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PublicouNathan Pedrosa Alterado mais de 10 anos atrás
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POTENCIALIDADES DE ADENSAMENTO POPULACIONAL POR VERTICALIZAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES E QUALIDADE AMBIENTAL URBANA NO MUNICÍPIO DE PARANAGUÁ, PARANÁ, BRASIL. Programa de Pós-Graduação em Geografia Universidade Federal do Paraná Orientação: Prof. João Carlos Nucci (UFPR) Orientando: Prof. Emerson Luis Tonetti (IFPR)
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Mancha urbana do Município de Paranaguá
Prof. Emerson L. Tonetti
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QUESTÕES DE “PARTIDA”! O número de pessoas e de edificações na área urbana de Paranaguá vai aumentar? Como isso vai acontecer? Onde vai acontecer? Qual é a proposta do plano diretor de Paranaguá? E a qualidade do ambiente para a vida humana como vai ficar? Quais locais não possuem condições para o adensamento populacional? Prof. Emerson L. Tonetti
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CONTEXTO TEÓRICO DA PESQUISA
Ciência da Paisagem; Ecologia e Planejamento da Paisagem - uma teoria do planejamento que incorpora os princípios ecológicos na avaliação das potencialidades (limites e aptidões) da natureza e da paisagem para acolher os usos humanos; Prof. Emerson L. Tonetti
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ASPECTOS TEÓRICOS Conceito de Paisagem;
“Entidade espacial delimitada segundo um nível de resolução do geógrafo (pesquisador), a partir dos objetivos centrais da análise, de qualquer modo sempre resultando da integração dinâmica e, portanto, instável dos elementos de suporte, forma e cobertura (físicos, biológicos e antrópicos) e expressa em partes delimitáveis infinitamente, mas individualizadas através das relações entre elas, que organizam um todo complexo (sistema), verdadeiro conjunto solidário e único, em perpétua evolução” (MONTEIRO, 2001, p 39). Unidades de Paisagem: ocupam determinado espaço e duram certo tempo. Sua existência e sua forma são condicionadas pelo funcionamento de seus elementos. Assim, pode-se reconhecer essas unidades a partir das suas formas como resultados das suas funções (MONTEIRO, 2001, p ). Prof. Emerson L. Tonetti
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ASPECTOS TEÓRICOS Esquema Genérico de um Processo de Planejamento.
FONTE: GÓMEZ OREA, 1978; ORGANIZAÇÃO: NUCCI, 2002)
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ASPECTOS TEÓRICOS AMBIENTE – aspectos físicos, químicos e biológicos.
QUALIDADE AMBIENTAL é um conceito “container” - diferentes teorias e/ou áreas da ciência abordam diferentes aspectos da qualidade ambiental. (van KAMP, 2003) Pode ter muitas definições. Prof. Emerson L. Tonetti
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QUALIDADE AMBIENTAL X QUALIDADE DE VIDA
ASPECTOS TEÓRICOS QUALIDADE AMBIENTAL X QUALIDADE DE VIDA Modelo conceitual dos elementos da qualidade de vida. FONTE: Mitchell (2000), modificado de van Kamp et al. (2003). Prof. Emerson L. Tonetti
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Localização dos Municípios no Litoral do Paraná
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Mancha urbana do Município de Paranaguá
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Detalhe da mancha urbana do município de Paranaguá
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Setores especiais de adensamento propostos no PDDIP (2007)
Verde, laranja e azul - Setores Especiais de Adensamento I, II e III, respectivamente. Prof. Emerson L. Tonetti
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Localização da área de estudo
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Fluxograma dos procedimentos para a elaboração da pesquisa
