos seus senhores. Aqueles moços não eram homens já amadurecidos, com muitos anos vividos e que pudessem dizer que já podiam morrer. Eram moços que estavam começando suas vidas agora, mas que tinham uma consciência plena do seu relacionamento com Deus. O rei com grande furor mandou que se aquecesse a fornalha sete vezes mais, e ordenou que os três fossem amarrados e lançados no seu interior. Quando os guardas que os conduziam para a execução se aproximaram do fogo, não suportaram o calor e caíram mortos ali mesmo, enquanto Sadraque, Mesaque e Abednego eram atirados para dentro da fornalha. De repente o rei Nabucodonosor deu um pulo do seu trono e perplexo perguntou aos capitães: “Não foram três homens os que foram lançados na fornalha?”. Os capitães responderam: “É verdade, ó rei”. Nabucodonosor exclamou: “Pois eu vejo quatro homens andando dentro do fogo, e o aspecto do quarto é semelhante ao filho dos deuses”. Então o rei cheio de temor disse: “Sadraque, Mesaque e Abednego, servos do Deus Altíssimo, saí e vinde”. Ao saírem, todos que estavam presentes correram para ver que o fogo não havia lhes causado dano algum, nem cheiro de fumaça neles havia, somente as cordas que os prendiam havia se queimado. Então o rei mandou preparar um decreto, como fazem as religiões, exaltando o Nome do Deus de Hananias, Misael e Azarias, e os fez prosperar na província de Babilônia. A atitude de Nabucodonosor é a mesma do homem que se torna intelectual em relação às coisas espirituais, mas não vive a Palavra de Deus. É aquele para quem a Obra é algo de fora para dentro e não de dentro para fora. A religião cria decretos e elabora estatutos com a justificativa de agradarem a Deus, mas o seu coração permanece longe, na desobediência. Tratam de usos e costumes, de proibições, mas o Espírito Santo não tem lugar para realizar sua vontade. Daniel O Senhor assim preservou as vidas dos seus servos, que foram fiéis e testemunharam verdadeiramente, diante do rei e seus maiorais. Por isso foram guardados e prosperaram mesmo naquele lugar hostil, que era a Babilônia. Pela fé apagaram a força do fogo Hb 11:34 MESAQUE SADRAQUE ABEDNEGO

9 e língua que disser blasfêmia contra o Deus de Sadraque,
Então o rei mudou seu decreto: Todo o povo, e nação e língua que disser blasfêmia contra o Deus de Sadraque, O rei Nabucodonosor - Rei que dominou o mundo antigo por certo período, fez uma estatua de ouro de aproximadamente 30 m de altura e 6 m de largura. Coloco-a num vasto campo, o campo de Dera, na província de Babilônia. Orientou que todos os grandes do seu governo viessem à consagração da estatua e que quando os instrumentos tocassem todos se ajoelhariam e adorariam o colosso. A FORNALHA Daniel 3:24 e 25 (leitura) Se não, seria lançado numa fornalha de fogo ardente. Havia ali no seu governo Sadraque, Mesaque e Abdinego, judeus, servos do Senhor que não obedeceram aquela orientação e por isto foram chamados perante o rei. O rei então dá-lhes uma nova chance e se eles não se prostrassem ao som dos instrumentos, seriam lançados na fornalha. Disse o rei: “E quem é o Deus que vos poderá livrar das minhas mãos?” Os servos então responderam: Dan. 3:17 - Eis que o nosso Deus a quem nós servimos é que nos pode livrar; Ele nos livrará do forno de fogo ardente e da tua mão, ó rei. - E, se não, (se Ele não quiser livrar) fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses... O rei fica enfurecido e manda que se aqueça a fornalha 7 (sete) vezes mais, que os servos sejam atados e lançados na fornalha. O fogo era tão intenso que as chamas mataram os soldados que lançaram os servos na fornalha. O rei então levanta-se apressadamente e fala aos seus capitães: Dan. 3:24 - “Não lançamos nós três homens atados dentro do fogo? Responderam e disseram ao rei: É verdade, ó rei.” V Respondeu, e disse: “Eu, porém, vejo quatro homens dentro