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Movimentação Manual de Cargas

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Apresentação em tema: "Movimentação Manual de Cargas"— Transcrição da apresentação:

1 Movimentação Manual de Cargas

2 Legislação Directiva europeia 90/269/CEE do concelho
Decreto lei n.º330/93, de 25 de Setembro Operações que comportam riscos, nomeadamente dorso-lombares, tais como levantar, puxar, empurrar e transportar uma carga Aplica-se a: estabelece as prescrições mínimas de segurança e de saúde relativas à movimentação manual de cargas Novembro 2007 Andreia Pereira

3 Legislação A entidade patronal deve evitar a movimentação manual das cargas pelos trabalhadores. Sempre que é impossível evitar a movimentação, convém: avaliar o trabalho; reduzir os riscos; adaptar o posto de trabalho; informar, formar e consultar o trabalhador; organizar um exame médico regular De acordo com a Directiva 90/269/CEE, Novembro 2007 Andreia Pereira

4 MOVIMENTAÇÃO MANUAL DE CARGAS
A movimentação de cargas compreende as operações de elevação, transporte e descarga de objectos, que pode ser efectuada manualmente ou com recurso a sistemas mecânicos. A “movimentação manual de cargas” pode ser definida como sendo: qualquer operação de transporte ou sustentação de uma carga que, devido às suas características ou a condições ergonómicas desfavoráveis, comporte riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores. Novembro 2007 Andreia Pereira

5 MOVIMENTAÇÃO MANUAL DE CARGAS
A movimentação manual de cargas está intrinsecamente associada a todos os sectores de actividade (desde as PME às grandes empresas) no entanto, há alguns sectores onde assume um papel de destaque, como por exemplo: armazenamento, metalomecânica, indústria têxtil, construção civil, etc. Novembro 2007 Andreia Pereira

6 MOVIMENTAÇÃO MANUAL DE CARGAS
A movimentação manual de cargas pressupõe a utilização do corpo do trabalhador como próprio “instrumento” de trabalho. Novembro 2007 Andreia Pereira

7 MOVIMENTAÇÃO MANUAL DE CARGAS
Cerca de 25% de todas as lesões que ocorrem na indústria e na construção civil estão directamente relacionadas com o levantamento, transporte e deslocação de materiais. Dores nas costas, hérnias, lesões nos pés e mãos são consequências normais dos levantamentos que estão para além da capacidade física dos trabalhadores ou ainda da aplicação de métodos de trabalho impróprios. Novembro 2007 Andreia Pereira

8 Posturas de trabalho incorrectas
O corpo humano nunca adopta posturas perfeitamente estáticas – como corpo vivo que é, realiza reajustamentos constantes que lhe permitem a manutenção de uma determinada postura corporal. A postura corporal poder-se-á então definir como sendo a capacidade que um determinado corpo possui, para manter um certo alinhamento intersegmental (entre os diversos segmentos corporais) sem consequências nocivas para a saúde ou segurança Novembro 2007 Andreia Pereira

9 Regras de boas práticas para melhorar a postura
Fortalecimento da musculatura abdominal e dorsal através do exercício físico; Exercícios posturais; Adequação do peso atendendo ao índice de massa corporal recomendado para os diferentes indivíduos; Formação e informação dos trabalhadores relativamente à movimentação manual de cargas e tipos de movimentos adequados ao seu trabalho; Se necessário utilizar acessórios, como por exemplo, uma cinta de protecção lombar. Novembro 2007 Andreia Pereira

10 Trabalhos realizados de pé
A posição parada de pé (parada de pé) é bastante fatigante porque exige muito trabalho estático por parte dos músculos envolvidos para manter essa posição. O coração está sujeito a maiores dificuldades para bombear o sangue para as diferentes extremidades do organismo. Novembro 2007 Andreia Pereira

