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O Livro do Apocalipse e os escritos da 3a. geração

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Apresentação em tema: "O Livro do Apocalipse e os escritos da 3a. geração"— Transcrição da apresentação:

1 O Livro do Apocalipse e os escritos da 3a. geração
As seguidoras e os seguidores de Jesus de Nazaré no final do 1o. Século (anos 80 a 100)

2 Ano 64: Primeira perseguição aos cristãos pelo Imperador Nero;
Contexto Ano 64: Primeira perseguição aos cristãos pelo Imperador Nero; Ano 66: Início da Guerra Judaica contra os romanos; Ano 70: Destruição de Jerusalém e do Templo pelos romanos; Ano 95: Segunda perseguição aos cristãos pelo Imperador Domiciano;

3 O movimento Apocalíptico
Apocalipse vem do grego e significa revelação, isto é, tirar o véu. Ao tirar o véu que recobre os acontecimentos, o apocalipse clareia o caminho da esperança. No sentido do povo, apocalíptico significa catástrofe, confusão, desastre, fim do mundo, algo que ninguém é capaz de evitar, porque vem das forças ocultas e incontroláveis. Apocalipse traz sempre a idéia de algo que foge do normal.

4 O Estilo Apocalíptico Há várias maneiras de transmitir uma mensagem: cânticos, poesia, cordel, teatro, novela, dança, discurso, etc. A escolha depende do destinatário e do mensageiro. Na Bíblia, a Boa Nova é transmitida em várias formas: história, salmos, sabedoria, novelas, evangelhos, cartas e apocalipse.

5 Um apocalipse era a forma apropriada em tempo de perseguição
Um apocalipse era a forma apropriada em tempo de perseguição. Era a maneira de comunicar uma mensagem de conforto e esperança um povo ameaçado e perseguido, numa linguagem incompreensível para seus perseguidores. Por isso quem usa o apocalipse para incutir medo e aumentar o desânimo está totalmente errado.

6 O apocalipse procura dividir a história em etapas:
- Faz uma comparação - Volta ao passado - Olha para o futuro - situa o presente Além disso o apocalipse expressa tudo por meio de visões e imagens, inclusive imagens estranhas.

7 Em resumo: O contexto em que é escrito é sempre de perseguição; São escritos de profundo sentido de esperança, para animar; Devido a perseguição, a linguagem é muito simbólica, nunca deve ser tomada ao "pé da letra" .

8 O Apocalipse de João O Apocalipse de João quer animar as comunidades do fim do Século 1 d. C. Foi escrito para iluminar a situação de sofrimento e reanimar a fé, a esperança e o amor das comunidades. O apocalipse é um livro do seu tempo, escrito para o seu tempo. Mas por sua atualidade, é válido para todas as épocas. O autor se apresenta: "Eu, João, vosso irmão e companheiro na tribulação" (Ap 1,9). Ele não invoca nenhum título: nem de apóstolo, nem de evangelista, nem de presbítero, nem de profeta. É apenas irmão e companheiro na tribulação. Sendo ele mesmo um perseguido, conhece o drama dos companheiros e por isso tem condições de anima-los.

9 O nome João aparece quatro vezes: três na introdução (Ap 1, 1. 4
O nome João aparece quatro vezes: três na introdução (Ap 1, 1.4.9) e uma vez na conclusão (Ap 22,8). O que parece bem provável é que o Apocalipse tenha a mesma da mesma herança das comunidades do Evangelho de João e das Cartas. Mas os autores são diferentes. Ao que tudo indica, o autor era um coordenador de comunidade, pois, confonne transparece nas cartas de João, estava por dentro da situação de cada uma das comunidades (Ap 2-3). Isso lhe dá autoridade para falar.

10 O Livro do Apocalipse de João pode ser dividido da seguinte forma:
Capítulo 1 - Introdução; Capítulos 2 ao 3 - Carta para as 7 igrejas; Capítulos 4 ao 11 - Apocalipse I - 1o. Roteiro da caminhada do povo; Capítulos 12 ao 22 - Apocalipse o. Roteiro da caminhada do povo;

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12 1a. Redação do Livro do Apocalipse - Compreende os capítulos 4 ao 11 - anos 54 a 68 d. C. Escrito durante a grande perseguição do Imperador Nero. Tem a intenção de ajudar os cristãos a se situarem diante dos acontecimentos de martírio; 2a. Redação do Livro do Apocalipse - Compreende os capítulos 12 ao 22 - em torno do ano 95 d.C. Escrito durante a perseguição de Domiciano. Traz uma nova leitura da realidade.

13 Os símbolos no Apocalipse
Quem é Jesus? Cristo - Libertador - Testemunha fiel- Filho do Homem - Primogênito dos Mortos - o Amém - Chefe dos Reis da Terra - Alfa e Ômega - Vivente.- Vivo para sempre - Filho de Deus - O Santo O Verdadeiro - cordeiro - Rebento de Davi - Pastor - Filho - Alguém - Templo - Rei dos reis Senhor dos Senhores e outras imagens.

