A influência da mídia no comportamento e desenvolvimento das crianças e adolescentes

A influência da mídia no comportamento e desenvolvimento das crianças e adolescentes
DESENHOS QUE PASSAM COMPORTAMENTOS INADEQUADOS

A QUESTÃO DA INTERNET PARA OS ADOLESCENTES

VIOLÊNCIA TRANSMITIDA ATRAVÉS DOS GAMES

EROTIZAÇÃO PRECOCE EM MENINOS E MENINAS POR CAUSA DA TV

VALORES INVERTIDOS

DESRESPEITO AOS PAIS, AOS MAIS VELHOS

Simulação: “Ler livros durante um longo período de tempo atrofia os sentidos. Ao contrário da antiga tradição de videogames – que envolve a criança em um mundo realista e tridimensional repleto de imagens animadas e trilhas sonoras, pilotadas e controladas por meio de movimentos musculares complexos – livros são simplesmente uma sequência enfadonha de palavras em uma página. Apenas pequena parte do cérebro dedicada ao processamento da linguagem escrita é ativada durante a leitura, ao passo que os jogos envolvem uma variedade completa dos córtices sensoriais e motores.”

Simulação: “Os livros também tem a capacidade trágica de isolar a pessoa. À medida que, durante muitos anos, os jogos engajaram os jovens em relações sociais complexas com seus pares, juntos construindo e explorando mundos, os livros forçam a criança a se isolar em um espaço sossegado, excluída da interação com outras crianças. Essas novas “bibliotecas” que surgiram nos últimos anos para facilitar as atividades de leitura são uma visão aterrorizante: dúzias de crianças, em geral tão animadas e interativas socialmente, sentadas sozinhas em cubículos, lendo silenciosamente, esquecidas de seus pares.”

Simulação: “Muitas crianças gostam de ler livros , naturalmente e, sem dúvida, alguns castelos de areia transmitidos pela leitura tem seus méritos de escapismo. Mas para uma percentagem relativamente grande da população, os livros são pura e simplesmente discriminatórios. A mania de leitura dos últimos anos desdenha, de modo cruel, os 10 milhões de norte-americanos que sofrem de dislexia- uma condição que nem existia como tal até que o texto impresso surgisse para estigmatizar suas vítimas.”

Simulação: “Mas talvez a propriedade mais perigosa desses livros seja o fato de seguirem um caminho linear estável. De modo algum você pode controlar suas narrativas – você simplesmente relaxa e tem a história ditada para você. Para aqueles de nós criados à custa de narrativas interativas, essa propriedade pode parecer espantosa.Por que alguém desejaria embarcar em uma aventura completamente coreografada por outra pessoa? Mas a geração atual se deixa levar por tais aventuras milhões de vezes por dia. Isso arrisca insuflar uma passividade geral em nossas crianças, fazendo com que se sintam impotentes de mudar suas circunstâncias. A leitura não é um processo ativo, participativo; é um processo submisso. Os leitores de livro da geração mais nova estão lendo para “acompanhar a trama ” em vez de aprender a liderar.” ( McLuhan, citação no livro de Steven Jonhson” Surpreendente! A Televisão e o Videogame Nos Tornam Mais Inteligentes” )

Conclusão: Bom senso Bons modelos parentais Definição clara dos papéis Comprometimento diário com a tarefa de cuidar

Em 1950, apenas 10% das famílias norte-americanas possuíam um aparelho de TV. Atualmente 99% dos lares norte americanos possuem TV. (“A televisão e a violência: impacto sobre a criança e o adolescente”, Comitê de Estudos da Violência, da Universidade Federal do Rio Grande Do Sul e Associação Médica Americana, 1996)

Criança norte americana passa em média 28 hs/semana assistindo TV. Em 1 ano a criança em idade escolar passam duas vezes mais tempo assistindo TV do que na sala de aula. Se mantiver essa média, chegarão aos 70 anos, tendo permanecido de 7 a 10 anos diante da tela. (“A televisão e a violência: impacto sobre a criança e o adolescente”, Comitê de Estudos da Violência, da Universidade Federal do Rio Grande Do Sul e Associação Médica Americana, 1996)

Análises de conteúdo da televisão revelam que a criança média americana testemunhará mais de 200mil atos de violência na televisão, incluindo 16 mil assassinatos, antes que ele atinja os 18 anos de idade. (“A televisão e a violência: impacto sobre a criança e o adolescente”, Comitê de Estudos da Violência, da Universidade Federal do Rio Grande Do Sul e Associação Médica Americana, 1996)

Os programas de TV para crianças contêm cerca de 26 ações violentas a cada hora. 57% de todos os programas de televisão continham violência, assim como 66% dos programas para crianças. (“A televisão e a violência: impacto sobre a criança e o adolescente”, Comitê de Estudos da Violência, da Universidade Federal do Rio Grande Do Sul e Associação Médica Americana, 1996)

Dos programas com violência, 1/3 tinha 9 ou mais atos violentos e aproximadamente ¾ demonstraram violência impune. Quando ocorria uma ação violenta, 58% das vezes a vítima era mostrada experimentando dor. (“A televisão e a violência: impacto sobre a criança e o adolescente”, Comitê de Estudos da Violência, da Universidade Federal do Rio Grande Do Sul e Associação Médica Americana, 1996)

