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O Mundo do Rei Artur Antonio L. Furtado

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Apresentação em tema: "O Mundo do Rei Artur Antonio L. Furtado"— Transcrição da apresentação:

1 O Mundo do Rei Artur - 3 - Antonio L. Furtado

2 Ementa Introdução: Rei Artur - história, lenda, ficção?
1. Primeira fase: crônicas pseudo-históricas - Geoffrey of Monmouth 1.1. Bretões, saxões e normandos 1.2. História dos Reis da Bretanha 1.3. Vida de Merlim 2. Segunda fase: romances de cavalaria - Chrétien de Troyes 2.1. Cavalaria e amor cortês 2.2. Erec e Enide 2.3. Cligés 2.4. Lancelote 2.5. Yvain 2.6. Persival - ou o Conto do Graal 3. Terceira fase: estórias exemplares - Robert de Boron 3.1. Cruzadas e cavalaria sacra 3.2. Joseph ou O Romance da Estória do Graal 3.3. Vulgata Arturiana ou Lancelote-Graal 3.4. A Demanda do Santo Graal Conclusão: rei que foi, rei que será

3 3a. Apresentação Primeira fase: crônicas pseudo-históricas 18/01/2011
- Biografia de Artur na História dos Reis da Bretanha - Vida de Merlim

4 Fontes sobre Alexandre da Macedônia
Fontes gregas históricas: Plutarco, Arriano e Diodoro Sículo Fontes latinas históricas: Quinto Cúrcio e Trogo (epítome de Justino) Fonte fictícia em grego: Romance de Alexandre do Pseudo-Calístenes Tradução em latim do arcebispo Leo de Nápoles: Historia de Preliis Na Idade Média a obra de Quinto Cúrcio serviu de base ao Alexandreis em latim de Gautier de Chatillon, e a tradução de Leo ao Roman d'Alexandre de Alberic de Briançon, Lambert le Tort, e Alexandre de Bernay

5 Moeda, representando Alexandre com os chifres do deus Amon

6 História e lenda de Alexandre
A concepção de Alexandre é obra de Nectanebo Ao morrer seu pai nominal, Filipe, assume o trono Menosprezando seus 20 anos, os gregos, trácios, etc. se revoltam Mas são dominados pela força ou por hábil combinação de diplomacia e intimidação; toma a cidade-ilha de Tiro e outras cidades litorâneas Sai a enfrentar o Império Persa, tendo sido desafiado por Dario Deixa Antipater como regente e inicia sua longa expedição militar Derrota os persas (a batalha decisiva é Gaugamela), e segue para Susa Casa-se com a filha de Dario, Barsine ou Stateira (confundida na lenda com Roxana) após a morte do imperador Penetra na Índia, onde derrota o rei Poro em combate singular Quer atravessar o Ganges, mas a revolta dos soldados o leva a retornar Longe ainda da pátria, é envenenado por ordem de Antipater Tenta desaparecer no Eufrates para preservar a crença em sua divindade, mas Roxana o traz de volta

7 Esquema padrão: conquistador do mundo
Um mago intervém em sua concepção Assume o trono pela morte do pai Achando-o jovem e inexperiente, povos que temiam o pai se revoltam Ele derrota esses povos e conquista outros mais É desafiado pelo mais poderoso império de seu tempo Deixa um regente governando seu país e parte para enfrentar o império Vence grande batalha contra o império Desposa mulher de nobre família do Império Conquista um povo por intermédio de combate singular Quer continuar a campanha vitoriosa de conquistas mas é forçado a voltar Deverá morrer em decorrência da traição do regente Tenta tornar duvidosas as circunstâncias de sua morte

8 Aplicando o esquema a Artur (conforme Geoffrey of Moumoth)
A concepção de Artur é presidida por Merlim Assume o trono pela morte do pai, Uter Pendragão Enganados pelos seus 15 anos, os saxões e outros bárbaros atacam Mas são derrotados, como também os reis das ilhas, tais como Irlanda etc. Emula Júlio César ao conquistar a Gália, mas o consegue por suas próprias mãos ao vencer o rei Flolo em combate singular É desafiado pelo Império Romano, na pessoa de Lúcio Hibério Guinevere, sua esposa e rainha, era de nobre descendência romana Deixa Mordred, seu sobrinho, como regente ao partir contra os romanos Derrota os romanos próximo a Siésia Já se prepara para seguir em direção a Roma, quando é obrigado a voltar Fora traído por Mordred e, ao enfrentar suas forças, é ferido de morte Levam-no à ilha de Avalon, podendo voltar um dia