14 Os símbolos no Apocalipse
7 - totalidade, perfeição; 07 espíritos e 7 olhos - plenitude do espírito de Deus; candelabros - as comunidades (igrejas); túnica - sacerdote; cinto de ouro - rei; cabelos brancos - divindade; olhos de fogo - tem a ciência de Deus para penetrar tudo, ver tudo; pés de bronze - firmeza; voz como as águas - poderoso; 7 estrelas - chefes das igrejas; anjos - animadores das igrejas; espada de 2 cortes - evangelho - julga a igreja e o mundo; rosto brilhante como o sol - a transfiguração; como morto - comunidades com medo das perseguições; primeiro e último - senhor da história; arco-íris - amor a misericórdia; brilho das pedras preciosas - santidade e transcendência de Deus;

15 Os símbolos no Apocalipse
24 anciãos - o povo de Deus; veste branca - ressurreição; coroa - vitória; relâmpagos, vozes e trovões - ação de Deus na história; mar de vidro - Deus governa todos os povos; 4 seres vivos - a criação; 4 - totalidade (pontos cardeais, elementos da natureza); olhos - vigilante; assaz - rapidez; sete selos - livro totalmente fechado; João chora - desespero das comunidades; está de pé ressuscitado; 4 selos - representam a história das pessoas dominadas pelo mal; 4 cavaleiros - símbolo do mal; os anjos seguram os 4 ventos - proteção ao povo de Deus; 12 tribos - o povo de Deus; povo de Deus incontável; grande tribulação - perseguição; tendas - sinal da aliança; abertura do 7o. selo - o livro do projeto de Deus está aberto; silêncio para meia hora - indica a importância do que vai acontecer;

16 trombetas - sinal de alerta para o julgamento; incenso - o pedido dos mártires será atendido por Deus; terra, mar, rios, fontes e astros - o julgamento é universal; um terço - o julgamento acontece aos poucos, ao longo da história; pragas do Egito - a ação de Deus no passado em favor do seu povo; os gafanhotos - sa praga do Egito; as grandes potências Egito, Assíria, Pérsia, Gregos e Romanos; Rio Eufrates - rio de onde vinham os exércitos inimigos; 6a. trombeta - apelo à conversão; anjo forte - grande intervenção de Deus; mar e terra - o julgamento atinge a todos; doce - anuncia a salvação; amargo - prova perseguição; medida – sinal de proteção e preservação; 7 cabeças e 7 coroas - total poder sobre os impérios do mundo;

17 serpente, diabo, satanás - símbolos do mal; pantera, urso, leão - a besta (Roma) é uma superpotência; cabeça ferida e curada - o império parecia ter caído com Nero (cabeça ferida), mas depois volta a dominar (cabeça curada); 42 meses - a besta age até o fIm da história; falso profeta - segunda besta, propaganda mentirosa; cordeiro e dragão - mal com aparência de bem; mão direita - controla a ação; fonte - controle pensamento; comprar e vender - economia; 42 meses (1.260 dias) - 3 anos e meio - tempo de perseguição de Antíoco IV aos judeus; 4 selos - 1 ° selo - poder e conquista: 2° selo competição: 3° selo - fome, peste: 4° selo - doença, morte; 3 dias e meio - a vitória da besta é curta; 13 besta - imperador; 23 besta - propaganda do império; n° corresponde ao número de César/Nero - signifIca o máximo da imperfeição - indica a fraqueza das ditaduras;

18 7 cabeças - as 7 colinas de Roma, 7 reis do século I; 10 chifres - países dominados por Roma; nova Jerusalém nova humanidade; novo céu e nova terra - nova relação entre Deus e o povo; muralhas com côvados - 12 portas com o nome das 12 tribos - 12 alicerces com o nome dos 12 apóstolos; cavaleiro - Jesus como o Senhor absoluto da história; primeira ressurreição - conversão, batismo; Segunda morte - morte defInitiva; verde - cor do cadáver que se apodrece; abaddon - destruição (hebraico);

19 apollyon - destruidor (grego); asas de águia - proteção com eu Deus conduz seu povo; três e meio metade de 7 - incompleto, imperfeito; barulho de águas torrenciais - majestade e poder; as coisas presentes - as 7 cartas para as comunidades; as coisas que devem acontecer depois delas - o testemunho da igreja ao mundo; 7 chifres - poder total; mulher - Eva, mãe da humanidade, povo de Israel, Maria, mãe de Jesus; comunidade - povo da nova aliança; prostituição - idolatria.

20 Heranças das Comunidades Paulinas
Na segunda geração Cristã, os discípulos de Paulo continuaram o trabalho missionário da equipe de Paulo iniciado na geração anterior. Continuaram a redação de textos em forma de carta e também de Evangelho. Reuniram as cartas escritas na 1ª. geração para que não haviam sido perdidas. Estas inclusive passaram a ser conhecidas e adotadas por outras tradições de comunidades cristãs como as comunidades de Tiago e do discípulo amado. Divulgaram assim o jeito paulino de seguir Jesus de Nazaré.

21 Heranças das Comunidades Paulinas
Na 3a. Geração são escritos de lideranças da era sub-apostólica sob influência das comunidades fundadas por Paulo. São elas: Carta aos hebreus (Hb) em torno do ano 100 E.C. Cartas Pastorais (1 e 2 Tm, Tt) em torno de 115 E.C. 2 Pd em torno do ano 130 E.C.

22 Herança das Comunidades Joaninas
São comunidades formadas pelos seguidores e seguidoras de Jesus de Nazaré cuja herança se encontra nos texto de: - Jo (Evangelho atribuído a João); - 1, 2 e 3 Jo (as três cartas);


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