A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Música Aquática (Georg Friedrich Händel). ESCASSEZ HÍDRICA E CULTURA Centro de Tecnologia e Geociências da UFPE Dia mundial da Água 22 de março de 2007.

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Música Aquática (Georg Friedrich Händel). ESCASSEZ HÍDRICA E CULTURA Centro de Tecnologia e Geociências da UFPE Dia mundial da Água 22 de março de 2007."— Transcrição da apresentação:

1 Música Aquática (Georg Friedrich Händel)

2 ESCASSEZ HÍDRICA E CULTURA Centro de Tecnologia e Geociências da UFPE Dia mundial da Água 22 de março de 2007 DALVINO TROCCOLI FRANCA

3 Decênio Mundial de Ação Água para a Vida Década Brasileira da Água – 2005-2015 Dia Mundial da Água – ONU/UNESCO 22 de março

4 A dimensão cultural da água deve ser considerada seriamente nas decisões políticas, o que requer um exame mais profundo para a obtenção de soluções sustentáveis e igualitárias na gestão dos recursos hídricos. ( Koichiro Matsuura, Diretor-geral da Unesco)

5 A gestão da água é uma tarefa que aprofunda dimensões tanto culturais como técnicas e reflete a relação que os indivíduos e as comunidades estabelecem com a natureza“ ( Koichiro Matsuura)

6 Os conhecimentos da tradição e das sociedades indígenas sobre a água poderiam dar contribuições importantes para obter soluções dos problemas gerados pelos recursos hídricos. ( Koichiro Matsuura )

7 “A Queda-D’água” M.C. Escher, artista gráfico holandês

8 A água tinha subido, alcançado a ladeira, estava com vontade de chegar aos juazeiros do fim do pátio. (Graciliano Ramos em Vidas Secas)

9 P L U V I A L P L U V I A P L U V I P L U V P L U P L FA (Augusto de Campos, com intromissão petulante de Antonio Cardoso Neto)

10 10

11

12

13 Mas o conceito de Cultura também inclui os hábitos culturais e os padrões de consumo, inclusive do consumo de água.

14 Durante uma partida de futebol, um jogador chega a perder 3 litros (ou mais) de água, por meio do suor. Fonte: www.nutriacao.com

15 Mas isso não é tudo!

16 Segundo Jocelem Mastrodi Salgado, professora titular da ESALQ-USP, durante uma partida de futebol, um jogador consome cerca de 735 Kcal. Essa energia tem de ser reposta ao organismo do jogador por meio da alimentação.

17 200g de arroz branco = 260 Kcal 150g de feijão preto = 260 Kcal 100g (1 fatia) de contra-filé = 186 Kcal 1 ovo frito = 108 Kcal 200g de tomates maduros = 40 Kcal _____________________________ Total = 732 Kcal Valores calóricos segundo www.faac.unesp.br

18 Para produzir São necessários 1 Kg de arroz 1.900 litros de água 1 Kg de feijão 1.000 litros de água (1) 1 Kg de carne bovina 7.000 litros de água (2) 1 Kg de ovos 3.333 litros de água 1 Kg de tomate 1.000 litros de água (3) Os dados acima foram obtidos mediante Christofidis, Demetrius. Olhares sobre a Política de Recursos Hídricos no Brasil. Tese de Doutorado. Os valores com sobrescritos foram calculados por inferência dos dados da mesma fonte.

19 De acordo com diversas fontes, o peso médio de um ovo de galinha é 63g. Portanto, podemos quantificar o cardápio do jogador em termos de “volume equivalente de água”.

20 200g de arroz branco = 380 litros 150g de feijão preto = 150 litros 100g (1 fatia) de contra-filé = 700 litros 1 ovo frito = 210 litros 200g de tomates maduros = 200 litros _____________________________ Total = 1.640 litros de água

21 Sudorese 3 litros Volume equivalente à alimentação 1.640 litros _________________________________________ Soma 1.643 litros

22 Sudorese 3 litros Volume equivalente à alimentação 1.640 litros _________________________________________ Soma 1.643 litros MAS ISSO TAMBÉM NÃO É TUDO!

23 A vazão de uma ducha é de aproximadamente 10 litros/minuto. Logo, um banho de 10 minutos consome cerca de 100 litros de água.

24 Sudorese 3 litros Volume equivalente à alimentação 1.640 litros Banho de 10 minutos 100 litros _________________________________________ Soma 1.743 litros

25 Sudorese 3 litros Volume equivalente à alimentação 1.640 litros Banho de 10 minutos 100 litros _________________________________________ Soma 1.743 litros AINDA TEM MAIS!