11 Trabalhos realizados de pé
Os indivíduos que executam trabalhos dinâmicos em pé, geralmente apresentam menores níveis de fadiga relativamente aos que permanecem numa posição estática ou sujeitos a pouca movimentação Certo Errado Novembro 2007 Andreia Pereira

12 Trabalhos realizados de pé
A permanência em pé durante períodos de tempo muito longos, pode provocar diversas patologias, como por exemplo, dores nas costas, inflamações e inchaço das pernas, diversos problemas de circulação sanguínea e cansaço muscular. Novembro 2007 Andreia Pereira

13 Recomendações O piso do local de trabalho deverá estar sempre limpo, desimpedido de obstáculos e nivelado; Quando as características do trabalho ou tarefa especificamente obrigam o trabalhador à permanência em pé, deve dotar-se o posto de trabalho de um tapete anti-fadiga; O corpo do trabalhador deve permanecer direito permitindo liberdade de movimentos; Novembro 2007 Andreia Pereira

14 Recomendações No horário de trabalho devem estar calendarizados pequenos intervalos ou pausas durante as quais os trabalhadores possam descansar na posição de sentados; Colocação nos postos de trabalho de amparos verticais. Este tipo de apoio permitirá ao trabalhador encostar-se ligeiramente ao longo da realização das suas tarefas e, em simultâneo, reduzir a pressão exercida sobre as pernas e coluna vertebral (ainda que por curtos períodos de tempo); Novembro 2007 Andreia Pereira

15 Recomendações O raio de acção dos movimentos executados pelos braços dos trabalhadores deve estar próximo do seu tronco de modo a evitar que haja necessidade dos trabalhadores se debruçarem e curvarem a coluna; O raio de acção das mãos deverá estar compreendido a sensivelmente entre 20 a 30 cm do tronco.   Novembro 2007 Andreia Pereira

16 Recomendações O calçado de trabalho reveste-se
de grande importância. Este deverá ser extremamente confortável e não possuir saltos. Será importante que a bancada de trabalho se possa ajustar às diferentes alturas dos trabalhadores. Caso esta condição não se verifique (e caso haja necessidade), deve facultar aos trabalhadores um estrado ou pedestal – para elevar o trabalhador ou a bancada de trabalho (consoante a necessidade); Novembro 2007 Andreia Pereira

17 Recomendações A altura dos objectos e ferramentas deve também ser adaptada à tarefa que o trabalhador realiza. Certo Errado Novembro 2007 Andreia Pereira

18 MOVIMENTAÇÃO MANUAL DE CARGAS
A movimentação manual de cargas é uma actividade susceptível de envolver vários riscos não só adjacentes ao trabalho físico desenvolvido pelo trabalhador para movimentar as cargas, mas também relacionados com a própria composição dessas mesmas cargas – muitas vezes constituídas por diversificados materiais, nem sempre completamente inofensivos. Novembro 2007 Andreia Pereira

19 MOVIMENTAÇÃO MANUAL DE CARGAS
No processo de movimentação de cargas, o peso dos segmentos corporais juntamente com a carga transportada correspondem à resistência e a força muscular exercida pelo trabalhador para realizar o trabalho corresponde à força de potência. Desta forma, os vasos sanguíneos são comprimidos em consequência da contracção dos músculos, o fluxo sanguíneo fica reduzido, com a correspondente falta de oxigénio para a combustão do açúcar muscular. Novembro 2007 Andreia Pereira

20 MOVIMENTAÇÃO MANUAL DE CARGAS
Acontece, também, que na contracção muscular repetida ou duradoura a evacuação de produtos ácidos do metabolismo, faz-se devido à compressão quase permanente dos vasos, com alguma dificuldade. Esta dificuldade traduz-se posteriormente no aparecimento da sensação de fadiga. Esta, por sua vez, pode desencadear uma redução nos reflexos dos trabalhadores, o que pode estar na origem de alguns acidentes ou incidentes (tonturas, desmaio,…). Novembro 2007 Andreia Pereira

