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Introdução Básica à Internet e Suas Aplicações na Medicina

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Apresentação em tema: "Introdução Básica à Internet e Suas Aplicações na Medicina"— Transcrição da apresentação:

1 Introdução Básica à Internet e Suas Aplicações na Medicina
Curso Renato M.E. Sabbatini, PhD Silvia Helena Cardoso, PhD Instituto Edumed e UNICAMP Copyright 2000 Renato Marcos Endrizzi Sabbatini, Campinas, Brazil Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução por quaisquer meios, no todo ou em parte, na forma de textos, imagens ou qualquer outro recurso eletrônico ou impresso. O aluno regularmente inscrito neste curso pode baixar uma única cópia para visualização em seu computador local, vetada qualquer forma de redistribuição ou comercialização, conforme as leis internacionais de direitos autorais. Introdução Básica à Internet e Suas Aplicações na Medicina

2 Objetivos do Curso Adquirir conhecimentos básicos sobre o que é a Internet, quais são os seus princípios básicos de funcionamento das ferramentas e funções principais Adquirir noções práticas sobre a busca e localização de informações na Internet, especialmente através da pesquisa bibliográfica em medicina Nesta aula começaremos estudando de forma genérica o que são redes de computadores, e progrediremos até entender como funciona a maior rede de computadores (na verdade, uma rede de redes…), a Internet. Este capítulo tratará também de algumas ferramentas básicas da Internet, como o correio eletrônico, os grupos de notícias e as listas de distribuição.

3 Tópicos do Curso O que é a Internet e como funciona
Ferramentas da Internet O que é a WWW e como funciona Procurando informação na Internet Informação médica profissional na Internet Pesquisa bibliográfica na Internet

4 O que é a Internet e como funciona Como acessar a Internet
Parte I O que é a Internet e como funciona Como acessar a Internet

5 O Que É uma Rede de Computadores
Servidor Periféricos Cabo As primeiras redes de computadores surgiram na década dos 70s, quando foram desenvolvidos equipamentos eletrônicos (interfaces de rede) e softwares que permitiram computadores serem interligados eletricamente e intercambiarem dados entre si. A maioria das redes ainda se conecta através de cabos e fios elétricos (chamado de barramento, ou “bus” , em inglês), e os computadores a ela ligados se diferenciam em dois tipos: servidores e terminais. Além disso, determinados tipos de periféricos, como impressoras, podem ser ligados diretamente à rede, ou indiretamente, através de um terminal ou servidor. Terminais Uma rede é um conjunto de recursos de hardware e software usado para interligar computadores e outros equipamentos de Informática, de modo a permitir a transmissão de dados entre os mesmos e compartilhar recursos.

6 Tipos de Redes por Abrangência
Redes de área local LAN: Local Area Networks Redes de área ampla WAN: Wide Area Networks Redes globais INTERNET De acordo com a abrangência geográfica, as redes podem se dividir em quatro tipos: locais, metropolitanas, de área ampla e globais. As siglas correspondem ao nome em inglês. Vamos nos slides seguintes estudar as caracteristicas de cada tipo de rede e como elas se conectam.

7 Interconexão de uma WAN
LAN LAN Como Funciona uma WAN? As LANs e MANs que fazem parte de uma WAN são interligadas através de roteadores O roteador garante que as LANs e MANs recebam somente os dados a elas destinados e controla o fluxo de dados entre elas Os enlaces de comunicação usados na WAN podem variar muito de velocidade, mas os roteadores são interconectados em alta velocidade (“backbone”) Roteador

8 Backbones Brasileiros
Backbone Acadêmico RNP: Rede Nacional de Pesquisa Início: 1992 O primeiro backbone a ser utilizado para serviços de Internet no Brasil foi estabelecido pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), que criou a Rede Nacional de Pesquisa. Esse backbone era contratado da Embratel, mas servia exclusivamente às faculdades e centros de pesquisa. Até agosto de 1995, o número de usuários da Internet no Brasil era pequeno: cerca de 50 mil. A partir dessa data, o Ministério das Telecomunicações resolveu “abrir” a Internet para acesso comercial e privado, como já tinha acontecido nos EUA e em muitos outros países, autorizando a Embratel a operar o seu próprio backbone e oferecê-lo para operadores privados. Com isso, em apenas 5 anos, o número de usuários brasileiros da Internet subiu para cerca de 8 milhões (final de 2000), caracterizando uma das taxas de crescimento mais altas do mundo. Backbone Comercial EMBRATEL Início: set. 1995

9 Como Funciona uma WAN Host Host Roteador Roteador Cliente Cliente
Vemos aqui um exemplo muito simples para que você entenda como uma mensagem é roteada em uma WAN (por extensão, na Internet). Suponhamos que eu queira enviar uma mensagem de de Campinas para Porto Alegre. A mensagem é composta no meu computador em casa (“cliente”) e em seguida enviada para meu provedor de acesso (“host”) onde roda o programa de envio de . Essa mensagem transita por uma série de equipamentos roteadores através do backbone, até chegar ao provedor de meu amigo em Porto Alegre. Alí ela fica armazenada até o computador cliente dele acessar a caixa postal e recuperar a mensagem. Como a mensagem (ou os roteadores) “sabem” como atravessar a rede até chegar ao seu destinatário? Cliente Cliente Porto Alegre Campinas

10 O Que É a Internet ? Uma rede de redes de computadores (WAN global)
Conecta computadores de diferentes marcas e modelos, e com diferentes sistemas operacionais Utiliza uma “linguagem” padronizada e publicamente disponível de intercomunicação (protocolos TCP/IP) Permite transitar qualquer tipo de informação digital A maior rede de computadores do mundo, abrangendo quase todos os países (250 milhões de usuários, 100 milhões de computadores) O que é a Internet, então? Nào é uma rede única de computadores, como é o caso de uma WAN tradicional ou típica, mas sim uma complexissima rede de redes (LANs, MANs, WANs, etc.). Assume uma hierarquia: por exemplo, o meu computador na UNICAMP está ligado à LAN da UNICAMP, à MAN de alta velocidade de Campinas, esta está ligada à rede acadêmica estadual de São Paulo (chamada de ANSP). A ANSP, por sua vez, faz parte do backbone da RNP (nacional) e este está ligado à Internet mundial através de várias conexòes aos EUA. A Internet teve enorme crescimento e aceitação pelo fato de poder interligar qualquer tipo de computador e sistema operacional, uma vez que trabalha com protocolos públicos e abertos de rede, agrupados sob o conjunto denominado TCP/IP. É uma rede de comutação por pacotes, com um sistema peculiar de endereçamento através de números (cada nodo da rede recebe um número como ), chamados de números IP (Internet Protocol). Atualmente a Internet está presente na grande maioria dos países.