POTENCIALIDADE DE ADENSAMENTO POPULACIONAL POR VERTICALIZAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES E QUALIDADE AMBIENTAL URBANA NO MUNICÍPIO DE PARANAGUÁ, PARANÁ, BRASIL BASE TEÓRICA Ecologia e Planejamento da paisagem Ecologia urbana Qualidade ambiental Observações pessoais preliminares Crescimento populacional, expansão das atividades e da área portuária. Lei Orgânica, Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado de Paranaguá, Legislação Ambiental e as Unidades de Conservação 1- conflito entre as atividades portuárias e os residentes locais; 2- perda da qualidade do ambiente; 3- migração intra-urbana dos residentes; 4- expansão da área urbanizada sobre habitats naturais em bom estado de conservação. 1- indicações para o adensamento por verticalização para atender a demanda; 2- muitas APPs, UCs e florestas em bom estado de conservação. 1- o alto índice de alterações do meio físico pode reduzir a qualidade ambiental; 2- além da infra-estrutura outras variáveis do meio são necessidades humanas; 3- o ambiente tem limites de exploração; 4- o planejamento restritivo pode auxiliar a manter a qualidade do ambiente. HIPÓTESE: Não há potencialidade para o adensamento por verticalização na área urbana do município, considerando os princípios do planejamento da paisagem. OBJETIVO: Avaliar a potencialidade de adensamento por verticalização tendo como base os princípios do planejamento da paisagem. Discutir o conceito de qualidade ambiental urbana e seus critérios como indicadores das necessidades humanas. Selecionar e descrever os critérios para a determinação da qualidade ambiental urbana e seus respectivos parâmetros. Discutir o modelo de Cidade Compacta e listar suas vantagens e suas desvantagens. Revisar o escopo teórico e metodológico da ecologia e do planejamento da paisagem. Aplicar o método de avaliação da qualidade ambiental urbana e utilizá-lo, conjuntamente com outros critérios restritivos do adensamento, na identificação das áreas não adensáveis. CONCLUSÕES, PROPOSTAS E CONSIDERAÇÕES FINAIS CONCLUSÕES PARCIAIS Prof. Emerson L. Tonetti
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Critérios selecionados para testar a hipótese
A área urbana do município de Paranaguá não apresenta possibilidades de adensamento populacional por meio de verticalização das edificações, considerando-se os princípios do Planejamento da Paisagem. Qualidade do ambiente urbano Áreas de preservação permanente Áreas de Interesse Patrimonial e Turístico Residências próximas a usos com risco de explosão Ausência de esgotamento sanitário Prof. Emerson L. Tonetti
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Fluxograma dos procedimentos para testar a hipótese
Unidades de Paisagem Quadro de Correlações Qualidade Ambiental Urbana Área de Preservação Permanente Interesse Patrimonial e Turístico ÁREAS NÃO ADENSÁVEIS Residências próximas a usos com risco de explosão Ausência de esgotamento sanitário Prof. Emerson L. Tonetti
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QUALIDADE AMBIENTAL URBANA
Fluxograma dos procedimentos para construção da carta da Qualidade Ambiental Urbana (QAU) QUALIDADE AMBIENTAL URBANA Imagem de satélite Software AutoCAD Espaços de uso público livres de edificações e sua área de influência Áreas com inundações frequentes Cobertura vegetal Coleta de dados no trabalho de campo Mapeamento do uso e ocupação do solo Densidade acima de quatrocentos habitantes por hectare. Setores sensitários IBGE Verticalidade acima de quatro pavimentos Potencialidade para o deslocamento a pé ou de bicicleta CARTA DA QUALIDADE AMBIENTAL URBANA Potencialidade da arborização viária Áreas potencialmente poluídas Atribuição de valores para cada classe dos critérios selecionados para a “sobreposição”no software ArcView Gis 3.2 Prof. Emerson L. Tonetti
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Coleção de cartas da Qualidade Ambiental Urbana
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Carta da Qualidade Ambiental Urbana
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Áreas de Preservação Permanente (APP): procedimentos
Áreas de Preservação Permanente – consultas as normativas do Código Florestal Brasileiro (BRASIL, 1965) conjuntamente com a Carta de Terras da União da Prefeitura Municipal de Paranaguá que indica a faixa de preamar da área urbana do Município nas margens da Baía de Paranaguá e do Rio Itiberê. Prof. Emerson L. Tonetti