21 MOVIMENTAÇÃO MANUAL DE CARGAS
Um levantamento de peso mal executado pode causar sérios danos à coluna vertebral e outras partes de corpo humano, por isso é preciso respeitar as regras básicas no levantamento de peso. Novembro 2007 Andreia Pereira

22 PROBLEMAS OU COMPLICAÇÕES
Aumento do número de acidentes e incidentes, devido a distracção e fadiga ; Aumento do absentismo; Elevada incidência de traumatismos músculo-esqueléticos; Aparecimento de patologias, nomeadamente, Hérnias discais, Ciática, Tendinites,… Novembro 2007 Andreia Pereira

23 Consequências sociais e financeiras
Para a vítima: perda de rendimentos perda de emprego perda de oportunidade de emprego viver com a dor perda de reconhecimento social associado ao emprego perda da alegria de viver isolamento sentir-se um peso para a sociedade Novembro 2007 Andreia Pereira

24 Consequências sociais e financeiras
Para a entidade profissional: indemnizações pensões perda de produção custos de formação suplementares (novos trabalhadores substituindo os trabalhadores qualificados doentes) Novembro 2007 Andreia Pereira

25 Consequências sociais e financeiras
Para a sociedade: utilização de cuidados médicos conhecimento não utilizado perda de coesão social Novembro 2007 Andreia Pereira

26 1. Os elementos constituintes da coluna vertebral
A coluna é composta por 33 vértebras e 24 discos intervertebrais. Novembro 2007 Andreia Pereira

27 1. Os elementos constituintes da coluna vertebral
A solidez da coluna, assegurada pelas vértebras, e a sua mobilidade, assegurada pelos discos intervertebrais, são reforçadas pela acção dos músculos e dos ligamentos. A medula espinal e as raízes nervosas, protegidas por um canal no centro de cada vértebra (o canal raquidiano), veiculam a informação. Novembro 2007 Andreia Pereira

28 2. Os discos intervertebrais
Os discos intervertebrais são os elementos-chave: para além da função de amortecedor de choques, têm um papel principal na mobilidade da coluna vertebral. As suas principais características vêm aos pares: Novembro 2007 Andreia Pereira

29 a. Duas partes O disco intervertebral está situado entre as duas vértebras. É composto por duas partes: no interior: o núcleo, gelatinoso no exterior: o anel, rede de fibras entrecruzadas que mantém o núcleo na posição central. Novembro 2007 Andreia Pereira

30 b. Dois papéis amortecer os choques: o disco, comparável a um pneu cheio, amortece e absorve as diferentes variações de pressão; permitir os movimentos: inclinar-se, estender-se, virar-se… Novembro 2007 Andreia Pereira

31 c. Duas particularidades
Poucas células nervosas => portanto, pouco sensível a deteriorações iniciais Ausência de vasos sanguíneos => o disco depende do movimento para ser nutrido e para eliminar as toxinas (funciona como uma esponja). Novembro 2007 Andreia Pereira

32 As causas das lombalgias
1. A repetição ou manutenção prolongada de determinadas posições e movimentações A posição em pé, vertical, é a posição de referência: É nesta posição que as pressões e as tensões ao nível do disco e dos ligamentos são mais fracas e mais equilibradas. Novembro 2007 Andreia Pereira

33 a. Inclinar-se para a frente (coluna arredondada)
Novembro 2007 Andreia Pereira

34 b. Virar-se para o lado inclinando-se para a frente
Esta posição é de longe a mais nociva para a coluna vertebral. Ela provoca as seguintes manifestações ao nível da coluna e dos discos Novembro 2007 Andreia Pereira

35 c. Segurar a carga esticando-se fortemente para trás
Novembro 2007 Andreia Pereira

36 d. Permanecer muito tempo sentado numa cadeira
A manutenção da posição sentada constitui um obstáculo à nutrição do disco. Novembro 2007 Andreia Pereira