11 Endereços Simbólicos na Internet: O Domínio
nodo O “host” é o nome simbólico de uma máquina específica em uma rede maior. Por exemplo, a máquina de “www”, na rede de computadores do Universo On-Line. O tipo de domínio, também chamado de domínio de segundo nível, é atribuido geralmente de acordo com o tipo de domínio (por exemplo, COM para empresas, EDU para universidades, etc.). Finalmente existe o domínio de primeiro nível, que corresponde ao país onde está registrado (mas não necessariamente, hospedado), o nome de domínio completo. Os EUA são o único país dispensado desse sufixo final, mas é opcional o uso de .US. Existem muitas combinações possíveis entre os componentes dos nomes. rede domínio de segundo nível domínio de primeiro nível IP: Endereço numérico que corresponde ao endereço simbólico Ex,: para mail.uol.com.br o IP é

12 Domínios de Primeiro Nível
edu entidade educacional com empresa/companhia gov entidade governamental org organização não governamental mil entidade militar net administração da rede ar, br… domínio do país med, odo, cjb.. Outros domínios novos no Brasil

13 Exemplos de Domínios harvard.edu unicamp.br mec.gov.br microsoft.com
bradesco.com.br internic.net embratel.net.br jatene.med.br cdc.gov amia.org amb.org.br ftp.simtel.org ils.paho.org obelix.unicamp.br pasteur.nib.unicamp.br

14 Métodos de Conexão à Internet
Conexão Temporária Conexão discada (ligação entre modems de áudio via linha telefônica comum) Ativo apenas durante o uso: forma dominante para usuários domésticos, tende a desaparecer Recebe um IP temporário, que se perde ao se interromper a conexão Velocidade muito limitada (atualmente 56 Kbps) Existem dois métodos de conexão de um terminal à Internet: conexão temporária e conexão permanente. Na conexão temporária, o terminal recebe um IP provisório do provedor, que fica ativo apenas durante a conexão. Geralmente são conexões discadas, ou seja, através de linhas telefônicas comuns, de voz, por isso têm velocidade limitada. É ainda a mais usada para usuários domésticos.

15 Métodos de Conexão à Internet
Conexão permanente Ideal para servidores de redes locais e hosts Cada vez mais usada para usuários finais: será padrão no futuro Baseada em tecnologias digitais: Modem de TV a cabo (cablemodem) Satélite Linhas privadas digitais LP, ADSL e ISDN Ponte de rádio Recebe um IP fixo A conexão permanente, mesmo para usuários domésticos, está se tornando uma realidade, e será o padrào no futuro, pois recebe um IP fixo. Permite o estabelecimento de hosts servidores. A conectividade geralmente é de banda mais larga (mais rápido).

16 Para se Conectar à Internet
Microcomputador Placa de fax-modem ou modem especializado Software de rede (Dial-Up ou LAN) Linha telefônica (comum, privada ou cabo) Assinatura de um provedor de acesso Softwares de acesso à Internet (Netscape, FTP, , etc.)

17 Conexão Discada Internet Uma maneira de se conectar a um
provedor Internet através do sistema telefônico Modem A linha telefônica comum (POTS: Plain Old Telephone System) ou celular, e as linhas digitais (ISDN: Integrated Services Digital Network) são discadas, ou seja, é preciso haver dois números telefônicos em cada extremidade, que serão interconextados por uma chamada através de uma central comutada (switching network). A conexão pode ser desligada depois de usada e geralmente é tarifada por tempo de uso e distância. Já nos modems de conexão direta (não discada), como modems para cabo (cablemodems) e modems digitais de alta velocidade (DSL: Digital Subscriber Lines), a tarifação é plana (preço fixo, independente do uso) e a conexào é permanente, sem necessidade de discagem. Servidor Linha Telefônica Modem Microcomputador

18 Comunicação de Dados: o Modem
Modem = Modulador Demodulador Estabelece comunicação entre dois computadores através de uma mídia analógica Converte pulsos digitais (0 e 1’s) em sinais analógicos e vice-versa Tipos: modem para linha telefônica, modem para TV a cabo, etc. O modem é o equipamento básico para todas as conexões discadas temporárias, e também para algumas permanentes (por exemplo, o xDSL e via TV a cabo utilizam modems especiais, de mais alta velocidade). Os modems podem ser comprados em duas variedades: placas internas e consoles externos. Os modems analógicos trabalham convertendo os sinais digitais dos computadores para pulsos audíveis que possam ser transmitidos pela rede telefônica. Já os modems para TV a cabo (Cablemodems) e linhas digitais, como ISDN e xDSL trabalham com sinais digitais especiais, transmissíveis por cabos a longas distâncias.

19 Conexão Discada 1 Para conectar ao provedor: 1) O primeiro passo é clicar no discador, que é um software para acesso ao modem discado 2) Obtemos assim a telinha ao lado onde digitamos o nome do usuário, telefone do provedor e a senha necessários para estabelecer esta conexão 3) Ao clicar no botão conectar o computador iniciará o processso de conexão 2 3

20 Software de Discagem Direta
Programa de configuração: permite especificar parâmetros como: Nome da conexão, local de origem Número telefônico a ser discado Tipo de discagem: pulso ou tom Número de bits, paridade, padrão, velocidade Porta e características do modem usado Parâmetros do protocolo TCP/IP Login e senha de acesso Além do computador, do modem e da linha, é preciso existir um software que permita fazer a conexão, seja através de discagem, seja através de linha permanente. Aqui vemos algumas funções desse software. Sistemas operacionais como o Windows já tem esse software embutido (DialUp, por exemplo).

21 Conexão Via TV a Cabo

22 Banda Larga: Comparação
Linha Privada (IP ou ISDN): linha digital dedicada, usando fios comuns de telefonia, preço alto, velocidade baixa (64 Kb). Precisa mais de uma linha se quiser aumentar velocidade ADSL: usa linha telefônica já existente, simultaneamente voz, fax, Internet, várias velocidades, preço baixo, linha dedicada até a central. Problemas: excesso de tráfego Cable Modem: precisa ser assinante de TV a cabo, paga adicional fixo, diversas velocidades. Linha não dedicada, prejudicada por vários usuários

23 Novidades na Conexão à Internet
Provedores de acesso a banda larga UOL, Terra, Ajato, etc. Provedores de acesso gratuito Internet Gratis (iG) BOL: Bradesco: Buscadores automáticos de discagem Específicos para um provedor Para vários provedores gratuitos Ao longo de 2000 ocorreram muitas novidades na Internet brasileira. Uma delas foi o surgimento de provedores especializados em acesso à alta velocidade (banda larga), em virtude do provimento de infraestrutura para tal em muitas cidades (ADSL e cablemodem). Em segundo lugar, surgiram os provedores de acesso gratuito, das quais vários já faliram, por insuficiência de modelo econômico, tendo, no entanto, alguns deles ainda sobrevivido. O grande número de opções de discagem propiciou também o surgimento de softwares de discagem sequencial (que pegam vários números e vão discando um após o outro) para o mesmo ou para vários provedores gratuitos ou pagos.

