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Gestão das águas no Semi-árido: algumas reflexões

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Apresentação em tema: "Gestão das águas no Semi-árido: algumas reflexões"— Transcrição da apresentação:

1 Gestão das águas no Semi-árido: algumas reflexões
Dia da Água Secretaria de Recursos Hídricos do Ceará Gestão das águas no Semi-árido: algumas reflexões José Carlos de Araújo Universidade Federal do Ceará Fortaleza, 23 de março de 2011

2 1. Introdução

3 Balanço hídrico em bacias hidrográficas
Precipitação mm (100%) Escoamento mm (9%) Regularização mm (3%) Uso efetivo mm (2%)

4 Risco de secas

5 Uso e ocupação do espaço

6 Uso e ocupação do espaço

7 Uso e ocupação do espaço

8 2. Ação humana e disponibilidade de água

9 Poluição das águas

10

11 Erosão

12 Assoreamento de reservatórios

13 Assoreamento de reservatórios

14 Pequenos açudes e seus impactos
1970: cerca de 2100 açudes...

15 Pequenos açudes e seus impactos
2002: cerca de 4000 açudes...

16 Bacia do Alto Jaguaribe

17

18 Pequenos açudes e seus impactos

19 Produção de sedimentos
Total produzido na bacia do AJ: 450 t.km-2.ano-1 Pequenos açudes (< 10 hm³): 28% do total Médios açudes ( hm³): 37% do total Reservatórios estratégicos (> 50 hm³): 6% do total Carga de entrada no Orós: 127 t.km-2.ano-1, 28% do total

20 Pequenos açudes e seus impactos
Volume por classe: progressão geométrica de razão 2 1 hm3 micro (< 1 hm3) 2 hm3 pequenos (1 – 10 hm3) 4 hm3 médios (10 – 50 hm3) 8 hm3 grandes (> 50 hm3) Volume total: tempo de residência 3 anos

21 Aquecimento global

22 3. Gestão das águas

23 Instrumentos de gestão da Lei 9.433
Planos de bacias Sistema de informações Outorga Enquadramento dos corpos d’água Cobrança pelo uso da água

24 Enquadramento dos corpos d’água

25 O caso do Rio Salgado, Ce

26 O caso do Rio Salgado

27 oxigênio dissolvido (OD); demanda bioquímica de oxigênio (DBO);
O caso do Rio Salgado Há, pelo menos, cinco parâmetros em desacordo com os padrões de qualidade do CONAMA para todas as classes de água doce: oxigênio dissolvido (OD); demanda bioquímica de oxigênio (DBO); coliformes termotolerantes (CTT); nitrogênio amoniacal; fósforo total

28 Cobrança pelo uso da água

29 Cobrança pelo uso da água

30 4. Gestão e pobreza hídrica

31 Risco de manutenção/aumento da pobreza hídrica
Aumento da escassez em ano normal Incremento não planejado da demanda Redução não planejada da oferta Degradação gradual da qualidade da água Redução gradual da oferta (p. ex. assoreamento) 2) Falha na implantação de instrumentos de gestão Não enquadramento dos corpos hídricos Ausência de gestão da demanda

32 Risco de manutenção/aumento da pobreza hídrica
3) Implantação de mercado de águas Alocação inicial: uso histórico (?) e/ou leilão Venda de direitos – vulnerabilidade econômica dos pequenos usuários Mercado não resolveu problema da fome, resolveria o problema da seca...?

33 Eixos de mobilização para redução da pobreza
Política integrada de gestão Gestão integrada: oferta – demanda – qualidade Revisão da Resolução CONAMA para incluir rios intermitentes/perenizados (qualidade da água nos rios ou nos reservatórios?) Universalização dos serviços de saneamento

34 Eixos de mobilização para redução da pobreza
2) Democratização da gestão das águas Alocação negociada da água (Comitês de bacia) Capacitação de agentes de gestão e de usuários Manejo adequado das bacias Exemplos da Espanha

35 BARRANCO SALADO. LANJARÓN (GRANADA)

36 BOSQUE 1958 CUENCA DEL RÍO CUADRILLA. CÓRDOBA EJEMPLO:
(FERNÁNDEZ YUSTE, 2004)

37 SIERRA RICOTE Y SIERRA ESPUÑA
2002 1895

38 Programa Rutas Científicas 09
Monte “La Jurisdicción” (El Escorial) a finales del siglo XIX (Fuente: Gil, 2008) Monte “La Jurisdicción” (El Escorial) un siglo después (Fuente: Gil, 2008) Programa Rutas Científicas 09

39 1946 1932 1930 CABECERA DE LA RAMBLA DE “EL CORTIJILLO” ESFILIANA (GRANADA) (FERNÁNDEZ YUSTE, 2004)

40 “Não sou nada Nunca serei nada Não posso querer ser nada À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo” Fernando Pessoa Obrigado José Carlos de Araújo


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