37 e. Permanecer muito tempo de joelhos ou agachado
Perigoso para as articulações, mas também cansativo para a musculatura e o coração. Embora a flexão dos joelhos seja necessária para pegar numa carga no solo, não deve ultrapassar um ângulo de 90°. Novembro 2007 Andreia Pereira

38 2. Os riscos associados à movimentação de cargas
As características da carga O peso máximo, e quando levantado numa boa posição e pavimento nivelado, é de: 25kg para um homem 15kg para uma mulher. O peso da carga é o factor mais frequentemente sentido como um constrangimento importante Novembro 2007 Andreia Pereira

39 b. A distância para pegar numa carga
A tensão sobre a parte inferior da coluna vertebral depende da distância à qual a carga é agarrada. Princípio do "braço de alavanca": quanto maior a distância a que se agarra a carga ou quanto mais inclinado para a frente for o tronco, maior é a elevação do braço da alavanca e a pressão a exercer. O transporte de uma carga ou de um paciente aumenta certamente a pressão sofrida pelo disco intervertebral. Novembro 2007 Andreia Pereira

40 3. Falta de actividade física
A nutrição dos discos intervertebrais encontra-se associada às mudanças de posição (efeito esponja) o movimento desempenha um papel essencial na manutenção de uma coluna vertebral saudável. Além disso, uma boa condição física (musculatura tónica e flexível) facilita a adopção de movimentos que protegem a coluna vertebral. Uma vez que,--- Novembro 2007 Andreia Pereira

41 4. O stress "Tenho dores nas costas porque há algumas semanas que me sinto tenso e enervado". O risco de sofrer de dores crónicas nas costas aumenta fortemente quando se é confrontado regularmente com situações de stress, nomeadamente quando se está insatisfeito com o trabalho. As repercussões do stress sobre o corpo e a mente são inúmeras. Entre elas, encontram-se nomeadamente as tensões musculares. Este estado de contracção pode estar presente ao nível dos músculos das costas e assim aumentar a pressão sobre os discos intervertebrais, o que pode ter um efeito negativo sobre os mesmos. A relação entre o stress e a afecção dorsal é frequentemente descrita pelos trabalhadores. Novembro 2007 Andreia Pereira

42 Condições físicas dos trabalhadores:
Sexo; Idade; Capacidade e condição física no momento; Outras características individuais. Novembro 2007 Andreia Pereira

43 Características e tipo de carga
Constituição da carga (material, forma, volume, etc.); Localização da carga no contexto do espaço de trabalho; Intensidade (peso da carga). que é necessário movimentar / transportar: Novembro 2007 Andreia Pereira

44 Esforço físico exigido na tarefa:
Intensidade das forças que é necessário exercer para vencer a resistência que a carga oferece; Tipo de músculos e órgãos envolvidos na manipulação da carga; Frequência do número de elevações e outros movimentos efectuados. Novembro 2007 Andreia Pereira

45 Exigências específicas
Condições ambientais do local / espaço de trabalho onde é efectuada a movimentação das cargas; Duração e frequência dos ciclos de trabalho; Percurso e deslocamentos que os trabalhadores têm de percorrer. de cada actividade em particular: Novembro 2007 Andreia Pereira

46 Situações de más práticas
Carga mal equilibrada ou com conteúdo sujeito a oscilações; Carga mal posicionada, de tal modo que tenha que ser mantida ou manipulada a grande distância do tronco ou com flexão / torção do tronco; Carga susceptível, devido ao seu aspecto exterior e/ou à sua consistência, de provocar lesões no trabalhador, nomeadamente em caso de choque ou balanceamento; Novembro 2007 Andreia Pereira

47 Situações de más práticas
Carga demasiado pesada, demasiado volumosa ou difícil de agarrar; Inexistência de espaço suficiente para o trabalhador se movimentar juntamente com a carga; Movimentação da carga a alturas inapropriadas ou adoptando posturas incorrectas; Novembro 2007 Andreia Pereira