do fogo e nada há de lesão neles; e o aspecto do quarto é semelhante ao filho dos deuses.” Através do fogo da prova de Deus, o Senhor quer nos amadurecer na sua presença; nos ensina e nos fortalecer. Muitas vezes o Senhor não nos livra da fornalha da aflição mas o Senhor nos livra dentro dela. Quando nós entendemos isto, podemos falar como os servos: “O nosso Deus a quem nós servimos, Ele pode nos livrar, mas se não quiser, nem assim serviremos a outros deuses.” Falamos como Jó quando a sua esposa disse: “Amaldiçoa o teu Deus e morre!” Ele então responde: “Falas como uma louca”. Então a nossa palavra será esta: “O Senhor deu, o Senhor tirou”. Louvado seja o nome do Senhor. 1º - ...Vejo 4 (quatro) homens soltos: O Senhor tirá as nossas ataduras, libertando-nos para glorificarmos o seu nome. Quando assumimos esta posição o Senhor vem e coloca-se dentro da fornalha conosco e faz conosco o que fez com aqueles três servos: 2º - ...Que andam passeando dentro do fogo: nós podemos andar erguidos passeando com Ele, realizando a sua Obra. As lutas, as provas não podem nos abater e não podem fazer com que paremos na caminhada, nos prostrando. 3º - ...E nada há de lesão neles: Na fornalha da aflição nós podemos dizer: O Senhor refrigera a minha alma. Ele tem curado as minhas feridas. 4º - ...E o aspecto do quarto homem é semelhante ao filho dos deuses. Quando aqueles homens saíram da fornalha, nenhuma lesão havia neles, nem nas suas vestes e nem um fio dos seus cabelos estavam queimados. Nenhum sinal havia que mostrasse que eles passaram pela fornalha, mas no interior eram agora homens marcados, transformados, não porque tivessem sido marcados pelo fogo, mas porque eles tiveram uma experiência com o Filho do Deus vivo. Alí eles, haviam passeado com o Senhor Jesus, lado a lado. Naquele meio hostil que poderia a todo e qualquer instante causar pavor, eles participaram de uma intimidade profunda com o Senhor Jesus, e de um gozo sem par. O Senhor Jesus revela-se a eles glorificado (...o aspecto do 4º homem é semelhante ao filho dos deuses). E estejamos certos que naquela experiência o momento que mais marcou os servos, não foi quando o rei ordenou que eles fossem tirados da fornalha, mas foi quando eles viram o Filho do Deus vivo com toda a sua glória. É nos momentos de prova que temos as maiores experiência, com o Senhor. É quando o Senhor pode revelar a nós com mais intimidade a sua glória. E o servo que tem uma experiência profunda com o Senhor ele é marcado, ele é transformado porque o fogo do Espírito Santo forjou o seu interior. Podemos imaginar os brados de glória e aleluias daqueles homens ao verem o Senhor. É um mistério maravilhoso passear com o Senhor e glorificar o seu nome na fornalha da aflição. Introdução - Este capítulo trata, não de um sonho tido por Nabucodonosor, mas de uma realidade, de um fato ocorrido aparentemente em decorrência do sonho tido por ele no capítulo 2. Alguns comentaristas afirmam que o rei de Babilônia mandou construir aquela imagem de ouro, inspirado no sonho que tivera da estátua, cuja cabeça de ouro representava ele mesmo. Outros dizem que aquilo foi uma explosão de vaidade do rei. O fato é que ele mandou construir uma estátua (no original ídolo) toda de ouro, com a altura de 60 côvados (30 metros) e largura de 6 côvados (3 metros), no campo de Dura (hoje Duraim), na província de Babilônia. O campo de Dura era plano e aberto, e o ídolo foi colocado no centro para que todos o vissem, até mesmo de longe. Em seguida Nabucodonosor iniciou os preparativos para a consagração da imagem que construíra, e convidou todas as autoridades do seu reino para participarem do evento. Quando todos estavam de pé diante da estátua, um arauto anunciou o decreto do rei Nabucodonosor que dizia: “Ordena-se a vos, ó povos, nações e gente de todas as línguas: Quando ouvirdes o som da