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Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil

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Apresentação em tema: "Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil"— Transcrição da apresentação:

1 Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2015-2019
Apresentação de Dom Moacir Atualização do Clero 2015

2 Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2015-2019
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, reunida em sua 53ª Assembleia Geral, fez a atualização das Diretrizes Gerais para a Ação Evangelizadora, para o quadriênio Na Assembleia Geral de 2014, foi tomada a decisão de não se elaborar novas diretrizes, mas atualizar as que estavam em vigor ( ) à luz da Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, sobre o anúncio do Evangelho no mundo de hoje.

3 Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2015-2019
Em vista do estudo e do acolhimento das Diretrizes, é importante considerar os seguintes pontos: a continuidade com relação às Diretrizes anteriores, a novidade que as atuais Diretrizes apresentam, as fontes em que se baseiam.

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1 - O que continua com relação às Diretrizes anteriores? O "Objetivo Geral" da Ação Evangelizadora foi conservado quase totalmente. b) A estrutura do documento foi mantida até o capítulo quarto: Partir de Jesus Cristo (cap. I), Marcas de nosso tempo (cap. II), Urgências na ação evangelizadora (cap. III) e Perspectivas de ação (cap. IV).

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c) Entre as fontes magisteriais das atuais Diretrizes, se verifica também uma significativa continuidade na importância que têm o Documento de Aparecida e a exortação apostólica pós-sinodal Verbum Domini. d) O estilo da linguagem é o mesmo adotado ordinariamente nos documentos da CNBB.

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e) Na redação das Diretrizes atuais, 12 números das anteriores foram mantidos inteiramente. Outros 51 foram mantidos parcialmente. 2. O que há de novo nas Diretrizes aprovadas? a) Na apresentação gráfica das Diretrizes se introduziram dois elementos novos:

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em cada número foram grifadas palavras ou expressões que ajudam a realçar os principais temas abordados; foram também introduzidos "subtítulos" nos capítulos I e II. b) Do ponto de vista estrutural, na nova redação, houve uma significativa reorganização dos capítulos II e IV e uma reformulação do antigo capítulo V. c) As atuais Diretrizes têm 131 números, dos quais 68 são inteiramente novos

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d) O Magistério do Papa Francisco é amplamente acolhido, principalmente a exortação apostólica Evangelii Gaudium. e) O Jubileu Extraordinário da Misericórdia, o Jubileu de Ouro do Concílio Vaticano II, o Ano da Vida Consagrada, o Ano da Paz e os 300 Anos do encontro da imagem de N. Sra. Aparecida são acontecimentos eclesiais: fazem parte dos aspectos novos das atuais Diretrizes

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f) Na redação do texto também se encontra um aspecto novo: nas notas de rodapé encontram-se exclusivamente referências a documentos do Concílio Vaticano II, dos Papas, da CNBB e das Conferências Gerais do Episcopado Latino-Americano e do Caribe. Os documentos da CNBB são referidos sempre por seu título e se indica seu número na “Coleção Documentos da CNBB”.

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3. Quais as novidades no conteúdo das Diretrizes? No capítulo I (Partir de Jesus Cristo) se encontram a cristologia e a eclesiologia do documento. Na cristologia, à ênfase nas atitudes de “gratuidade” e “alteridade”, juntou-se, como ênfase principal, a temática do “Reino de Deus” e sua centralidade na vida, na pregação e nos sinais realizados por Jesus Cristo.

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A eclesiologia foi mais explicitada, atendendo ao que foi pedido pela Assembleia Geral de A ação evangelizadora é apresentada como consequência da fidelidade da Igreja a Jesus Cristo, o que implica que também a sua relação com o Reino de Deus e com o mistério da Santíssima Trindade. A missão da Igreja é continuação da missão de Cristo. Ela existe no mundo como “ícone da Trindade”, para anunciar o Reino de Deus e testemunhá-lo.

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Acolhe-se ainda a ênfase do Papa Francisco em uma Igreja “em saída”, “casa aberta do Pai”, “misericordiosa”, que continuamente se renova em vista da missão que lhe foi confiada. No capítulo II (Marcas de nosso tempo), a análise do contexto no qual a Igreja é chamada a cumprir a sua missão evangelizadora é feita numa perspectiva pastoral, à luz do Evangelho, como discernimento dos sinais dos tempos.