9 Biografia de Artur na História dos Reis da Bretanha
Nascimento mágico Artur torna-se rei Guerra aos saxões Submetendo os reis das ilhas Invasão da Gália Festa na corte Desafio do Império Romano O gigante da montanha Batalhas contra os Romanos A traição de Mordred

10 Artur torna-se rei Morre o rei Uter Pendragon
Sabendo disso, os saxões atacam sob o comando de Colgrin Os nobres bretões se reúnem e pedem ao arcebispo Dubrício para coroar Artur, o filho de Uter Artur tinha quinze anos Observa o costume tradicional de dar presentes Acorre tão grande multidão que os presentes acabam Artur decide que é dos saxões que irá tomar as riquezas a serem distribuídas Convoca os jovens e marcha sobre York

11 Guerra aos saxões Colgrin convoca saxões, escotos e pictos
Batalha vencida por Artur junto ao rio Douglas Colgrin sitiado em York, o irmão Baldulf vem socorrê-lo Cador, duque da Cornualha, aniquila a tropa de Baldulf Disfarçado de citarista, Baldulf chega até Colgrin Cheldric vem da Germânia com seiscentos navios Artur deixa o cerco, vai para Londres, e pede auxílio a Hoel, seu sobrinho e filho do rei dos bretões da Armórica Vencidos na selva de Calidon, os saxões pactuam sua retirada, mas no caminho se arrependem e voltam Os saxões em Badon -- Artur se arma para a luta

12 Baldulf (e Clódio - Plutarco, vida de César)
Concluindo Baldulf que não tinha outro meio de acesso, cortou rente o cabelo e a barba e vestiu-se como menestrel, portando uma cítara. Andou pelo acampamento, exibindo-se como citarista, a tocar melodias. Ninguém suspeitando dele, chegou cada vez mais perto das muralhas da cidade, mantendo o disfarce. Por fim foi notado pelos sitiados, içado para o topo das muralhas por meio de cordas, e levado ao irmão. Assim que avistou o irmão, reconfortou-se, trocando com ele beijos e abraços afetuosos. Pompéia celebrava a festa da Bona Dea, em que não é permitida a presença de homens. O jovem Clódio, ainda imberbe, vestiu-se como cantora. Entrou com ajuda de uma servente que sabia do caso. Ela foi avisar Pompéia mas, enquanto demorava, outra servente o convidou a divertir-se com ela. Ao responder, ele foi traído pela voz. Ela gritou ter descoberto um homem. Clódio foi expulso, e depois processado por profanar os ritos. César divorciou-se mas, convocado a depor, não deu queixa. Diante desse paradoxo, o acusador lhe perguntou porque deixara a esposa. César disse: "Não admito que, sobre minha mulher, haja nem mesmo uma suspeita."

13 Vitória em Badon Sem demora, cada homem, inspirado pela bênção de Dubrício, correu a armar-se. Quanto a Artur, pôs ele na cabeça um capacete de ouro gravado com o simulacro de um dragão e, ao ombro, um escudo circular chamado Pridwen, no qual estava pintada a imagem de Santa Maria, mãe de Deus, cuja memória lhe era assim a todo instante reavivada. Cingiu Escalibur (Caliburnus), ótima espada, forjada na ilha de Avalon. Tomou na mão direita uma lança chamada Ron, longa, de lâmina larga, apta para o extermínio … A cada um que atingia, invocando a Deus, matava de um só golpe. Não esmoreceu até ter exterminado 470 homens, sempre com a espada Escalibur. Apollonius Rhodius, Argonautica : "E aqui se situa a planície de Doeas e, perto dela, estão as 3 cidades das amazonas; e, mais adiante, os Cálibes, os mais desafortunados dos homens, donos de um solo áspero e intratável, filhos do trabalho árduo, ocupam-se em trabalhar o ferro." Em latim "chalybs" significa "aço"

