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ERROS OU DISTORÇÕES COGNITIVAS

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Apresentação em tema: "ERROS OU DISTORÇÕES COGNITIVAS"— Transcrição da apresentação:

1 ERROS OU DISTORÇÕES COGNITIVAS

2 ERROS COGNITIVOS Processamento defeituoso da informação.
São vieses sistemáticos na forma como indivíduos interpretam suas experiências. Se a situação é avaliada erroneamente, essas distorções podem levar o indivíduo a conclusões equivocadas.

3 Pensamentos distorcidos
Erros cognitivos = Pensamentos distorcidos Deslizes de pensamento Impedem que se faça uma avaliação exata das experiências Impelem a se tomar o caminho menos adequado, tirar conclusões e supor o pior. Desviam do caminho adequado ou induzem à distorção dos fatos.

4 Flexibilidade Cognitiva
O objetivo da Terapia Cognitiva é corrigir as distorções do pensamento, ou seja, modificar os erros cognitivos, promovendo maior flexibilidade cognitiva, construindo pensamentos alternativos mais funcionais, capazes de gerar uma melhora no estado de humor no paciente.

5 As distorções cognitivas tem intersecções e sobreposições, por isso o paciente provavelmente irá apresentar, concomitantemente, mais de uma distorção numa mesma situação. Por ex.: “Se eu chegar atrasado minha mulher vai se separar de mim. Ela não consegue me compreender.” (catastrofização e vitimização)

6 Os mais comuns

7 CATASTROFIZAÇÃO Tempestade em copo d’água

8 CATASTROFIZAÇÃO Pensar que o pior de uma situação vai ocorrer, sem levar em consideração outros desfechos. Acreditar que esse acontecimento será terrível e insuportável. Eventos negativos que podem ocorrer são tratados como catástrofes intoleráveis, em vez de serem vistos em perspectiva. “Perder o emprego será o fim da minha carreira” “Não suportarei a separação da minha mulher” “Se eu perder o controle será o meu fim”

9 Catastrofização é fazer um pequeno aspecto negativo assumir proporções bem maiores e imaginar todos os tipos de resultados desastrosos que podem advir deste episódio. Você está esperando sua filha adolescente retornar para casa depois de uma ida ao cinema com amigos. O relógio marca 22h e você não ouve o tilintar da chave dela na porta. O relógio marca 22h05m., você começa a imaginar que ela aceitou a carona de um amigo que dirige perigosamente. Às 22h10m, você está convencida de que sua filha sofreu um acidente de carro e que está sendo atendida por paramédicos no mesmo local do acidente. Ás 22h15m você já está chorando sobre a sepultura dela.

10 Terapêutica – Debate socrático
Considerar explicações menos aterrorizantes Que outras razões podem existir para justificar o atraso da filha? Chegar um pouco atrasada não faz parte do mundo adolescente? Talvez o filme tenha sido longo demais ou ela começou a conversar e perdeu a noção do tempo? Resposta alternativa – Não se deixar absorver por emoções tão extremas

11 Outro caso de catastrofização
Você está numa festa e acidentalmente acaba esbarrando em um arranjo de flores. Depois de sair do meio da folhagem, você corre para casa e conclui que todo mundo que estava presente na festa testemunhou seu pequeno ato de desatenção e riu às suas custas.

12 Debate socrático Mesmo que todo mundo tenha visto que você esbarrou no arranjo de flores na festa, tem certeza de que ninguém foi compreensivo? Com certeza você não foi a única pessoa no mundo a esbarrar em um arranjo de flores. Você acha que todo mundo está interessado na sua cena embaraçosa ou você é que pensa assim? Passar por uma situação dessa não é nada agradável, mas você acha que merece uma página de jornal? Resposta alternativa – Coloque seus pensamentos em perspectiva realista.

13 ABSTRAÇÃO SELETIVA (filtro mental, filtro negativo ou visão em túnel)
Um aspecto de uma situação complexa é o foco da atenção, enquanto outros aspectos relevantes da situação são ignorados. Uma parte negativa de toda uma situação é realçada, enquanto todo o restante positivo não é percebido. Um homem deprimido com baixa autoestima não recebe um cartão de boas-festas de um velho amigo. Ele pensa: "Estou perdendo todos os meus amigos; ninguém se importa mais comigo". Ele ignora as evidências de que recebeu cartões de vários outros amigos, que seu velho amigo tem lhe enviado cartões todos os anos nos últimos 15 anos, que seu amigo esteve muito ocupado no ano passado com uma mudança e um novo emprego e que ele ainda tem bons relacionamentos com outros amigos.

