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MONITORAMENTO EM SAÚDE Visão dos Municípios Outubro de 2011.

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Apresentação em tema: "MONITORAMENTO EM SAÚDE Visão dos Municípios Outubro de 2011."— Transcrição da apresentação:

1 MONITORAMENTO EM SAÚDE Visão dos Municípios Outubro de 2011

2 A importância As discussões acerca da necessidade de novos modelos assistenciais para o processo de desenvolvimento do Sistema Único de Saúde (SUS) têm evidenciado a importância da articulação entre as ações de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação nas dimensões individual e coletiva, na prestação de atenção integral à saúde. Nessa perspectiva, é de fundamental importância dispor de um mecanismo de geração de dados e informações que possam orientar as ações que se fizerem necessárias. O aprimoramento e ou desenvolvimento de outras formas de coleta de informações que atendam às necessidades dos sistemas locais de saúde tem sido uma das proposições das agendas do setor.

3 No cotidiano Uma reflexão inicial pode ser realizada a partir de um fragmento de Eduardo Gianetti, in Autoengano: a informação que se tem não é a informação que se quer; a informação que se quer não é a informação de que se precisa; a informação de que se precisa não é a informação que se pode obter; e a informação que se pode obter custa mais do que se quer pagar.

4 As dificuldades Diante dessa reflexão uma pergunta se coloca: O que preciso e qual a quantidade de informações necessárias para tomar uma decisão? Na saúde, essa pergunta precisa ser respondida em um cenário marcado pela riqueza dos sistemas de informação existentes e a dificuldade de manejá-los.

5 O desafio Sem dúvida, a habilidade ou inabilidade das sociedades dominarem a tecnologia e, em especial aquelas tecnologias que são estrategicamente decisivas em cada período histórico, traça seu destino a ponto de podermos dizer que, embora não determine a evolução histórica e a transformação social, a tecnologia (ou sua falta) incorpora a capacidade de transformação das sociedades, bem como os usos que as sociedades, sempre em um processo conflituoso, decidem dar ao seu potencial. * Castells, M. A Sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra,1999

6 Avaliação Avaliar é formular um juízo de valor sobre algo: as políticas de saúde, as necessidades de saúde da população, a organização e a operacionalidade do trabalho em saúde, os resultados das ações etc., utilizando como referência, os pressupostos e valores que fundamentam as escolhas dos sujeitos envolvidos (profissionais de saúde, usuários, população geral) com a atenção em saúde, os princípios gerais que norteiam a avaliação, a aplicação de critérios e normas técnicas e a adequação na disponibilidade e utilização de recursos materiais. Pressupõe, a tomada de posição sobre o sucesso e/ou fracasso da ação sob apreciação, independentemente desse julgamento ser resultado de uma avaliação normativa (normas e padrões) ou de uma pesquisa avaliativa (procedimentos científicos).

7 Monitoramento As atividades de avaliação realizadas a partir das informações produzidas no cotidiano da atenção embora sejam insuficientes para apreender todas as mudanças desejáveis são essenciais para orientação dos processos de implantação, consolidação e reformulação das práticas de saúde, na medida que permitem monitorar a situação de saúde da população, o trabalho em saúde e os resultados das ações. A especificidade do monitoramento está no recurso de um sistema de informação para acompanhar a operacionalização de uma intervenção de forma contínua e sistemática, com determinado objetivo. O desenho do sistema de monitoramento é parte integrante do planejamento das ações, devendo contemplar os aspectos nucleares da execução do trabalho previsto para alcançar os objetivos da intervenção. O monitoramento caracteriza-se pela elaboração e análise de mensurações rotineiras (no caso, mensais), visando detectar mudanças no ambiente, no estado de saúde e no desempenho do serviço de saúde ou de profissionais de saúde.

8 Monitoramento A implantação de um processo de monitoramento envolve a articulação de uma proposta, de natureza técnico-política, com a prática dos sujeitos que estão executando e usufruindo as ações de saúde. A transformação desta intenção em gesto implica na superação de concepções tradicionais sobre o caráter burocrático dos sistemas de informações em saúde, decorrentes da quantidade enorme de dados que são produzidos e encaminhados para outros níveis organizacionais, sem que sejam usados para o planejamento e avaliação das ações pelo nível local e da introdução de mudanças profundas no dia-a-dia do trabalho para que a informação como instrumento de análise e de ação seja incorporada no interior das práticas assistenciais.