48 Situações de más prácticas
Pavimento degradado com desníveis; Movimentação de cargas a diversos níveis (ex. ter que transportar cargas entre diferentes pisos); Ponto de apoio instáveis – ex.: existência de tapetes ou carpetes não fixadas ao chão; Condições ambientais desfavoráveis (temperatura, humidade, velocidade do ar); Novembro 2007 Andreia Pereira

49 Situações de más práticas
Utilização de calçado inapropriado ex.: calçado com saltos altos; Realização de esforços que solicitem, a coluna vertebral por períodos demasiadamente prolongados; Tempo insuficiente de descanso fisiológico ou de recuperação quando se realizam tarefas que implicam esforços mais pesados; Novembro 2007 Andreia Pereira

50 Situações de más práticas
Horas e ritmo de trabalho excessivos; Trabalho com ritmo externo imposto – por exemplo, linhas de montagem; Pausas e descanso insuficientes; O mobiliário e a maquinaria desajustados às características físicas individuais dos trabalhadores; Insegurança ou insatisfação laboral; Novembro 2007 Andreia Pereira

51 “É necessário ter sempre em conta que se deve tentar sempre proceder à adequação do trabalho ao Homem e não do Homem ao Trabalho.” Novembro 2007 Andreia Pereira

52 REGRAS DE BOAS PRÁTICAS
Quando numa empresa existe um ou mais trabalhadores responsáveis pela movimentação manual de cargas, é necessário tomar algumas medidas, no intuito de salvaguardar a segurança e saúde dos trabalhadores. Novembro 2007 Andreia Pereira

53 TRABALHO EM EQUIPA Deve ser designado um responsável pela manobra que tem como atribuições: Avaliar o peso da carga para determinar o número de trabalhadores necessários; Prever o conjunto das operações; Colocar os trabalhadores numa boa posição de trabalho; Repartir os trabalhadores por ordem de estatura, o mais baixo à frente. Novembro 2007 Andreia Pereira

54 TRABALHO EM EQUIPA Elevação em equipa: Comunicação Cooperação
Coordenação Novembro 2007 Andreia Pereira

55 TRABALHO EM EQUIPA Vantagens na Elevação em Equipa:
Reduz estiramentos individuais; Não necessita equipamentos; Aumenta o controle sobre cargas de volumes estranhos. Desvantagens na Elevação em Equipa: Pode ser usado apenas com pesos moderados à soma da capacidade de elevação da equipa; Pode haver confusão de comunicação e coordenação; Requer treino e empenhamento. Novembro 2007 Andreia Pereira

56 TRABALHO EM EQUIPA Utilizar EPI’s, nomeadamente:
Luvas de protecção mecânica; Calçado de segurança com protecção; Se necessário, Capacete de protecção. Novembro 2007 Andreia Pereira

57 REGRAS DE BOAS PRÁTICAS
Avaliação da Carga: Antes de iniciar o levantamento analisar a carga, considerando-se a capacidade real de cada trabalhador, e tendo consciência de que este poderá movimentar a carga sem riscos; Avaliação das condições do local: Antes de movimentar uma carga deve-se observar o caminho a ser percorrido, com a finalidade de evitar tropeções e escorregões enquanto se transporta a carga; Novembro 2007 Andreia Pereira

58 REGRAS DE BOAS PRÁTICAS
Apoio de carga na Cabeça: Nunca utilizar a cabeça como apoio para as cargas, isto acarreta sérios problemas na coluna cervical. Apoios dos Pés: A posição dos pés é um ponto importante, principalmente para se conseguir um bom equilíbrio para o levantamento de cargas. Eles devem estar sempre afastados, proporcionando uma boa base e maior eficácia das pernas. Esta posição permite a proximidade do centro de gravidade da carga ao indivíduo. A actividade é facilitada se os pés estiverem orientados no sentido do deslocamento ou movimentação da carga. Novembro 2007 Andreia Pereira