24 Ferramentas da Internet
Parte II Ferramentas da Internet Correio eletrônico, listas de discussão, grupos de noticias, arquivos e acesso remoto

25 A Arquitetura Cliente-Servidor
rede Como funciona a WWW? Qual é o conceito por trás dela? Primeiro precisamos entender que a WWW possui uma arquitetura chamada cliente-servidor. É sempre uma dupla, ligada através de uma rede: o computador-cliente e o computador-servidor. Através da rede (e de um protocolo adequado, como o HTTP), eles “conversam” entre si e decidem onde está o recurso procurado pelo cliente, como enviá-lo, etc. computador que recebe os dados computador que envia os dados

26 Correio Eletrônico Mail Host Mail Host Internet Destinatário Remetente
Como funciona o correio eletrônico? Usando um programa especial (cliente de ), o remetente compõe a mensagem, adiciona o endereço postal do destinatário (segundo os padrões de endereços de da Internet, veja o próximo slide) e estabelece uma conexão com seu provedor. Este tem um programa servidor de mail, que o envia através do sistema de roteamento de mensagens da Internet até o computador hospedeiro do serviço de do destinatário. Este, usando um programa cliente de leitura de , lê o . Um endereço de resposta pode estar incluido na mensagem para permitir rápido envio no sentido inverso. Destinatário Remetente

27 Correio Eletrônico: Endereço
conta nodo domínio país O endereço de padronizado para a Internet tem dois componentes separados pelo sinal de arroba A primeira parte é o nome da conta de registrada no servidor de mail. Pode ser o nome da pessoa, por exemplo. A segunda parte é o nome completo do domínio onde está rodando o programa servidor de mail. Existe apenas uma conta de para cada endereço completo, mas uma pessoa pode ter várias contas, desde que tenham nomes distintos (de conta ou de servidor).

28 Softwares para Correio Eletrônico
Cliente de programa usado para acessar a caixa postal, descarregar e enviar mensagens, compor mensagens, classificá-las e armazená-las em pastas locais, etc. Clientes embutidos em browsers: Netscape Messenger, Internet Explorer Mail, etc. Clientes específicos: Eudora, Outlook, etc.

29 Softwares para Email: Menus
Este slide serve para ilustrar o menu dos dois principais programas de . Descrever o menu de forma suscinta.

30 Configuração do Serve para informar ao software cliente de qual conta deverá acessar, e como; Deve ser utilizado a primeira vez que se usa um software de ou quando uma nova conta for aberta; Especificar: Nome do usuário Nome da conta de Domínio do servidor de (enviar e receber) Protocolo a ser usado (POP3, IMAP4) Opções de envio e recebimento, segurança, etc.

31 Anexos de Uma mensagem de correio eletrônico pode ser usada também para enviar arquivos de computador de qualquer tipo, na forma de anexos (“attachments”) Esta facilidade permite o envio de imagens, sons, videoclipes, programas, arquivos compactados, etc. Os softwares clientes têm comandos para adicionar e recuperar anexos de mensagens O envio de anexos transforma o em uma poderosa ferramenta de comunicação na divulgação de conteúdo, software e muitas outras coisas, com amplas aplicaçòes na educação a distância.

32 WebMail: O Que É É uma interface gráfica baseada na Web, para acesso a caixas postais eletrônicas ( ) Tem todas as funções de um software cliente autônomo de ; com a vantagem de poder ser utilizado em qualquer lugar onde haja uma conexão à Web Forma de acesso adicional dada pelos provedores Acesso gratuito dado por sites (Yahoo, HotMail, etc.)

33 Lista de Distribuição Listserver Mail Host Internet Destinatário A
Como funciona uma lista de distribuição? Também chamada de mailing list ou mala direta, a distribuição começa com o remetente enviando uma mensagem para um endereço especial de , o qual é servido por um software chamado processador de listas (existem vários, como listserv, listproc, majordomo, etc.) situado em algum servidor de (pode ser no próprio provedor do rementente ou em outro lugar qualquer da Internet). O servidor de listas dispõe de um banco de dados com todos os endereços de s das pessoas que assinaram a lista. Desse modo, ele envia automaticamente uma cópia da mensagem para cada um dos mail hosts dos destinatários. Os programas servidores de listas têm vários comandos que permitem assinar, interromper a assinatura, obter uma lista dos assinantes, etc. Uma discussão on-line pode ocorrer quando um dos destinatários puder mandar uma mensagem para o mesmo listserver. Essa mensagem é redistribuida, tomando conhecimento todos os seus assinantes e assim por diante. Não é necessário um software cliente especial para a lista de distribuição, uma vez que é baseada no comum. Destinatário A Remetente Destinatário B

34 Exemplo de Lista de Discussão
Lista de Discussão MEDSAUDE-L sobre Medicina e Saúde Para assinar: enviar mensagem de para Com texto contendo seu endereço de subscribe medsaude-l Para mandar mensagens para toda a lista: Para suspender a assinatura: enviar mensagem para Com texto: unsubscribe medsaude-l Os comandos podem variar ligeiramente conforme o tipo de servidor de listas usado.

35 Tipos de Listas de Distribuição
Moderadas vs não moderadas Unidirecionais (boletins eletrônicos) versos multidirecionais (lista de discussão) Assinatura livre vs. assinatura autorizada Arquivadas vs. não arquivadas Resumo diário vs. envio individual Não precisa software específico: funciona via e/ou navegador Web

36 Grupo de Notícias Newsgroup Host Mail Host Internet Usuário A
Outro serviço/protocolo interessante da Internet é o Newsgroup, ou Grupo de Notícias. Ele é análogo a um quadro de avisos, por isso é chamado também de Bulletin Board (BB). O usuário não recebe a mensagem em sua caixa postal. Ele tem que usar um cliente especial (que também pode ser um browser da Web) para acessar um servidor de grupo de notícias (Newsgroup Host). Quem quiser mandar uma mensagem para um grupo de noticias geralmente usa o seu e um endereço especial. Também é possível contribuir mensagens através do software cliente especial. A mensagem fica afixada (em inglês “posted”) na área determinada do grupo, para que todos possam acessar via o software cliente. Também é muito utilizado para discussões em grupo, embora tenha um mecanismo diferente. Existem sistemas que combinam as duas funções, de acordo com a opção do usuario: lista de distribuição via e quadro de avisos. Usuário A Remetente Usuário B

37 Hierarquia de Grupo de Notícias
Os grupos de notícias são organizados de acordo com um sistema hierárquico que identifica a grande área de conhecimento, a sub-área e o tema específico Exemplos: sci.med.aids Discussão científica sobre AIDS (science/medical) alt.support.depression Grupo de suporte a depressivos (alternative/support) comp.databases.oracle Discussão de usários do Oracle (computers/databases) Os grupos de notícias são um recurso muito antigo da Internet, anterior mesmo à web. Como também é um par cliente-servidor (como tudo na Internet), foram desenvolvidos clientes especiais chamados newsreaders (leitores de notícias) para acessar os grupos. Para facilitar a classificação dos diversos interesses, foi criado um sistema hierárquico de assuntos, podendo ter até quatro níveis, e começando com algumas áreas bem gerais, como ciências, humanidades, computadores, etc. (hierarquia superior) e depois se subdividindo em milhares de áreas possíveis. O nome de um grupo, portanto, é identificado através de um composto dos vários niveis, da esquerda para a direita, separado por pontos.

