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Estudo de Utilização de Medicamentos em Colaboradores de uma Instituição de Ensino Superior do Sul de Santa Catarina. Área da Saúde. ALANO, Graziela M.

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1 Estudo de Utilização de Medicamentos em Colaboradores de uma Instituição de Ensino Superior do Sul de Santa Catarina. Área da Saúde. ALANO, Graziela M. 1,2 ; GALATO, Dayani 1 ; TRAUTHMAN, Silvana 1 1 Professora do Curso de Farmácia e membro do Núcleo de Pesquisa em Atenção Farmacêutica e Estudos da Utilização de Medicamentos. UNISUL, Campus de Tubarão. Colaboradora de Projeto de Pesquisa - PUIP 2 Proponente do Projeto de Pesquisa - PUIP Introdução O trabalho com o passar dos tempos foi sendo alterado tornando-se mais leve do ponto de vista físico, mas do ponto de vista psicológico tem se tornado cada vez mais árduo e pesado (BRANT;GOMEZ, 2005). Poucos trabalhos têm sido apresentados na literatura sobre a avaliação da saúde de trabalhadores da educação, os poucos que existem versam sobre a saúde do professor. O uso de medicamentos na população acadêmica não é fruto apenas das prescrições médicas, neste ambiente, fatores como a automedicação induzida por colegas de serviço também é muito comum (BRANT;GOMEZ, 2005). Dessa forma, os tratamentos com medicamentos podem gerar diversos efeitos indesejáveis e é evidente que a segurança no uso dos medicamentos é uma questão que chama a atenção e, por isso, é muito conhecida e estudada (BAENA et al., 2002). O 2º Consenso de Granada (2002) define Problemas Relacionados aos Medicamentos (PRM) como problemas de saúde, entendidos como resultados clínicos negativos, devidos à farmacoterapia que, provocados por diversas causas, conduzem ao não alcance do objetivo terapêutico ou ao aparecimento de efeitos não desejados (COMITÊ, 2002). Langford e colaboradores (2006) desenvolveram um instrumento de auto-administração que é eficaz na identificação de indivíduos que possuem riscos de ter um PRM e, por esta razão, foi aplicado numa instituição de Ensino Superior para facilitar a colaboração dos farmacêuticos que atuam no Serviço de Atenção Farmacêutica. Objetivos Conhecer o perfil de utilização de medicamentos dos colaboradores de uma instituição de ensino superior visando determinar o risco de possuir problemas relacionados aos medicamentos, identificar os problemas de saúde e conhecer o perfil de utilização de medicamentos. Metodologia Resultados Foram entrevistados 213 colaboradores da instituição de Ensino Superior, com idade média de 35,4 (± 10, 19) sendo 70, 4% mulheres. A maioria era funcionário (70%) apenas 26,8% eram professores. Figura 01. Distribuição dos problemas de saúde mais comuns entre os colaboradores Resultados Quadro 01. Número de medicamentos utilizados pelos colaboradores Os indivíduos que utilizam medicamentos de forma esporádica usam em média apenas um medicamento quando necessário o alívio de um transtorno (±1,236). Quadro 02. Número médio de problemas de saúde, medicamentos e doses utilizadas por colaborador Houve ausência de transtorno de saúde para a maioria 56,3%, ocorrência de apenas um problema de saúde em 28,2% e de 2 à 5 problemas de saúde em 15,5% dos entrevistados. Figura 02. Medicamentos utilizados pelos colaboradores segundo a classificação Anatomic Therapeutic Chemistry – ATC  RISCO DE PROBLEMAS RELACIONADOS AOS MEDICAMENTOS ENTRE OS COLABORADORES Um colaborador teve ao menos três dos critérios de risco sugeridos por Langford e colaboradores(2006) e foi acompanhado pelo Serviço de Atenção Farmacêutica.  RELAÇÃO ENTRE PERFIL DOS COLABORADORES E USO DE MEDICAMENTOS/PROBLEMAS DE SAÚDE Houve associação entre ser do gênero feminino e ser polimedicado (p=0,0393) e ter 3 ou mais problemas de saúde (p=0,0208). Indivíduos acima de 35 anos de idade apresentaram relação significativa em usar medicamentos de modo contínuo (p=0,0289) e ter menos de 35 anos associou-se ao uso de medicamentos de modo esporádico (p=0,0130). Conclusões Os resultados demonstraram que os entrevistados não eram polimedicados, mas utilizavam medicamentos de uso esporádico. Observou-se que possuir mais de 35 anos e ser mulher são fatores preditores para o uso de medicamentos. A população estudada não apresentou fatores de risco para o desenvolvimento de PRM segundo os critérios adotados. REFERÊNCIAS BAENA, M.I.; OLMOS, J.M.; FAUS, M.J.; MARTÍNEZ, F.M. Seguimiento farmacoterapéutico integral de pacientes em el sistema sanitário. Revista Pharmaceutical Care Espana, v. 4, n. 5, p. 325-332, 2002. BRANT, L.C.; GOMEZ, C.M. O sofrimento e seus destinos na gestão do Trabalho, Ciência e Saúde Coletiva, v. 10, n. 4, p.939-952, 2005. LANGFORD, J; JORGENSON, D.; KWAN, D.; PAPOUSHEK, C. Implementation of a sef-administered questionnaire to identify patients at risk for Medication-Related Problems in a Family Health Center. Pharmacotherapy, v. 26, n. 2, p. 260-268, 2006. COMITÉ del Consenso (España). Segundo Consenso de Granada sobre Problemas Relacionados con Medicamentos. Ars Pharmaceutical, v. 43, n.3-4, p. 175-184, 2002. Valor Absoluto Número de medicamentos de uso contínuo 229 Número de medicamento de uso esporádico 152 Número total 381 Valor Médio (desvio padrão) Número de medicamentos usados por colaborador 0,8 (1,25) Número de doses de medicamentos ao dia 0,9 (1,73) Número de problemas de saúde por colaborador 0,7 (0,94) Apoio Financeiro: CNPq/MS e UNISUL


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