9 Origem das Informações - SIM, SINASC, SISPRENATAL, SISCOLO, HIPERDIA, SINAN, SIAB, SIOPS, CNES, SAMU, PACTO DE SAÚDE, VIGISUS, IBGE, SEADE, DATASUS, SAI, SIH, pesquisas quantitativas ou qualitativas, etc; - Prioridades : Pacto pela Vida, Pacto pela defesa do SUS, Pacto de Gestão, capacidade instalada, produção, indicadores socioeconômicos, controle social, financiamento, etc.

10 Problemas - Pouca articulação entre os níveis federal, estadual e municipal; - Sistemas de Informação que não conversam entre si dificultando o manejo e uso no planejamento e gestão; - Conhecimento técnico restrito ou não disponibilizado; - Falta de prioridade para a área de informação e planejamento, sem incorporação ao cotidiano das instituições de saúde; - Falta de um processo contínuo e sistemático localmente; - Dificuldades na pactuação e negociação entre os diversos atores sociais;

11 Problemas - Falta de entendimento do processo como crítico e reflexivo; - Necessidades específicas dos municípios voltadas às características específicas de seus territórios; - Falta de prioridade nos processos de educação permanente, ou ausência nos cursos de formação do enfoque de construção de indicadores, análise das dimensões organizacional, político-institucional e do cuidado, com referenciais em epidemiologia e ciências sociais; e - Dado primário e dado secundário.

12 ALGUMAS EXPERIÊNCIAS - Painel de monitoramento de saúde; - Salas de situação; - Área Sentinela; - Evento Sentinela; - Pacto de Saúde; - PPI; - Plano Municipal de Saúde, Relatório de Gestão; - Matriz de metas, etc.

13 Experiências cotidianas

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15 Metas das Ações Prioritárias das Unidades de Saúde Integral do Município de Jandira/SP para o Ano de 2008 AÇÕES/UNIDADES ALVORADA ANALÂNDIA BROTINHO EUNICE FÁTIMA GABRIELA SAGRADO TEREZA VALE DO SOL TOTAL USI Consulta de Enfermeiro1.100 9.900 Grupos Educativos60 540 Coleta de Papa1607759081.1047431.1023687975196.476 1ª Consulta < 1 Ano3091.4961.7522.1311.4332.1267111.5381.00112.496 Gestante Cadastrada SISPRENATAL3014316820413720468147961.197 Gestante Concluída SISPRENATAL3014316820413720468147961.197 Hipertenso Cadastrado no HIPERDIA793824485443665431823932563.192 Diabético Cadastrado HIPERDIA2813716119513119565141921.145 Consulta/Atendimento Domiciliar144 1.296 Famílias Cadastradas SIAB7573.6684.2975.2253.5155.2131.7443.7732.45530.646 Reuniões Conselho Gestor12 108 Fonte: Secretaria de Saúde de Jandira - SP

16 Série histórica de alguns procedimentos realizados no município de Jandira durante os anos de 2005 a 2008 PROCEDIMENTO2005200620072008 Visitas domiciliares realizadas pelos ACS54927.24969.765202.671 Consulta de enfermagem6.99519.21817.85117.800 Atividades educativas5702.1472.7263.614 Coleta de papanicolaou5.0466.7236.3836.711 Atendimentos domiciliares4092.6953.9653.553 Fonte: Secretaria de Saúde de Jandira - SP

17 Finalmente - Os município precisam e desejam dominar as metodologias para transformarem uma série de dados em indicadores que possam ser usados para avaliação, planejamento e gestão, ao longo do tempo, servindo de monitoramento local e registro das mudanças em curso e não apenas avaliação pontual. - Consideram boas iniciativas as propostas federais e estaduais que colaborem neste processo, desde que considerada a necessidade de respeito às capacidades e necessidades locais.


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