buzina, do pífaro, da harpa, da sambuca, do saltério, da gaita de foles e de toda sorte de música, vos prostrareis e adorareis a imagem de ouro que o rei Nabucodonosor tem levantado. E qualquer que não se prostrar e não a adorar, será na mesma hora lançado dentro do forno de fogo ardente”. O sentido da palavra adoração está ligado a algo espontâneo e voluntário, mas no caso de Nabucodonosor, a coisa era feita à força e sob ameaças. A Igreja romana atuou desta forma na idade média, com aqueles que não aceitavam o seu batismo. Aquela estátua, na verdade, era a personificação do próprio rei Nabucodonosor e do seu reino. Ele sentia no coração o desejo de receber adoração e honras de um deus, já que tudo o que havia alcançado; o poder e as riquezas, não o satisfaziam mais. Tudo isso envolve a natureza do homem sem Deus e também um princípio maligno, um sentimento que surgiu um dia no coração do adversário. A evidência do número seis também é notória; 60 côvados de altura, 6 côvados de largura, 6 instrumentos musicais são citados, tudo apontando para o homem caído. Por esta razão, o rei deu ordens expressas para que todos ao ouvirem o som da música (que é uma linguagem universal) adorassem a estátua, com ameaças de morte para os desobedientes. A idolatria é a coisa mais irracional que existe, sob todas as formas. O normal é a criatura adorar o criador, mas na idolatria acontece o contrário. O homem pega um pedaço de madeira, com uma parte ele faz fogo para cozinhar seu alimento e com o outro pedaço ele faz um ídolo e depois diz: “u és o meu deus, me abençoa...” E assim aquele que criou o ídolo se prostra diante da obra de suas mãos, numa atitude completamente irracional, tornando-se semelhante a ele que não tem vida. Tudo isso que o livro de Daniel descreve neste capítulo, nós estamos vendo acontecer no mundo hoje em dia. O adversário tem orquestrado algo semelhante no campo espiritual. Ele está conduzindo as coisas usando um conjunto de instrumentos que domina as pessoas através de uma linguagem que é apreciada e agradável a todos, como a música que é entendida por todos, em todas as idades e em qualquer parte do mundo. Ele tem usado coisas complexas, muitas vezes difíceis de serem percebidas. São filosofias, são inoculações venenosas de doutrinas que penetram nas mentes das pessoas aos poucos, causando sérios prejuízos mais tarde. São os ensinos que muitas vezes são transmitidos nas universidades aos jovens, e nas escolas às crianças, produzindo um fruto destruidor nas suas vidas. No capítulo 3 de Daniel, o Senhor mostra que é possível vencer estas coisas. É só não se curvar diante delas, é só estarmos imbuídos da determinação: ”Não vou me contaminar com os manjares do rei”. Não podemos nos impressionar ou temer a orquestração que o inimigo está criando em torno das coisas. O que estamos vendo é uma corrida desenfreada das pessoas em busca de interesses meramente materiais, e quando menos se espera, está-se fazendo a vontade do adversário, prostrados diante dele. Nós nos colocamos no contexto do livro de Daniel, mas ele foi escrito para o povo de Israel. A fornalha que está sendo aquecida é um preparo para a Grande Tribulação que virá sobre os judeus. Na Grande Tribulação todas as fornalhas por que os judeus passaram, vai parecer como nada, pois além de exigir capitulações físicas, ela vai ter consequências na alma das pessoas, e não há nada que doa mais do que aquilo que fere o interior. Os servos de Deus não passarão por essas coisas, pois Jesus virá buscar a sua Igreja antes. Depois que o arauto proclamou a ordem do rei, o conjunto musical tocou e todos se prostraram diante da estátua. Todos menos três jovens judeus, que se encontravam presentes naquele campo. Imediatamente correram e foram contar o fato ao rei Nabucodonosor. Alguém pode perguntar onde estava Daniel naquela hora? Não