59 Posição das Pernas: As pernas devem ficar colocadas anterior à iniciação do esforço e devem acompanhar o sentido de movimento. A utilização correcta da força das pernas contribui para diminuir os esforços sobre a coluna vertebral; Novembro 2007 Andreia Pereira

60 REGRAS DE BOAS PRÁTICAS
A movimentação de cargas deve ser efectuada, em zonas, em que o pavimento se encontre devidamente nivelado e desobstruído de obstáculos, entulho, cabos e fios condutores de electricidade. Se possível, proceder à deslocação das cargas por rolamento, ex. deslocação de barris de cerveja ou bidões; As cargas a transportar devem estar devidamente acondicionadas e simetricamente distribuídas de modo a evitar oscilações e sobre-esforços;  Novembro 2007 Andreia Pereira

61 REGRAS DE BOAS PRÁTICAS
Evitar manuseamento de cargas não adequadas em termos de volume ou peso (não superior a 25 Kg); Os braços devem estar posicionados junto ao corpo de uma forma descontraída;   Quando o tipo de trabalho implica movimentos muito repetitivos ou monótonos, deve-se procurar efectuar pequenas pausas acompanhadas de alguns exercícios, de forma a desentorpecer os músculos e articulações e melhorar a circulação. Novembro 2007 Andreia Pereira

62 REGRAS DE BOAS PRÁTICAS
No caso de transporte de barris a correcta movimentação é realizada da seguinte forma: Posição dos pés em ângulo de 90 graus, para evitar a torção do tronco (imagem esquerda); No caso de transporte de uma caixa, o porte da carga é feito com os braços rectos (esticados), de modo a obter menor tensão nos músculos dos mesmos (imagem direita); Novembro 2007 Andreia Pereira

63 REGRAS DE BOAS PRÁTICAS
Procurar não se curvar, a coluna deve servir como suporte; Evitar movimentos de torção em torno do corpo; Manter a carga na posição mais próxima do eixo vertical do corpo; Procurar distribuir simetricamente a carga; Novembro 2007 Andreia Pereira

64 REGRAS DE BOAS PRÁTICAS
Quando estiver com o peso, evite rir, espirrar ou tossir; Verificar se o piso se encontra limpo, sem lixo, gordura ou água, para que possa apoiar-se firmemente e não se expor a quedas; Verificar se as mãos e o próprio volume a levantar não têm óleo ou qualquer outra gordura, a fim de poder retê-lo com firmeza; Novembro 2007 Andreia Pereira

65 REGRAS DE BOAS PRÁTICAS
Para manipular objectos pesados ou volumosos, devem usar-se a palma das mãos e a base dos dedos. Usar luvas se o material a transportar possuir arestas cortantes. Novembro 2007 Andreia Pereira

66 REGRAS DE BOAS PRÁTICAS
Se for necessário levantar a carga acima da cabeça, esta operação não deve ser efectuada apenas com um só movimento; Deve colocar-se primeiro a carga sobre um banco ou uma mesa e depois, mudar de posição para a elevar mais acima; O objecto deve ser deslocado no mesmo plano vertical que o centro de gravidade do corpo, tal como podemos ver nas figuras abaixo. Novembro 2007 Andreia Pereira

67 Limitações ou impedimentos na movimentação de cargas
Altura superior a 1,80 m no homem, e 1,70 m na mulher; Obesidade; Gravidez; Novembro 2007 Andreia Pereira

68 Limitações ou impedimentos na movimentação de cargas
Alterações da estática da coluna. A hipercifose e a hiperlordose são exageros das curvas normais da coluna vertebral. As escolioses são desvios laterais da coluna, e nem sempre são patológicas. Novembro 2007 Andreia Pereira

69 Limitações ou impedimentos na movimentação de cargas
Malformações da coluna vertebral; Traumatismos diverso; Trabalhos com máquinas ou utilização de ferramentas susceptíveis de provocar elevados níveis de vibrações; Desportos violentos ou actividades radicais. Novembro 2007 Andreia Pereira

