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RONALDO NEZO| ESTÉTICA DA COMUNICAÇÃO I

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Apresentação em tema: "RONALDO NEZO| ESTÉTICA DA COMUNICAÇÃO I"— Transcrição da apresentação:

1 RONALDO NEZO| ESTÉTICA DA COMUNICAÇÃO I
Arte e beleza RONALDO NEZO| ESTÉTICA DA COMUNICAÇÃO I

2 Arte e beleza Na história, algumas vezes têm prevalecido o belo; outras, o artístico. A partir do Renascimento – começa a prevalecer a arte sobre a beleza, porque despertam-se os poderes da subjetividade e da liberdade. Em primeiro plano, o que é produzido pelo homem (a técnica e a arte).

3 Arte e beleza Beleza era associada à ideia da revelação e à perfeição de um Deus – Criador ou de uma Ordem Cósmica pré-estabelecida.

4 Arte e beleza Moderna autonomia da arte não é fenômeno isolado: a medida que vai tendo seu fundamento na razão, perde-se mais a perspectiva unificante (dada pela religião) e surgem campos autônomos que regem e esclarecem por suas próprias leis específicas.

5 Arte e beleza Quais os principais gêneros artísticos? Arquitetura
Escultura Pintura Música Poesia Há outras menores.

6 Arte e beleza A Estética se ocupa destes gêneros sob certos aspectos universais. Por exemplo, o que é comum a todo tipo de arte, os elementos comuns a diversos gêneros artísticos, os critérios relativos à graduação desses gêneros etc. Também analisa os sentimentos humanos que provocam a contemplação ou audição de certas obras – Ex: belo, gracioso, sublime, feio, cômico, grotesco etc.

7 Arte e beleza Uma obra de arte pode agradar numa época determinada, ou em todo o tempo. Observação: os fenômenos da comunicação moderna alteraram de forma significativa nossa experiência estética.

8 Arte e beleza Mas... O que é arte?
Arte é todo e qualquer aformoseamento da vida; Arte é tudo o que o povo reconhece como manifestações do impulso para tornar mais bonito e assim elevar o prazer de qualquer fase da vida;

9 Arte e beleza Antonio Cândido diz que “nenhuma arte é casual ou rudimentar: é expressão de um desejo de beleza”; Arte é transformação – Ex: pôr-do-sol, embora magnífico e esteticamente irresistível, não é arte. Quando é transformado em música, pintura...torna-se arte;

10 Arte e beleza Arte também é uma visão de mundo (difere conforme a cultura) “A obra de arte é primeiro obra, depois obra de arte” (Fernando Pessoa). Ex: Vaso é só um vaso, torna-se arte quando ganha entalhes elegantes, desenhos etc.

11 Arte e beleza Arte é atemporal, não fica ultrapassada. Seja na literatura, música, escultura, dança etc. Arte não progride no sentido da ciência e da tecnologia. Entretanto, as artes de desenvolvem e mudam (Susan Sontag).

12 Arte e beleza Quem é o artista (senso comum)? Ator Bailarino Cantor
Pintor Etc Quem desempenha papel num espetáculo ou interpreta algo que criou.

13 Arte e beleza Por que as pessoas respondem assim?
A) Não coincide artista x obra de arte B) Pessoas consideram obra de arte algo que poucos têm acesso Reflexo da visão expressa pela Cultura de Massa que entende a arte como algo da elite

14 Arte e beleza Arte e artesanato são a mesma coisa? Têm alguma proximidade? Trabalho feito por uma pessoa; É autoral, individual; Exprime a habilidade do produtor.

15 Arte e beleza A arte é mais complexa. É única. Artesanato geralmente se produz mais de uma peça do mesmo “objeto”. É a Indústria Cultural que hoje trata de reproduzir a obra de arte. Mas geralmente as peças originais ficam em museus etc. Artesanato se compra em feirinhas.

16 Arte e beleza Como o artista vê o mundo?
Merleau-Ponty dizia que a arte é um advento – um vir a ser do que nunca existiu antes O artista é aquele que recorta de maneira nova e inusitada aquilo que está na percepção de todos e que, no entanto, ninguém parece perceber (p.271).

17 Arte e beleza O artista busca o mundo em estado nascente, imaginando-o não só tal como seria ao ser visto por nós pela primeira vez mas também tal como teria sido em si mesmo no momento originário de seu surgimento, antes que nós existíssemos para percebê-lo (Chaui, 2004, p.271).

18 Arte e beleza A arte é muitas coisas. Uma das coisas que a arte é, parece, é uma transformação simbólica do mundo. Quer dizer: o artista cria um mundo outro – mais bonito ou mais intenso ou mais significativo, ou mais ordenado – por cima da realidade imediata (...) Naturalmente, esse mundo outro que o artista cria ou inventa nasce de sua cultura, de sua experiência de vida, das ideias que ele tem na cabeça, enfim, de sua visão de mundo (Ferreira Gullar apud Chaui, 2004, p.271).

19 Arte e beleza A Arte possui relação com a religião. Os homens criaram a linguagem, instituíram o trabalho e a religião. E as artes nasceram inseparáveis deste universo. A ligação com o divino levou tudo a ser sacralizado.

20 Arte e beleza Na antiguidade, existiam rituais: Guerra Semeadura
Culinária Nascimento-Morte Doença-Cura Estações etc Tudo cercado por cultos religiosos.

21 Arte e beleza A sacralização e a ritualização da vida fizeram com que medicina, agricultura, culinária, edificações, produção de utensílios, música, dança se realizassem como rituais ou seguindo rituais, e que certos utensílios, instrumentos (sobretudo os musicais), assim como certos vestuários e adornos se tornassem elementos dos cultos. Semear e colher, caçar e pescar (...) assim como pintar, esculpir, dançar, cantar e tocar instrumentos sonoros surgiram, portanto, como atividades técnico-religiosas (Chaui, 2004, p.273).

22 Arte e beleza O artista era um mago Conhecia os mistérios sagrados
Mas não era tido como artista e sim como um “servidor religioso” Artista deveria respeitar e conservar as regras do culto Não tinha liberdade criadora (autonomia da arte)

23 Arte e beleza Tinha um dom dos deuses
Era tido como iniciado em mistérios Grandes obras da antiguidade foram encomendadas por líderes religiosos Grécia e Roma (quando escapavam das autoridades religiosas, artistas serviam ao poder político) Autonomia só aconteceu séculos mais tarde

24 Arte e beleza Valorização da arte como conhecemos começa na Renascença. Começa a surgir o ideal da vida ativa, que valoriza a aplicação prática ou técnica dos conhecimentos teóricos (Leonardo da Vinci, por exemplo); em segundo, porque o Humanismo renascentista dignifica o corpo humano e essa dignidade se traduz na chamada “batalha pela dignidade das artes mecânicas” para lhes dar a mesma condição das artes liberais (Chaui, 2004, p. 276)

25 Arte e beleza Da obra de arte não se espera nem se exige funcionalidade, havendo nela plena liberdade para lidar com formas e materiais, cores e movimentos, sons e gestos, silêncios e palavras dos quais se espera que exprimam significações e verdades, e cuja beleza decorre justamente de seu poder expressivo (Chaui, 2004, p. 278).


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