se sabe, a Bíblia não revela, e muito menos a história. Talvez Daniel estivesse fora em alguma missão do rei, mas podemos imaginar que o Senhor assim o permitiu, para que ninguém colocasse em dúvida a fé e as convicções daqueles moços. Hananias, Misael e Azarias não eram simplesmente amigos de Daniel, influenciados por ele nas questões espirituais. Eles tinham suas próprias convicções e eram autênticos quanto à sua fé, sua definição e temor ao Senhor. Somente Daniel e eles três haviam tomado a decisão de não se contaminarem com os manjares do rei, no meio de todos os outros jovens chamados para a côrte real, e por isso eles mantiveram esta determinação até o fim, e não se ajoelharam diante do ídolo. Depois da denúncia maliciosa, feita por inveja, o rei mandou chamar os três e os interrogou acerca do assunto. Hananias, Misael e Azarias não temeram a fúria do rei porque tinham as consciências tranquilas, e o Senhor não deixa que aqueles que Lhe são fiéis sofram agravo algum. Nabucodonosor os ameaçou e disse que ia mandar a música ser tocada outra vez, para que se prostrassem, que ele queria ver qual o Deus que os livraria de suas mãos. Os idólatras servem a deuses que eles mesmos não respeitam ou temem. Há pessoas que se utilizam de “água benta” praguejando por causa de sua frieza. A resposta dos três servos de Deus foi um testemunho maravilhoso. Sua coragem e audácia naquela hora diante do rei e de todos os seus grandes, revelam o grau de fidelidade e firmeza que se deve ter para com o Senhor. Quando eles responderam que eram servos, queriam dizer que eram escravos do Senhor. E escravos não têm direito algum, nem mesmo à vida, pois a mesma está nas mãos dos seus senhores. Aqueles moços não eram homens já amadurecidos, com muitos anos vividos e que pudessem dizer que já podiam morrer. Eram moços que estavam começando suas vidas agora, mas que tinham uma consciência plena do seu relacionamento com Deus. O rei com grande furor mandou que se aquecesse a fornalha sete vezes mais, e ordenou que os três fossem amarrados e lançados no seu interior. Quando os guardas que os conduziam para a execução se aproximaram do fogo, não suportaram o calor e caíram mortos ali mesmo, enquanto Sadraque, Mesaque e Abednego eram atirados para dentro da fornalha. De repente o rei Nabucodonosor deu um pulo do seu trono e perplexo perguntou aos capitães: “Não foram três homens os que foram lançados na fornalha?”. Os capitães responderam: “É verdade, ó rei”. Nabucodonosor exclamou: “Pois eu vejo quatro homens andando dentro do fogo, e o aspecto do quarto é semelhante ao filho dos deuses”. Então o rei cheio de temor disse: “Sadraque, Mesaque e Abednego, servos do Deus Altíssimo, saí e vinde”. Ao saírem, todos que estavam presentes correram para ver que o fogo não havia lhes causado dano algum, nem cheiro de fumaça neles havia, somente as cordas que os prendiam havia se queimado. Então o rei mandou preparar um decreto, como fazem as religiões, exaltando o Nome do Deus de Hananias, Misael e Azarias, e os fez prosperar na província de Babilônia. A atitude de Nabucodonosor é a mesma do homem que se torna intelectual em relação às coisas espirituais, mas não vive a Palavra de Deus. É aquele para quem a Obra é algo de fora para dentro e não de dentro para fora. A religião cria decretos e elabora estatutos com a justificativa de agradarem a Deus, mas o seu coração permanece longe, na desobediência. Tratam de usos e costumes, de proibições, mas o Espírito Santo não tem lugar para realizar sua vontade. Daniel O Senhor assim preservou as vidas dos seus servos, que foram fiéis e testemunharam verdadeiramente, diante do rei e seus maiorais. Por isso foram guardados e prosperaram mesmo naquele lugar hostil, que era a Babilônia. Mesaque e Abednego, seja despedaçado, ... porquanto não há outro Deus que possa livrar como este.