70 MOVIMENTAÇÃO MANUAL DE CARGAS
A movimentação manual de cargas é cara, ineficaz (o rendimento útil para operações de levantamento é da ordem de 8 a 10%), penosa (provoca fadiga intensa) e causa inúmeros acidentes. Portanto, sempre que possível, deve ser evitada ou minimizada. Novembro 2007 Andreia Pereira

71 MOVIMENTAÇÃO MANUAL DE CARGAS
Sempre que tecnicamente possível, utilizar meios auxiliares de elevação e transporte para movimentar as cargas; Promover o exercício físico e o reforço muscular dos músculos que participam mais activa na movimentação de cargas; Novembro 2007 Andreia Pereira

72 MOVIMENTAÇÃO DE PESSOAS ACAMADAS
Novembro 2007 Andreia Pereira

73 MOVIMENTAÇÃO DE PESSOAS ACAMADAS
Existem pessoas que vivem confinadas à cama devido a problemas de saúde. Trata-se de uma situação de dependência em que a ajuda de terceiros é indispensável. Existem algumas medidas que facilitam a tarefa do prestador de cuidados a acamados. Novembro 2007 Andreia Pereira

74 CAMA Deve ser regulável - para permitir posicionar a pessoa acamada da forma mais conveniente à sua saúde e, quando necessário, à prestação de cuidados e à mobilização da mesma. Deve ter grades laterais - para evitar que o residente sofra quedas. Evitar os colchões finos, lisos ou de água - pois dificultam a movimentação. Novembro 2007 Andreia Pereira

75 CAMA Altura da cama - o colchão deve estar suficientemente alto para que o prestador de cuidados possa chegar à pessoa acamada sem ter que se curvar muito; Tamanho - uma cama de solteiro é a ideal, uma vez que permite chegar mais perto da pessoa acamada. Novembro 2007 Andreia Pereira

76 CAMA Localização - a cama deverá ficar afastada da parede, para que possa contorná-la facilmente. Espaço físico - devem deixar espaço suficiente para que o prestador de cuidados se desloque e possa mover cadeiras de rodas e macas. Piso - deve estar seco e não deve ser de material escorregadio. Novembro 2007 Andreia Pereira

77 DESLOCAÇÃO DE PESSOAS ACAMADAS
A estrutura residencial deve garantir que os residentes acamados possam aceder à sala de estar e a todas os espaços que lhe permitam o contacto social com os outros residentes e o acesso a actividades – desde que não comprometa a sua saúde. Novembro 2007 Andreia Pereira

78 DESLOCAÇÃO DE PESSOAS ACAMADAS
Um acamado deve ser mudado de posição, na cama, de duas em duas horas. Plano escrito de rotatividade de posições Devemos sempre avaliar cada situação Novembro 2007 Andreia Pereira

79 DESLOCAÇÃO DE PESSOAS ACAMADAS
Aspectos a ter em consideração: Estado geral do paciente Grau de mobilidade e consciência Musculatura flácida Áreas doloridas Infecções Novembro 2007 Andreia Pereira

80 DESLOCAÇÃO DE PESSOAS ACAMADAS
Rubores Lesões ósseas Ausência ou diminuição de sensibilidade Fraqueza Paralisias Novembro 2007 Andreia Pereira

81 DESLOCAÇÃO DE PESSOAS ACAMADAS
Peso do paciente Disponibilidade de equipamentos e aparelhos monitorizando o paciente Incontinência urinária e/ou fecal Presença de catéteres ou talas Horários e registos para movimentação Novembro 2007 Andreia Pereira

82 DESLOCAÇÃO DE PESSOAS ACAMADAS
Usar o próprio peso para contrabalançar o peso do paciente. A pessoa que segura um peso junto a seu corpo faz menos esforço do que aquela que segura o peso com braços estendidos. A força necessária para manter o equilíbrio do corpo é maior quando a linha da gravidade está mais afastada do centro da base de sustentação. Novembro 2007 Andreia Pereira