Os jovens de 4 a 17 anos assistem TV em média 3,5hs/dia
A influência da mídia no comportamento e desenvolvimento das crianças e adolescentes No Brasil: Os jovens de 4 a 17 anos assistem TV em média 3,5hs/dia (dados do site “Midiativa” por Flávio Ferrari, diretor executivo do IBOPE Midia, 2004)

"Não há uma relação de causa e efeito entre a violência das narrativas televisivas e os comportamentos anti-sociais e até sádicos de algumas crianças.” LAPIC - Laboratório de Pesquisa sobre Infância, Imaginário e Comunicação(DCA - USP), entre 1994 e 1997, entitulada Televisão, Criança e Imaginário: Contribuições para a Integração Escola-Universidade-Sociedade", com coordenação geral da Profa. Elza Dias Pacheco, (dados do site “Midiativa” por Flávio Ferrari, é diretor executivo do IBOPE Mídia ; 2004)

"Nem a psicologia, nem qualquer outra ciência pode dar uma resposta definitiva sobre se a televisão é boa ou não para as crianças.... É necessário que as crianças aprendam a utilizar corretamente a informação oriunda da televisão ..." (dados do site “Midiativa” por Flávio Ferrari, é diretor executivo do IBOPE Mídia ; 2004)

A influência da mídia: aumento das capacidades cognitivas
Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, em 2004, descobriu que os jogos de computador, a televisão e a internet fizeram as crianças ficarem mais espertas! Chegaram à conclusão de que o QI (Quociente de Inteligência) das crianças de hoje é até 25 pontos mais alto do que o da geração dos seus avós. E esse "aumento" do QI aconteceu um pouco por causa da alimentação, que hoje em dia é mais rica e variada, e um pouco por causa...das diversões eletrônicas!

Veja - 11/1/06

"Com o avanço da tecnologia e dos meios de comunicação nas últimas décadas, a carga de informação e a diversidade de estímulos aumentaram muito, o que vem tornando os jovens mais inteligentes“ Daniel Fuentes, neuropsicólogo do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo.

A influência da mídia: video games
Revista Veja – 11 de janeiro de 2006 : “Nestas férias escolares, pode-se apostar que os 10 milhões de crianças e adolescentes brasileiros que jogam videogame regularmente passarão ainda mais tempo debruçados sobre seus consoles ou computadores.”

A influência da mídia: video game
Uma nova geração de executivos começa a invadir o mercado de trabalho. São jovens que cresceram à frente de videogames e que, agora, levam para as empresas habilidades fundamentais para se manter vivo... no mundo virtual dos jogos. (Jornal “ O Globo”, 20/02/05, Fabiana Ribeiro)

Raciocínio lógico Capacidade de solucionar problemas, Visão estratégica Desejo de vencer São o que essa turma tem a oferecer - em doses superiores, se comparadas a quem não se interessou pelo brinquedo.

Após entrevistar profissionais e concluir que os gamers - jogadores de videogame, computador ou simuladores - usam os jogos para aprender, tomam decisões após analisar cenários, são movidos por desafios e correm riscos. Nesses quesitos, frisam, se sobressaem se comparados aos outros (Mitchell Wade e John Beck em entrevista ao Jornal “O Globo” 20/02/05, Fabiana Ribeiro, sobre o livro”Como a Geração Videogame está mudando o Mundo dos Negócios para Sempre”)

“As diversões estão cada vez mais complexas, fazendo com que as crianças e os adolescentes desenvolvam suas capacidades cognitivas e exercitem suas estruturas cerebrais com maior intensidade. Isso os torna mais inteligentes, e não menos“ Steven Johnson, Surpreendente! A Televisão e o Videogame Nos Tornam Mais Inteligentes

O público infanto-juvenil “consome” mídia durante seis horas e meia por dia, com a novidade deste aumento expressivo ser no uso de novas mídia (computador, games e internet), sem a diminuição do consumo de mídias “antigas” (tv, jornais, rádio e até livros!). Ou seja eles estão conseguindo compactar no mesmo espaço-tempo, mais informações. (Geração M: Mídia na vida dos 8 aos 18 anos produzida pela Kaiser Family Foundation;

Os seriados de TV e os filmes infanto-juvenis, que antes tinham enredo simples e poucos personagens, agora trazem histórias elaboradas, cheias de tramas paralelas e com vários protagonistas. Steven Johnson, Surpreendente! A Televisão e o Videogame Nos Tornam Mais Inteligentes

“Antigamente, filmes que exigiam do espectador uma atenção redobrada para tentar descobrir o que o diretor queria dizer eram uma exclusividade das vanguardas do cinema europeu – Godard, Pasolini e companhia. Hoje, esse estilo foi adaptado para Hollywood. Sucessos de bilheteria como Matrix, Pulp Fiction, Quero Ser John Malkovich e Magnólia são concebidos para desorientar propositalmente o espectador, obrigando-o a analisar detidamente as cenas e fazer uma série de conjeturas para tentar entender a história.” Steven Johnson, Surpreendente! A Televisão e o Videogame Nos Tornam Mais Inteligentes