26 Consideremos os seguintes aspectos:

27 1. Há duchas de todo tipo. Mas suponhamos uma ducha de 5.400 Watts. 2. Um banho de 10 minutos nessa ducha consome 0,9 Kilowatts-hora. 3. Como 84% da matriz energética brasileira é hidrelétrica, é razoável supor que esses 0,9 Kilowatts-hora tenham tal origem.

28 1.De acordo com dados preliminares da ANA, a vazão média do Rio Capibaribe em São Lourenço da Mata é de aproximadamente 13 m 3 /s. 2.A velocidade média da água, neste mesmo local, é de cerca de 0,5 m/s. 3.Nessas condições, a quantidade de água dotada de uma energia cinética igual a 0,9 Quilowatts-hora é 25.920.000 litros!

29 Portanto, a energia gasta pelo chuveiro corresponde à energia cinética de toda a água do Rio Capibaribe que passa em São Lourenço da Mata durante 33 minutos e 14 segundos!

30 Tenhamos em conta que uma partida de futebol envolve 22 jogadores, sem contar o juiz e os 2 bandeirinhas. Logo, o total de água necessária para manter os jogadores em uma simples partida é

31 22 jogadores CONSUMO DIRETO Sudorese 66 litros Banhos de 10 minutos 2.200 litros _________________________________________ Soma 2.266 litros VOLUME AGREGADO Volume equivalente à alimentação 36.080 litros Volume equivalente ao aquecimento do chuveiro 570.240.000 litros ___________________________________________________________ Soma 570.276.080 litros

32 Não foi computada aqui a água consumida pela rega do gramado do campo.

33 No banho dos 22 jogadores, a energia gasta pelo chuveiro corresponde à energia cinética de toda a água do Rio Capibaribe que passa em São Lourenço da Mata durante 3 horas, 46 minutos e 8 segundos!

34 Além dos fenômenos naturais e dos decorrentes da atividade humana, os padrões de consumo, intrinsecamente relacionados ao comportamento cultural, também contribuem para a escassez hídrica, principalmente nos grandes centros urbanos.

35 PERNAMBUCO

36 BarragemÁrea da baciaVolume 1.000 m³ Hidrográfica (km²) Hidráulica (ha) Poço Fundo85445027.750 Jucazinho3.9182.361327.035 Carpina1.8283.200270.000 Goitá45097052.000 Tapacurá3601.30094.200 Outras1471.38020.911 TOTAL7.5579.661791.896 A barragem de Tapacurá em conjunto com a barragem de Duas Unas forma um sistema que contribui com 40% da produção de água da RMR. Esquema com os principais reservatórios da bacia do rio Capibaribe e suas características

37 POÇO FUNDO C = 27 milhões m 3 POÇO FUNDO C = 27 milhões m 3 JUCAZINHO C = 327 milhões m 3 JUCAZINHO C = 327 milhões m 3 CARPINA C = 270 milhões m 3 CARPINA C = 270 milhões m 3 GOITÁ C = 70 milhões m 3 GOITÁ C = 70 milhões m 3 TAPACURÁ C = 94 milhões m 3 TAPACURÁ C = 94 milhões m 3 Capibaribe Localização das Principais Barragens

38 BACIA DO RIO CAPIBARIBE

39 RESERVATÓRIO DE JUCAZINHO

40 RESERVATÓRIO DE CARPINA

41 RESERVATÓRIO DE TAPACURÁ

42 Sistema de Abastecimento do Reservatório Tapacurá Recife Goitá Tapacurá Vol. Máx.: 94,2 Q=2,0 m/s 3 hm 3 Sistema Tapacurá Abastece 43% da RMR: Recife, S. L. Da Mata, Camaragibe, Jaboatão dos Guararapes. Duas Unas Vol. Máx.: 24,2 Q=1,0 m/s 3 hm 3 Carpina Vol. Máx: 270,0hm 3 Vol. Máx: 270,0hm 3 Várzea do Una Vol. Máx.: 11,6 Q=0,54 m/s 3 hm 3 Oceano Atlântico ETA C. Branco Cap. Nominal =4,0 m/s 3 Captação fio d’água (Formado pelas confluências do Beberibe com o Capibaribe)

43

44 Dados da Bacia do Capibaribe Comprimento do Curso D´água Principal: 203,91 km; Área da Bacia: 9.040,17 km2; Número de Municípios da Bacia: 55 (8 na PB e 47 em PE)

45

46

47

48

49

50

51

52

53

54

55

56

57 No mundo, a cada ano, mais de 5 milhões de pessoas morrem acometidas por doenças relacionadas à ingestão de água poluída ou contaminada, ambientes domésticos sujos e saneamento básico impróprio ou inexistente (OMS- 1996)

