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Centro de Atendimento Psicossocial Infanto Juvenil CAPS in miosote

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Apresentação em tema: "Centro de Atendimento Psicossocial Infanto Juvenil CAPS in miosote"— Transcrição da apresentação:

1 Centro de Atendimento Psicossocial Infanto Juvenil CAPS in miosote

2 Tema: Demanda Oliveira-2013
Capacitação Tema: Demanda Oliveira-2013

3 Sumário Caps in miosote Introdução
Breve histórico -saúde mental – Oliveira Conceito de Demanda Conclusão

4 Caps : lugar de gente feliz

5 Introdução Transtornos mentais representam um sério problema de saúde pública Sendo responsáveis por grande parte das incapacitações, morbidade e morte prematura 30% em países desenvolvidos e ou em desenvolvimentos 40% nos países das Américas

6 Transtornos mentais Não é só um reflexo dos índices de patologias
Mas de uma série de condições e problema individuais e da coletividade → hereditários, situacionais e sociais

7 Possíveis causas

8 Pobreza e suas várias faces
Educação Segurança Moradia Violência Trabalho /desemprego Alimentação Saúde Lazer Transporte Cultura Desrespeito aos direitos humanos

9 Futuro da saúde mental o aumento exponencial dos transtornos
Dois fatores contribuirão: Queda da mortalidade infantil Aumento de expectativa de vida faixa < de 15 a > de 65 anos [ grupos que requerem abordagem diferenciada → à prevenção e tratamento de transtornos mentais ]

10 Saúde mental Ainda é muito negligenciada quanto:
- aos serviços de atenção básica à saúde- devido ao estigma- portador de sofrimento mental é “louco” e esse é considerado incapaz de produzir e ser incluído socialmente. - aos recursos limitados ( financeiros e humanos /humanos capacitados)

11 Estratégias para reestruturação do serviço
Investir em treinamento dos profissionais de cuidados primários para o reconhecimento de quadros mais prevalentes . [tem sido uma estratégia mais utilizada por países nos quais essa questão já vem sendo abordada há mais tempo ]

12 Caps e a reforma psiquiatra
Vimos o fenômeno da desinstitucionalização dos pacientes psiquiátricos Principal meta da reforma: fechamentos dos velhos manicômios ou asilos e Criação de unidades de atendimento ambulatorial e os centros de atendimento psicossocial- os CAPS ( nas suas várias modalidades)

13 Reforma psiquiátrica Até 1970 prevalecia o modelo hospitalcêntrico – regime de internação-manicomios Entraves: fechamento de leitos psiquiátricos, morosidade na abertura de unidades psiquiátricas em hospital geral e a eliminação dos hospitais dia. Com isso, toda demanda de assistência aos transtornos mentais severos e persistentes migraram para os CAPSs que nem sempre contavam e ainda não contam com equipamentos adequados tanto na estrutura física quanto de recursos humanos e financeiros. Obs: os CAPS foram inspirados na psicoterapia institucional Francesa e os NAPS ( núcleo de atenção psicossocial foram inspirados na psiquiatria democrática Italiana) [ ambos como modelo de como deve ser o cuidado em saúde mental]

14 Caps- um excesso de funções
Dentro da rede de serviços de saúde mental- o CAPS passou a ser o eixo ou a “sede cerebral” da articulação dessa rede Regular a assistência do território; garantindo o acesso e a integralidade da oferta Capacitar as equipes de atenção básica e os serviços e programas de saúde mental do seu território o

15 Caps- um excesso de funções
Acolhimento e atendimento da demanda Oferta de atividades e oficinas aos pacientes Promover o processo de construção – exercício pleno de cidadania nos cenários:habitat, rede social e trabalho com valor social → que busque não diminuir desabilidades mas, que pretendem aumentar o nível de trocas afetivas e materiais ►diferencial do CAPS Acolher pacientes em crise Reabilitação : tratar na comunidade- território Elaboraçao do Plano Terapêutico Individual →a equipe se torna agentes de mudanças, interferindo nos conflitos familiares e territoriais