Os desenhos animados de longa-metragem seguem a mesma cartilha. Antes eles tinham a estrutura simples dos contos de fada. Hoje, além de ironizarem explicitamente os contos de fada, como ocorre na série Shrek, eles incluem um número muito maior de personagens decisivos para a história – só em Procurando Nemo são mais de vinte –, além de narrativas paralelas e referências a outros filmes do universo infanto-juvenil. Steven Johnson, Surpreendente! A Televisão e o Videogame Nos Tornam Mais Inteligentes

Segundo os psicólogos, essas mudanças na carpintaria dos desenhos animados são altamente positivas do ponto de vista pedagógico. Os novos desenhos estimulam as crianças a raciocinar e a fazer associações de idéias para acompanhar o que acontece na tela. Steven Johnson, Surpreendente! A Televisão e o Videogame Nos Tornam Mais Inteligentes

A influência da mídia no comportamento violento:
“Sou psiquiatra, advogado e sei o que é um distúrbio mental ... um surto de psicose acompanhado de violência, até o Tom & Jerry pode ser culpado. Afinal, eles também tinham sua dose de perversão. É só lembrar as cenas cruéis em que o Jerry coloca fogo no rabo do Tom ou em que esfola a sua pele. E tudo era motivo de gargalhadas.” (Haim Grunspun Psiquiatra, psicólogo clínico, bacharel em direito e professor da PUC-SPPublicado na Revista Superinteressante de Março de 2001

“Tenho 73 anos, sou avô de cinco netos e acompanho a evolução do videogame desde os seus primórdios. Nunca soube de nenhuma epidemia de violência que pudesse ser atribuída a esse tipo de diversão. Nem de abuso de drogas e álcool decorrentes desses jogos.” (Haim Grunspun Psiquiatra, psicólogo clínico, bacharel em direito e professor da PUC-SPPublicado na Revista Superinteressante de Março de 2001

“Constatei que a maioria dos adultos que jogaram videogame na infância e na adolescência fizeram cursos em áreas de exatas, administração e comunicação. E quase todos concordaram que o videogame aumentou suas habilidades em estratégia e lógica. Não concordaram que a violência dos Jogos os tenha contaminado. Quando perguntamos o que significava para eles cortar a cabeça ou arrancar o coração de um inimigo nos jogos, a resposta foi a mesma: apenas um meio para chegar a próxima fase do seu jogo predileto.” (Haim Grunspun Psiquiatra, psicólogo clínico, bacharel em direito e professor da PUC-SPPublicado na Revista Superinteressante de Março de 2001

“Outros trabalhos confirmaram que o videogame não é um catalisador da violência. Uma pesquisa feita pela polícia de São Paulo no fim dos anos 80 para detectar a distribuição de drogas entre jovens que freqüentavam fliperamas (e não praticavam esporte) revelou que eles não cometiam atos de violência em número maior do que os grupos que não jogavam fliperama.” (Haim Grunspun Psiquiatra, psicólogo clínico, bacharel em direito e professor da PUC-SPPublicado na Revista Superinteressante de Março de 2001

“Estudos com as agressivas torcidas de futebol de Inglaterra, Holanda e Bélgica mostraram que esses torcedores foram esportistas na puberdade - e não aficionados por games violentos.” (Haim Grunspun Psiquiatra, psicólogo clínico, bacharel em direito e professor da PUC-SPPublicado na Revista Superinteressante de Março de 2001

"Diante de cenas de violência, é mais comum as crianças sentirem medo de ser vítimas do que se identificarem com o agressor", diz a pesquisadora Gilka Girardello, da Universidade Federal de Santa Catarina. Ainda assim, é recomendável que os pais fiquem de olho nos games que seus filhos compram ou tomam emprestado dos amigos. Revista Veja- 11/1/06

“O medo da morte se torna secreto entre o s 6 anos e a puberdade...durante a adolescência, a angústia explode com força...Muitos adolescentes hoje podem reagir a esse sentimento se tornando senhores e promotores da morte nas vidas virtuais dos jogos violentos de videogame. Outros desafiam a morte com músicas de humor negro e que debocham dela ou assistindo a filmes de terror com amigos.” Irvin D. Yalon “ De frente para o sol”

A influência da mídia: Internet
Os blogs da internet transformam adolescentes em candidatos a escritor. A diversão hoje disponível para os jovens, por essa ótica, seria como ginástica para o cérebro. "Nas últimas décadas, houve uma aceleração em todos os processos do desenvolvimento da criança graças às diversões mais desafiadoras“. Luiz Celso Pereira Vilanova, chefe do setor de neurologia infantil da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

” As ferramentas eletrônicas são como extensões do cérebro dessas crianças. Elas fazem amigos pela rede, conhecem o mundo pelos buscadores, desenvolvem habilidades por meio de videogames, criam páginas pessoais em fotologs, blogs e sites de relacionamento. Além de navegar na internet, são capazes de operar outros aparelhos eletrônicos com muita facilidade, como celulares, iPods, controles remotos de DVD e TV, às vezes vários ao mesmo tempo.” (Artigo de Prensky, Autor do livro Digital Game-Based Learning (Aprendizagem Baseada em Jogos Digitais) e criador de mais de cem games,

