A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

AS ESCOLAS FILOSÓFICAS DA ERA HELENÍSTICA

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "AS ESCOLAS FILOSÓFICAS DA ERA HELENÍSTICA"— Transcrição da apresentação:

1 AS ESCOLAS FILOSÓFICAS DA ERA HELENÍSTICA

2 Atenas do século V a.C. - Philip von Foltz, 1853

3 A PASSAGEM DA ERA CLÁSSICA PARA A ERA HELENÍSTICA

4

5 Período Helenístico 338 a.C. – Felipe da Macedônia derrotou os atenienses na Batalha de Queronéia. Tebas incendiada e população escravizada. A grande expedição de Alexandre Magno (334 – 323 a.C.) provocou uma reviravolta radical no espírito do mundo grego. Marcou o início de uma nova era. 323 a.C. - Morte de Alexandre

6 O homem grego tornou-se súdito
PERÍODO HELENÍSITICO Conseqüência política: o desmoronamento da importância sociopolítica da Pólis. As pólis não decidem mais os seus destinos, passam a integrar vasto império onde o poder está centralizado (perda da liberdade política) O homem grego tornou-se súdito

7 PERÍODO HELENÍSITICO Durante o conturbado Período Helenístico, o homem deixou de ser o componente mais importante de uma comunidade restrita para se tornar um simples súdito de vastos impérios. A perda da importância política individual fez muitos se dedicarem cada vez mais à busca da felicidade pessoal através da religião, da magia ou da Filosofia. As principais escolas filosóficas do Período Helenístico foram o cinismo, o ceticismo, o epicurismo e o estoicismo. Todas procuravam, basicamente, estabelecer um conjunto de preceitos racionais para dirigir a vida de cada um e, através da ausência do sofrimento, chegar à felicidade e ao bem-estar.

8 OS CÍNICOS

9 O Cinismo surgiu em Atenas por volta dos séculos III e IV a. C
O Cinismo surgiu em Atenas por volta dos séculos III e IV a.C. e deve-se a Antístenes (440 – 336 a.C.), um filósofo grego, o crédito de iniciador de tal filosofia. Apesar de ter sido Antístenes o iniciador do cinismo e o criador de suas principais teses, é impossível falar de cinismo sem falar de Diógenes de Sínope (413 – 323 a.C.), que fora discípulo de Antístenes (embora esse inicialmente o repelisse a pauladas) e tornara-se o maior expoente do cinismo.

10

11 Alexandre e Diógenes

12 cachorro"(kýon,kynos=cão)
Estava Diógenes jantando seu costumeiro   prato de lentilhas, quando Arístipos  se aproximou. Arístipos, de Cirene, era também  filósofo, adepto do prazer como único bem absoluto  na vida. Para poder levar uma vida confortável, vivia sempre bajulando o Rei. Disse, então, Arístipos a Diógenes: —Se aprendesses a bajular o Rei, não precisarias  reduzir tua alimentação a um prato de  lentilhas. Por sua vez, Diógenes  retrucou: — E tu, se tivesses aprendido a te satisfazeres sempre com um prato de lentilhas, não precisarias passar tua vida bajulando o Rei.

13 Diógenes, o Cínico

14 DIÓGENES A missão que Diógenes se propôs foi trazer à vista aqueles fáceis meios de vida, e demonstrar que o homem tem sempre à sua disposição o que é necessário para ser feliz, desde que saiba dar-se conta das efetivas exigências da sua natureza. Desprezar a riqueza e rejeitar as convenções sociais. As matemáticas, a física, a astronomia e a música são, para ele, "inúteis e desnecessárias". É um animal que indica ao cínico o modo de viver: um viver sem metas (que a sociedade propõe como necessárias), sem necessidade de casa e de morada fixa e sem o conforto das comodidades oferecidas pelo progresso.

15 Diógenes proclamou a liberdade de palavra
Diógenes proclamou a liberdade de palavra. O cínico diz o que pensa a todos. Junto com a liberdade de palavra, Diógenes proclamou a liberdade de ações, uma liberdade às vezes levada ao limite da imprudência. O método de Diógenes, que pode conduzir à liberdade e à virtude e, portanto, à felicidade, resumi-se nos dois conceitos essenciais de "exercício" e "fadiga", que consistiam numa prática de vida própria para temperar o físico e o espírito ante as fadigas impostas pela natureza e, ao mesmo tempo, apta para habituar o homem ao domínio dos prazeres e ao "desprezo" deles.