14 Guerra aos saxões Artur manda o duque da Cornualha perseguir os saxões sobreviventes, enquanto ele vai para a Albânia (Escócia) socorrer seu sobrinho Hoel O duque segue os saxões até a ilha de Thanet e renova o massacre até que Cheldric é morto e seus homens se rendem, ficando alguns como reféns Artur e Hoel se encontram à beira do lago Lomond

15 Maravilhas da Bretanha
Artur conta a Hoel: o lago Lomond contém 60 ilhas, recebe 60 afluentes, e nas ilhas há 60 escarpas com 60 ninhos de águias. As águias costumam vir a cada ano anunciar os prodígios que deverão suceder no reino -- por um grito agudo que emitem juntas. Há um poço ainda mais extraordinário, na forma de um quadrado de 20 por 20 pés, com 4 espécies de peixe, sendo que em cada canto do quadrado só uma espécie é encontrada Outro poço, Lin Ligua: marés provocam torvelinho, e se alguém se aproxima olhando para o poço é sorvido pela água, mas se ficar de costas não corre nenhum perigo

16 Submetendo os reis das ilhas
Enquanto enfrentava escotos e pictos, Artur é atacado por Gilomário rei da Irlanda, que é vencido e forçado a voltar para casa Os escotos e pictos são tratados cruelmente até que seus bispos, com todo o clero, vem descalços, carregando relíquias, para pedir a misericórdia do rei. Artur comovido chora e lhes concede a graça pedida Três irmãos de família real: Artur entrega o reino dos escotos a Auguselo, o de Moray a Uriano, e o ducado de Lothian a Lot Gawain, filho de Lot, aos 12 anos de idade é posto a serviço do papa Sulpício, do qual receberá armas Artur se casa com Genevra (Guinevere) de nobre família romana Conquista Irlanda, Islândia, as ilhas Órcadas, Noruega e Dinamarca

17 Lamentáveis suplicantes (Geoffrey e Romance de Alexandre)
Diante disso, os bispos desse lamentável país, com o clero sob sua jurisdição, de pés delcalços, e tendo nas mãos relíquias de seus santos e os tesouros das igrejas, reuniram-se para pedir piedade ao rei. Chegando a ele, caíram de joelhos e imploraram que se apiedasse da gente contrita. Se lhes cedesse um pequeno trato de terra, suportariam o jugo da servidão perpétua. Movido de compaixão até as lágrimas, o rei concedeu a esses santos homens a graça pedida. Quando Jado, grande sacerdote dos judeus, soube da vinda de Alexandre teve muito medo. Foi para a cidade com os sacerdotes e uma multidão. Alexandre os viu chegar em trajes brancos. E viu o grande sacerdote em um manto de púrpura e ouro, tendo na cabeça uma tiara e no topo desta uma fina placa de ouro em que estava escrito o tetragramaton, significando o nome de Deus. Alexandre adorou o nome de Deus e homenageou o grande sacerdote, que lhe pediu: "Permite-nos viver pelas leis de nossos pais", e pediu ainda que em cada sétimo ano ficassem livres de tributo. Alexandre consentiu a tudo.

18 Invasão da Gália Artur invade a Gália, então sob domínio romano, governada pelo tribuno Flolo, em nome do imperador Leo Como Flolo sofresse ao ver sua gente perecer pela fome, mandou mensagem a Artur para se enfrentarem em combate singular. O vencedor ganharia o reino do outro. Era de grande estatura, audácia e força, o que o tornava sobremodo confiante. Reuniram-se em uma ilha fora da cidade, acorrendo a multidão para assistir. Enfrentaram-se com mútuos golpes, cada um buscando matar o outro. Por fim Flolo, achando uma abertura, atingiu Artur na fronte. Vendo o sangue que jorrava tingir sua couraça e seu escudo, Artur ardeu em ira e, alçando Escalibur com toda a força, atravessou com ela o capacete e a cabeça de Flolo, cortando-os em duas metades. Por essa ferida caiu Flolo e, debatendo os calcanhares, exalou o espírito para os ares. Ao ser isso divulgado, os cidadãos abriram as portas e entregaram a cidade a Artur.

