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Professora: Priscila Pelegrini

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Apresentação em tema: "Professora: Priscila Pelegrini"— Transcrição da apresentação:

1 Professora: Priscila Pelegrini
UNEMAT – SINOP Economia Fundamentos da Administração (FA) Professora: Priscila Pelegrini Sinop – 2015/1

2 Informativo!!! Apresentação Plano de Ensino.
Disponibilização do Material (Professor Interativo). Comunicação com o Professor via ( ). Faltas: Freqüência 75%. Material Xero Copiadora. Atestado Médico Data de Entrega das Atividades. Horário de Entrada e Saída. Trabalhos Copiados. (Plágio) “No Brasil o plágio é considerado crime e sua principal referência é a lei Todavia, a lei é voltada para a proteção de obras comerciais.. Para fins de trabalho acadêmico é mais adequado seguir-se as normas da ABNT, que não admitem exceções para textos copiados”.

3 Teoria Geral da Administração
Introdução à Teoria Geral da Administração. Para Maximiniano (1997, p. 20), “a Teoria Geral da Administração é o corpo de conhecimentos a respeito das organizações e do processo de administrá-las”.

4 ADMINISTRAÇÃO Termologia: latim: AD – MINISTRA – ÇÃO.
* AD (direção, tendência para); * MINISTER (subordinação, obediência); Aquele que presta um serviço a outro…

5 “A administração deve definir os resultados (objetivos) que espera alcançar e depois organizar os recursos da organização visando a obter esses resultados.” (Drucker, 1999: 16)

6 ALGUNS CONCEITOS Administração é o processo de conjugar recursos humanos e materiais de forma a atingir fins desejados, através de uma organização Organização é uma combinação de esforços individuais que tem por finalidade realizar propósitos coletivos Funções Administrativas: planejamento, organização, liderança ou direção, avaliação e controle

7 Cinco Variáveis Básicas da Teoria Geral de Administração
TAREFAS PESSOAS TECNO-LOGIA AMBIENTE ESTRUTURA Fonte: Chiavaneto, I. Introdução à TGA, Makron Books, 1998. ORGANIZAÇÃO

8 Teorias de Administração
ANO TEORIA ÊNFASE 1903 ADM. CIENTÍFICA TAREFAS 1916 CLÁSSICA ESTRUTURA 1932 RELAÇÕES HUMANAS PESSOAS 1947 BUROCRACIA E ESTRUTURALISTA 1951 CIBERNÉTICA E SISTEMAS AMBIENTE 1954 NEOCLÁSSICA 1957 COMPORTAMENTAL 1972 CONTINGÊNCIA AMBIENTE E TECNOLOGIA 1982 NEO-SCHUMPETERIANA TECNOLOGIA

9 teoria geral da administração
PRINCIPAIS ENFOQUES DA ADMINISTRAÇÃO novo paradigma enfoque contingencial A Teoria da contingência enfatiza que não há nada de absoluto nas organizações ou na teoria administrativa. Tudo é relativo. Tudo depende. A abordagem contigencial explica que existe uma relação funcional entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas apropriadas para o alcance eficaz dos objectivos da organização.

10 1. A Administração e suas Perspectivas

11 1.1- Defininindo Administração
O mundo é composto, essencialmente, por Organizações que são heterogêneas. As Organizações precisam ser administradas para sobreviver às constantes mudanças do mundo. Entretanto, seu significado e conteúdo vêm sofrendo transformações, por meio das diferentes Teorias da Administração.

12 1.1 Definindo Administração
“A tarefa de administração passou a ser a de interpretar os objetivos propostos pela Organização e transformá-los em ação organizacional por meio de planejamento, organização, direção e controle de todos os esforços realizados em todas as áreas e em todos os níveis (...).” (p.11)

13 Caso Introdutório: A promoção de Marcelo
Marcelo Gonçalves é um engenheiro de produção bem-sucedido e foi promovido a Gerente do Departamento de Novos Produtos Sempre trabalhou com coisas concretas e medidas exatas. Nunca lidou com situações abstratas e nem com pessoas. Agora lida com uma equipe de 30 funcionários. Sua maneira lógica, matemática e quantitativa deve ser substituída por uma maneira abrangente, flexível, psicológica e humana. Marcelo não tem a menor idéia sobre como gerir o departamento, nem como conduzir sua equipe. Quais as ações que Marcelo deve tomar? Marcelo agora ocupa um cargo executivo, sendo exigida sua capacidade de administrar. Você se lembra das habilidades e dos papéis de um administrador?