58 HÁ 800 MILHÕES DE PESSOAS DESNUTRIDAS NO MUNDO (FAO 1996)

59 NORDESTE 17.881.000 pessoas pobres (40.6% dos pobres do brasil ) DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL METROPOLITANA 29,7% URBANA NÃO METROPOLITANA 38.9 % RURAL 49,4% (8.833.000 pessoas) BRASIL 44.043.000 pessoas pobres (27,8% da população total) FONTE:TABULAÇÕES ESPECIAIS DO PNAD e CENSO DEMOGRÁFICO 2000 POBRES: RENDA FAMILIAR PERCAPITA ATÉ US$1,08 - FOME ZERO 1999

60 < 2.000 m 3 per capita/ano - sinal de alerta; < 1.700 m 3 per capita/ano - começa a ocorrer escassez local, tornando-se rara; < 1.000 m 3 per capita/ano - ameaça a saúde, interrupção do desenvolvimento e risco à prosperidade humana; < 500 m 3 per capita/ano - ameaça a sobrevivência. Fonte: World Bank, 1995. Population Reference Bureau 1991 Indicadores de Relativa Escassez de Águas Níveis Médios de Consumo Humano

61

62 RIO SECO

63 BARRAGENS SUBTERRÂNEAS

64 Aspectos de barragens de enrocamento, para retenção de sedimentos, logo após a construção no município de Afogados da Ingazeira, sertão de Pernambuco. BARRAGENS DE ENROCAMENTO

65

66 PROJETO DEMONSTRATIVO DE 12.400 CISTERNAS RURAIS NO SEMI-ÁRIDO CONVÊNIO ANA / DIACONIA / UNICEF MUNICÍPIOS BENEFICIADOS

67

68 A Bacia Hidrográfica como unidade de planejamento

69 Fonte: Atlas da Exclusão Social no Brasil - 2003

70 “Levando em conta o papel fundamental que desempenha na vida das sociedades, a água tem uma forte dimensão cultural. Sem compreender e estudar os aspectos culturais dos problemas ligados à água, será impossível chegar a uma solução durável.” Água e diversidade cultural Declaração Ministerial 3º Fórum Mundial da Água, 22 de março de 2003

71 UNESCO – educação, ciência e cultura Educação iluminada pelas Ciências Técnicas Saberes culturais Conhecimento geral, científico, social Cultura erudita, cultura popular

72

73 PNRH - ASPECTOS SOCIOCULTURAIS DO USO DA ÁGUA “Ao abordar os aspectos sócio- culturais no PNRH, envolvendo as sociedades tradicionais, busca-se contribuir para o avanço das discussões no sentido de incorporar a visão e os saberes autóctones, relacionados aos usos e conservação da água, dessas sociedades no gerenciamento dos recursos hídricos, com vistas aoalcance do desenvolvimento sustentável.”

74 PNRH - Comunidades tradicionais Em algumas dessas comunidades existem formas de uso comum do território como aquelas existentes entre os faxinais do Paraná, caiçaras e pescadores artesanais. Entre esses elementos, os rios, riachos, lagos, córregos, poços (e para as populações litorâneas, a praia e o mar) desempenham um papel fundamental para a produção e reprodução social e simbólica do modo de vida. Eles garantem a água para saciar a sede e para o uso doméstico, para as hortas, pomares e animais, para transporte e navegação, e, para algumas dessas populações, são também fonte de energia.

75 PNRH - Água e necessidade básica “A água doce é necessidade básica de todos os seres humanos e essa necessidade pode ser interpretada de diferentes formas pelas diversas culturas. De maneira geral, nas sociedades tradicionais a água (rios, cachoeiras, chuva e outras formas) é um bem da natureza, muitas vezes dádiva da divindade responsável pela sua abundância ou pela sua escassez. Já nas sociedades urbanas e modernas, a água doce é um bem, em grande parte, domesticado, controlado pela tecnologia (represas, estações de tratamento), um bem público cuja distribuição, em alguns países, pode ser apropriada de forma privada ou corporativa.”