19 Combate singular na Índia (Romance de Alexandre)
Quando Poro viu seus homens fraquejar, avançou e gritou para Alexandre: "Não convém a um imperador que seu povo pereça sem razão, mas o próprio rei deve demonstrar seu valor pessoal. Faze com que teu povo se ponha de um lado, o meu ficará do outro, e vamos tu e eu lutar corpo a corpo. Se venceres meu povo será teu, mas se caíres por minha mão teu povo me pertencerá." Poro assim falara porque pensava que o corpo de Alexandre não se comparava ao seu. Subestimava Alexandre por seu tamanho reduzido pois era baixo, de apenas 3 cúbitos de altura. Poro confiava na sua, que era de 5 cúbitos. Ao começarem os dois a lutar, os soldados de Poro puseram-se a berrar. Ouvindo os berros, Poro virou a cabeça. Alexandre atacou. Fletindo os joelhos, saltou contra Poro e golpeou-o na cabeça com a espada, matando-o. Alexandre disse aos hindus: "Que agora cesse toda luta." Nisso, eles largaram as armas, louvando Alexandre e abençoando-o como a um deus.

20 Conquistas de Alexandre

21 Festa na corte Quando a festa de Pentecostes se aproximava, decidiu Artur, tal era sua alegria após tantos triunfos, celebrar uma corte plenária, tendo sobre a cabeça a coroa real. Resolveu convocar para a festa os reis e duques a ele sujeitos, desejando celebrá-la com a maior solenidade, aproveitando ainda para renovar os pactos de paz. Aceitou o conselho dos membros da corte de que deveria executar seu propósito na Cidade das Legiões, situada em Glamorganshire, à beira do rio Usk. O rei, uma vez coroado, foi conduzido à igreja da sede metropolitana. À direita e à esquerda, dois arcebispos o acompanhavam. Quatro reis, da Albânia, Cornualha, Demécia e Venedócia, seguiam à sua frente portando espadas de ouro. Vindo de outro lado, arcebispos e bispos conduziam a rainha, ornada com suas insígnias, à igreja das donzelas consagradas. Iam à frente as consortes daqueles quatro reis, trazendo pombas brancas

22 Festa na corte O rei foi com os homens a seu palácio e a rainha com as mulheres ao dela, pois, observando um antigo costume troiano, os bretões costumavam celebrar os dias festivos reunindo em separado homens e mulheres. Quando se haviam postado, conforme o grau de cada um, Kaio, o senescal, vestido de arminho fez servir o banquete com a ajuda de mil nobres, também vestidos de arminho. Por outra entrada, outros tantos, vestidos de pele de marta, seguiam após Beduero, o escanção, e distribuiam em diversos tipos de taças toda sorte de bebida. Todo homem de armas do país, que fosse famoso por seu valor, trajava vestes e armas de uma só cor. E mulheres elegantes, vestindo indumentárias parecidas, só se dignavam conceder seu amor àqueles que, pelo menos três vezes tivessem sido experimentados em combate. Faziam-se assim castas as mulheres e mais nobres os guerreiros, por amor a elas.

23 Desafio do Império Romano
Doze homens de idade madura e aparência respeitável entram com ramos de oliveira na mão, em sinal de que vinham como legados Mensagem de Lúcio Hibério, procurador da República (?) Trata Artur como um tirano, que ofendera o Senado, ao qual o mundo inteiro devia obediência Acusa Artur pela invasão da Gália e de outras terras romanas, e por não pagar tributo, e o convoca a Roma Artur consulta os reis e chefes militares que lhe são sujeitos. Diz que não deveria ir a Roma para pagar tributo, e sim para exigir tributo dos romanos

24 Missão: conquista de Roma
Hoel, após louvar a "eloquência ciceroniana" de Artur: "Acaso não testemunham as profecias sibilinas (1) em verso (2) que pela terceira vez alguém nascido de sangue bretão (3) assumirá o império de Roma (4)? Quanto aos dois primeiros, as profecias já se cumpriram (5), pois é bem sabido, como tu mesmo disseste, que os famosos príncipes Belino e Constantino (6) outrora conquistaram a coroa imperial de Roma. Agora temos a ti como o terceiro varão (7) a quem o supremo galardão de tal honra é prometido (8). Apressa-te pois a tomar em tuas mãos (9) o que Deus está pronto a conceder (10) ." uma profecia diretamente registrada ou baseada nos livros sibilinos afirma em verso que três pessoas de uma dada origem conquistarão Roma como reis dois dos quais já haviam cumprido a profecia seus nomes sendo mencionados e agora o terceiro se apresenta a quem essa honra está sendo oferecida não devendo demorar a aceita-la dado que os poderes divinos assim desejam.