38 Hierarquias de Nível Superior
humanities humanidades bionet biologia bit listas biz negócios info informações schl escola comp computadores rec recreação sci ciência soc sociedade talk discussões news notícias misc miscelânea Estas são as principais hierarquias “toplevel” de nível superior. São dezenas de milhares de grupos de notícias nas três ou quatro niveis de hierarquia permitidos.

39 Softwares para Acesso à Grupos de Noticias
Software embutido no navegador (Netscape, Internet Explorer) Softwares clientes específicos (Ex.: Forté News Agent) Interfaces via Web (Ex.: DejaNews)

40 Grupos de Notícia e Listas de Discussão na Web
“Gateways”: programas que permitem integrar através de uma interface baseada na Web as funções de grupos de notícias e de listas de distribuição Sites que oferecem possibilidade gratuita de se criar o próprio grupo ou lista: YahooGroups: MeuGrupo:

41 Transferência de Arquivos (FTP)
Acesso anônimo ou restrito Cliente Servidor FTP FTP A transferência de arquivos é outro serviço implementado na Internet através de um protocolo (File Transfer Protocol, ou FTP). Ele permite que arquivos de qualquer tipo armazenados no servidor sejam transferidos gradativamente até estarem inteiramente copiados no disco local do cliente, ou no sentido inverso: Descarregamento (“downloading”): transferência do servidor para o cliente Carregamento (“uploading”): transferência do cliente para o servidor Com tudo na Internet, este é um par de programas cliente/servidor. Para que ocorra, deve haver programas de cada tipo instalados nas duas pontas do elo de FTP. Cópia do Servidor Cópia Local Software FTP Dedicado Acesso via browser WWW FTP do MS-DOS Software Servidor de FTP FTP via WebServer

42 Tipos de FTP FTP de acesso restrito: é necessário fornecer nome de acesso (login) e senha, para que o servidor FTP libere a capacidade de transferir arquivos FTP anônimo: implementado por vontade do dono do diretório, não exige senha e login Para FTP anônimo, basta fornecer como login o termo “anonymous” e como senha o seu endereço de .

43 Software para FTP Pode ser realizado diretamente pelo navegador da Web (protocolo ftp://) Pode ser realizado pelo Windows Explorer (versão 2000 do Windows) Pode ser realizado por softwares profissionais de FTP (Ex.: CuteFTP, WS FTP LE, etc.) Gerenciadores de download (Ex.: GetRight): permitem fazer vários simultaneamente, recomeçar após interrupção, refazer, etc.

44 Execução Remota (TELNET)
Internet Provedor Computador Remoto Terminal O protocolo TELNET permite que qualquer computador cliente ligado à Internet simule a função de um terminal local de um computador servidor qualquer (host de TELNET) desde que ele também esteja ligado à Internet, e, é óbvio, permita esse acesso através de um nome de login e uma senha, fornecidos aos usuários. O Windows tem um software cliente de TELNET que pode ser usado para essa finalidade. Outro programa para Windows muito conhecido é o HYPERTERMINAL. Entretanto, existem outros softwares clientes de TELNET que são mais usados por permitirem acesso criptografado (protegido contra hackers). O mais usado é o SSH. Permite que um terminal (cliente) acesse qualquer host ligado a Internet e execute diretamente seu sistema operacional e softwares locais, emulando um terminal remoto

45 Troca de Mensagens (IRC)
Provedor 2 Provedor 1 Internet Internet A troca de mensagens em tempo real entre vários terminais através da Internet tornou-se possível com o desenvolvimento do protocolo IRC (Internet Relay Chat). Chat em inglês quer dizer bate-papo, ou conversa. Ele funciona da seguinte maneira: é necessário haver um computador servidor conectado a Internet, que sirva de ponto comum entre todos os participantes do IRC. Ele é chamado de relé ou refletor e tem um software específico para isso, além de um endereço (URL) conhecido. As pessoas que querem entrar em um “chat” conectam-se a esse mesmo refletor, e passam a usar cada um o mesmo software cliente, que reproduz uma área comum (tela de chat) onde todas as intervençòes de cada participante podem ser visualizados em tempo real. Os primeiros software clientes de IRC não eram gráficos, baseando-se apenas em caracteres, debaixo do UNIX. Posteriormente, foram desenvolvidos vários clientes com interface gráfica, como o mIRC, para Windows, que fez grande sucesso. Refletor ou Relé (Servidor de IRC) Terminal 1 Terminal 2

46 Softwares Clientes para IRC
Existem centenas de softwares disponíveis para chats e mensagens instantâneas baseadas no protocolo IRC. Os mais conhecidos são o ICQ, o Yahoo! Messenger e o AOL Messenger, que têm em conjunto algumas dezenas de milhões de usuários. Esses programas ficam rodando em “background” enquanto a pessoa trabalha no computador, e mensagens instantâneas ou convites para participar de chats ocorrem em tempo real. É uma verdadeira mania, que tem um grande impacto para a educação, pois são ótimos para montar cursos on-line sem grandes investimentos. Para conseguir: ICQ Yahoo! Messenger AOL Messenger

47 Parte III O Que É a World Wide Web

48 O Que É a WWW? é um serviço disponível através da Internet que permite a transmissão e acesso a documentos multimediais através do hipertexto (hipermídia) Usa um protocolo especial chamado HTTP (HyperText Transfer Protocol) e uma linguagem de especificação de documentos, chamada HTML (Hypertext MarkUp Language) Usa uma convenção de endereços eletrônicos para os recursos na rede chamada URL (Uniform Resource Locator) A World Wide Web foi inventada e desenvolvida em 1992/1993 por um jovem pesquisador do Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (CERN) em Genebra, Tim Berners-Lee. Seu objetivo foi disponibilizar na Internet documentos científicos que usassem a técnica de hipertexto para interligar contextualmente vários documentos dispersos na rede. Para isso ele desenvolveu três coisas: Um mecanismo de especificação de um documento capaz de ter vínculos de hipertexto em seu interior (HTML: Hypertext Markup Language) Um protocolo de transmissão e de acesso a esse documento a partir de qualquer ponto da Internet, chamado HTTP (Hypertext Transfer Protocol) Um sistema de endereços simbólicos para localizar os servidores onde estão os documentos e os respectivos arquivos e diretórios, chamado de URL (Uniform Resource Locator) WWW: Rede de Alcance Mundial HTTP: Protocolo de Transferência de Hipertexto HTML: Linguagem de Marcação de Hipertexto URL: Localizador Uniforme de Recurso

49 O Que É Multimídia Utilização de vários meios de apresentação de informação em um mesmo produto: texto imagens estáticas imagens dinâmicas (animações, vídeos) sons Integração através de um software adequado de apresentação (GUI) Inclui um componente de interatividade Tipicamente, os produtos multimídia apresentam texto de alta qualidade tipográfica, com elementos de ênfase (negrito, itálico, sublinhado, etc.), cores, fontes distintas (Times New Roman, Helvetica, etc.) e tamanhos diferentes. Além disso, permitem incluir ao lado do texto outros elementos gráficos, como imagens estáticas e dinâmicas, e até sons. Cada elemento desse tem seu próprio formato, ou padrão, digital. Para visualizar o documento multimídia é preciso um software especial, chamado “browser” (visualizador ou navegador), que tem uma interface gráfica do tipo Windows (Graphcal User Interface: GUI). A interatividade é proporcionada por vários mecanismos de navegação, que veremos a seguir.