10 Ter coragem para enfrentar as consequências;
A fé incondicional é: Ter consciência de quem é o Deus que você serve; Ter convicção que Deus é quem pode te livrar; O rei Nabucodonosor - Rei que dominou o mundo antigo por certo período, fez uma estatua de ouro de aproximadamente 30 m de altura e 6 m de largura. Coloco-a num vasto campo, o campo de Dera, na província de Babilônia. Orientou que todos os grandes do seu governo viessem à consagração da estatua e que quando os instrumentos tocassem todos se ajoelhariam e adorariam o colosso. A FORNALHA Daniel 3:24 e 25 (leitura) Se não, seria lançado numa fornalha de fogo ardente. Havia ali no seu governo Sadraque, Mesaque e Abdinego, judeus, servos do Senhor que não obedeceram aquela orientação e por isto foram chamados perante o rei. O rei então dá-lhes uma nova chance e se eles não se prostrassem ao som dos instrumentos, seriam lançados na fornalha. Disse o rei: “E quem é o Deus que vos poderá livrar das minhas mãos?” Os servos então responderam: Dan. 3:17 - Eis que o nosso Deus a quem nós servimos é que nos pode livrar; Ele nos livrará do forno de fogo ardente e da tua mão, ó rei. - E, se não, (se Ele não quiser livrar) fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses... O rei fica enfurecido e manda que se aqueça a fornalha 7 (sete) vezes mais, que os servos sejam atados e lançados na fornalha. O fogo era tão intenso que as chamas mataram os soldados que lançaram os servos na fornalha. O rei então levanta-se apressadamente e fala aos seus capitães: Dan. 3:24 - “Não lançamos nós três homens atados dentro do fogo? Responderam e disseram ao rei: É verdade, ó rei.” V Respondeu, e disse: “Eu, porém, vejo quatro homens dentro do fogo e nada há de lesão neles; e o aspecto do quarto é semelhante ao filho dos deuses.” Através do fogo da prova de Deus, o Senhor quer nos amadurecer na sua presença; nos ensina e nos fortalecer. Muitas vezes o Senhor não nos livra da fornalha da aflição mas o Senhor nos livra dentro dela. Quando nós entendemos isto, podemos falar como os servos: “O nosso Deus a quem nós servimos, Ele pode nos livrar, mas se não quiser, nem assim serviremos a outros deuses.” Falamos como Jó quando a sua esposa disse: “Amaldiçoa o teu Deus e morre!” Ele então responde: “Falas como uma louca”. Então a nossa palavra será esta: “O Senhor deu, o Senhor tirou”. Louvado seja o nome do Senhor. 1º - ...Vejo 4 (quatro) homens soltos: O Senhor tirá as nossas ataduras, libertando-nos para glorificarmos o seu nome. Quando assumimos esta posição o Senhor vem e coloca-se dentro da fornalha conosco e faz conosco o que fez com aqueles três servos: 2º - ...Que andam passeando dentro do fogo: nós podemos andar erguidos passeando com Ele, realizando a sua Obra. As lutas, as provas não podem nos abater e não podem fazer com que paremos na caminhada, nos prostrando. 3º - ...E nada há de lesão neles: Na fornalha da aflição nós podemos dizer: O Senhor refrigera a minha alma. Ele tem curado as minhas feridas. 4º - ...E o aspecto do quarto homem é semelhante ao filho dos deuses. Quando aqueles homens saíram da fornalha, nenhuma lesão havia neles, nem nas suas vestes e nem um fio dos seus cabelos estavam queimados. Nenhum sinal havia que mostrasse que eles passaram pela fornalha, mas no interior eram agora homens marcados, transformados, não porque tivessem sido marcados pelo fogo, mas porque eles tiveram uma experiência com o Filho do Deus vivo. Alí eles, haviam passeado com o Senhor Jesus, lado a lado. Naquele meio hostil que poderia a todo e qualquer instante causar pavor, eles participaram de uma intimidade profunda com o Senhor Jesus, e de um gozo sem par. O Senhor Jesus revela-se a eles glorificado (...o aspecto do 4º homem é semelhante ao filho dos deuses). E estejamos certos que naquela experiência o momento que mais marcou os servos, não foi quando o rei ordenou que eles fossem tirados da fornalha, mas foi quando eles viram o Filho do Deus vivo com toda a sua glória. É nos momentos de prova que temos as maiores experiência, com o Senhor. É quando o Senhor pode revelar a nós com mais intimidade a sua glória. E o servo que tem uma experiência profunda com o Senhor ele é marcado, ele é transformado porque o fogo do Espírito Santo forjou o seu interior. Podemos imaginar os brados de glória e aleluias daqueles homens ao verem o Senhor. É um mistério maravilhoso passear com o Senhor e glorificar o seu nome na fornalha da