“Os “imigrantes”, de acordo com ele, são os que assistiram ao nascimento da internet e se adaptaram a ela. Ainda se lembram das primeiras conexões, quando a linha telefônica costumava cair, e normalmente não confiam na memória do computador a ponto de dispensar o papel. Apesar de acessar a rede com desenvoltura, os imigrantes preferem ler um artigo impresso. “É como mudar de país. As pessoas ficam até íntimas com o novo idioma, mas não perdem o sotaque.” (revista Época, 10/9/07)

Os nativos digitais têm contato com a tecnologia logo após o nascimento. Crianças com menos de 2 anos já se sentem atraídas por vídeos e fotos digitais. A intimidade com o computador, porém, costuma chegar aos 4 anos. Nessa idade, já deslizam o mouse olhando apenas para o cursor na tela. Aos 5, reconhecem ícones, sabem como abrir um software e começam a se interessar pelos primeiros jogos virtuais, como os de associação ou de memória. Aos 7, é a hora do primeiro grande marco tecnológico na vida dos nativos: eles criam um , a identidade para quem navega no mundo virtual. Em pouco tempo, a criança é capaz de “adicionar” – como se diz na linguagem da internet – uma série de amigos virtuais em sites de relacionamento. internet tem um papel diferente para meninos e meninas na pré-adolescência. Aos 10 anos, as meninas já estão interessadas em conhecer outras crianças, enquanto os meninos dão prioridade aos jogos competitivos. “Elas vão para os blogs e eles para os games” (revista Época, 10/9/07)

No Brasil, de acordo com uma pesquisa do Ibope/NetRatings de fevereiro, dos 32,1 milhões de internautas brasileiros, 1,35 milhão são crianças na faixa entre 6 e 11 anos. Nos últimos dois anos, esse número cresceu em 462 mil, e a tendência é que aumente muito, com a entrada de novos nativos digitais nessa estatística. Nos Estados Unidos, cerca de 90% da população entre 2 e 15 anos usa computadores. (revista Época, 10/9/07)

Segundo pesquisa do Centro de Integração Empresa-Escola, 64,8% dos alunos do ensino médio usam a rede para ler s, 64,1% para trabalhos escolares e 57% têm página no Orkut. (revista Época, 10/9/07)

A influência da mídia: Modificações impostas pelas novas tecnologias
Na linguagem No aprendizado: Os assuntos nunca estão isolados, e sim ligados a temas correlatos. A internet é cheia de hiperlinks, as janelas sem fim. Um site remete a outro, e assim sucessivamente. Ao contrário do que alguns educadores pensavam, as crianças fascinadas com o mundo virtual não se perdem nos sites de buscas. (revista Época, 10/9/07)

Pierre Lévy, filósofo e pesquisador na área de inteligência coletiva na Universidade de Ottawa, no Canadá. Autor de uma dezena de livros sobre o mundo virtual e consultor de vários governos sobre cibernética, ele afirma que “para as crianças estar no mundo é estar conectado. E isso dá uma sensação de tranqüilidade”. (revista Época, 10/9/07)

O Instituto WCF-Brasil (Childhood Brasil), patrocinado pela rainha Silvia, da Suécia, acaba de lançar a cartilha Navegar com Segurança, que orienta os pais sobre como evitar que seus filhos caiam na rede da pedofilia. A brochura, que está sendo lançada em todo o país, faz parte da campanha Só um Adulto Identifica um Pedófilo. Pais, Saibam o Que seus Filhos Andam Vendo na Internet. Os educadores recomendam a supervisão intensiva das crianças. (revista Época, 10/9/07)

Manual da Criança Tecnológica, da organização não-governamental nova-iorquina Center for Children and Technology (Centro para Crianças e Tecnologia), recomenda que os pequenos internautas não fiquem mais de duas horas em frente a um computador. (revista Época, 10/9/07)

“É bom ficar de olho se a criança passa a se interessar mais pelo amiguinho virtual que pela turma da escola ou da rua”, diz Ancona Lopez. Estimulá-la a participar de atividades em grupo, como esportes coletivos, pode ajudar a impedir a solidão cibernética. “A rede também é um dos espaços para a solidão. Muitas vezes a navegação é uma fuga da realidade”, diz Andréa, da PUC. (revista Época, 10/9/07)

A influência da mídia : Efeitos Positivos
Habilidades Cognitivas: leitura vocabulário matemática resolução de problemas criatividade ( “A televisão e a violência: impacto sobre a criança e o adolescente”, Comitê de Estudos da Violência, da Universidade Federal do Rio Grande Do Sul e Associação Médica Americana, 1996 )

Conteúdo acadêmico Comportamento Pró-social: importar-se com o outro Persistência na realização das tarefas Cooperação Empatia (“A televisão e a violência: impacto sobre a criança e o adolescente”, Comitê de Estudos da Violência, da Universidade Federal do Rio Grande Do Sul e Associação Médica Americana)

Nutrição e Saúde Questões Sociais e Políticas Mais informadas sobre os acontecimentos que moldam sua sociedade e cultura do que quaisquer outras épocas ao longo da história (“A televisão e a violência: impacto sobre a criança e o adolescente”, Comitê de Estudos da Violência, da Universidade Federal do Rio Grande Do Sul e Associação Médica Americana)