25 Missão: conquista de Roma
Referência à Catilinária iii, 4, 9 de Cícero (em Plutarco) ... falsos profetas e farsantes ... recitaram oráculos em verso (2) pretensamente originários dos livros sibilinos (1), que proclamavam que três [da família dos] Cornélios (3) estavam fadados a ser monarcas em Roma (4), dois dos quais já haviam cumprido este destino (5), notadamente Cina e Sula (6), e que agora a ele [Lentulus], o terceiro Cornélio restante (7), os poderes celestes (10) vinham oferecer a monarquia (8), que ele deveria de todo modo aceitar, e não desperdiçar a oportunidade pela demora (9), como Catilina. uma profecia diretamente registrada ou baseada nos livros sibilinos afirma em verso que três pessoas de uma dada origem conquistarão Roma como reis dois dos quais já haviam cumprido a profecia seus nomes sendo mencionados e agora o terceiro se apresenta a quem essa honra está sendo oferecida não devendo demorar a aceita-la dado que os poderes divinos assim desejam.

26 O gigante da montanha É anunciado a Artur que um gigante raptara Helena, sobrinha de Hoel, e fugira para o topo do que se chama hoje monte Saint-Michel. Em companhia apenas de Kaio e Beduero, Artur vai enfrentar pessoalmente o monstro - assim fazendo pretendia inspirar seus homens Artur combate com a espada e o gigante com uma clava. Trocam golpes. O gigante agarra Artur pela cintura e o põe por terra de joelhos. Artur recobra o ânimo e, vibrando a espada ora num lugar, ora noutro, acaba cravando a lâmina toda na cabeça. O gigante cai com grande estrondo. Rindo, o rei faz Beduero cortar-lhe a cabeça. O monte onde sepultam Helena vai chamar-se Tumba de Helena (*) Artur lembra sua luta contra o gigante Ritho no monte Arávio. Ritho fazia uma túnica com as barbas dos reis que matava, e intimou Artur a contribuir com a sua. Artur o matou e tomou barba e troféu. (*) cf. Helesponto - estreito de Dardanelos, cruzado por Alexandre para atacar a Pérsia

27 Batalha contra os Romanos
Lúcio Hibério e os "reis do oriente": Epístrofo dos gregos, Mustensar dos africanos, Alifátima da Espanha, Hirtácio dos partas, Boco dos medas, Sertório da Líbia, Serses dos itureus, Pandraso do Egito, Micipsa da Babilônia, Politetes da Bitínia, Teucer da Frígia, Evandro da Síria, Echion da Beócia, Hipólito de Creta Membros do senado que participam: Mário Lépido, Gaio Metelo Cota, Quinto Mílvio Catulo, Quinto Carúcio Escaramuças e emboscadas - Gawain embaixador Batalha da Siésia O cadáver de Lúcio é o único tributo pago a Roma…

28 Estratégia militar Artur decidiu organizar as tropas por unidades. Mandou que uma, comandada pelo cônsul Moriud, ficasse de reserva. Distribuiu o restante em 7 divisões. Impôs a regra de que, quando a unidade de infantaria fosse avançar, a unidade correspondente de cavalaria, sobrevindo em movimento oblíquo em formação cerrada, se esforçaria a pôr em debandada o inimigo. Conforme o costume bretão, as unidades de infantaria estavam dispostas em quadrados, com ala direita e ala esquerda … Dispostas essas unidades, escolheu o rei uma legião que colocou sob seu próprio comando.