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A mudança de época é mantida como característica global de “leitura” das características de nosso tempo. Nisso se verifica não apenas uma importante continuidade com relação às Diretrizes anteriores, mas, sobretudo com a EG e com o DAp. Procurou-se acolher a reflexão que o Papa Francisco faz da globalização, especialmente a constatação da “globalização da indiferença” e urgente necessidade de “globalização da solidariedade”.

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Na análise do desafio pastoral que as tendências culturais representam (individualismo, fundamentalismo, relativismo e outros reducionismos), se explicita que o critério principal é antropológico. À luz do Evangelho e de sua rica Tradição, a Igreja anuncia uma antropologia integral. A partir dela se evidencia as concepções redutivas do ser humano presentes em nosso tempo.

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Inspirada na Evangelii Gaudium, as Diretrizes compreendem as consequências para o âmbito religioso e, em particular, para a Igreja Católica, a partir da “crise do compromisso comunitário”. O anúncio de Jesus Cristo convida ao encontro com Ele, à conversão e à vivência eclesial da fé, propondo-se, para tanto, “uma figura de comunidade eclesial acolhedora e missionária” (n. 26).

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Os capítulos III e IV (Urgências na ação evangelizadora e Perspectivas de ação) foram reestruturados. Entre os temas novos aí acolhidos ou aspectos novos de temas presentes nas Diretrizes anteriores, se destacam: a centralidade do querigma e a missão como paradigma de toda a ação eclesial; a inspiração catecumenal da catequese e sua relação com a liturgia; e o desafio pastoral e social representado pela Amazônia.

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As Indicações de operacionalização (Anexo) receberam uma redação inteiramente nova. Seu objetivo é oferecer orientações metodológicas gerais em vista da elaboração dos planos de pastoral. Em oito passos, elas procuram abranger todo o processo de planejamento, da execução do plano diocesano de pastoral e de sua contínua avaliação.

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4. Quais as principais fontes das Diretrizes? Para compreender as Diretrizes atuais, é importante estarmos atentos à continuação e à novidade que elas representam com relação às anteriores. Em ambas, a Sagrada Escritura é a fonte fundamental. Ela era citada 69 vezes nas anteriores e 91 vezes nas atuais.

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Do ponto de vista da continuidade, as fontes principais são o Documento de Aparecida e a Exortação apostólica pós-sinodal Verbum Domini, do Papa Bento XVI. Nas Diretrizes , o Documento de Aparecida era citado em 110 notas; nas atuais, é citado em 68. A Verbum Domini, era citada em 25 notas; agora, em 23. A novidade maior das atuais Diretrizes é a Exortação apostólica Evangelii Gaudium, do Papa Francisco, citada em 65 notas.

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Do Concílio Vaticano II são citados: Sacrosanctum Concilium, Lumen Gentium, Dei Verbum, Gaudium et Spes, Ad Gentes, Apostolicam Actuositatem. Do Magistério pontifício, além dos já mencionados, encontram-se ainda os seguintes: do papa Bento XVI, Deus Caritas est, Caritas in Veritate; Sacramentum Caritatise Discurso Inaugural à Conferência de Aparecida;

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de João Paulo II: Catechese Tradendae, Redemptoris Missio; Evangelium Vitae, Christifideles Laici e Novo Millenio Ineunte; e de Paulo VI, a Evangelii Nuntiandi. O Documento de Puebla, do Episcopado Latino-Americano, é também citado. Da CNBB, os documentos diretamente citados nas Diretrizes atuais são: Comunidade de Comunidades: uma Nova Paróquia (o mais citado); Diretório Nacional da Catequese; Evangelização da Juventude;

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Igreja: comunhão e missão; A Igreja e a questão agrária brasileira no início do século XXI; Diretório de Comunicação na Igreja no Brasil; Mensagem ao Povo de Deus sobre as CEBs; Missão e ministério dos cristãos leigos e leigas; Brasil – 500 anos: diálogo e esperança; Campanha da Fraternidade de 1979, 2004, 2011.

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A recepção das Diretrizes em cada Igreja Particular pressupõe a consideração atenta da realidade sociocultural, religiosa e eclesial local. Nessa correlação entre a unidade que as DGAE favorecem e a diversidade dos contextos locais, espera-se que as novidades, assim como a continuação, fortaleçam a ação evangelizadora.