16 Caps- um excesso de funções
Elaboração do Plano Terapêutico Individual →a equipe se torna agentes de mudanças, interferindo nos conflitos familiares e territoriais Favorecendo meios que aumentem as relações de trocas e autonomias dos pacientes ( empoderamentos ) em parceria com rede: escolas, associações, CRAS, serviços residenciais , ( acinol - ) sistema S etc. São ações que transcendem as atividades convencionais atribuídas à clinica em saúde mental,mas nao as excluem. Exige muita plasticidade dos serviços ( intervir nos fatores de risco ao desenvolvimento e à evolução das enfermidades psiquiátricas

17 Caps- um excesso de funções
CAPS - serviço “suportivo” da saúde mental Proporcionar a inclusão de usuários e familiares através associações de usuários e familiares-como forma de introduzir a participação e o controle social dos serviços buscando a formulação de políticas. Buscar/mostrar as mudanças de mentalidade acerca dos modos de convivência social com a “Loucura”

18 CAPS e Integralidade Ao se organizar um programa de saúde pública ( mental), com oferta de serviços, há que se priorizar recursos na lógica de “quem mais precisa é quem deve receber primeiro” conforme diagnostico prioriza:psicoses, dependência química, grave dependência institucional,e deficien-cia mental( Alves ,2001)

19 CAPS e Integralidade O CAPS faz um recorte dos transtornos psiquiátricos em subgrupos: transtornos mentais graves ( severos e persistentes) Transtornos mentais neuróticos com sintomatologia exuberante e que resultam em comportamento sociais Dependentes de substancias psicoativas Transtornos de desenvolvimento em crianças e adolescentes.( não problemas de aprendizagem ou escolares)

20 Atenção em Saúde Mental Infanto Juvenil no SUS
No Brasil as ações dirigidas a criança e ao adolescente atravessaram anos de história circunscritas a um ideário de proteção que, paradoxalmente, redundou na construção de um modelo de assistencialismo com forte tendência à institucionalização e em uma concepção segmentada, segregadora e não integradora da população Infanto Juvenil

21 Atenção em Saúde Mental Infanto Juvenil no SUS
No mesmo tempo em que propagava a importância da assistência a crianças e ao adolescentes,porque elas representavam o futuro da nação brasileira→ engendrou-se um conjunto de medidas,calcadas na lógica higienista e de inspiração normativo jurídica : que expandiu a oferta de instituições fechadas para o cuidado de crianças e adolescentes- sob tutela da filantropia.

22 Atenção em Saúde Mental Infanto Juvenil no SUS
Nesse período o Estado não se responsabilizava diretamente mas por outro lado,oficializava que criança ou adolescente deveria ser assistida: ►deficiente social ( pobre ) ►deficiente mental ►deficiente moral ( delinquente )

23 Atenção em Saúde Mental Infanto Juvenil no SUS
Resultado: ►Institucionalização do cuidado ►Criminalização da infância pobres Gerou um quadro de desassistência, abandono e exclusão

24 Criança e Adolescente na CF/88
Em 1970 um amplo movimento foi criado para redemocratização do País ,essas e outras questões puderam ser discutidas propondo uma reforma psiquiátrica. Fortalecida na CF/88 – marco da democracia e dos direitos- Constituição Cidadã Art.227- Assegurando a criança e ao adolescen- te o direito à: vida,saúde,educação,lazer, cultura profissionalização , dignidade ,convivência familiar e comunitária ,alimentação,e ao respeito

