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Tratamentos Térmicos Aula 08.

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1 Tratamentos Térmicos Aula 08

2 Tratamentos Térmicos Tratamento térmico é o conjunto de operações de aquecimento e resfriamento a que são submetidas as ligas metálicas, sob condições controladas com o objetivo de alterar as suas propriedades ou conferir-Ihes características determinadas. Tratado Não tratado

3 Tratamentos Térmicos As propriedades das ligas metálicas dependem, em princípio, de sua microestrutura. Os tratamentos térmicos modificam, em maior ou menor escala, a microestrutura das ligas, resultando, em consequência na alteração, de suas propriedades.

4 Tratamentos Térmicos Os principais objetivos dos tratamentos térmicos são os seguintes: § remoção de tensões, § aumento ou diminuição da dureza, § aumento da resistência mecânica, § melhora de ductilidade, § melhora da usinabilidade, § melhora da resistência ao desgaste, § melhora da resistência à corrosão, § melhora da resistência ao calor,

5 Tratamentos Térmicos Em geral, a melhora de uma ou mais propriedades, mediante um determinado tratamento térmico, é conseguida com prejuízo de outras. Por exemplo, o aumento da ductibilidade provoca simultaneamente queda nos valores da dureza e resistência à tração.

6 Tratamentos Térmicos Fatores de influência nos tratamentos térmicos § Aquecimento / Temperatura. § Tempo de permanência à temperatura de aquecimento. § Resfriamento. § Atmosfera do forno.

7 Tratamentos Térmicos Fatores de influência nos tratamentos térmicos 1) Aquecimento: Um aquecimento muito rápido pode provocar empenamento ou mesmo aparecimento de fissuras. Deve-se fazer um patamar por volta dos oC para garantir que a temperatura do interior da peça seja a mesma da superfície.

8 Tratamentos Térmicos Fatores de influência nos tratamentos térmicos 2) Tempo de permanência à temperatura de aquecimento: Atingida a temperatura desejada esta deve ser mantida por algum tempo afim de uniformizar o aquecimento em toda a peça (geralmente 1 hora por polegada de espessura da peça). Procura-se evitar a permanência à temperatura além do necessário para que se obtenha uma temperatura uniforme através de toda a secção da peça. Tempo muito longo pode também aumentar a oxidação ou descarbonetação do material.

9 Tratamentos Térmicos Fatores de influência nos tratamentos térmicos 3) Resfriamento: Este é o fator mais importante, pois é ele que determinará efetivamente a microestrutura e, em consequência, as propriedades finais dos aços. A variação da velocidade de resfriamento determina as propriedades após o TT (dureza, resistência, etc.). Essa propriedades não são obtidas apenas em função da velocidade de resfriamento, dependem também da composição do aço: teor dos elementos de liga, dimensões das pecas, etc.

10 Tratamentos Térmicos Fatores de influência nos tratamentos térmicos 3) Resfriamento:

11 Tratamentos Térmicos Fatores de influência nos tratamentos térmicos 4) Atmosfera do forno: Nos tratamentos térmicos dos aços, deve-se evitar dois fenômenos muito comuns que podem causar sérios aborrecimentos: a oxidação e a descarbonetação. Tais fenômenos são evitados pelo uso de uma atmosfera protetora, ou controlada no interior do forno, a qual, ao prevenir a formação da “casca de óxido”, torna desnecessário o emprego de métodos de limpeza e, ao eliminar a descarbonetação, garante uma superfície uniformemente dura e resistente ao desgaste.

12 Tratamentos Térmicos PRINCIPAIS TIPOS DE TRATAMENTOS TÉRMICOS: Os tratamentos térmicos usuais dos aços são: Têmpera, Normalização, Recozimento, Revenido, Têmpera Superficial; Cementação, Nitretação, Boretação Tratamentos termoquímicos

13 Tratamentos Térmicos TÊMPERA: É o tratamento térmico aplicado aos aços com porcentagem igual ou maior do que 0,4% de carbono, cujo efeito principal é o aumento de dureza. Objetivos: Obter estrutura matensítica que promove: - Aumento na dureza; - Aumento na resistência à tração; - redução na tenacidade. *** A têmpera gera tensões: deve-se fazer revenido posteriormente.

14 Tratamentos Térmicos TÊMPERA: Temperatura Superior à linha crítica (727 °C) Normalmente utiliza-se 800 °C. Resfriamento Rápido, de maneira a formar martensíta. F

15 Tratamentos Térmicos Temperabilidade:
TÊMPERA: Temperabilidade: Capacidade de um aço adquirir dureza por têmpera a uma certa profundidade.

16 Tratamentos Térmicos REVENIDO OU REVENIMENTO: É o tratamento térmico que se faz nos aços já temperados, com a finalidade de diminuir a sua fragilidade. *** Sempre acompanha a têmpera Objetivos: - Alivia ou remove tensões. - Corrige a dureza e a fragilidade, aumentando a tenacidade.