24 Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2015-2019
Alguns números do documento Igreja em estado permanente de missão 36. A Conferência de Aparecida e a exortação apostólica Evangelii Gaudium convocam a Igreja a ser toda missionária e em estado permanente de missão. “Fiel ao modelo do Mestre, é vital que hoje a Igreja saia para anunciar o Evangelho a todos, em todos os lugares, em todas as ocasiões, sem demora, sem repugnâncias e sem medo.

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A alegria do Evangelho é para todo o povo, não se pode excluir ninguém”. “Todos somos convidados a aceitar este chamado: sair da própria comodidade e ter a coragem de alcançar todas as periferias que precisam da luz do Evangelho”. 38. É necessário, portanto, suscitar, em cada batizado e em cada forma de organização eclesial, uma forte consciência missionária que interpele o discípulo missionário a “primeirear”, isto é,

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discípulo missionário anuncia Jesus Cristo, em todos os lugares e situações em que se encontrar, apresentando com clareza e força testemunhal, quem é Ele e qual sua proposta para toda a humanidade, reconhecendo sempre que é precedido pelo Espírito Santo, protagonista da evangelização. O testemunho pessoal, é a base sobre a qual o anúncio explícito haverá de ser desenvolvido.

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40. Surge também a urgência de pensar estruturas pastorais que favoreçam a realização da atual consciência missionária. Esta “deve impregnar todas as estruturas eclesiais e todos os planos pastorais”, a ponto de deixar para trás práticas, costumes e estruturas que, por corresponderem a outros momentos históricos, atualmente não favorecem a transmissão da fé. “O que derruba as estruturas caducas, o que leva a mudar os corações dos cristãos é justamente a missionariedade”.

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Continua a nos interpelar a convocação da Conferência de Aparecida à conversão pastoral, através da qual se ultrapassam os limites de uma “pastoral de mera conservação para uma pastoral decididamente missionária”. Neste sentido, a Igreja precisa agir com firmeza e rapidez, reforçando seu compromisso com a Missão Continental. Perspectivas de ação:

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74. A experiência de fé faz transbordar o anúncio explícito de Jesus Cristo para além da comunidade cristã, nos ambientes onde os mensageiros se fazem presentes como Jesus, cheio de graça e de verdade. A Igreja oferece a todos o Evangelho de Jesus Cristo, assumindo com renovado ardor missionário e criatividade uma nova evangelização:

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aos fiéis que frequentam regularmente a comunidade e aos que, embora não tenham frequência regular, conservam uma fé católica intensa e sincera. A estes, a Igreja acompanha com a pastoral ordinária, que visa o crescimento na fé e o consequente compromisso cristão no mundo;

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b) às pessoas batizadas que já não vivem as exigências do batismo, a Igreja oferece oportunidade de conversão, que os pode levar a reencontrar a alegria da fé, o compromisso com o Evangelho e a vivência comunitária;

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c) aos que não conhecem Jesus Cristo ou que o recusam, os cristãos têm o dever de lhes anunciar o Evangelho, como partilha de uma alegria que confere à vida um horizonte de significado e realização, especialmente através do testemunho de vida. 75. Cabe a cada comunidade eclesial perguntar quais são os grupos humanos ou as categorias sociais que merecem atenção especial e lhes dar

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prioridade no trabalho de evangelização. Entre esses grupos estão: pessoas vivendo na periferia de nossas cidades, indígenas e afrodescendentes, intelectuais, artistas, políticos, formadores de opinião, esportistas, trabalhadores com grande mobilidade, nômades, pessoas com deficiência etc. Importa ir ao encontro deles, não apenas nas famílias e nas residências, nas periferias existenciais, mas também em todos os ambientes.

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78. Uma “Igreja em estado permanente de missão” nos leva a assumir a missão ad gentes, dando “de nossa pobreza”, em outras regiões e além fronteiras. Uma Igreja Particular não pode esperar atingir a plena maturidade eclesial para, só então, começar a se preocupar com a missão para além de seu território... A maturidade eclesial é consequência e não apenas condição de abertura missionária.

35 Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2015-2019
Igreja: casa da iniciação da vida cristã 41. O estado permanente de missão implica uma efetiva iniciação à vida cristã. Cada tempo e lugar têm um modo característico para apresentar Jesus Cristo e suscitar nos corações o seguimento apaixonado à sua pessoa, que a todos convida para com Ele vincular-se intimamente... A mudança de época exige que o anúncio de Jesus Cristo não seja mais pressuposto, porém explicitado continuamente.