83 DESLOCAÇÃO DE PESSOAS ACAMADAS
Agarrar a pessoa acamada ou qualquer objecto usando a palma da mão e não as pontas dos dedos. A carga individual que cada pessoa pode carregar individualmente é de até 23kg. Para erguer ou carregar pacientes obesos, são necessários dois ou três colaboradores da mesma altura, afim de possibilitar uma adequada distribuição do peso. Novembro 2007 Andreia Pereira

84 Mobilização de pessoas
Levantar e transportar pode causar lesões músculo-esqueléticas, tais como, dores nas costas, roturas musculares, fadiga muscular, entorses e mesmo lesões na coluna. Para evitar este tipo de lesões deverá usar o seu corpo racionalmente. OS PRINCÍPIOS DE SEGURANÇA - salvaguardar a sua integridade física OS PRINCÍPIOS DA ECONOMIA DE ESFORÇO - diminuir o carácter penoso da tarefa e economizar esforços Novembro 2007 Andreia Pereira

85 Mobilização de pessoas
Os procedimentos que envolvem a movimentação e o transporte de pacientes são considerados os mais penosos e perigosos para os trabalhadores de saúde, sendo que a implementação de treinamentos e formação é parte obrigatória de programas de prevenção de lesões músculo-esqueléticas em instituições de saúde. Esses procedimentos devem ser aprendidos e praticados de uma forma planejada e sistemática . Novembro 2007 Andreia Pereira

86 EXEMPLO Postura Correcta Postura Incorrecta Perigo de Hérnia Discal
Novembro 2007 Andreia Pereira Perigo de Hérnia Discal

87 Movimentação de Cargas sem Lesões
EXEMPLO Movimentação de Cargas sem Lesões Novembro 2007 Andreia Pereira

88 Movimentação Cargas a partir do Chão
EXEMPLO Movimentação Cargas a partir do Chão Incorrecto Correcto Novembro 2007 Andreia Pereira

89 Apoiar firmemente os pés
1.º Passo Apoiar firmemente os pés Novembro 2007 Andreia Pereira

90 Separa-os à medida dos seus ombros
2.º Passo Separa-os à medida dos seus ombros Novembro 2007 Andreia Pereira

91 Dobra os joelhos para “apanhar a carga”
3.º Passo Dobra os joelhos para “apanhar a carga” Novembro 2007 Andreia Pereira

92 Mantenha sempre as costas direitas
4.º Passo Mantenha sempre as costas direitas Novembro 2007 Andreia Pereira

93 Nunca gires o corpo enquanto susténs uma carga
5.º Passo Nunca gires o corpo enquanto susténs uma carga Novembro 2007 Andreia Pereira

94 6.º Passo Uma carga excessiva lesiona rapidamente as costas
Novembro 2007 Andreia Pereira

95 Mantém a carga tanto quanto possível junto ao corpo
7.º Passo Mantém a carga tanto quanto possível junto ao corpo Novembro 2007 Andreia Pereira

96 Nunca se levanta uma carga acima da cintura num só movimento
8.º Passo Nunca se levanta uma carga acima da cintura num só movimento Novembro 2007 Andreia Pereira

97 Postura Correcta no Posto de Trabalho
EXEMPLO Postura Correcta no Posto de Trabalho Novembro 2007 Andreia Pereira

98 CONCLUSÃO A verdadeira solução para se evitar os sérios problemas, no que diz respeito ao manuseio e transporte de cargas pesadas manualmente, é a mecanização das actividades, onde o esforço físico seja mínimo, como forma de facilitar o trabalho. Novembro 2007 Andreia Pereira

99 CONCLUSÃO Melhorar as condições de trabalho nestas e outras actividades, onde o sacrifício e o esforço humano são uma constante. Assim, observamos que ainda devemos nos preocupar com a melhoria das condições actuais de trabalho. Novembro 2007 Andreia Pereira

100 FIM Novembro 2007 Andreia Pereira


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