29 Estratégia militar (Diodoro Siculo - confirmado por Quinto Cúrcio)
Alexandre organizou o exército dispondo-o para o combate contra os persas, ordenando que os esquadrões de cavalaria cavalgassem à frente da falange de infantaria. Na ala direita, posicionou o esquadrão real sob o comando de Cleito, o Negro, e em seguida a este os outros Amigos sob o comando de Filotas, depois em sucessão os outros 7 esquadrões … Em ambos os flancos manteve as alas recuadas de modo que o inimigo, em maior número, não pudesse envolver as linhas mais reduzidas dos macedônios … Ele próprio assumiu o comando da ala direita e, avançando obliquamente, planejava decidir a sorte da batalha por suas ações.

30 A traição de Mordred Artur planeja terminar a guerra com a invasão de Roma Precisa voltar, porque é informado de que o regente, Mordred, assumira o poder, e se unira à rainha Genevra Deixa Hoel em seu lugar e retorna à Bretanha Mordred faz um pacto com o saxão Chelric Ao saber das derrotas de Mordred, Guinevere entra em convento Ocorre a batalha final, junto ao rio Kamblan … Investiu Artur com sua divisão, em que colocara homens, contra a unidade em que sabia estar Mordred e, abrindo caminho com a espada, logrou penetrar e infligiu tristíssimo massacre. Aí morreram o traidor nefando e muitos milhares dos seus … Também Artur, o rei assinalado, foi mortalmente ferido; levaram-no à ilha de Avalon para que lá cuidassem de seus ferimentos, tendo antes concedido a coroa da Bretanha a Constantino, seu primo, no ano 542 da encarnação do Senhor.

31 A traição de Antipater (Romance de Alexandre)
Alexandre é traído por Antipater, que deixara como regente ao partir para a expedição contra o Império Persa. Iobas, filho de Antipater, serve veneno a Alexandre enquanto ele se divertia à mesa com os companheiros de armas. No meio da noite ergueu-se do leito, rastejando, em direção ao rio a fim de afogar-se e ser levado pela corrente, de modo a não ser achado. Eis que sua mulher, Roxana, correu-lhe ao encalço. Atirou-se a ele, abraçou-o e, chorando amargamente, disse: "Ah, desgraçada que sou! Estás-me abandonando, meu senhor, indo matar-te?" E ele: "Roxana, bem-amada, imploro-te que ninguém saiba do meu fim, embora não tenhas tido o privilégio de desfrutar a vida comigo." Mas Roxana o levou de volta ao leito.

32 Artur em Avalon

33 Cadvaladro, e a promessa de volta dos bretões
Cadvaladro (refugiado na Armórica) recordou-se de seu reino, já purificado da praga, e pediu ao rei Alano que lhe desse recursos para reconquistar o antigo poder. Quando já preparava uma frota, ouviu soar como trovão uma voz angélica que o mandou desistir de seu intento. Não queria Deus que os bretões reinassem na ilha da Bretanha até que chegasse o tempo que Merlim profetizara a Artur. Ordenou-lhe também ir ao papa Sérgio, em Roma, onde, cumprida uma penitência, seria contado entre os bem-aventurados. Dizia ainda a voz que o povo bretão, pelo mérito de sua fé, ocuparia a ilha no futuro, quando viesse o tempo marcado. Isso não ocorreria porém antes que os bretões trouxessem de Roma para a Bretanha seus restos mortais; e só quando fossem também achadas as relíquias dos demais santos, que por causa da invasão dos pagãos tinham sido escondidas, recuperariam o reino perdido.

34 Artur em Avalon (Geoffrey: Vida de Merlim)
Mas Tylos, em eterna primavera, flores e frondes dá que reverdecem, nem perdem seu verdor com as estações. A seu lado outra existe: a Afortunada Ilha dos Pomos, onde o campo fértil não carece do arado dos colonos. Sem cultivo, a não ser da Natureza, por sua conta produz searas e uvas em vez de grama; árvores frutíferas do chão da mata crescem por si mesmas.