50 O Que É Hipermídia É um produto multimídia interligado de forma não linear, como em um hipertexto A navegação é feita através de vínculos, ou “links” Os vínculos provocam o carregamento e exibição de outros documentos ou meios Tem segmentos interativos e não interativos Por analogia com hipertexto, a hipermídia é um documento multimídia com características de navegação não linear, proporcionada pelos vínculos, ou “links”. Quando se clica num link, o software visualizador provoca o carregamento de outro documento ou meio, localizado no mesmo ou em outro endereço. Os elementos interativos são proporcionados por botões, formulários e outros elementos gráficos e não gráficos.

51 O Que é um Protocolo? é uma convenção ou linguagem que permite a comunicação entre computadores através de uma rede O protocolo principal usado pela Internet é o TCP/IP (Transmission Control Protocol/Internet Protocol) há muitos outros protocolos sob o TCP/IP. exemplos: SMTP: ou Simple Mail Transfer Protocol FTP: ou File Transfer Protocol Para que dois computadores possam estabelecer uma comunicação em um ou dois sentidos, é necessário que eles usem uma série de mensagens e comandos padronizados, que ambos entendam e sejam capazes de realizar. Essa “linguagem comum” se chama protocolo. Cada serviço da Internet, como , transferência de arquivos (FTP) e hipertexto (HTTP), etc., possui um protocolo próprio, que roda debaixo do conjunto comum de protocolos da Internet, o TCP/IP

52 Uniform Resource Locator URL
O Que É a URL? Um Formato de Endereço para a WWW: Uniform Resource Locator URL Um endereço tipico de um recurso ou documento hipermidia na WWW tem os seguintes componentes: identifica o protocolo a ser utilizado (no caso, HTTP) Host: é o nome simbólico do computador que contém o recurso desejado. Diretório: é a pasta ou área dentro do disco do Host onde se encontra o recurso desejado. Pode ter vários níveis, separados por barras (/) Arquivo: é o documento propriamente dito, que pode ser um texto codificado em HTML, uma imagem isolada, etc. Normalmente usa-se a extensão HTM ou HTML para explicitar um arquivo desse tipo. Host Diretório Arquivo Protocolo

53 A Tecnologia “Pull” (Puxar)
Cliente Servidor I Internet A WWW usa uma tecnologia denominada “pull” de cliente-servidor (significando “puxar”). Funciona assim: no computador cliente existe um software (como, por exemplo, o Netscape e o Internet Explorer, que são chamados de “browsers” ou visualizadores) que entra em contato com um outro software, no servidor (WebServer), estabelecendo comunicação através da Internet. Software Cliente: Netscape, Internet Explorer (browser) Protocolo Software Servidor: WWW Server

54 O Que É o Browser? Um programa (cliente) que permite ler e extrair o conteúdo de páginas na Web, usando ou protocolo HTTP. O programa também permite identificar links dentro de um documento e em outros computadores, e pular para outros sítios na Internet (navegação). O servidor envia os dados nele armazenados para o browser, que então os visualiza no lado do cliente. O browser realiza todas as etapas de localizar, recuperar, extrair e visualizar o conteúdo multimídia do documento, utilizando o protocolo HTTP desenvolvido por Tim Berners-Lee. Ele também implementa a estrutura interna de vínculos (links) que permite ligar esse documento a outras URLs (navegação)

55 O Software Cliente do WWW (Browser)
Menu ferramentas Endereço Área de exibição Status O browser tem uma estrutura formada por um menu de opções e funções, uma barra contendo acesso a diversas ferramentas identificadas por ícones, e uma área de visualização, onde aparece o documento hipermídia recuperado do servidor. Comumente existem duas outras barras, a que permite digitar-se o endereço URL do recurso desejado, e uma barra inferior que mostra o status da transferência do arquivo pedido. O Netscape e o Internet Explorer, os dois browsers mais usados, são muito similares. No entanto, cada browser tem peculiaridades como aparência da janela e dos botões, recursos multimídia, etc.

56 Tipos de Browsers Netscape Communicator Microsoft Internet Explorer
Mosaic Opera etc. Todos funcionam de maneira similar e hoje estão disponíveis gratuitamente através da Internet Existem outros browsers. O primeiro browser gráfico desenvolvido (o browser desenvolvido por Berners-Lee não era multimídia, só visualizava hipertexto) foi o Mosaic, desenvolvido por uma equipe de um centro de supercomputação da Universidade de Illinois nos EUA. Um dos técnicos que programaram o Mosaic foi Marc Andreesen, que posteriormente saiu do centro e fundou a empresa Netscape, o primeiro browser comercial de sucesso, e que tinha muitas vantagens em relação ao Mosaic. Posteriormente, a Microsoft desenvolveu o seu próprio browser, o Internet Explorer, que aos poucos se tornou líder de mercado, basicamente por ser distribuido junto com as últimas versões do MS Windows. Normalmente os browsers são softwares gratuitos e podem ser baixados da rede

57 Navegação na WWW Microsoft Internet Explorer Barra de menu
Barra de ferramentas Endereço de acesso Microsoft Internet Explorer

58 O Que É um Link (“Elo”) ? É uma frase ou palavra, usualmente de uma cor diferente ou sublinhado, que permite pular para outros sites ou páginas no mesmo computador ou em outras computadores. Normalmente o que se faz é "clicar" o mouse em cima da frase ou palavra. Normalmente o link aparece no hipertexto visualizado pelo browser como um texto de cor diferente e/ou sublinhado (por exemplo, a palavra Editorial no exemplo da esquerda). No entanto, pode estar em texto normal, ou ainda ser uma imagem (como no exemplo da direita). Você sabe que um texto ou ícone é um elo ou link quando o cursor passa sobre ele e se transforma no ícone de uma mão.