Proliferação de computadores pessoais: Apresentam às crianças a nova tecnologia Experiência prática em seguir instruções e solucionar problemas (“A televisão e a violência: impacto sobre a criança e o adolescente”, Comitê de Estudos da Violência, da Universidade Federal do Rio Grande Do Sul e Associação Médica Americana , 1996)

Proliferação de computadores pessoais: Um aumento da auto-estima e da competência acompanha o domínio de um jogo ou programa de computador Desenvolver coordenação mano-visual, habilidades de motricidade fina e espaciais Amplia estoques de informações (“A televisão e a violência: impacto sobre a criança e o adolescente”, Comitê de Estudos da Violência, da Universidade Federal do Rio Grande Do Sul e Associação Médica Americana , 1996)

A influência da mídia : Efeitos Gerais Adversos
Obesidade Diminuição da atividade física e de boa forma Aumentos dos níveis de colesterol. Consumo excessivo de sal ( “A televisão e a violência: impacto sobre a criança e o adolescente”, Comitê de Estudos da Violência, da Universidade Federal do Rio Grande Do Sul e Associação Médica Americana , 1996)

Um estudo calculou que 60% da incidência de excesso de peso em jovens de 10 a 15 anos poderia estar relacionada ao excesso de permanência frente ao televisor (superior a 5 horas diárias). ( “A televisão e a violência: impacto sobre a criança e o adolescente”, Comitê de Estudos da Violência, da Universidade Federal do Rio Grande Do Sul e Associação Médica Americana , 1996)

Aumento do comportamento violento Lesões por esforço repetitivo (vídeo, jogos de computador) Insônia ( “A televisão e a violência: impacto sobre a criança e o adolescente”, Comitê de Estudos da Violência, da Universidade Federal do Rio Grande Do Sul e Associação Médica Americana , 1996)

Convulsões óticas em indivíduos vulneráveis Desempenho escolar prejudicado Aumento do uso de tabaco e álcool Aumento da atividade sexual precoce ( “A televisão e a violência: impacto sobre a criança e o adolescente”, Comitê de Estudos da Violência, da Universidade Federal do Rio Grande Do Sul e Associação Médica Americana , 1996) C

Diminuição da atenção Diminuição da comunicação familiar Enfoque excessivo no consumo (resultando em inveja, ambição, etc.) ( “A televisão e a violência: impacto sobre a criança e o adolescente”, Comitê de Estudos da Violência, da Universidade Federal do Rio Grande Do Sul e Associação Médica Americana , 1996) C

A influência da mídia: Efeitos Gerais Adversos
O enfoque incansável de televisão sobre o consumo, tanto dentro dos programas quanto através do interminável desfile de comerciais, promove valores de compra e de propriedade. ( “A televisão e a violência: impacto sobre a criança e o adolescente”, Comitê de Estudos da Violência, da Universidade Federal do Rio Grande Do Sul e Associação Médica Americana , 1996)

Para aqueles incapazes de usufruir dos estilos de vida retratados, isso pode levar a sentimentos de inveja, baixa auto-estima, privação de privilégios e ódio. Furtos, agressão e mesmo assassinatos têm ocorrido como conseqüência. ( “A televisão e a violência: impacto sobre a criança e o adolescente”, Comitê de Estudos da Violência, da Universidade Federal do Rio Grande Do Sul e Associação Médica Americana , 1996)

O adolescente médio está exposto a cerca de referências ligadas a sexo durante o ano. A atividade sexual apresentada raramente ocorre entre cônjuges, raramente demonstra a escolha da abstinência sobre o ato, com pouca freqüência alude à contracepção e, com grande freqüência, contém elementos de coerção, degradação ou exploração. ( “A televisão e a violência: impacto sobre a criança e o adolescente”, Comitê de Estudos da Violência, da Universidade Federal do Rio Grande Do Sul e Associação Médica Americana , 1996)

Embora uma pequena porcentagem de programas de televisão seja produzida com o objetivo de educação, esse não é o objetivo da grande maioria. Para maioria dos programas, o objetivo é gerar lucros. A transmissão da TV é paga por anunciantes que têm produtos e serviços a vender. ( “A televisão e a violência: impacto sobre a criança e o adolescente”, Comitê de Estudos da Violência, da Universidade Federal do Rio Grande Do Sul e Associação Médica Americana , 1996)

Quanto mais as pessoas assistem certos programas, mais dinheiro as empresas de televisão podem cobrar pelo espaço comercial. ( “A televisão e a violência: impacto sobre a criança e o adolescente”, Comitê de Estudos da Violência, da Universidade Federal do Rio Grande Do Sul e Associação Médica Americana , 1996)

No caso de proprietários de TVs a cabo, uma audiência maior significa um demanda equivalente, de forma que eles podem aumentar o preço da assinatura. ( “A televisão e a violência: impacto sobre a criança e o adolescente”, Comitê de Estudos da Violência, da Universidade Federal do Rio Grande Do Sul e Associação Médica Americana , 1996)