14 Filtro mental Forma preconceituosa com que se processa a informação, na qual se assimila somente a informação que diz ou confirma as expectativas (geralmente negativas). O processo é bem parecido com o que ocorre em uma máquina fotográfica: a lente deixa entrar apenas alguns tipos de luzes A informação que não se encaixa tende a ser ignorada.

15 Filtro negativo Quando se tem uma crença central de desvalia, acreditamos que somos um “fracasso”. A tendência é focar nos ERROS no trabalho e menosprezar o sucesso e as conquistas. O filtro é baseado no pensamento disfuncional “Eu sou um fracasso”.

16 Debate socrático O exame das evidências deve ser focado na busca de situações que contradizem os pensamentos negativos. Seus amigos ou parentes te valorizam? Procure evidências para provar que a visão negativa não é real. Assimilar somente a informação que confirma seu pensamento facilita continuar pensando da mesma forma Resposta alternativa – O fato de não ver as coisas positivas sobre si mesmo não significa que elas não existam.

17 INFERÊNCIA ARBITRÁRIA
Conclusão a partir de evidências contraditórias ou na ausência de evidências. Uma mulher com medo de elevador é solicitada a prever as chances de um elevador cair com ela dentro. Ela responde que as chances são de 30% ou mais de o elevador despencar e ela se machucar. Muitos já tentaram convencê-la de que as chances de um acidente catastrófico com um elevador são desprezíveis.

18 SUPERGENERALIZAÇÃO Conclusão sobre um acontecimento isolado é estendida de maneira ilógica a outras áreas do funcionamento. A partir de um ou mais episódios conclui-se que o resultado destes episódios pode ser aplicado aos próximos. Os pensamentos recorrem a: “sempre”.....”nunca”.....”as pessoas são”......”o mundo é”.....

19 Um universitário deprimido tira nota B em uma prova
Um universitário deprimido tira nota B em uma prova. Ele considera insatisfatório e supergeneraliza com pensamentos automáticos: "Estou com problemas nessa aula; estou ficando para trás em todas as áreas da minha vida; não consigo fazer nada direito".

20 Supergeneralizando 1 Supergeneralizando 2
Triste, a pessoa entra no carro para ir ao trabalho. O carro não pega. Ela pensa:”coisas deste tipo estão sempre acontecendo comigo. Nada dá certo” Ela fica mais deprimida ainda. Supergeneralizando 2 Culpado, o pai grita com o filho porque ele não entende a lição de casa. Depois pensa que é um péssimo pai.

21 Debate socrático 1 Quanto há de verdade no pensamento de que nada dá certo para você? Quantas outras pessoas no mundo devem estar tendo problemas com seus carros naquele exato momento? Carros nunca falham? Como está a manutenção do seu carro? Resposta alternativa – As situações raramente são tão definitivas ou extremas para merecer termos como “sempre”, “nunca”, “nada”.

22 Debate socrático 2 Perder a paciência com o filho significa definitivamente ser um péssimo pai? Um único deslize paternal anula todas as coisas boas que você fez para seu filho? Sua impaciência talvez seja uma área a ser considerada isoladamente? Resposta alternativa – Gritar com seu filho em um momento de estresse não fará de você um péssimo pai, assim como cantar para ele uma cantiga de ninar não fará de você um pai perfeito.

23 MAXIMIZAÇÃO E MINIMIZAÇÃO
A importância de um atributo, evento ou sensação é exagerada ou minimizada. Uma mulher com transtorno de pânico começa a sentir tonturas durante o início de um ataque. Ela pensa: "Vou desmaiar; posso ter um ataque cardíaco ou um derrame".