59 A Tecnologia Pull Uma Transação em HTTP (1)
Cliente Servidor I Internet Como funciona a tecnologia pull na Web? A iniciativa parte sempre do software cliente (computador do usuário). Ele deve digitar um endereço URL completo que especifique onde está o recurso desejado (no exemplo, Ao se pressionar ENTER ou clicar no botão de busca, o software cliente despacha um pedido de localização pela Internet, baseado nesse endereço simbólico. O endereço simbólico é traduzido para um endereço numérico IP. Se ele for achado e trata-se de um servidor dotado de um WebServer, esse software responde, e estabelece-se uma conexão entre o cliente e o servidor. Em seguida, o servidor tenta localizar o recurso pedido em seu disco. Buscar Conectar Pedír Software cliente: Netscape, Internet Explorer HTTP Software servidor: WWW Server

60 A Tecnologia Pull Uma Transação em HTTP (2)
Cliente Servidor I Internet Se esse arquivo (sample.htm, no exemplo dado) realmente existe, o computador servidor confirma para o cliente a sua existência (ou transmite uma mensagem de erro, se não existe), e em seguida transfere o arquivo solicitado através da Internet. Esse arquivo (ou mais de um arquivo, como veremos a seguir), é armazenado no disco local do cliente, e visualizado pelo browser. Em seguida a conexão é encerrada. Note como foi pedido apenas o arquivo sample.htm, mas foram transferidos os arquivos logo.gif e return.gif (que são imagens do tipo GIF). Eles também são transferidos porque o servidor “sabe” que eles fazem parte do arquivo hipermídia, ao examinar os links internos do mesmo. Para cada arquivo transferido é feita uma seqüência de confirmar, transferir, encerrar. Confirmar Transferir Encerrar sample.htm logo.gif return.gif Software cliente: Netscape, Internet Explorer HTTP Software servidor: WWW Server

61 Como Funciona o HTTP? A Cliente B Software do browser
Como funciona o HTTP, juntamente com o HTML? A página em A é a que vai ser visualizada graficamente no software do browser (cliente). Note que ela tem uma imagem, um título, um botão e um texto menor, tudo sobre um fundo branco. Quem criou essa página, desenvolveu um “script” (uma espécie de programa), em linguagem HTML. O quadro B mostra como é esse script para produzir a página gráfica. É formada de vários comandos entre os sinaisde < e >, e explicaremos melhor como funciona mais adiante. Para construir essa página precisamos de 3 arquivos: sample.htm (que é a do script em B), logo.gif e return.gif (as duas imagens). É por isso que o servidor Web as envia para o cliente. Visualização feita pelo browser sample.htm logo.gif return.gif <HTML> <BODY BGCOLOR=#FFFFFF> <IMG SRC=“logo.gif” ALIGN=left> <H1>The Visível Human Project</H1> <HR> <IMG SRC=“return.gif” ALIGN=left> National Library of Medicine B Software do browser Script em HTML

62 Arquivos Visualizáveis
Os browsers são capazes de visualizar diretamente apenas alguns tipos de arquivos: Texto (.TXT ou .HTML) Imagens (.JPEG, .JPG, .GIF, .PNG) Sons (.WAV) Os demais tipos de arquivos necessitam de programas auxiliares para serem visualizados ou tocados (são os chamados “plug-ins”) Alguns plug-ins já vem instalados, dependendo do tipo de browser e versão, outros precisam ser instalados pelo usuário. As primeiras versões (mais antigas) dos browsers, eram capazes de visualizar diretamente (sem conversão) poucos tipos de arquivos. Essas formatos de arquivos (identificados por suas extensões, por exemplo, .TXT, .JPG. .WAV, etc.), identificam padrões de representação binária de textos, imagens estáticas e dinâmicas, clipes de vídeo e áudio, etc. Esses padrões foram desenvolvidos por empresas, e adotadas de forma universal JPEG: Journalist’s Photo Experts Group GIF: Graphics Interchange Format PNG: Portable Network Graphics WAV: Wave File Etc. Os browsers mais modernos já incorporam vários plug-ins, como para arquivos de animação gráfica (Flash), realidade virtual (VRML), etc. Outros plug-ins (por exemplo, para arquivos de áudio e vídeo do tipo RealAudio e RealVideo) precisam ser adquiridos (baixados na Internet) e instalados no computador onde está o browser que você usa.

63 Formatos de Dados Comuns
Visualizado por: Tipo ASCII Browser TXT HTML HyperText Markup Language Browser HTM SGML Standard Generalized Markup Language Aplicações Auxiliares SGM PostScript Aplicações Auxiliares PSP Os formatos de dados/textos mais comuns existentes hoje na Web são mostrados aqui. O mais simples é o texto não formatado simples (chamado de ASCII, ou American Standard Code for Information Interchange). Este e o texto simples formatado por HTML podem ser visualizados diretamente por qualquer browser, em qualquer versão. Existe também uma versão mais complexa da linguagem de marcação, chamada SGML, que já necessita de um aplicativo auxiliar. Outros formatos de texto de alta qualidade são o Adobe PostScript, o Adobe PDF e o padrão RTF (Rich Text Format) e o formato DOC do MS Word. Todos esses necessitam de um plug-in para poderem ser visualizados pelo browser. PDF Portable Data Format Aplicações Auxiliares PDF RTF Rich Text Format Aplicações Auxiliares RTF

64 Formatos de Imagens na Web
Visualizado por: Tipo GIF Graphic Interchange Format Browser GIF JPEG Journalist’s Photo Experts Group Browser JPG PNG Portable Network Graphics Browser PNG Este slide mostra os principais tipos de formatos de imagens mais utilizados na Web. Os arquivos do tipo GIF podem ser formatados na forma de animações gráficas (GIFs animados). PCX, TIF, BMP Aplicativos Auxiliares ---

65 Formatos de Áudio/Vídeo na Web
Netscape´s Media Player (LiveAudio) Microsoft Media Player (áudio e vídeo), NetShow MPEG 3 (Moving Pictures Experts Group): áudio e vídeo WAV: Wave File AVI: Audiovisual Interface (Windows) VXTreme, VDONet MIDI (música) Apple QuickTime (.QT) Movie Format (.MOV) RealAudio (.RA), RealVideo/RealMedia (.RM) Existe também um número muito grande de formatos de áudio e vídeo que podem ser disponibilizados pela Web. Tanto a Netscape quanto a Microsoft desenvolveram formatos nativos para seus “browsers”, como o LiveAudio e o NetShow, e que portanto funcionam automaticamente, com seus próprios plug-ins já instalados. O plug-in do Internet Explorer, por exemplo, pode visualizar ou tocar diretamente diversos formatos, como MPEG3, WAV, AVI, etc. Um dos formatos mais dominantes hoje em dia é o desenvolvido pela empresa RealMedia. Necessita de um plug-in especial, o RealPlayer.

66 Formatos de Áudio/Vídeo
Formatos que exigem download completo antes de poderem ser visualizados ou tocados Formatos que podem ser visualizados/tocados à medida em que vão sendo transmitidos (“streaming”) As limitações de velocidade na Internet para produções de áudio e vídeo criaram uma barreira grande para a sua disponibilização, principalmente para arquivos muito grandes, pois o browser tem que esperar ser descarregado todo o arquivo antes de começar a tocar. Os formatos WAV e AVI, por exemplo, padecem desse problema, por isso tem seu uso muito limitado a não ser para arquivos muito pequenos. Para resolver esse problema, foi criada a tecnologia de “streaming”, cuja visualização basicamente independe do tamanho ou duração da midia original, podendo inclusive ser transmitido em tempo real (transmissão continua, de duração indeterminada). Isso revolucionou a Web quanto aos formatos de áudio e vídeo.