76 A água e a cultura A água e a palavra A água e as artes A água e as tradições religiosas A água e produção acadêmica

77 A Água e as artes Literatura, Poesia Cordel Música Artes Cênicas: Teatro,Dança Artes Visuais: Cinema, Fotografia, pintura Ordenamento do Espaço : Paisagismo, Arquitetura

78 “CANOAS DE ÁGUA” fazendo o trajeto entre RECIFE e OLINDA

79 Litoral Brasileiro Com Capitanias Hereditárias. (Luis Teixeira, Portugal, Bilblioteca da Ajuda, 1574)

80 A cidade de Olinda no século XVI

81 Pontes e canais marcam a modernização do Recife feita por Nassau. ( Museu do Estado, Recife – PE )

82

83 MUSEU INTERNACIONAL DA ÁGUA - MINA Térreo

84 Universidade da Água - MINA

85 O Departamento de Museus e Centros Culturais do Iphan, em parceria com o Ministério da Cultura da Espanha, por meio da Organização dos Estados Ibero-Americanos, construiu o projeto do Cadastro Nacional dos Museus. Seu objetivo principal é conhecer e mapear a diversidade museológica brasileira. O Cadastro deve ser compreendido não como uma ação pontual e sim como um processo contínuo e dinâmico de construção, que possibilitará o conhecimento do número de instituições museológicas no país e realizar um diagnóstico do setor museológico, imprescindível para o planejamento de ações de políticas públicas de cultura e para o desenvolvimento de diferentes linhas de pesquisa. O Cadastro é realizado por meio do preenchimento de formulário próprio. Para obter mais informações, entre em contato com a: Coordenadoria Técnica do Departamento de Museus e Centros Culturais/Iphan Palácio Gustavo Capanema Rua da Imprensa, 16, sala 701 - CEP 20030-120 Centro - Rio de Janeiro/RJ Telefone: (21) 2220-8485 Endereço eletrônico : cadastro.demu@iphan.gov.br cadastro.demu@iphan.gov.br

86 Nomes de lugares Bambuí – rio dos bambus Capibaribe- no rio das capivaras Iguaçu- água grande Itamaraty – água entre pedras soltas Itinga –água branca Itaipu- a fonte de pedra Paraíba – rio imprestável, ruim para navegação. Paraibuna – rio ruim e escuro, rio muito fundo. Paraopeba – rio de águas rasas, rio raso. Pitangui – rio das crianças Uberaba –água brilhante Rio Acima, Ribeirão das Neves, Lagoa Santa

87 Expressões da língua portuguesa: 1.colocar água na fervura 2.. água mole em pedra dura tanto bate até que fura 3.ir por água abaixo ou fazer água 4.tirar a água do joelho 5.água-que-passarinho-não- bebe 6.dar água na boca 7.mudar como da água para o vinho.

88 Literatura de Cordel

89 Literatura e letras Perto de muita água, tudo é feliz – J.G.Rosa Imagens da água no romance Grande Sertão:Veredas, de João Guimarães Rosa Tese de João Batista Santiago Sobrinho, Letras – UFMG - 2003

90 Poesia Manoel de Barros O poeta das coisas inúteis.Manoel de Barros

91 Música Hino Nacional Brasileiro “Ouviram do Ipiranga às margens plácidas” Aquarela do Brasil..”Ô oi essas fontes murmurantes Oi onde eu mato a minha sede E onde a lua vem brincar”

92 Cinema Filmes premiados do Festival Internacional do Goiás

93 Paisagismo e urbanismo

94 João Cabral de Melo Neto: E neste rio indigente, sangue-lama que circula entre cimento e esclerose com sua marcha quase nula, e na gente que se estagna nas mucosas deste rio, morrendo de apodrecer vidas inteiras a fio, podeis aprender que o homem é sempre a melhor medida.

95

96 A ARCA DE NOE

97

98

99

100 Paisagismo

101 Urbanismo e Água Veneza

102 A Água e as tradições religiosas poderes purificadores e sagrados. Afrodite, nascida da espuma do mar. Netuno, deus romano dos oceanos.

103 Tradição cristã e mulçumana O sopro e o espírito de Deus, no Gênesis, pairava sobre as águas. As narrações sobre dilúvios. O batismo cristão e a purificação. O Corão considera a água como um dos signos divinos

104 Tradição Hindu Os banhos no rio Ganges, sagrado. A água é matéria prima: ‘tudo era água’. Bramanda, o ovo do mundo, é chocado à superfície das águas.

105 Tradições afro-brasileiras Iemanjá Oxum

106 Tradição Indígena Brasileira Os povos indígenas: Sempre soubemos o valor da água para beber, limpar a pele, higienizar. Sempre celebramos a chuva. Marcos Terena

107

108 Contribuir com o processo educativo e de transformação social, gerenciado pela sociedade civil, visando a preservação, o acesso, o gerenciamento e a valorização da água como um direito essencial da vida e da cidadania. ÁGUA E CIDADANIA

109

110 DALVINO TROCCOLI FRANCA dalvino.franca@ana.gov.br www.ana.gov.br


Carregar ppt "Música Aquática (Georg Friedrich Händel). ESCASSEZ HÍDRICA E CULTURA Centro de Tecnologia e Geociências da UFPE Dia mundial da Água 22 de março de 2007."

Apresentações semelhantes


Anúncios Google