24 “Eu tenho um ótimo emprego, mas todo mundo tem”.
“Obter notas boas não quer dizer que sou inteligente, os outros obtêm notas melhores do que as minhas”

25 PERSONALIZAÇÃO Assumir responsabilidade excessiva ou culpa por eventos negativos, falhando em ver que outras pessoas e fatores também estão envolvidos nos acontecimentos. Interpretar episódios como se estivessem relacionados a você, levando de forma pessoal, sem se ater aos demais fatores.

26 Personalização Leva a dificuldades emocionais, como ficar magoado ou se sentir desnecessariamente culpado. O chefe estava nervoso e de cara feia. “Devo ter feito algo errado.” Separando-se da esposa. “Não consegui manter meu casamento, acabou por minha causa.”

27 Personalização - casos
1 - Um amigo não está bem e você não consegue fazer nada para que ele se sinta melhor. Você pensa: “Se eu fosse um bom amigo, eu seria capaz de animá-lo. Provavelmente, estou fazendo ele se sentir mais deprimido” 2 - Uma amiga passa rápido por você no supermercado e diz um breve “oi”. Você pensa: “Obviamente ela estava tentando me evitar. Devo tê- la ofendido de alguma maneira”

28 Terapêutica – Debate socrático
Que pode estar acontecendo com ele? Talvez tenha perdido o emprego? Brigou com a namorada? Ou mesmo esteja em depressão? Você tem controle sobre o estado de ânimo dele? Imagine o que mais pode ter contribuído para o episódio que você imagina ter responsabilidade

29 Respostas alternativas
Existem outras explicações para os problemas das outras pessoas. Nem tudo tem tudo a ver comigo. Eu não sou o centro do universo.

30 PENSAMENTO ABSOLUTISTA (dicotômico ou do tipo tudo-ou-nada)
Os julgamentos sobre si mesmo, as experiências pessoais ou com os outros são separados em duas categorias ( totalmente mau ou totalmente bom, fracasso total ou sucesso, cheio de defeitos ou completamente perfeito). Pensamento radical que pode ocasionar emoções e comportamentos extremos! As pessoas te amam ou te odeiam!! Alguma coisa é perfeita ou desastrosa!!! Culpado ou inocente!!!! Branco ou preto!!!!!

31 Paulo, um homem com depressão, compara-se com Roberto, um amigo que parece ter um bom casamento e cujos filhos estão indo bem na escola. Embora o amigo seja muito feliz em sua casa, sua vida está longe do ideal. Roberto tem problemas no trabalho, restrições financeiras e dores físicas, entre outras dificuldades. Paulo está se envolvendo em pensamento absolutista quando diz para si mesmo: "Tudo vai bem para Roberto; para mim nada vai bem".

32 Dieta tudo ou nada Imagine que você está comendo alimentos saudáveis para conseguir perder peso e se depara com a vontade de comer um doce. Cai na tentação! O pensamento de tudo ou nada fará com que você ache que seu plano inicial está arruinado e acaba resolvendo comer os outros 11 doces que vieram na caixa.

33 Observe: O pensamento absolutista sabota o comportamento focado na meta. Quando não se permite uma mínima margem de erro ou desvio, é mais provável que se desista da meta. Esteja atento quando o paciente fala “um ou outro”, “bom e mau”, “sucesso ou derrota”, “certo ou errado”.

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35 RACIOCÍNIO EMOCIONAL Presumir que sentimentos são fatos.
“Sinto, logo existo”. Pensar que algo é verdadeiro porque tem um sentimento (na verdade um pensamento) muito forte a respeito. Deixar os sentimentos guiarem a interpretação da realidade. Presumir que as reações emocionais refletem a situação verdadeira.

36 O raciocínio emocional (sentimento) pode comandar os pensamentos
O raciocínio emocional (sentimento) pode comandar os pensamentos. Isto não significa que esteja refletindo a realidade. Sua parceira tem trabalhado até tarde no escritório, junto com um colega de trabalho. Você “sente“ ciúmes e suspeita da sua parceira. Baseado nestes sentimentos você conclui que sua parceira está tendo um caso com o colega dela.

37 Raciocínio emocional Confundir sentimentos com fatos anula a possibilidade de procurar informações contraditórias, ou por qualquer informação adicional. Neste caso, o debate socrático vai procurar as evidências que suportam ou contradizem o sentimento (pensamento).