25 Criança e Adolescente sujeito de direito
A CF/88 ainda os colocava a salvo de toda forma de negligência,discriminação, exploração , violência, crueldade e opressão . Essa condição de sujeitos de direito resultou na promulgação da Lei 8069 /1990 conhecida como Estatuto da Criança e do Adolescente- ECA –que veio garantir direitos e proteção Nascia aí um novo modelo de assistência- de base comunitária e não mais institucionalizante-dirigidos aos sujeitos de direitos e de responsabilidade, não mais deficientes Direitos garantidos pelo Conselho Tutelar /MP /Vara da Infância e Juventude e toda as Políticas Publicas e Comunidade

26 Saúde Mental Infanto Juvenil em Oliveira
Linha do Tempo . Decreto N em 1927 , Cria um Hospital Psychiatrico na cidade de Oliveira. em 1949, o Hospital de Oliveira foi transformado em colônia destinada exclusivamente a menores -De 1970 a 1974 os pacientes são transferido para o hospital Colonia de Barbacena.

27 Saúde Mental Infanto Juvenil em Oliveira
Hospital era misto Capacidade para: Em xxx ocorreu um incendio na ala femina a crianças e adolescentes foram transferidos para o hospital Raul Soares Publico: crianças de todo o estado Crianças pobres, adolescentes grávidas, Deficiente mental, moradores de rua

28 Demanda x necessidade Definir demanda em saude é muito complexo
O que venha ser demanda real ? Qual a real necessidade para quanto de profissional em um determinado serviço em determinado tempo( horas trabalhada) Tipos de demanda: Espontânea: livre Reprimida Real

29 Necessidade demanda utilização
Demanda x necessidade Necessidade demanda utilização desejo diagnóstico sim sim sim não não não sim sim não não

30 demanda de atendimento em saúde mental
Problema mentais infantis mais comuns incluem transtornos de conduta Transtornos de atenção e hiperatividade Transtornos emocionais. Obs: esses distúrbios são importantes na medida em que impõem sofrimento aos jovens e àquele com quem convivem e porque interferem no desenvolvimento psicossocial e educacional com potencial de gerar problemas psiquiátricos e de relacionamento interpessoal na fase adulta.

31 demanda de atendimento em saúde mental
Gênese dos problemas de saúde mental em crianças e adolescentes são vários fatores: Determinismo genético Desordem cerebrais( ex. epilepsia ) Violência Perda de pessoas significativas Adversidades crônicas Eventos estressantes agudos Problemas no desenvolvimento Adoção Abrigamento Alem problemas culturais e sociais que interferem de forma significativa no desenvolvimento infantil

32 demanda de atendimento em saúde mental
Até a década de 70 depressão infantil acreditava que seria raro – Hoje: 0,4% a 3% para crianças 3,3% a 12,4 em adolescentes Estudo: depressão materna tem impacto negativo para a saúde mental dos filhos em idade escolar: ocorrências de problemas de comportamento, psicopatologia, rebaixamento cognitivo,prejuizo no autoconceito, no desenvolvimento social e na regulação emocional. ( depressão materna fator de risco ao desenvolvimento infantil, prejuizo potencializando na presença de comorbidades psiquiátricas )

33 demanda de atendimento em saúde mental
Associação de problemas de comportamento e variáveis do ambiente familiar tem tido correlação. Quantidade ou qualidade de eventos negativos provenientes da família – prejudicial ao desenvolvimento infantil- problemas de comportamento

34 demanda de atendimento em saúde mental
Violência familiar Atitude de bater ( com cinto) está associada a problemas de conduta e a problemas de saúde mental e geral nos escolares Pais / cuidadores com problema de saúde mental Condições socioeconômica desfavoráveis [ indicam a necessidade de intervenção psicoeducacionais para reduzir o abuso físico e os problemas de saúde mental na infância]

35 demanda de atendimento em saúde mental
Associação entre violência e problemas de saúde mental Vivenciar violências( ser vitimas ou testemunhas) = sofrimento mental, tais como: ansiedade, depressão , distúrbios de sono e pensamentos destrutivos, insegurança,falta de concentração na escola,comportamento hipervigilância