14 1.2 As Habilidades do Administrador
O sucesso do administrador depende de sua habilidade, de sua capacidade de transformar conhecimento (informação) em ação, resultando no desempenho desejado. O administrador não é analisado apenas pelo seu modo de agir ou pela sua personalidade. O sucesso do administrador depende também do seu desempenho, de suas habilidades: Técnicas, Humanas, e Conceituais. A TGA trabalha a habilidade conceitual, i.e., a capacidade do administrador de pensar, analisar, criticar e propor soluções e inovações na Organização.

15 1.2 As Habilidades do Administrador
Fig. I.1

16 1.3 Os Papéis do Administrador
Fig. I.4

17 1.4 O conhecimento administrativo: as Teorias da Administração
Conforme mencionado, o significado da Administração vem sofrendo alterações de acordo com a Teoria da Administração. Cada Teoria da Administração surgiu como uma resposta aos problemas empresariais mais relevantes da sua época. Mesmo assim, todas as Teorias são válidas. Teoria é um conjunto de afirmações, ou regras, feitas para registrar o que se percebe como realidade. Teorias da Administração são conhecimentos organizados, produzidos pelas experiências práticas das organizações. Não há uma Teoria da Administração que seja melhor do que a outra. Tudo depende de variáveis internas e externas à organização/administrador. A TGA se ocupa do estudo da Administração em geral.

18 1.4 O conhecimento administrativo: as Teorias da Administração
Formação do Conhecimento Métodos Científicos Experiência prática Disseminação do Conhecimento

19 1.5 As variáveis da T.G.A. A TGA estuda a administração das organizações sob o ponto de vista de seis variáveis interdependentes: Fig. 1.2

20 1.6 As principais teorias administrativas
Tab. 1.1

21 1.6 As principais teorias administrativas
Pode-se dizer que as teorias administrativas são aplicáveis às situações atuais. É necessário que o administrador as conheça bem para ter à sua disposição um leque de alternativas adequadas para cada situação. À medida que a administração se defronta com novas situações, as teorias administrativas precisam adaptar suas abordagens para continuarem aplicáveis.

22 2. Os Primórdios da Administração: Antecedentes Históricos da Administração

23 2.1 A história administração
A história da Administração é recente, tendo pouco mais de 100 anos. O desenvolvimento das teorias a respeito da Administração foi bem lento até o século XIX, acelerando-se a partir do início do séc. XX. No decorrer da história da humanidade sempre existiu alguma forma de administração. Por isso, podemos dizer que esta é resultado da contribuição de: Igreja católica e Organização militar Filósofos Revolução Industrial Pioneiros e empreendedores.

24 A ORIGEM DA ADMINISTRAÇÃO
A administração recebeu influências de diversas áreas do conhecimento humano. A Filosofia deu sua grande contribuição para a administração. Já antes de Cristo, os filósofos da antigüidade expunham seu ponto de vista sobre esta área fascinante que viria a ser importante nos dias atuais. SÓCRATES (470 a.C a.C.), citado por CHIAVENATO (1997, p.50) afirmou que a administração é uma habilidade pessoal separada do conhecimento técnico e da experiência. [...] sobre qualquer coisa que um homem possa presidir, ele será. Não é também uma tarefa punir os maus e honrar os bons? Portanto, não desprezeis homens hábeis em administrar seus haveres; pois os afazeres privados difere dos públicos somente em magnitude; em outros aspectos, são similares, mas o que mais se deve observar é que nenhum deles pode ser gerido sem homens, nem os afazeres privados são geridos por uma espécie de homem e os públicos por outra: pois aqueles que conduzem os negócios públicos não utilizam homens de natureza diferentes daqueles empregados pelos que gerem negócios privados; e os que sabem empregá-los conduzem tanto os negócios públicos quanto os privados, judiciosamente, enquanto aqueles que não sabem errarão na administração de ambos. (SÓCRATES 470 a.C a.C.),

25 Citado por CHIAVENATO (1997, p. 50-1)
Citado por CHIAVENATO (1997, p.50-1). Platão, filósofo grego, discípulo de Sócrates, (429 a.C a.C), também deu sua contribuição, relatando em sua obra intitulada A República, seu ponto de vista sobre democracia e administração dos negócios públicos. Aristóteles, filósofo grego, discípulo de Platão, estudou a organização do Estado e relata três tipos de administração pública: monarquia, aristocracia e democracia. Francis Bacon, filósofo inglês, ( ) antecipa-se ao princípio da administração conhecido como princípio da prevalência do principal sobre o acesso, enfocando a separação do que é essencial do que é acessório. René Descartes, filósofo, matemático e físico francês ( ) foi a autor das coordenadas cartesianas ou os princípios cartesiano. Vários princípios da administração moderna, como, divisão do trabalho, da ordem, do controle estão baseadas nos princípios cartesianos. Jean-Jacques Rouseau, ( ) desenvolveu a teoria do contrato social, que é um acordo entre membros com conjuntos de regras que regem o mesmo. Karl Marx ( ) foi autor da teoria da origem do Estado e afirma que todos os fenômenos históricos são o produto das relações econômicas entre homens. A Igreja Católica também deu sua contribuição para a administração.