38 Sentimentos x Pensamentos
Sentimentos são fortes evidências sobre como as coisas são? Não. Sentimentos são fortes evidências dos nossos pensamentos.

39 ADIVINHAÇÃO Prever o futuro.
Antecipar problemas que talvez não venham a ocorrer. Expectativas negativas estabelecidas como fatos. “Não irei gostar da viagem.” “Ela não aprovará meu trabalho.” “Dará tudo errado.” (também Supergeneralização)

40 LEITURA MENTAL Presumir, sem evidências, que sabe o que os outros estão pensando, desconsiderando outras hipóteses possíveis. “Ela não está gostando da minha conversa.” “Ele está me achando inoportuna.” “Ele não gostou do meu projeto.”

41 Leitura de pensamentos
Quando lemos os pensamentos alheios, a tendência é presumir que elas estão pensando coisas negativas a nosso respeito ou que elas têm motivos e intenções ruins. Tende-se também a ler na mente do outro o conteúdo que mais se teme. Na realidade, imagina- se que está na mente dos outros muito do que está na nossa.

42 Situação Conversando com alguém que olha por cima do seu ombro, desfaz o contato visual, e boceja. Imediatamente concluímos que a outra pessoa está achando a conversa enfadonha e que ela preferiria estar falando com outra pessoa que não nós. ( a pessoa com quem falavamos pode estar cansada ou preocupada com os próprios problemas, ou ainda ter avistado algum conhecido)

43 ROTULAÇÃO Colocar um rótulo global, rígido em si mesmo, numa pessoa ou situação, em vez de rotular a situação ou o comportamento específico. “Sou incompetente.” “Ele é uma pessoa má.” “Ela é burra.”

44 Situações Você lê um alarmante artigo no jornal falando sobre o aumento do crime na sua cidade. O artigo ativa sua crença de que você vive em um lugar completamente perigoso, o que contribui para que você se sinta ansiosa quando pensa em sair de casa. Você recebe uma nota baixa em uma redação. Fica deprimido e rotula a sim mesma como um fracasso. Você fica furiosa quando alguém corta a sua frente na fila do trânsito. Rotula o outro como um perdedor ou como mau motorista.

45 DESQUALIFICANDO O POSITIVO
Experiências positivas e qualidades que entram em conflito com a visão negativa são desvalorizadas porque “não contam” ou são triviais. “O sucesso obtido naquela tarefa não importa, porque foi fácil.” “Isso é o que esposas devem fazer, portanto, ela ser legal comigo não conta.” “Eles só estão elogiando meu trabalho porque estão com pena.”

46 Separando o joio do trigo
A desqualificação do positivo está relacionada à forma preconceituosa com a qual as pessoas podem processar a informação. Desqualificar o positivo é um mecanismo mental que transforma um episódio positivo em um episódio neutro ou negativo.

47 EXIGÊNCIAS “deveria” e “tenho que”
Interpretar eventos em termos de como as coisas deveriam ser, em vez de simplesmente considerar as coisas como são. Afirmações absolutistas na tentativa de prover motivação ou modificar um comportamento. Demandas feitas a si mesmo, aos outros e ao mundo para evitar as consequências do não cumprimento dessas demandas. “Eu tenho que ter controle sobre todas as coisas.” “Eu devo ser perfeito em tudo que faço.” “Eu não deveria ter ficado incomodado com meu amigo.”

48 Exigências Albert Ellis, fundador da TREC
Terapia Racional Emotiva, um dos primeiros terapeutas cognitivo-comportamentais Coloca as exigências como o centro dos problemas emocionais. Pensamentos e crenças que contêm palavras como devo, deveria, preciso, é necessário, tenho, são frequentemente problemáticas, porque são extremas e rígidas. Beck Ellis

49 VITIMIZAÇÃO Considerar-se injustiçado ou não entendido. A fonte dos sentimentos negativos é algo ou alguém, havendo recusa ou dificuldade de se responsabilizar pelos próprios sentimentos e comportamentos. “Minha esposa não entende meus sentimentos.” “Faço tudo pelos meus filhos e eles não me agradecem.”