67 Como Funciona o Streaming?
Cliente Servidor Como funciona o streaming? O servidor envia um arquivo de áudio e/ou video na forma de pequenos pacotes, em série. Ao invés de esperar que todo o arquivo binário chegue ao cliente para começar a ser visualizado/tocado, o plug-in no browser cliente já os vai visualizando/tocando à medida que vão chegando (execução contínua). Existem vários formatos streaming: RealVideo, RealAudio, MS MediaPlayer, VXTreme, etc. Visualização contínua dos pacotes de áudio e/ou video Envia arquivo de audio e/ou video em pacotes pequenos e seriais

68 Como Procurar Informação na Internet
Parte IV Como Procurar Informação na Internet

69 Necessidade de Mecanismos de Busca
A Internet e a Web são extremamente dinâmicas, crescem continuamente, e os recursos estão localizados de forma distribuída (milhões de servidores) Essa biblioteca desorganizada, no entanto, pode ser totalmente indexada, graças à tecnologia, e qualquer palavra de qualquer documento podem ser localizados em poucos segundos Verdadeira revolução na disseminação e organização do conhecimento humano

70 Como Procurar Informação na Internet
Índices Contém listas de todas as palavras existentes em documentos na Web, e onde elas ocorrem (URLs). Permite a busca por combinações de palavras-chave. Operação automática. Catálogos Contém listas de sites e home-pages da Web, categorizadas por assuntos e sub-assuntos. Operação semi-automática (necessário submeter).

71 Índices: Mecanismo de Busca
É um software que opera através da Web, baseado em um grande índice O índice é construido por softwares automáticos (robôs ou spiders) que varrem continuamente a Internet, buscando páginas e recuperando todas as palavras, imagens, etc. O usuário pode especificar palavras para realizar a busca. O software do mecanismo investiga a ocorrência das palavras-chave no índice, combina os resultados e devolve uma lista de URLs para o usuário Imprescindíveis para achar informação na Internet.

72 Mecanismos de Busca - Perfil

73 Mecanismo de Busca - Ordenação
A ordenação dos resultados de uma busca obedece a critérios de relevância: argumento encontrado no TITLE da página proximidade entre os argumentos no texto número de ocorrências dos argumentos de pesquisa argumentos em negrito ou em fonte maior popularidade da página (número de links que apontam para ela)

74 Tipo de Mecanismos – Índices Genéricos
AltaVista ( ) Excite ( ) FAST ( ) Google ( ) HotBot ( ) Infoseek ( ) Northern Light ( ) Radar UOL ( Radix (

75 Tipo de Mecanismos – Índices Especializados
Os índices especializados não se preocupam em indexar toda a Web (focam sua busca dentro de um assunto definido, uma área geográfica ou tipo de recurso). Os índices especializados são, na maioria das vezes, mais eficientes do que os mecanismos tradicionais

76 Mecanismos de Busca Especializados em Medicina
Medical World Search MedHunt MedScopio (Brasil) Doctor Miner (Brasil)

77 Estratégia de Busca: Índices
Formule uma questão e seu escopo. Ex: “quais são os tratamentos usados para demência associada à AIDS?” Identifique os conceitos importantes dentro da questão (palavras chave). Ex: “AIDS”, “tratamento”, “demência” Considere possíveis sinônimos e variações das palavras chaves. Ex: “SIDA”, “terapia”, etc.

78 Pesquisa Booleana Usa as palavras AND, OR, NOT (operadores booleanos) para expandir e limitar as buscas Usa lógica matemática desenvolvida por George Boole no século XIX Permite combinar os termos de pesquisa. Mais úteis em buscas complexas Obtém resultados mais específicos

79 Pesquisa Booleana - “AND”
combina palavras e/ou frases, buscando páginas apenas onde aparecem TODAS as palavras no mesmo texto Sintaxe 1: soja AND transgênica Sintaxe 2: soja & transgênica

80 Pesquisa Booleana - “OR”
combina palavras e/ou frases, buscando textos que tenham pelo menos uma das combinações. Sintaxe 1: soja OR transgênico Sintaxe 2: soja | transgênico

81 Pesquisa Booleana - “NOT”
exclue palavras e/ou frases dos resultados da pesquisa. Sintaxe 1: soja NOT transgênico Sintaxe 2: soja ! transgênico

82 Pesquisa Booleana - Proximidade
NEAR, ADJ, FOLLOWED BY - alguns sites permitem que você encontre páginas com as palavras de busca próximas uma da outra por um número x de palavras (evita-se encontrar documentos em que estas palavras aparecem sem ligação entre elas). Ex: cpi NEAR narcotráfico

83 Outras Estratégias de Busca (1)
Adição “+” antes de uma palavra chave ou frase obriga que ela apareca entre os resultados relevantes. Ex: +AIDS +AZT tratamento Subtração “-” elimina dos resultados as páginas que contêm a palavra chave ou frase. Ex: +AIDS –AZT tratamento Frase exata (entre aspas): Ex.: “Adib Jatene” Prefixos: “*” pesquisa todas as palavras chave com a raiz antes do asterisco. Ex.: abdom*

84 Pesquisa Booleana: Uso de Parênteses
Os operadores lógicos AND, OR, NOT, NEAR, etc., podem ser combinados usando parênteses A ordem de precedência é: NOT, AND/NEAR, OR Exemplos: (AIDS or SIDA) and (treatment or therapy) AND NOT AZT Cognitive near (disturbance or alteration or change) “Renato Sabbatini” AND (intelig* or cognit*)

85 Tipo de Mecanismos - MetaBuscadores
Não possuem índices próprios Submetem as perguntas formuladas a vários indexadores da Web, coletam os resultados obtidos, fazem uma formatação, eliminando resultados duplicados e geram uma listagem final. Adotam um mínimo denominador comum na forma como as pesquisas são submetidas.