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Carta das Áreas de Preservação Permanente
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Áreas de Interesse Patrimonial e/ou Turístico: procedimentos
Áreas de Interesse Patrimonial e/ou Turístico – consulta ao Diário Oficial da União (DOU, 2009) e a lista de áreas e imóveis tombados e de interesse turístico da Prefeitura Municipal de Paranaguá; Prof. Emerson L. Tonetti
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Carta das áreas de Interesse Patrimonial e/ou Turístico
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Residências Próximas a Atividades com Risco de Explosão: procedimentos
Residências Próximas a Atividades com Risco de Explosão – consulta aos dados coletados durante o trabalho de campo. Entraram na composição dessa carta as residências que estavam localizadas a até duas quadras de distância da potencial fonte de risco de explosão; Prof. Emerson L. Tonetti
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Carta das áreas com Residências próximas a usos com risco de explosão
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Áreas Desprovidas de Esgotamento Sanitário: procedimentos
Áreas Desprovidas de Esgotamento Sanitário – consulta ao Mapa Municipal número 24 (Rede de Esgotamento Sanitário) do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado do Município de Paranaguá (PDDIP, 2007). Prof. Emerson L. Tonetti
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Carta das Áreas Desprovidas de Esgotamento Sanitário
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Fluxograma dos procedimentos para testar a hipótese
Unidades de Paisagem Quadro de Correlações Qualidade Ambiental Urbana Área de Preservação Permanente Interesse Patrimonial e Turístico ÁREAS NÃO ADENSÁVEIS Residências próximas a usos com risco de explosão Ausência de esgotamento sanitário Prof. Emerson L. Tonetti
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Carta das Unidades de Paisagem
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Quadro de correlações dos critérios para identificação das restrições ao adensamento nas UPs
UP-I UP-IIa UP-IIb UP-IIIa UP-IIIb UP-IIIc UP-IVa UP-IVb 1 Cobertura vegetal 7.28 8.64 40.0 31.48 44.0 16.66 4.45 4.87 2a Arborização viária Alta 1,6 3,8 14,3 10,4 6 2b Arborização viária Média 13,1 22 28,6 21,2 31 10 29,6 15,6 2c Arborização viária Baixa 85,3 74,2 57,1 78,8 58,6 90 64,4 84,4 3a Uso residencial 9.42 19.75 20.0 35.18 24.0 35.41 43.06 56.09 3b Terreno Baldio 3.21 1.23 0.66 0.55 4.0 2.08 3.46 1.21 3d Usos com menor potencial de causar poluição 3.64 33.33 1.11 1.33 14.35 10.97 3e Usos com maior potencial de causar poluição 61.02 0.37 8.0 1.25 5.94 2.43 Prof. Emerson L. Tonetti
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Carta de Restrições ao Adensamento nas Unidades de Paisagem
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CONCLUSÃO Apesar da baixa densidade demográfica e do pequeno número de edificações com mais de quatro pavimentos no local de estudo indicarem uma potencialidade para o adensamento, os resultados deste trabalho, realizado em uma escala que valoriza o cotidiano do cidadão, demonstram que nas atuais condições tal adensamento não é possível por causa das inúmeras restrições relacionadas a qualidade ambiental, ao uso das Áreas de Preservação Permanente, as medidas para a proteção ao patrimônio de interesse cultural e turístico, a presença de atividades com risco de explosão e a deficiências na infra-estrutura para o esgotamento sanitário. Considerando que a ocorrência do adensamento na presença de pelo menos um destes critérios compromete a integridade do ambiente e de seus habitantes, todas as Unidades de Paisagem avaliadas neste estudo possuem restrições ao processo de adensamento populacional. Prof. Emerson L. Tonetti
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1º Seminário Internacional de Qualidade Ambiental de Antonina: O desafio do Desenvolvimento Local em Territórios Costeiros Ambientalmente Vulneráveis OBRIGADO FONTE: TONETTI, E. L. Prof. Emerson L. Tonetti
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