aflição. Introdução - Este capítulo trata, não de um sonho tido por Nabucodonosor, mas de uma realidade, de um fato ocorrido aparentemente em decorrência do sonho tido por ele no capítulo 2. Alguns comentaristas afirmam que o rei de Babilônia mandou construir aquela imagem de ouro, inspirado no sonho que tivera da estátua, cuja cabeça de ouro representava ele mesmo. Outros dizem que aquilo foi uma explosão de vaidade do rei. O fato é que ele mandou construir uma estátua (no original ídolo) toda de ouro, com a altura de 60 côvados (30 metros) e largura de 6 côvados (3 metros), no campo de Dura (hoje Duraim), na província de Babilônia. O campo de Dura era plano e aberto, e o ídolo foi colocado no centro para que todos o vissem, até mesmo de longe. Em seguida Nabucodonosor iniciou os preparativos para a consagração da imagem que construíra, e convidou todas as autoridades do seu reino para participarem do evento. Quando todos estavam de pé diante da estátua, um arauto anunciou o decreto do rei Nabucodonosor que dizia: “Ordena-se a vos, ó povos, nações e gente de todas as línguas: Quando ouvirdes o som da buzina, do pífaro, da harpa, da sambuca, do saltério, da gaita de foles e de toda sorte de música, vos prostrareis e adorareis a imagem de ouro que o rei Nabucodonosor tem levantado. E qualquer que não se prostrar e não a adorar, será na mesma hora lançado dentro do forno de fogo ardente”. O sentido da palavra adoração está ligado a algo espontâneo e voluntário, mas no caso de Nabucodonosor, a coisa era feita à força e sob ameaças. A Igreja romana atuou desta forma na idade média, com aqueles que não aceitavam o seu batismo. Aquela estátua, na verdade, era a personificação do próprio rei Nabucodonosor e do seu reino. Ele sentia no coração o desejo de receber adoração e honras de um deus, já que tudo o que havia alcançado; o poder e as riquezas, não o satisfaziam mais. Tudo isso envolve a natureza do homem sem Deus e também um princípio maligno, um sentimento que surgiu um dia no coração do adversário. A evidência do número seis também é notória; 60 côvados de altura, 6 côvados de largura, 6 instrumentos musicais são citados, tudo apontando para o homem caído. Por esta razão, o rei deu ordens expressas para que todos ao ouvirem o som da música (que é uma linguagem universal) adorassem a estátua, com ameaças de morte para os desobedientes. A idolatria é a coisa mais irracional que existe, sob todas as formas. O normal é a criatura adorar o criador, mas na idolatria acontece o contrário. O homem pega um pedaço de madeira, com uma parte ele faz fogo para cozinhar seu alimento e com o outro pedaço ele faz um ídolo e depois diz: “u és o meu deus, me abençoa...” E assim aquele que criou o ídolo se prostra diante da obra de suas mãos, numa atitude completamente irracional, tornando-se semelhante a ele que não tem vida. Tudo isso que o livro de Daniel descreve neste capítulo, nós estamos vendo acontecer no mundo hoje em dia. O adversário tem orquestrado algo semelhante no campo espiritual. Ele está conduzindo as coisas usando um conjunto de instrumentos que domina as pessoas através de uma linguagem que é apreciada e agradável a todos, como a música que é entendida por todos, em todas as idades e em qualquer parte do mundo. Ele tem usado coisas complexas, muitas vezes difíceis de serem percebidas. São filosofias, são inoculações venenosas de doutrinas que penetram nas mentes das pessoas aos poucos, causando sérios prejuízos mais tarde. São os ensinos que muitas vezes são transmitidos nas universidades aos jovens, e nas escolas às crianças, produzindo um fruto destruidor nas suas vidas. No capítulo 3 de Daniel, o Senhor mostra que é possível vencer estas coisas. É só não se curvar diante delas, é só estarmos imbuídos da determinação: ”Não vou me contaminar com os manjares do rei”. Não podemos nos impressionar ou temer a orquestração que o inimigo está criando em torno das coisas. O que estamos vendo é uma corrida desenfreada das pessoas em busca de interesses meramente materiais, e quando menos se espera, está-se fazendo a vontade do adversário, prostrados diante dele. Nós nos colocamos no contexto do livro de Daniel, mas ele foi escrito para o povo de Israel. A fornalha que está sendo aquecida é um preparo para a Grande Tribulação que virá sobre os judeus. Na Grande Tribulação todas as fornalhas por que os judeus passaram, vai parecer como nada, pois além de exigir