50 QUESTIONALIZAÇÃO (E se?)
Focar o evento naquilo que poderia ter sido e não foi. Culpar-se pelas escolhas do passado e questionar-se por escolhas futuras. “Se eu tivesse aceitado o outro emprego, estaria melhor agora.” “E se o novo emprego não der certo?” “Se eu não tivesse viajado, isso não teria acontecido.”

51 BAIXA TOLERÂNCIA À FRUSTRAÇÃO
Supor que quando uma coisa parece difícil de ser tolerada, ela é intolerável. Significa aumentar o desconforto e não tolerar o desconforto temporário, quando é do seu interesse fazê-lo em prol de algo que você deseja.

52 Exemplos Frequentemente você adia os trabalhos acadêmicos, pensando:
“Vai dar muito trabalho. Vou fazer quando estiver com vontade.” Você tende a deixar para fazer o trabalho quase no fim do prazo e isso se torna desconfortável demais para ser ainda mais adiado. Infelizmente, esperar até o último momento significa que você raramente se esforça tanto quanto poderia no seu curso/trabalho para atingir todo o seu potencial. Você quer superar sua ansiedade por viajar para longe de casa enfrentando diretamente o seu medo. E ainda assim, cada vez que você tenta viajar para longe de trem, você fica ansioso e pensa: “Isso é horrível, eu não posso suportar”, e rapidamente retorna para casa, o que reforça seu medo mais do que o ajuda a vivenciar uma experiência menos ameaçadora.

53 Buscar alternativa de alta tolerância à frustração
Você pode incentivar a si mesmo a fazer coisas desconfortáveis ou desagradáveis: Treinar fazer trabalhos acadêmicos mesmo sem vontade, porque o resultado de terminar o trabalho com antecedência e com cuidado se sobrepõe ao desinteresse em fazer algo entediante. Mande mensagens a si mesmo para enfatizar sua habilidade de resistir à dor: Para combater o medo de viajar, você pode relembrar a si mesmo que o sentimento de ansiedade é realmente desagradável, mas que você pode suportá-lo. Pergunte a si mesmo se no passado, alguma vez você resistiu aos sentimentos que você está dizendo “não suportar”. Muitas coisas podem ser difíceis de tolerar, mas rotulá-las de intoleráveis, frequentemente faz com que as situações pareçam muito mais amedrontadoras do que realmente são.

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55 Como corrigir os erros cognitivos
DIÁRIO DE PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS – PAD Data__/___/2012 Situação O que passou pela sua cabeça? Quanto acredito nisso______% Emoção Qual a intensidade_____% Identificar Erros Cognitivos

56 Formulário ABC B PENSAMENTOS ERRO DE PENSAMENTO
4. Escreva os pensamentos que passaram por sua cabeça: 5. Identifique o erro de pensamento para cada uma das coisas que você pensou: A SITUAÇÃO ATIVADORA 3. Escreva o que ativou seus sentimentos: C CONSEQUÊNCIAS Escreva o que está sentindo: Escreva suas ações:

57 Caixa Consequências – (ponto 1) escreva a emoção que você está sentindo
Caixa Consequências – (ponto 2) escreva a forma como você agiu Caixa Situação Ativadora – escreva o que acionou os seus sentimentos Caixa Pensamentos – escreva seus pensamentos, atitudes, suposições e regras Caixa Erro de Pensamento – considere que erro de pensamento poderia ser

58 Caixa Consequências – (ponto 1) escreva a emoção que você está sentindo
Raiva Ansiedade Tristeza Inveja Culpa Mágoa Ciúme Vergonha

59 Caixa Consequências – (ponto 2) escreva a forma como você agiu
Evitou alguma coisa Tornou-se fechado, isolado e inativo Comeu demais ou não se alimentou Fugiu de determinada situação Desistiu e/ou adiou alguma coisa Procurou por autoafirmação Usou alguma substância química (álcool, drogas) Manifestou algum comportamento dependente, como apoiar-se em algo ao se sentir fraco

60 Caixa Situação Ativadora – escreva o que acionou os seus sentimentos (gatilhos)
Algo que está acontecendo agora Algo que ocorreu no passado Algo que você está antecipando que ocorrerá no futuro Algo do mundo externo (objeto, lugar ou pessoa) Alguma lembrança ou imagem Uma sensação física (aceleração dos batimentos cardíacos, dor de cabeça, cansaço) Suas próprias emoções e comportamento

61 Caixa Pensamentos – escreva seus pensamentos, atitudes, suposições e regras
“Aqui vou eu novamente provar que sou inútil.” “Eu deveria ter percebido antes!” “Agora todo mundo sabe o idiota que sou!” “Isso comprova que eu não posso superar como todo mundo faz!” “Não consigo realizar esse trabalho que para os outros é tão fácil!”