36 demanda de atendimento em saúde mental
Transtornos de conduta e desordens psiquiátricas em crianças que : Testemunharam violência entre pais e que são educados mediante rígida disciplina Mães que gritam muito, batem, espancam, ou punem severamente –tem o dobro de chances de apresentar problemas de saúde mental

37 demanda de atendimento em saúde mental
Falta de monitoria positiva aliada a praticas educativas negativas como negligencias, punição inconsistentes e abuso físico são indicadores de problemas de comportamento Adolescentes expostos a violencia intrafamiliar terá três vezes mais problemas de saúde mental e as urbanas duas vezes.

38 demanda de atendimento em saúde mental x oferta de serviço
A falta de serviços e especialistas nesta área é preocupante- a rede tem grande dificuldade para encaminhar crianças com algum tipo de dificuldade emocional . Os poucos serviços existentes possuem longas filas de espera e nem sempre a criança recebem assistência adequada.

39 demanda de atendimento em saúde mental
Com base nas queixas e nos diagnósticos realizados nos serviços de saúde mental da rede publica, percebe-se que a grande maioria se refere a problemas de aprendizagem ou escolares , comprometimentos esses que não necessariamente exigem intervenção de um profissional de saúde mental

40 demanda de atendimento em saúde mental
Alem de não existir profissional suficiente para atender as crianças que necessitam de atençao especializada em saude mental, a maior parte do tempo do profissional é absorvida em atendimentos, muitas vezes Dispensáveis.

41 demanda de atendimento em saúde mental
Se o profissional dispensa o tempo em casos dispensáveis o deficit de atendimento aumenta cada vez mais. Mas também não devemos relativizar a necessidade de atendimento especializado para problemas de aprendizagem. Em muitas circunstancias, tais problemas são apenas a ponta do iceberg de outras manifestações de grande densidade e relevância clinica, a exigir, realmente, a assistência do profissional especializado em saéde mental

42 PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR

43 QUEM É O DEMANDATÁRIO DO SERVIÇO DO CAPS in?

44 Demanda caps in -oferta de atendimento especializado e humanizado a crianças e adolescentes portadores de transtorno mental grave e persistente e os que fazem uso de álcool, crack e outras drogas a nível municipal e regional no âmbito do Sistema Único de Saúde)

45 Meta do CAPS in Atender 100% dos casos encaminhados ao CAPS in de crianças e adolescentes portadores de transtorno mental grave e persistente e os pré-adolescentes que fazem uso de álcool, crack e outras drogas; Manter a equipe sempre capacitada e atualizada; Buscar articulação com a rede de forma contínua.

46 Proposta do CAPS in Ofertar atendimento especializado e humanizado a crianças e adolescentes portadores de transtorno mental grave e persistente e os que fazem uso de álcool, crack e outras drogas a nível municipal e regional no âmbito do Sistema Único de Saúde. ( ressaltamos que os alcoolistas e drogadictos adolescentes acima de 15 anos serão encaminhado ao CAPS ad); Possibilitar o apoio ao convívio familiar e social durante tratamento; Articular a rede de atenção básica (saúde e assistência social) nos territórios dos usuários; Oferecer ao usuário a oportunidade de reinserção social (escola); Contribuir para a promoção e autonomia do usuário; Propor e auxiliar a organização de uma rede de cuidados em saúde mental para crianças e adolescentes no âmbito municipal e regional; Prestar atendimento de forma descentralizada e intersetorial; Capacitar toda rede municipal local (saúde, educação e assistência social) bem como representantes dos municípios referendados).

47 Quem indicará a demanda?
Técnicos do CAEI Técnicos especializados nos PSF Psicólogos dos CRAS e CREAS Conselho Tutelar ( inicialmente por falta de profissionais disponíveis, a demanda espontânea deverá ser inviável. Seria producente que o usuário ao ser acolhido no CAPS in fosse realmente demandatário do serviço )


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