capitulações físicas, ela vai ter consequências na alma das pessoas, e não há nada que doa mais do que aquilo que fere o interior. Os servos de Deus não passarão por essas coisas, pois Jesus virá buscar a sua Igreja antes. Depois que o arauto proclamou a ordem do rei, o conjunto musical tocou e todos se prostraram diante da estátua. Todos menos três jovens judeus, que se encontravam presentes naquele campo. Imediatamente correram e foram contar o fato ao rei Nabucodonosor. Alguém pode perguntar onde estava Daniel naquela hora? Não se sabe, a Bíblia não revela, e muito menos a história. Talvez Daniel estivesse fora em alguma missão do rei, mas podemos imaginar que o Senhor assim o permitiu, para que ninguém colocasse em dúvida a fé e as convicções daqueles moços. Hananias, Misael e Azarias não eram simplesmente amigos de Daniel, influenciados por ele nas questões espirituais. Eles tinham suas próprias convicções e eram autênticos quanto à sua fé, sua definição e temor ao Senhor. Somente Daniel e eles três haviam tomado a decisão de não se contaminarem com os manjares do rei, no meio de todos os outros jovens chamados para a côrte real, e por isso eles mantiveram esta determinação até o fim, e não se ajoelharam diante do ídolo. Depois da denúncia maliciosa, feita por inveja, o rei mandou chamar os três e os interrogou acerca do assunto. Hananias, Misael e Azarias não temeram a fúria do rei porque tinham as consciências tranquilas, e o Senhor não deixa que aqueles que Lhe são fiéis sofram agravo algum. Nabucodonosor os ameaçou e disse que ia mandar a música ser tocada outra vez, para que se prostrassem, que ele queria ver qual o Deus que os livraria de suas mãos. Os idólatras servem a deuses que eles mesmos não respeitam ou temem. Há pessoas que se utilizam de “água benta” praguejando por causa de sua frieza. A resposta dos três servos de Deus foi um testemunho maravilhoso. Sua coragem e audácia naquela hora diante do rei e de todos os seus grandes, revelam o grau de fidelidade e firmeza que se deve ter para com o Senhor. Quando eles responderam que eram servos, queriam dizer que eram escravos do Senhor. E escravos não têm direito algum, nem mesmo à vida, pois a mesma está nas mãos dos seus senhores. Aqueles moços não eram homens já amadurecidos, com muitos anos vividos e que pudessem dizer que já podiam morrer. Eram moços que estavam começando suas vidas agora, mas que tinham uma consciência plena do seu relacionamento com Deus. O rei com grande furor mandou que se aquecesse a fornalha sete vezes mais, e ordenou que os três fossem amarrados e lançados no seu interior. Quando os guardas que os conduziam para a execução se aproximaram do fogo, não suportaram o calor e caíram mortos ali mesmo, enquanto Sadraque, Mesaque e Abednego eram atirados para dentro da fornalha. De repente o rei Nabucodonosor deu um pulo do seu trono e perplexo perguntou aos capitães: “Não foram três homens os que foram lançados na fornalha?”. Os capitães responderam: “É verdade, ó rei”. Nabucodonosor exclamou: “Pois eu vejo quatro homens andando dentro do fogo, e o aspecto do quarto é semelhante ao filho dos deuses”. Então o rei cheio de temor disse: “Sadraque, Mesaque e Abednego, servos do Deus Altíssimo, saí e vinde”. Ao saírem, todos que estavam presentes correram para ver que o fogo não havia lhes causado dano algum, nem cheiro de fumaça neles havia, somente as cordas que os prendiam havia se queimado. Então o rei mandou preparar um decreto, como fazem as religiões, exaltando o Nome do Deus de Hananias, Misael e Azarias, e os fez prosperar na província de Babilônia. A atitude de Nabucodonosor é a mesma do homem que se torna intelectual em relação às coisas espirituais, mas não vive a Palavra de Deus. É aquele para quem a Obra é algo de fora para dentro e não de dentro para fora. A religião cria decretos e elabora estatutos com a justificativa de agradarem a Deus, mas o seu coração permanece longe, na desobediência. Tratam de usos e costumes, de proibições, mas o Espírito Santo não tem lugar para realizar sua vontade. Daniel O Senhor assim preservou as vidas dos seus servos, que foram fiéis e testemunharam verdadeiramente, diante do rei e seus maiorais. Por isso foram guardados e prosperaram mesmo naquele lugar hostil, que era a Babilônia. Ter coragem para enfrentar as consequências; Testemunhar que ama a Deus acima de todas as coisas !


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