17 Bruto de fusão Temperado Revenido

18 Tratamentos Térmicos RECOZIMENTO: O recozimento é o tratamento térmico o qual o material é exposto a uma temperatura elevada por um período de tempo prolongado, sendo ele então resfriado lentamente.

19 Tratamentos Térmicos RECOZIMENTO: Objetivos: - Remoção de tensões internas devido aos tratamentos mecânicos. - Diminuir a dureza para melhorar a usinabilidade. - Alterar as propriedades mecânicas como a resistência e ductilidade. - Produzir uma microestrutura definida.

20 Tratamentos Térmicos RECOZIMENTO: Tipos de Recozimento:
Recozimento para alívio de tensões (qualquer liga metálica). Recozimento intermediário (qualquer liga metálica). Normalização (para peças fundidas). Recozimento total ou pleno (aços). Recozimento subcrítico (aços).

21 Tratamentos Térmicos RECOZIMENTO PARA ALÍVIO DE TENSÕES: Objetivo
Remoção de tensões internas originadas de processos (tratamentos mecânicos, soldagem, corte, …) Resfriamento Resfriamento ao ar.

22 Tratamentos Térmicos 3. NORMALIZAÇÃO: Objetivos Refinar o grão. Melhorar a uniformidade da microestrutra. (produz uma distribuição de grãos mais uniforme) ***É recomendado o uso desse tratamento antes da têmpera e revenido. Temperatura Acima de A3 e Acm. Resfriamento Ao ar (calmo ou forçado). Obs.: Em relação ao recozimento a microestrutura é mais fina.

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24 Tratamentos Térmicos 4. RECOZIMENTO TOTAL OU PLENO: Objetivo Obter dureza e estrutura controlada para os aços. Temperatura Entre 727 °C e 912°C. (dependa da CQ do aço) Resfriamento Lento (dentro do forno): implica em tempo longo de processo (desvantagem em alguns casos). Obtem-se perlita grosseira.

25 Tratamentos Térmicos TÊMPERA SUPERFICIAL: Endurecimento da superfície de um componente. Procedimento: Aquecimento localizado de uma camada da superfície do componente seguida de resfriamento rápido (necessita de revenido). Os diferentes processos de tempera superficial diferem entre si em função da fonte de energia usada e os meios de resfriamento: • Chama. • Indução.

26 Tratamentos Térmicos TÊMPERA SUPERFICIAL: • Chama: Aquecimento por maçarico ou chama diretamente na peça.

27 Tratamentos Térmicos TÊMPERA SUPERFICIAL: • Indução: Aquecimento por um campo magnético gerado por uma corrente alternada de alta frequência que passa através de um indutor ( bobina de cobre resfriada a água).

28 Tratamentos Térmicos CEMENTAÇÃO: Muitas peças mecânicas necessitam ter elevada dureza externa para resistirem ao desgaste; entretanto, internamente precisam permanecer tenazes para suportarem choques. Essas peças geralmente são em aço de baixa porcentagem de carbono e recebem um tratamento denominado CEMENTAÇÃO. A cementação é um tratamento que consiste em aumentar a porcentagem de carbono numa fina camada externa da peça.

29 Tratamentos Térmicos CEMENTAÇÃO: Cementação a gás: método mais usado; componentes a serem tratados são carregados em cestos e colocados em fornos. A tempera posterior é feita em óleo. Cementação em caixa: componentes são colocados em uma mistura a base de carvão com ativadores em uma caixa fechada que posteriormente é aquecida.

30 Tratamentos Térmicos CEMENTAÇÃO: Cementação por plasma: ambos os processos usam uma câmara de vácuo com gás de hidrocarbonetos como fonte de C. A principal vantagem deste processo é a ausência de oxigênio da atmosfera do forno e uniformidade da camada tratada. Cementação em banhos de sais: Adequados para produzir finas camadas cementadas pois o tempo de tratamento pode ser rigorosamente controlado.

31 Tratamentos Térmicos NITRETAÇÃO: É um processo semelhante à cementação, que se faz aquecendo o aço a uma temperatura de 500°C a 600°C na presença de um gás contendo Nitrogênio. Após algum tempo, obtém-se uma fina camada, extremamente dura, não havendo necessidade de se temperar a peça.

32 Referências CALLISTER Jr, William. Ciência e Engenharia dos Materiais: Uma introdução. 5ª Ed. Rio de Janeiro. LTC VAN VLACK, Laurence Hall. Princípios de Ciência dos Materiais. 4ª Ed. São Paulo. Edgard Blücher PADILHA, Ângelo Fernando. Materiais de Engenharia: Microestrutura e Propriedades. São Paulo. Hemus SHACKELFORD, J. F. Ciência dos Materiais. 6ª Ed. Pearson SENAI. Telecurso 2000 Profissionalizante. São Paulo. PASCOALI, S. Apostila de Tecnologia dos Materiais I. CEFET – SC. Araranguá OLIVEIRA, A. S. D. Tratamento térmico. LaMaTS. UFPR. COSTA, E. M. Tratamentos Térmicos. PGETEMA/PUCRS


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