86 Tipo de Mecanismos - MetaBuscadores
Profusion: MetaCrawler: Brasil : MetaMiner ( ) Programas em seu computador que realizem metabuscas (gratuitos). Ex: Copernic WebFerret (

87 Catálogos ou Diretórios
Funcionam de forma diferente dos Índices. Organizados hierarquicamente por assuntos A busca e organização das informações é feita por seres humanos e somente a home page de um site é indexada Possuem um mecanismo de busca interno por palavras-chave Podem ser genéricos ou especializados

88 Exemplos de Catálogos Genéricos
Yahoo ( LookSmart ( Open Directory ( Brasil: Cadê ( Yahoo Brasil: Achei! ( IVOX ( )

89 Catálogos Especializados em Medicina
Medical Matrix: MedWeb Plus: Achoo! HealthAtoZ: CliniWeb: Medline Plus: Catálogos de especialidades ou áreas específicas de medicina e saúde. Metacatálogo: Harding MetaIndex

90 Usos, Vantagens e Desvantagens: Índices
São bons para pesquisas muito específicas, com várias palavras-chave e assuntos bem definidos Geralmente retornam número grande de URLs Muito poderosos, mas não discriminam qualidade Critérios de relevância pouco inteligentes, facilmente enganados Pegam todas as páginas de um site Podem ser usados para buscar outros tipos de arquivos São atualizados com maior rapidez

91 Usos, Vantagens e Desvantagens: Catálogos
São bons para achar sites maiores ou mais genéricos, dentro de um contexto Geralmente tem resultados mais restritos, mas deixam de fora muitos URLs relevantes Critérios de relevância ausentes ou determinados por seres humanos Pegam somente a página principal do site Atualização menos freqüente

92 Outros Recursos de Busca (2)
TITLE - pesquisar por título do documento Ex: “TITLE:American Heart Association” HOST - traz páginas indexadas de um site. Ex: “HOST: URL - traz páginas que contém este parâmetro no texto de sua URL. Ex: URL:microsoft LINK - identifica todas as páginas que possuem um link definido para o parâmetro. Ex: “LINK:

93 Outros Recursos de Busca (3)
Pesquisando dentro dos resultados (search within): os mecanismos permitem que você faça uma pesquisa mais detalhada utilizando somente os resultados obtidos na primeira pesquisa; Páginas similares: realiza nova busca com as palavras-chave de um documento obtido em uma busca anterior Outras páginas no mesmo site Limitação: por data, idioma, região do mundo, domínio (COM, BR, etc.)

94 Outros Recursos de Busca (4)
Linguagem Natural: pode-se fazer consultas utilizando frases ou perguntas em linguagem natural, ou seja, como se estivesse perguntando a outra pessoa. Altavista, AskJeeves, Google Ex: Why women crave chocolate ? Ex: Where can I find pathology images? Ex: When the microscope was discovered? Ex: What are the foods with high fiber content? Ex: What is the best soccer team?

95 Informação Médica Profissional na Internet
Parte V Informação Médica Profissional na Internet

96 Fazendo Pesquisas Bibliográficas pela Internet
Parte VI Fazendo Pesquisas Bibliográficas pela Internet

97 Tipos de Fontes Bibliográficas
Fontes primárias Contém trabalhos originais com conhecimento original e publicado pela primeira vez pelos autores Fontes secundárias Contém trabalhos não originais e que basicamente citam, revisam e interpretam trabalhos originais Fontes terciárias Contém índices categorizados de trabalhos primários e secundários, com ou sem resumo

98 Bases de Dados Bibliográficas
Para Acesso Individual Em CD-ROM ou disquete Para Redes On-Line Dedicadas Fitas magnéticas ou CD-ROMs Em Redes Públicas (Internet e outras) Acesso gratuito Acesso pago

99 Alguns Endereços na Internet
MEDLINE PubMed BioMedNet BIREME

100 Estratégias de Pesquisa
Usando palavras livres do texto do autor Vantagens: facilidade e rapidez de uso Desvantagens: perda de trabalhos devido à sinonímia, etc. Usando palavras de vocabulário padronizado (tesauro): MeSH Vantagens: evita sinonímia, conceitos hierarquizados Desvantagens: mais trabalhoso e demorado, problemas com vocábulos ainda não padronizados

101 Estratégias de Pesquisa
Uso de palavras-chave (descritores) Uso de modificadores (categorias, como diagnóstico, terapia, prognóstico, complicações, etc.) Uso de limitadores (data e tipo de publicação, idioma, tipo de trabalho, etc.) Busca por autores, instituições e geografia Busca por título de revista Buscas avançadas (por campo, combinações variadas, etc.)

102 Funções do Site de Pesquisa
Como selecionar e visualizar referências Como armazenar temporariamente referências achadas Como lembrar pesquisas já feitas Como fazer e refinar uma pesquisa interativa Como gravar e imprimir Como exportar as referências para um software de fichamento Como acessar versões on-line do texto completo Como solicitar cópias pela Internet

103 Etapas de uma Pesquisa Bibliográfica
Determinação de um “ponto de partida” Levantamento e fichamento das citações relevantes Aprofundamento e expansão da busca. Uso de publicações terciárias Seleção das fontes a serem obtidas Localização das fontes e obtenção Leitura, sumarização e redação

104 Ficha Bibliográfica Autores Título
Fonte (revista, livro, anais, etc.), com dados completos de referência (volume, ano, páginas, etc.) Palavras-chave Outros dados: tipo de publicação, idioma, autoria do resumo, UID (número de identificação na base de dados), etc. Resumo e comentários Identificação de localização do original (separata, biblioteca, estante, URL, etc.)

105 Formato de um Registro MEDLINE
UI AU - Banks WA AU - Akerstrom V AU - Kastin AJ TI - Adsorptive endocytosis mediates the passage of HIV-1 across the blood- brain barrier: evidence for a post-internalization coreceptor. LA - Eng MH - Cytoskeleton/metabolism MH - Endocytosis/*physiology MH - HIV Envelope Protein gp120/*metabolism MH - HIV-1/*metabolism PT - JOURNAL ARTICLE CY - ENGLAND AB - HIV-1 induces the AIDS dementia complex and infects brain endothelial and glial cells. Because the endothelial cells comprising the blood- brain barrier (BBB) do not possess CD4 receptors or galactosylceramide binding sites, it is unclear how HIV-1 negotiates the BBB. […] AD - Veterans Affairs Medical Center and Tulane University School of Medicine, New Orleans, LA 70146, USA. SO - J Cell Sci 1998 Feb;111 ( Pt 4):533-40

106 Softwares de Fichamento Softwares de gerenciamento bibliográfico
Específicos para a tarefa Disponíveis como shareware e software comercial Formato fixo, campos controlados Fácil digitação, mas tem que aprender a utilizar Importa automaticamente bancos bibliográficos Sofisticadas funções de classificação e pesquisa, obtenção de relatórios e listas de citações Realiza pesquisas lógicas Alguns softwares não permitem anotações Conclusão: melhor solução possível

107 Etapas da Pesquisa Bibliográfica Aprofundamento e Refinamento
Determinar as palavras-chave, autores e instituições mais relevantes Montar estratégia bem-pensada de busca Utilização de bases de dados bibliográficos Utilizar função See Related … Começar do mais geral e ir ao particular Começar do ano mais recente e retroceder Examinar listas de citações

108 Etapas da Pesquisa Bibliográfica Localização e Obtenção
Formas de obtenção: Artigo em texto completo on-line Revista/livro disponível em biblioteca Empréstimo inter-bibliotecas Separata com colega ou orientador Solicitar separata ao autor Pedido on-line Analisar tempo vs. custo Leitura do resumo vs. texto original

109 Endereços de Projetos de Publicação On-Line
Highwire Press Bioline E*pub SciELO


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