16 O desprezo do prazer é fundamental na vida do cínico.
Seu ideal supremo era o bastar-se a si-mesmo. O não ter necessidade de nada, a "autarquia" já pregadas pelo mestre, assim como a "apatia" e a "indiferença.

17 EPICURISMO

18 EPICURO (341 –270 a.C.) Descendente de uma família de Atenas.
Em 306 a.C., fundou sua escola numa casa que tinha um grande jardim A filosofia deve servir para libertar o homem do medo do destino, da morte e das divindades. A alma seria composta de partículas imateriais, muito leves e imperceptíveis (átomos) – Conceito herdado de Demócrito. A finalidade da vida é o PRAZER.

19

20 EPICURISMO A finalidade da vida é a busca da felicidade, obtida ao se atingir a ataraxia (gr. ἀταραξία), a "ausência de distúrbios", a tranquilidade da alma.

21 FRAGMENTOS - Epicuro Todo desejo incômodo e inquieto se dissolve no amor da verdadeira filosofia. Habitua-te a pensar que a morte nada é para nós, visto que todo o mal e todo o bem se encontram na sensibilidade: e a morte é a privação da sensibilidade. O limite da magnitude dos prazeres é o afastamento de toda a dor. E onde há prazer, enquanto existe, não há dor de corpo ou de espírito, ou de ambos.

22 FRAGMENTOS - Epicuro Nem a posse de riquezas nem a abundância das coisas nem a obtenção de cargos ou o poder produzem a felicidade e a bem aventurança; produzem-na a ausência de dores, a moderação nos afetos e a disposição do espírito que se mantenha nos limites impostos pela natureza. A quem não basta pouco, nada basta. De todas as coisas que nos oferece a sabedoria para a felicidade de toda a vida, a maior é a aquisição da amizade.

23 Epicuro escreveu: Quando se é jovem, não se pode evitar de filosofar e, quando se é velho, não se deve cansar de filosofar. Nunca é muito cedo ou muito tarde para cuidar de sua alma. Aquele que diz que não é ainda, ou que não é mais tempo de filosofar, parece àquele que diz que não é ainda, ou não é mais tempo de atingir a felicidade. Deve-se, então, filosofar quando se é jovem e quando se é velho, no segundo caso (...) para rejuvenescer ao contato do bem, pelas lembranças dos dias passados, e no primeiro caso (...) afim de ser, ainda que jovem, tão firme quanto um velho diante do futuro.

24

25

26

27 1- que são vãos os temores em relação aos deuses e ao além
1- que são vãos os temores em relação aos deuses e ao além. Não devemos ter medo (nem esperar nada) dos deuses, eles conosco não se preocupam. 2 - que o pavor em relação à morte é absurdo, pois ela não é nada. Enquanto estamos presente a morte está ausente; quando ela se apresenta, já não estamos. 3- A intensidade suprema dos prazeres é a máxima redução de todas as dores. O prazer, quando o entendemos corretamente, está a disposição de todos. 4 - o mal dura pouco ou é facilmente suportado.

28 ESTOICISMO

29 Zenão de Cítio (334 –262 a.C.) Zênon ( a.C.), o fundador do estoicismo, era oriundo da Ilha de Chipre. Considerado fenício por seus contemporâneos, praticamente nada se sabe de sua vida pessoal, exceto que em 308 a.C. começou a ensinar na stoá poikíle ("pórtico pintado") em Atenas. Da palavra stoá derivou o nome da Escola Estóica. De sua obra restam apenas curtos fragmentos e títulos de livros; é praticamente impossível determinar com certeza sua contribuição individual à doutrina estóica. Segundo a tradição, conservada pelos filósofos que o sucederam, para Zênon a virtude era aparentemente o objetivo final da vida e o prazer e a dor não tinham importância.

30 Sêneca - Lucius Aneus Seneca
(4a.C. - 65d.C.) A origem dos vícios reside numa vontade fraca que subordina a razão aos prazeres fortuitos, porque "aquele que persegue o prazer coloca todas as coisas em segundo plano, é indiferente à liberdade e sacrifica tudo ao seu estômago, não comprando de modo nenhum os prazeres, mas, pelo contrário, a eles se vendendo". O homem sábio, pelo contrário, opta pelos prazeres da alma, os quais são calmos, inesgotáveis, ternos, moderados e discretos.