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42. É preciso ajudar as pessoas a conhecer Jesus Cristo, fascinar-se por Ele e optar por segui-lo. “Anunciar Cristo significa mostrar que crer nele e segui-lo não é algo apenas verdadeiro e justo, mas também belo, capaz de cumular a vida dum novo esplendor e duma alegria profunda, mesmo no meio das provações”.

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43. A Conferência de Aparecida, ao elevar a iniciação à vida cristã à categoria de urgência, recorda que ela, não se esgota na preparação aos sacramentos do Batismo, Confirmação e Eucaristia, mas se refere, principalmente, à adesão a Jesus Cristo. Trata-se de uma catequese de inspiração catecumenal... Perspectivas de ação:

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83. É necessário desenvolver, em nossas comunidades, um processo de iniciação à vida cristã, que conduza ao “encontro pessoal com Jesus Cristo”, no cultivo da amizade com Ele pela oração, no apreço pela celebração litúrgica, na experiência comunitária e no compromisso apostólico, mediante um permanente serviço ao próximo.

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84. A catequese de inspiração catecumenal adquire grande importância. Trata-se não de uma catequese ocasional, como preparação para receber algum sacramento, mas continuada... A catequese de inspiração bíblica, mistagógica e litúrgica é condição fundamental para a iniciação cristã de crianças, bem como de adolescentes, jovens e adultos que não foram suficientemente orientados na fé e nas obras inspiradas pela fé.

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Igreja: lugar de animação bíblica da vida e da pastoral 47. Iniciação à vida cristã e Palavra de Deus estão intimamente ligadas. Uma não pode acontecer sem a outra. “Ignorar as Escrituras é ignorar o próprio Cristo”. Este é um tempo muito rico para que cada pessoa seja iniciada na contemplação da vida, à luz da Palavra e no empenho para que ela seja efetivamente colocada em prática (Tg 1,22-25).

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49. O discípulo missionário é convidado a redescobrir o contato pessoal e comunitário com a Palavra de Deus como lugar privilegiado de encontro com Jesus Cristo. “Na alvorada do terceiro milênio, não só existem muitos povos que ainda não conheceram a Boa Nova, mas há também muitos cristãos que têm necessidade que lhes seja anunciada novamente, de modo persuasivo, a Palavra de Deus, para poderem assim experimentar concretamente a força do Evangelho”.

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.... A Igreja hoje tem consciência de que “particularmente as novas gerações têm necessidade de ser introduzidas na Palavra de Deus através do encontro e do testemunho autêntico do adulto, da influência positiva dos amigos e da grande companhia que é a comunidade eclesial”. 52. O discípulo missionário acolhe e vive a Palavra de Deus em comunhão com a Igreja. que também a acolhem, como dom na Igreja e com toda a Igreja.

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... Ao escutar atentamente a Palavra, sabe que não o faz isoladamente, mas na comunhão com todos que também a acolhem, como dom na Igreja e com toda a Igreja. Assim, a Palavra é saboreada sobretudo na eclesialidade. Perspectivas de ação: 93. A Igreja no Brasil deseja incrementar a animação bíblica da vida e da pastoral, com o envolvimento de

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...de toda a comunidade, pessoas, pastorais, movimentos, associações e serviço. A animação bíblica é indispensável para que a vida da Igreja seja, ainda mais, uma “escola de interpretação ou conhecimento da Palavra, escola de comunhão e oração com a Palavra e escola de evangelização e proclamação da Palavra”. Seus principais objetivos são: propiciar meios de aproximação das pessoas à Palavra de Deus, para conhecê-la e interpretá-la corretamente;

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... entrar em comunhão e com a Palavra de Deus por meio da oração; evangelizar e proclamá-la como fonte de vida em abundância para todos. 96. Em todos os níveis da ação evangelizadora, sejam criadas e fortalecidas equipes de animação bíblica da pastoral. Essas equipes impulsionam a responsabilidade de todos batizados com relação à Palavra de Deus...

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Entre as atividades que se propõem sobressaem, em particular, aquelas que reúnem grupos de famílias, círculos bíblicos e pequenas comunidades em torno à meditação e vivência da Palavra,163 em estreita relação com seu contexto social, e os cursos e escolas bíblicas, voltados, sobretudo, para leigos e leigas.