O objetivo da televisão é captar a atenção do público e mantê-la por tempo suficiente para que os anunciantes vendam seus produtos. ( “A televisão e a violência: impacto sobre a criança e o adolescente”, Comitê de Estudos da Violência, da Universidade Federal do Rio Grande Do Sul e Associação Médica Americana , 1996)

A forma mais eficaz de prender a atenção de alguém é estimular a resposta. ( “A televisão e a violência: impacto sobre a criança e o adolescente”, Comitê de Estudos da Violência, da Universidade Federal do Rio Grande Do Sul e Associação Médica Americana , 1996)

A violência está no topo da lista e é universalmente compreendida e valorizada, cruzando fronteiras geográficas e culturais de maneira eficaz. ( “A televisão e a violência: impacto sobre a criança e o adolescente”, Comitê de Estudos da Violência, da Universidade Federal do Rio Grande Do Sul e Associação Médica Americana , 1996)

Organizações Americanas que Concluíram que o Entretenimento Violento Gera Comportamento Violento Academia Americana de Psiquiatria da Infância e Adolescência Academia Americana de Pediatria Associação Médica Americana Associação Americana de Psiquiatria Associação Americana de Psicologia Centros para Controle e Prevenção de Doenças Instituto Nacional de Saúde Mental Gabinete de Saúde Pública1 (Surgeon General) 1Equivalente ao nosso Ministério da Saúde. ( “A televisão e a violência: impacto sobre a criança e o adolescente”, Comitê de Estudos da Violência, da Universidade Federal do Rio Grande Do Sul e Associação Médica Americana , 1996)

Imitação do comportamento
Como a violência na mídia afeta o comportamento e as atitudes dos espectadores, especialmente crianças? Imitação do comportamento ( “A televisão e a violência: impacto sobre a criança e o adolescente”, Comitê de Estudos da Violência, da Universidade Federal do Rio Grande Do Sul e Associação Médica Americana , 1996)

Como a violência na mídia afeta o comportamento e as atitudes dos espectadores, especialmente crianças? Heróis violentos ( “A televisão e a violência: impacto sobre a criança e o adolescente”, Comitê de Estudos da Violência, da Universidade Federal do Rio Grande Do Sul e Associação Médica Americana , 1996)

Violência recompensada Violência justificada
Como a violência na mídia afeta o comportamento e as atitudes dos espectadores, especialmente crianças? Violência recompensada Violência justificada ( “A televisão e a violência: impacto sobre a criança e o adolescente”, Comitê de Estudos da Violência, da Universidade Federal do Rio Grande Do Sul e Associação Médica Americana , 1996)

Como a violência na mídia afeta o comportamento e as atitudes dos espectadores, especialmente crianças? Dessensibilização ( “A televisão e a violência: impacto sobre a criança e o adolescente”, Comitê de Estudos da Violência, da Universidade Federal do Rio Grande Do Sul e Associação Médica Americana , 1996)

“Síndrome do mundo cruel” – Gerbner
Como a violência na mídia afeta o comportamento e as atitudes dos espectadores, especialmente crianças? Aumento do medo “Síndrome do mundo cruel” – Gerbner ( “A televisão e a violência: impacto sobre a criança e o adolescente”, Comitê de Estudos da Violência, da Universidade Federal do Rio Grande Do Sul e Associação Médica Americana , 1996)

Não compreensão de que não é REAL
Como a violência na mídia afeta o comportamento e as atitudes dos espectadores, especialmente crianças? Não compreensão de que não é REAL ( “A televisão e a violência: impacto sobre a criança e o adolescente”, Comitê de Estudos da Violência, da Universidade Federal do Rio Grande Do Sul e Associação Médica Americana , 1996)

Pesadelos e outros distúrbios do sono
Como a violência na mídia afeta o comportamento e as atitudes dos espectadores, especialmente crianças? Depressão Pesadelos e outros distúrbios do sono ( “A televisão e a violência: impacto sobre a criança e o adolescente”, Comitê de Estudos da Violência, da Universidade Federal do Rio Grande Do Sul e Associação Médica Americana , 1996)

Mais sujeitas a se tornarem vítimas ou agressores
Como a violência na mídia afeta o comportamento e as atitudes dos espectadores, especialmente crianças? Mais sujeitas a se tornarem vítimas ou agressores ( “A televisão e a violência: impacto sobre a criança e o adolescente”, Comitê de Estudos da Violência, da Universidade Federal do Rio Grande Do Sul e Associação Médica Americana , 1996)

Mais violência nos filmes de ação a medida que seguem na seqüência.
Como a violência na mídia afeta o comportamento e as atitudes dos espectadores, especialmente crianças? Maior apetite pela violência: Mais violência nos filmes de ação a medida que seguem na seqüência. ( “A televisão e a violência: impacto sobre a criança e o adolescente”, Comitê de Estudos da Violência, da Universidade Federal do Rio Grande Do Sul e Associação Médica Americana , 1996)

Como a violência na mídia afeta o comportamento e as atitudes dos espectadores, especialmente crianças? Violência realista Os retratos nítidos ou sensacionalistas da violência nos noticiários podem produzir essa reação tanto quanto os programas de crimes fictícios. ( “A televisão e a violência: impacto sobre a criança e o adolescente”, Comitê de Estudos da Violência, da Universidade Federal do Rio Grande Do Sul e Associação Médica Americana , 1996)