31 (imperador romano e autor de Meditações)
ESTOICISMO Quanto mais se é impassível, mais se é forte. Assim como a aflição demonstra fraqueza, a cólera também. Ambos magoam e inferiorizam. Marco Aurélio (121 – 180) (imperador romano e autor de Meditações) O nihil mirari (não se admirar) tornou-se a divisa comum entre os estóicos latinos, pois as coisas ocorrem independente de nossa vontade individual.

32 Para os estóicos, o supremo bem está em viver de acordo com a natureza
Para os estóicos, o supremo bem está em viver de acordo com a natureza. As pessoas comuns correm atrás das paixões, submetem-se aos desejos e, com isso, apenas conseguem intranquilidade e angústia. O estóico, pelo contrário, sabe que tudo o que acontece não pode deixar de acontecer, pois nada se pode evitar nem nada se pode deplorar. Ao homem apenas resta a sua liberdade interior e a paz de espírito só se atinge com o autodomínio: "para um estóico, o princípio da moralidade assenta em distinguir o que depende de nós daquilo que nos é estranho. Segundo Zenão, o homem deve aceitar essa fatalidade universal, refugiar-se na sua interioridade, da qual poderá chegar a ser dono e senhor, e organizá-la segundo uma estrita consequência. Viver consequentemente é a forma de responder com elegância a essa certeza da própria situação"

33 A liberdade atinge-se quando se controlam as paixões e os bens exteriores. As paixões são impulsos que alteram a ordem universal. E são enganosas. O estóico domina as paixões não desejando nada. A apatia estóica é sinônimo de austeridade e ascetismo. Se o estóico desprezar os bens exteriores nunca sente falta daquilo que não tem: consegue ficar imperturbável.

34 ESTOICISMO Escola localizada no Pórtico (Stoa em grego)
Propunha um modo de viver Estado de tranqüilidade plena, que só podia ser atingida por meio da prática virtuosa. Consistia na indiferença dirigida a todas as expectativas da vida O máximo de virtude seria alcançado quando o homem ficasse alheio a tudo O único valor é a sabedoria Cosmopolitismo – o homem não pertencia a um país ou a uma cidade, mas ele seria cidadão do mundo. Busca da ataraxia, a supressão das paixões

35 estóicos ESTOICISMO

36 CETICISMO Pirrônico

37 Pirro (365/ /270 a.C.) O fundador do ceticismo grego é Pirro (fim do IV séc. a.C.). Ele não deixou nenhum escrito filosófico. Nasceu em Élis, pequena vila do Peloponeso, onde viveu inicialmente como pintor, depois se interessou pela filosofia, principalmente sob a influência de Anaxarco de Abdera, em companhia de quem seguiu Alexandre, o Grande, por ocasião da campanha da Ásia. Retornando à Élis, fundou uma escola filosófica que lhe valeu uma enorme reputação junto a seus concidadãos. Ele vivia de maneira pobre e simples em companhia de sua irmã, Filista, que exercia a profissão de parteira

38 Pirro As coisas são em si indiferenciadas, incomensuráveis e indiscrimináveis, ou seja, não têm em si uma essência estável, e por isso seu ser se reduz a pura aparências. Seu caráter de provisoriedade e de inconsistência emerge quando as comparamos com a natureza do divino, que é absolutamente estável e sempre igual.

39 A atitude que o sábio deverá assumir é a da afasia, ou seja, calar e jamais expressar qualquer julgamento definitivo, e assim atingir a ataraxia ou imperturbalidade (não se deixará perturbar por nada). Pondo-se à parte de tudo aquilo que pode perturbá-lo ou tocá-lo, o sábio poderá viver a vida “mais igual” e, portanto, mais feliz.

40 A atitude que o sábio deverá assumir é a da afasia, ou seja, calar e jamais expressar qualquer julgamento definitivo, e assim atingir a ataraxia ou imperturbalidade (não se deixará perturbar por nada). Pondo-se à parte de tudo aquilo que pode perturbá-lo ou tocá-lo, o sábio poderá viver a vida “mais igual” e, portanto, mais feliz.

41

42


Carregar ppt "AS ESCOLAS FILOSÓFICAS DA ERA HELENÍSTICA"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google