26 As regras, normas, propósitos, objetivos e princípios fundamentais aos poucos foram utilizados pela Igreja. Ao longo do tempo a Igreja foi utilizando todos estes recursos da administração para se estruturar. CHIAVENATO (1997, p.54) afirma que hoje, a Igreja tem uma organização hierárquica tão simples e eficiente que a sua enorme organização mundial pode operar satisfatoriamente sob o comando de uma só cabeça executiva. Esta estrutura que a Igreja implantou está sendo modelo para muitas empresas, que passaram a incorporar uma afinidade de princípios e normas administrativas utilizadas na Igreja Católica. Mas, a instituição que mais colaborou com a administração foi a organização militar. Esta contribuição se deu de maneira lenta mas constante e foi ao longo do tempo. Entre as contribuições militares estão: a organização linear, o princípio da unidade de comando, a escala hierárquica, empowerment, centralização do comando e à descentralização da execução, princípio da direção, planejamento estratégico entre outras contribuições.

27 Simplificadamente, são os passos ou preceitos:
O método de raciocínio proposto por Descartes no Discurso compõe-se de quatro partes distintas, sintetizadas na passagem seguinte: Simplificadamente, são os passos ou preceitos: Receber escrupulosamente as informações, examinando sua racionalidade e sua justificação. Verificar a verdade, a boa procedência daquilo que se investiga – aceitar o que seja indubitável, apenas. Análise, ou divisão do assunto em tantas partes quanto possível e necessário. Síntese, ou elaboração progressiva de conclusões abrangentes e ordenadas a partir de objetos mais simples e fáceis até os mais complexos e difíceis. Enumerar e revisar minuciosamente as conclusões, garantindo que nada seja omitido e que a coerência geral exista.

28 O método cartesiano. No preceito ou passo 1, as coisas indubitáveis (que não deixa margem a dúvidas; o que é óbvio e evidente ) (círculos marcados com i) passam por um "funil", que impede a passagem de coisas que tragam dúvidas (d). No segundo, as coisas são analisadas, ou seja, divididas para melhor compreensão; no terceiro, procede-se a síntese, ou agrupamento em graus de complexidade crescente. No último passo, as conclusões são ordenadas e classificadas.

29 2.2 Filósofos Administração como habilidade pessoal, separada do conhecimento técnico e da experiência. Princípio do método de Descartes Teve influência decisiva na Administração. Maneira de abordar e solucionar problemas. Tendência à análise e à divisão do trabalho.

30 Princípios do Método de Descartes
2.2 Filósofos Princípios do Método de Descartes Dúvida sistemática Não aceitar como verdade, enquanto não se tiver evidências de que é verdadeiro. Análise ou decomposição Dividir o problema para análises e resoluções separadamente. Síntese ou composição Ordenar o pensamento, iniciando dos assuntos mais fáceis aos mais difíceis. Enumeração ou verificação Verificação e revisão, garantindo que nada tenha sido omitido ou deixado à parte.

31 2.3 Igreja Católica e Organização Militar
As normas administrativas e a administração pública foram passando, ao longo do tempo, dos Estados para a Igreja Católica e Organização Militar. Conceitos sobre estratégia, planejamento e logística. Princípios: Hierarquia Estruturas organizadas, com responsabilidades e tarefas próprias Unidade de comando Cada subordinado pode ter somente um superior De direção Cada subordinado deve saber o que fazer e o que se espera dele

32 Influência da organização da Igreja Católica 
Hierarquia escalar; Ao longo dos séculos a Igreja Católica estruturou a sua organização com uma hierarquia de autoridade, um estado maior (assessoria) e a coordenação funcional para assegurar integração. A estrutura da organização Eclesiástica serviu de modelo para muitas organizações.    Influência da organização militar  Os fundamentos militares exerceram enorme influência no desenvolvimento das teorias da Administração   Princípio da unidade de comando - pelo qual cada subordinado só pode ter um superior; A escala hierárquica - os escalões hierárquicos de comando com graus de autoridade e responsabilidade;

33 Centralização do comando e à descentralização da execução.
Princípio de direção, que preceitua que todo soldado deve saber perfeitamente o que se espera dele e aquilo que ele deve fazer. Mesmo Napoleão, o general mais autocrata da história militar, nunca deu uma ordem sem explicar seu objetivo e certificar-se de que o haviam compreendido corretamente, pois estava convencido de que a obediência cega jamais leva a uma execução inteligente.