62 Caixa Erro de Pensamento – considere que erro de pensamento poderia ser
Será que você está imaginando a pior conclusão possível? (Catastrofização) Você está pensando de forma extremista? (Pensamento dicotômico) Você está usando as palavras “sempre” e “nunca” para generalizar o que envolve este fato? (Generalização) Você não está prevendo o futuro em vez de esperar o que vai acontecer? (Advinhação) Você não está tirando conclusões precipitadas sobre o que os outros estão pensando a seu respeito? (Leitura mental) Será que você só está focando os aspectos negativos e menosprezando os positivos? (Filtro mental)

63 Será que você está ignorando os aspectos positivos ou transformando os aspectos positivos em negativos? (Desqualificando o positivo) Você está rotulando a si mesmo como um fracassado, descartável ou inútil? (Rótulo) Por acaso não está dando ouvidos demais aos seus sentimentos negativos em vez de analisar os fatos? (Raciocínio emocional) Você não está encarando um episódio ou o comportamento de alguém como se fosse algo pessoal contra você, ou se culpando e menosprezando os fatos? (Personalização) Será que você não está usando muito essas palavras “deveria”, “devo” ou “preciso” para criar regras rígidas sobre você, o mundo e os outros? (Exigências) Será que você não está dizendo a si mesmo que às vezes é muito difícil, ou insuportável ou mesmo “Eu não posso suportar” quando na verdade, é difícil de suportar, mas é tolerável e vale a pena ser tolerado? (Baixa tolerância à frustração)

64 O que passou pela sua cabeça?
Psicoeducação Reconhecimento das mudanças de Humor Descoberta Guiada Registro de Pensamentos Exercícios de Imagem Mental Exercícios de “Role Play” Uso de Inventários

65 Psicoeducação Ensinar ao paciente, se possível com exemplos próprios, a origem dos PAN e como o pensamento influencia a emoção e o comportamento

66 Reconhecimento das mudanças de Humor
Muitos pacientes não entendem claramente a diferença entre o que eles estão pensando e o que estão sentindo emocionalmente. Mostrar essa diferença com exemplos do próprio paciente. Verificar uma mudança de humor na sessão e fazer a pergunta: “O que está se passando em sua cabeça agora?” Orientar os pacientes a reconhecerem essas mudanças de humor durante a semana. Tarefa de casa: anotar o que passou pela cabeça nessas ocasiões

67 Descoberta Guiada 1. Faça questionamentos que estimulem a
EMOÇÃO. Elas balizam seu caminho. 2. Seja específico. Situações específicas. Discussão de tópicos gerais leva a relato de cognições difusas. 3. Focalize em eventos recentes. 4. Mantenha-se em uma linha de questionamento e um tópico. (Vídeo 7) Descoberta Guiada

68 5. Vá fundo. ”Quais outros pensamentos vc teve na situação?” ”Vamos tentar nos manter nisso um pouco mais, tudo bem?” ”Você se lembra de mais algum pensamento que pudesse estar passando por sua cabeça?” 6. Utilize suas habilidades de empatia. Coloque-se no lugar do paciente e pense como ele pode estar pensando. Essa prática leva a uma maior competência do terapeuta. 7. Conte com a formulação de caso para saber que caminho tomar. Pode dirigir o questionamento mesmo no início. O conhecimento dos diagnósticos diferenciais ajudam na formulação de perguntas para dirigir os pacientes aos seus focos problemáticos.