35 Artur em Avalon Hesíodo, Teogonia Com branda lei, governam nove irmãs
quem vem a elas das paragens nossas. Uma é sábia nas artes de curar e supera as irmãs em formosura: Morgen a chaman, e aprendeu das ervas a virtude que sana o corpo enfermo. Pode as formas mudar e os ares corta, qual Dédalo, vestindo novas penas; vai quando quer a Brest, a Chartres, a Pavia e pousa quando quer em nossas praias. Ensinou matemática às irmãs: Moronoe, Mazoe, Gliten, Glitonea, Gliton, Tyronoe, Thiten, e a de nome Thiton, muito famosa pela cítara. Hesíodo, Teogonia E é lá que cantam as musas, habitantes do Olimpo, as nove irmãs geradas pelo grande Zeus: Clio, Euterpe, Tália e Melpômene, Terpsícore, Erato, Polímnia, Urânia e Calíope, enfim, a primeira de todas, pois lhe cabe atender aos príncipes valorosos. Na mitologia: (1) escapam voando ao assédio de Pireneu (2) o atributo de Terpsícore é a cítara

36 Artur em Avalon Foi nesse rumo que, ferido em Kamblan,
transportamos Artur; e, com Barinto, que as águas sabe e os astros reconhece, guiando a nau, com ele ali chegamos. A nós, como convém, Morgen atende; pondo o rei em seu quarto, em áureo leito, com mão prudente lhe descobre a chaga. Longamente a contempla. E diz por fim que, se quiser os filtros seus provar, e muito tempo lá ficar com ela, salvo haverá de ser. Nós, jubilosos, o rei lhe confiamos e partimos, dando as velas aos ventos favoráveis.

37 Na abadia de Glastonbury

38 Artur e o padrão de Lord Raglan
Sua mãe, Igraine, é (1) de sangue nobre, e seu pai – se ele fosse filho legítimo – seria (2) o duque da Cornualha. Entretanto ele (5) é dito ser filho do rei Uther Pedragon, que (4) visita Igraine sob a aparência do Duque. Ao nascer, embora aparentemente não corra perigo, é (7) retirado do convívio dos pais e (8) educado por sir Ector em local distante. Não ouvimos (9) nada sobre sua infância, mas, ao atingir a idade adulta, (10) viaja para a capital do reino, (11) obtém uma vitória mágica ao retirar uma espada da pedra em que estava cravada, e em virtude disso (13) é proclamado rei. Depois de outras vitórias, (12) casa-se com Guinevere, e, como dote, recebe do pai dela a Távola Redonda. Depois disso (14) reina com tranqüilidade, e (15) prescreve as mais reputadas leis da cavalaria, porém mais tarde ocorre (16) uma conspiração contra ele, enquanto (17) está ausente, combatendo contra o Império Romano. Há um (18) mistério sobre sua morte, de vez que, tendo sido ferido mortalmente, é transportado para Avalon, terra das fadas. Aquele que o sucede no trono (20) não é seu filho. Seu corpo (21) não teria sido sepultado, conforme a crença de que um dia ele voltaria a reinar, mas ainda assim lhe atribuíam (22) um sepulcro em solo consagrado em Glastonbury. (1) A mãe do herói é uma virgem de família real; (2) O pai é um rei, e muitas vezes também (3) * Um parente próximo da mãe, mas (4) As circunstâncias de sua concepção são incomuns, e (5) Há quem acredite que ele seja filho de um deus. (6) * Ao nascer, é feita uma tentativa de matá-lo, em geral pelo pai ou pelo avô materno, mas (7) Ele é retirado de casa e transportado secretamente, e (8) É criado por pais adotivos em um país longínquo. (9) Nada nos contam de sua infância, mas (10) Ao atingir a maturidade regressa a (ou viaja para) seu futuro reino. (11) Em seguida a uma vitória sobre o rei e/ou um gigante, dragão ou animal selvagem, (12) Ele se casa com uma princesa, muitas vezes filha do antecessor, e (13) Torna-se rei. (14) Durante algum tempo, reina sem problemas, e (15) Prescreve leis, mas, mais tarde, (16) Perde o favor dos deuses e/ou de seus súditos, e (17) É alijado do trono e expulso da cidade, depois do que (18) Sofre uma morte misteriosa, (19) * Muitas vezes no topo de um monte. (20) Os filhos, quando existem, não o sucedem. (21) Seu corpo não é enterrado, mas, ainda assim, (22) Tem um ou mais sepulcros sagrados.


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