O comportamento violento em si mesmo é o ato máximo do desrespeito.
Como a violência na mídia afeta o comportamento e as atitudes dos espectadores, especialmente crianças? Cultura do Desrespeito O comportamento violento em si mesmo é o ato máximo do desrespeito. ( “A televisão e a violência: impacto sobre a criança e o adolescente”, Comitê de Estudos da Violência, da Universidade Federal do Rio Grande Do Sul e Associação Médica Americana , 1996)

A influência da mídia : Pesquisas
Pesquisa exploratória brasileira sobre o tema, junho de 1997, em duas etapas qualitativa e quantitativa(Ibope):

A influência da mídia : Pesquisas
Qualitativa: discussões em grupo nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Porto alegre, Goiânia, Recife e Uberlândia, entre pais ou responsáveis(30 a 50 anos) por crianças e /ou adolescentes(8 a 17 anos)das classes sociais B,C,D+ . Quantitativa (IBOPE) todas as regiões brasileiras , capital, periferia e interior e o mesmo contingente de população. ( “A televisão e a violência: impacto sobre a criança e o adolescente”, Comitê de Estudos da Violência, da Universidade Federal do Rio Grande Do Sul e Associação Médica Americana , 1996)

A influência da mídia : Principais Resultados
Grande volume de informações

Exacerbação do consumismo pela mídia

Distorção dos valores fundamentais que desejam transmitir aos filhos

O desejo de ter sempre mais tenderia a estimular o abandono de uma postura ética, substituindo-a pela Lei de Gerson.

A influência da mídia: Principais Resultados
A velocidade das mudanças do mundo atual, assim como à democratização do acesso à informação, ampliou a rede de relações sociais, posicionando a família como apenas mais um dentre os diferentes ambientes por onde a criança transita, tendo sido as influências em sua formação alargadas e, portanto, convivendo constantemente com valores e comportamentos por vezes opostos aos que encontra em casa. ( “A televisão e a violência: impacto sobre a criança e o adolescente”, Comitê de Estudos da Violência, da Universidade Federal do Rio Grande Do Sul e Associação Médica Americana , 1996)

A influência da mídia: A televisão surge como:
Veículo informativo (30% da amostra) ( “A televisão e a violência: impacto sobre a criança e o adolescente”, Comitê de Estudos da Violência, da Universidade Federal do Rio Grande Do Sul e Associação Médica Americana , 1996)

Veículo formativo (28%): importante fonte de atualização de conhecimento ( “A televisão e a violência: impacto sobre a criança e o adolescente”, Comitê de Estudos da Violência, da Universidade Federal do Rio Grande Do Sul e Associação Médica Americana , 1996)

A mais importante forma de entretenimento (40%) : gama de programação a custo zero. ( “A televisão e a violência: impacto sobre a criança e o adolescente”, Comitê de Estudos da Violência, da Universidade Federal do Rio Grande Do Sul e Associação Médica Americana , 1996)

A influência da mídia : Principais atributos positivos
Um veículo que permite a constante atualização de acontecimentos, colocando o telespectador como um cidadão do mundo, ampliando suas fronteiras e permitindo que entre em contato com diferentes realidades.

A influência da mídia : Principais atributos positivos
Ressalta-se a importância atribuída aos programas televisivos como elementos capazes de fomentar o diálogo familiar, muitas vezes atuando como um catalisador frente a temas polêmicos e/ou constrangedores, quebrando assim, as barreiras porventura existentes.

A influência da mídia: Processo educativo
Identifica-se uma avaliação ambígua, posicionando-se para alguns como mal necessário que ajuda e atrapalha, e , para outros, mais conservadores, como essencialmente prejudicial, posto que conflitante com os valores da família.

A influência da mídia: Objetos de críticas
Programação considerada inadequada ( “A televisão e a violência: impacto sobre a criança e o adolescente”, Comitê de Estudos da Violência, da Universidade Federal do Rio Grande Do Sul e Associação Médica Americana , 1996)

Antecipação de temas e problemas

Usurpação do tempo de convívio familiar

Estabelecimento de horário para dormir, atividades extra-classes, deveres escolares...

Conflitos familiares por transgressões às regras de uso para estar por dentro dos acontecimentos, podendo conversar com os colegas em situação de igualdade.

A influência da mídia : conclusão final
Os brasileiros não estão muito preocupados com a questão da influência da TV na formação dos filhos. Eles admitem que haja esta influência e a consideram mais negativa que positiva, mas reconhecem os benefícios que a TV possa trazer. ( “A televisão e a violência: impacto sobre a criança e o adolescente”, Comitê de Estudos da Violência, da Universidade Federal do Rio Grande Do Sul e Associação Médica Americana , 1996)

A influência da mídia : conclusão final
Os responsáveis são francamente favoráveis a algum tipo de controle externo, de preferência na forma de classificação por faixa etária e horário. O chamamento para o exercício deste controle é a todos: Governo, emissoras e sociedade civil. ( “A televisão e a violência: impacto sobre a criança e o adolescente”, Comitê de Estudos da Violência, da Universidade Federal do Rio Grande Do Sul e Associação Médica Americana , 1996)