34 2.4 Revolução Industrial Teve início na Inglaterra e pode ser dividida em duas épocas: 1780 à 1860: 1a. Revolução Industrial Revolução do carvão e do ferro 1860 à 1914: 2a. Revolução Industrial Revolução do aço e da eletricidade

35 2.4 Revolução Industrial Principais características da 1a. Revolução Industrial Mecanização da indústria e da agricultura anteriormente, uso da força humana ou animal Aplicação da força motriz à indústria máquina à vapor Desenvolvimento do sistema fabril fim do artesão e sua pequena oficina lugar ao operário e às fábricas Espetacular aceleramento dos transportes e comunicações Navegação e locomotiva à vapor

36 2.4 Revolução Industrial 2º Revolução Industrial.  Provocada por três acontecimentos importantes:  - O novo processo de fabricação do aço - O aperfeiçoamento do dínamo - Invenção do motor de combustão interna por Daimler ( 1873).        Características da 2º Revolução:        1 – Substituição do ferro pelo aço como material industrial básico       2 - Substituição do vapor pela eletricidade e derivados de petróleo       3 – Desenvolvimento da maquinaria automática       4 – Transformações nos transportes e comunicações       5 – Desenvolvimento de novas formas de organização capitalista.   

37 Principais características da 2° Revolução Industrial
Substituição do ferro pelo aço Vapor pela eletricidade Desenvolvimento de máquinas automáticas Especialização do trabalhador Crescente domínio da indústria pela ciência Transformações nos transportes e comunicação Novas formas de organização capitalista Expansão da industrialização

38 2.4 Revolução Industrial A organização e a empresa moderna nasceram com a Revolução Industrial graças: à ruptura das estruturas corporativas da Idade Média ao avanço tecnológico e sua aplicação à produção Com a nova tecnologia dos processos de produção, a administração e a gerência das empresas passaram a ser a preocupação maior dos proprietários. A prática foi ajudando a selecionar idéias.

39 2.5 Pioneiros e Empreendedores
Com os resultados da Revolução Industrial (aumento da produção, novas tecnologias), abriu-se o caminho para os pioneiros e empreendedores, os chamados criadores de império (empire builders). Era a época do crescimento das empresas, não somente por aumento de produção, mas devido à incorporação. Teve início a integração vertical das empresas: organizações comprando seus fornecedores e distribuidores. Estas incorporações foram criando empresas ‘pesadas’, com instalações e pessoal além do necessário.

40 2.5 Pioneiros e Empreendedores
O lucro da nova empresa dependeria da racionalização desta estrutura ‘pesada’. A aquisição de empresas familiares, criando ‘impérios’, trouxe a necessidade do gerente profissional. Na virada do século XX, grandes corporações sucumbiram. Pioneiros e empreendedores deram lugar para os organizadores, com o uso do planejamento e controle.

41 Abordagem Clássica - Administração Científica

42 3.1 Abordagem Clássica A origem da Abordagem Clássica se dá nas decorrências da Revolução Industrial. Dois fatos são os mais importantes: O crescimento acelerado e desorganizado das empresas devido ao aumento produtivo causado pelas tecnologias aplicadas à produção. A necessidade de aumentar a eficiência e a competência das organizações ruptura do processo artesanal

43 ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO
Conforme Chiavenato ( 2003 ), é dominada por duas orientações diferentes uma delas era a de Frederich Winslow Taylor, chamada de Escola da Administração Científica que procurava aumentar a eficiência das indústrias por meio da racionalização do trabalho do operário. E a outra era a Teoria Clássica de Henri Fayol que procurava aumentar a eficiência das empresas por meio da aplicação dos princípios gerais embases científicas.

44 TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
A Administração Científica é a mais antiga das escolas de administração. Os princípios da administração científica se basearam na estrutura formal e nos processos da organização. Estes instrumentos de produção (pessoas) poderiam ter sido interpretados por propriedades fisiológicas e psicológicas, mas os classicistas preferiram ignorar ou minimizar a importância do fator humano, principalmente porque eles, implicitamente, acreditavam que as pessoas deveriam estar sob um sistema de autoridade. A unidade básica da administração científica era a função e a construção de uma estrutura formal requerida, estabelecendo primeiro os objetivos e a seguir dividindo o trabalho em unidades menores (tarefas simples), que seriam colocadas como um sistema coordenado (isto constituiria a racionalização do trabalho dos operários).