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A Igreja: comunidade de comunidades 55 O discípulo missionário de Jesus Cristo, necessariamente, vive sua fé em comunidade (1Pd 2,9-10), em “íntima união ou comunhão das pessoas entre si e delas com Deus Trindade”. Sem vida em comunidade, não há como efetivamente viver a proposta cristã. Comunidade implica convívio, vínculos profundos, afetividade, interesses comuns, estabilidade e solidariedade nos sonhos, nas alegrias e nas dores...

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A comunidade eclesial acolhe, forma e transforma, envia em missão, restaura, celebra, adverte e sustenta. Ao mesmo tempo em que hoje se constata uma forte tendência ao individualismo, percebe-se igualmente a busca por vida comunitária. Esta busca nos recorda como é importante a vida em fraternidade. Mostra também que o Espírito Santo acompanha a humanidade suscitando, em meio às transformações da história, a sede por união e solidariedade.

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56. As paróquias têm importante papel na vivência da fé. Para a maioria das pessoas a relação com a Igreja se dá através das paróquias. Em vista da conversão pastoral que a missão hoje exige, elas precisam tornar-se cada vez mais comunidades vivas e dinâmicas, capazes de propiciar a seus membros uma real experiência “de discípulos e missionários de Jesus Cristo, em comunhão”. Assim haverão de se tornar mais próximas das pessoas sendo âmbitos de viva comunhão, participação e missão

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Perspectivas de ação: 107. Para uma Igreja comunidade de comunidades, é imprescindível o empenho por uma efetiva participação de todos nos destinos da comunidade, pela diversidade de carismas, serviços e ministérios.183 Para isso, faz-se necessário promover: a) a diversidade ministerial

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b) a união dos presbíteros, diáconos, consagrados e leigos... c) o carisma da vida consagrada.... d) a formação e atuação de assembleias, conselhos e comissões, e) a articulação das ações evangelizadoras,através da pastoral orgânica e de conjunto...

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A Igreja a serviço da vida plena para todos 62. A vida é dom de Deus! “O Evangelho da vida está no centro da mensagem de Jesus”. É missão dos discípulos o serviço à vida plena. Por isso, a Igreja no Brasil proclama com vigor que “as condições de vida de muitos abandonados, excluídos e ignorados em sua miséria e dor, contradizem o projeto do Pai e desafiam os discípulos missionários a maior compromisso a favor da cultura da vida”.

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65. Contemplando os diversos rostos de sofredores, especialmente os resíduos e “sobras”114 o discípulo missionário enxerga, em cada um, o rosto de seu Senhor: chagado, destroçado, flagelado (Is 52,13ss).115 Seu amor por Jesus Cristo e Cristo Crucificado (1Cor 1,23-25) leva-o a buscar o Mestre em meio às situações de morte (Mt 25,31-46). Leva-o a não aceitá-las, sejam elas quais forem, envolvendo-se na preservação da vida...

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O discípulo missionário não se cala diante da vida impedida de nascer, seja por decisão individual, seja pela legalização e despenalização do aborto. Não se cala igualmente diante da vida sem alimentação, casa, terra, trabalho, educação, saúde, lazer, liberdade, esperança e fé. Torna-se, deste modo, alguém que sonha e se compromete com um mundo onde seja, efetivamente, reconhecido o direito a nascer, crescer, constituir família, seguir a vocação, envelhecer e morrer naturalmente, crer e manifestar sua fé.

55 Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2015-2019
110. O serviço à vida começa pelo respeito à dignidade da pessoa humana, através de iniciativas como: a) defender e promover a dignidade da vida humana em todas as etapas da existência, desde a fecundação até a morte natural; b) tratar o ser humano como fim e não como meio, respeitando-o em tudo que lhe é próprio: corpo, espírito e liberdade;

56 Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2015-2019
c) tratar todo ser humano sem preconceito nem discriminação, acolhendo, perdoando, recuperando a vida e a liberdade de cada pessoa, tendo presentes as condições materiais e o contexto histórico, social, cultural em que cada pessoa vive. Neste sentido, destaca-se a importância da Campanha da Fraternidade, que está entre as ações eclesiais de maior impacto na sociedade.

57 Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2015-2019
Ver também: 111, 116, 126. A partir das perspectivas de ação, quais as indicações para nossa Arquidiocese?

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