A influência da mídia : uma força a ser utilizada
“Está em tela, literalmente, o futuro do País”: (opinião da psiquiatra do departamento de psiquiatria da UFRGS, Maria Lucrécia S. Zavaschi, em “A televisão e a violência: impacto sobre a criança e o adolescente”, Comitê de Estudos da Violência, da Universidade Federal do Rio Grande Do Sul e Associação Médica Americana , 1996)

Facilidade com que se coloca no interior dos lares (opinião da psiquiatra do departamento de psiquiatria da UFRGS, Maria Lucrécia S. Zavaschi, em “A televisão e a violência: impacto sobre a criança e o adolescente”, Comitê de Estudos da Violência, da Universidade Federal do Rio Grande Do Sul e Associação Médica Americana , 1996)

Processos violentos e as situações agressivas são de origem multicausal. (opinião da psiquiatra do departamento de psiquiatria da UFRGS, Maria Lucrécia S. Zavaschi, em “A televisão e a violência: impacto sobre a criança e o adolescente”, Comitê de Estudos da Violência, da Universidade Federal do Rio Grande Do Sul e Associação Médica Americana , 1996)

Uma má programação de televisão, como um mau pai ou mau professor, pode se juntar decisivamente a circunstâncias pessoais das crianças para constituir em fator patogênico. (opinião da psiquiatra do departamento de psiquiatria da UFRGS, Maria Lucrécia S. Zavaschi, em “A televisão e a violência: impacto sobre a criança e o adolescente”, Comitê de Estudos da Violência, da Universidade Federal do Rio Grande Do Sul e Associação Médica Americana , 1996)

Interações sutis repetitivas patrocinadas por programas de televisão podem ter influência (saudável ou maléfica) tão decisiva quanto fatos (felizes ou traumáticos) da vida real.

A influência da mídia: uma força a ser utilizada
Zavaschi sugere: Família e sociedade tomarem posse do direito de exigir sistemas de controle que evitem distorções de conteúdo e inadequação nos horários de transmissão.

Zavaschi sugere: Não permitirem que as fantásticas potencialidades da televisão não se convertam em elementos de desintegração social.

Zavaschi sugere: Conscientizem-se que é um veículo muito importante para que seu conteúdo fique apenas sob a responsabilidade das empresas que a exploram.

A influência da mídia: outras opiniões
“A mensagem da TV não é engolida tal qual é transmitida. Há um universo que determina, em cada lar, o modo como é assistida, como é interpretada e como seu discurso será reelaborado pelo telespectador. Acima disto, este público é formado por sujeitos que são diferentes, portadores de uma história pessoal e com uma determinada inserção social, fatores que desenvolvem decodificadores de mensagens que nunca são iguais. E isto é especialmente diferente entre distintas culturas nacionais ou étnicas.” (Leal, Ondina Fachel, “ A leitura Social da Novela das Oito”. Petrópolis: Vozes, 1985)

“As massas são resistentes aos discursos que homogenizam as práticas, seja para a manutenção do status quo ou para as propostas de transformação social”. (Ortiz, Renato: “ A Consciência Fragmentada: ensaios de cultura popular e religião”. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978)

“O mal não está na televisão, mas no uso que dele está sendo feito. Neste cenário, só existe uma saída para pais e educadores que queiram realmente formar cidadãos e este caminho não é o de apagar a telinha ou simplesmente o de mudar o canal. A imagem é um texto e como tal precisa ser refletida e analisada, em conjunto...” (Maria Beatriz Gomes da Silva, , secretária de Estado da Educação, no rio Grande do Sul, 1997)

Sugestões aos pais sobre o uso da mídia:
Fique alerta para os programas que seus filhos assistem. (sugestões feitas pela Associação Médica Americana, 1997)

Evite usar a televisão, vídeos ou vídeos games como se fossem babás. (sugestões feitas pela Associação Médica Americana, 1997)

Limite do uso da mídia. (sugestões feitas pela Associação Médica Americana, 1997)

Mantenha aparelhos de TV e de video games fora dos quartos das crianças. (sugestões feitas pela Associação Médica Americana, 1997)

Desligue o televisor durante as refeições (sugestões feitas pela Associação Médica Americana, 1997)

Assista o programa que seus filhos estiverem assistindo. (sugestões feitas pela Associação Médica Americana, 1997)

Torne-se um alfabetizado em mídia. (sugestões feitas pela Associação Médica Americana, 1997)

Limite sua própria permanência frente à TV. (sugestões feitas pela Associação Médica Americana, 1997)

Faça-se ouvir. (sugestões feitas pela Associação Médica Americana, 1997)

“Acredito que a televisão será o teste do mundo moderno e que nesta nova oportunidade de ver além do nosso campo de visão descobriremos ou uma nova e insuportável perturbação da paz geral ou um brilho salvador no céu. Permaneceremos ou cairemos por causa da televisão”. (E.B.White, autor de Charlotte´s Web,1938)

Conclusão: Bom senso Bons modelos parentais Definição clara dos papéis Comprometimento diário com a tarefa de cuidar

OBRIGADO PELA ATENÇÃO!

A influência da mídia no comportamento e desenvolvimento das crianças e adolescentes

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