69 Registro de Pensamentos Disfuncionais .........................................................RPD
No papel ou no computador Dá início ao empenho espontâneo de rever ou corrigir cognições desadaptativas Pode ser um trampolim para intervenções mais específicas do terapeuta para modificar PANs Apresentado na fase inicial do tratamento de modo simples No início, usar apenas duas ou três colunas, primeiro na sessão e depois como tarefa de casa

70 Situação Pensamentos Automáticos Emoções Meu marido resolveu jogar baralho com os amigos na sexta-feira à noite ao invés de ficar comigo. “Sou uma chata. Não é de estranhar que ele queira passar tanto tempo com os amigos. Não sei ainda como não me deixou.” Tristeza, solidão É segunda-feira de manhã e não tenho nada pra fazer e nem pra onde ir. “Queria gritar.Não suporto minha vida.Fui uma burra ao ter que me aposentar Tristeza, tensão, raiva Uma senhora na igreja disse que eu tinha sorte de ter me aposentado e não ter que lidar mais com os alunos. “Se ela soubesse como estou infeliz...Não tenho amigos.Minha família não liga pra o que eu estou sentindo. Sou uma porcaria.” Raiva, tristeza

71 Imagens Mentais Utilizada quando o paciente tem dificuldade de identificar pensamentos automáticos. Utilização de perguntas que estimulem imagens vívidas de uma situação ocorrida. Necessita de preparação para ser eficaz.

72 a. Explique o método b. Use um tom de voz incentivador e que mostre acolhimento, demonstrando a utilidade e segurança do método. c. Peça ao paciente que tente lembrar o que se passava em sua cabeça antes do incidente: “O que o levou pra essa situação?”, ”O que se passava em sua mente enquanto estava na situação?”, ”Como estava se sentindo antes da interação começar?”.

73 d. Faça perguntas do tipo: “Quem estava lá?”,
“Como a outra pessoa apareceu?”, “Como era o lugar?”, “Você se lembra de algum som ou cheiro naquele momento?”, “O que você estava vestindo?”, “O que mais você consegue lembrar da cena antes que tenha sido dito qualquer coisa?”. e. Conforme a cena for sendo descrita, utilize perguntas estimulantes que intensifiquem a imagem e ajudem o paciente a ir mais fundo e lembrar dos pensamentos automáticos.

74 “Role Play” Palavra inglesa que significa dramatização
O terapeuta faz o papel de uma figura significativa do paciente e dramatiza uma cena que causa problema de interação com o paciente. Num segundo momento eles trocam de papel. O objetivo é trazer à tona PANs.

75 Implicações para utilização dessa técnica na relação terapêutica
Como o “role-play”, nesta situação específica com essa figura importante da vida do paciente, afetaria a relação terapêutica? O teste de realidade do paciente é forte suficiente para ver essa experiência como uma dramatização e retornar ao trabalho depois do “role-play”? Esse “role-play” tocaria em questões relacionais de longo tempo ou seria focado em um evento mais restrito?

76 Inventários para Pensamentos Automáticos
BDI BAI BHS BSI

77 __ Ele/ela não me entende. __ Eu o/a decepcionei
LISTA DE PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS Marque um X ao lado de cada pensamento automático negativo que você tenha tido nas 2 últimas semanas (Wright, 2008) __ Eu deveria estar me dando melhor na vida. __ Ele/ela não me entende. __ Eu o/a decepcionei __ Eu simplesmente não consigo achar mais graça em nada. __ Por que sou tão fraco(a)? __ Eu sempre estrago as coisas. __ Minha vida está sem rumo. __ Não consigo lidar com isso. __ Estou fracassando. __ Isso é demais para mim. __ Não tenho muito futuro. __ As coisas estão fora de controle. __ Estou a fim de desistir __ Com certeza, alguma coisa ruim vai acontecer. __ Alguma coisa deve estar errada comigo.

78 Exercício Em duplas vamos exercitar um RPD
Role play paciente terapeuta e vice versa

79 Bibliografia Terapia Cognitiva-Teoria e Prática. Judith Beck- ARTMED
Aprendendo a Terapia Cognitivo-Comportamental-Um Guia ilustrado. Jesse H. Wright et al. ARTMED A Mente vencendo o Humor.Christine Padesky et al ARTMED Terapia Cognitivo-Comportamental na Prática Donna M. Sudak. ARTMED

80 Obrigada pela atenção Profa. Ms. Eliana Melcher Martins


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