45 VIDA DE FREDERICK WINSLOW TAYLOR
Frederick Winslow Taylor ( ) está ainda hoje, apesar do tempo e das inovações, entre as figuras que mais se destacaram na História do Pensamento Administrativo, devido à sua contribuição para o Movimento da Administração Científica. Nascido de uma família de classe média superior da Nova Inglaterra, teve uma educação primária privilegiada. Porém, um defeito de visão dificultou o prosseguimento dos estudos de advogado que pretendia fazer em Harvard e para os quais certamente não tinha vocação. Somente em 1885, isto é, com 29 anos, conseguiu com muito esforço, estudando à noite, obter o certificado de engenheiro através do Stevens Institute. Aos 18 anos, entre 1874 e 1878, trabalhou para uma empresa fabricante de bombas hidráulicas, onde aprendeu o ofício de torneiro, tendo começado como aprendiz. Foi nessa empresa que começou a observar o que considerava má administração, “corpo mole” dos funcionários e relações de má qualidade entre os trabalhadores e os gerentes. Esse emprego facilitou o seu ingresso, em 1878, na Siderúrgica Midvale Steel Co, onde observou os problemas de operações fabris, tais como:

46  Não havia incentivos para melhorar o desempenho do trabalhador;
A administração não tinha noção clara da divisão de suas responsabilidades com o trabalhador;  Não havia incentivos para melhorar o desempenho do trabalhador;  Muitos trabalhadores não cumpriam suas responsabilidades;  As decisões dos administradores baseavam-se na intuição e no palpite;  Não havia integração entre os departamentos da empresa;  Os trabalhadores eram colocados em tarefas para as quais não tinham aptidão;  Os gerentes pareciam ignorar que a excelência no desempenho significaria recompensas tanto para eles próprios quanto para a mão-de-obra;  Havia conflitos entre capatazes e operários a respeito da quantidade da produção. Taylor: Durante esse tempo ele definiu uma de suas missões: Qual a melhor forma de fazer um determinado trabalho?

47 Nessa época o foco da questão era a racionalidade do manejo de materiais (lingotes de ferro, por exemplo) ou do desenho da instalação, mais do que a modificação do processo propriamente dita. O estudo do tempo de Taylor visava determinar um tempo-padrão para cada operação e determinar requisitos físicos para o operário-padrão.

48 Taylor elaborou os quatro grandes princípios da Administração Científica:
 Desenvolvimento de uma ciência de Trabalho - Uma investigação científica poderá dizer qual a capacidade total de um dia típico de trabalho de modo que: a) os chefes não possam se queixar da incapacidade de seus operários; b) estes saibam exatamente o que se espera que eles façam.  Seleção e Desenvolvimento Científicos do Empregado - Para atingir o nível de remuneração prevista, o estudo tempo determina que o operário first-class-man precisa preencher certos requisitos pela seleção.  Combinação da Ciência do Trabalho com a Seleção do Pessoal - Taylor observou que os operários estão dispostos a aprender a fazer um bom trabalho, mas que os velhos hábitos da administração resistem ã inovação de métodos.  Cooperação entre Administração e Empregados – Somente uma constante e íntima cooperação possibilitará a observação e medida sistemática do trabalho, que permitirá a fixação de níveis de produção e de incentivos financeiros. É fundamental no pensamento de Taylor o conceito de especialização e de eliminação de todos os elementos estranhos a fim de que a atenção esteja concentrada na tarefa essencial.

49 Características da Administração Científica:
 Ciência em lugar do empirismo;  harmonia em vez de discórdia;  cooperação, não-individualismo;  máxima produção e não- restrição de produção  desenvolvimento de cada homem para a sua máxima eficiência e prosperidade. Um dos mais importantes princípios da administração científica de Taylor é o princípio da execução, pelo qual a administração deveria se concentrar nas tarefas estratégicas e de grande importância, deixando as tarefas padronizadas e de rotina para o pessoal operacional. Princípios da Exceção: tudo o que ocorrer na “área de normalidade” não deve ser objeto de preocupação da alta administração. Este é um conselho válido também para os tempos atuais.

50 3.1 Abordagem Clássica Abordagem Clássica Administração Científica
Teoria Clássica Taylor Fayol Ford ênfase nas tarefas aumento produtividade métodos de trabalho divisão do trabalho abordagem de baixo para cima ênfase na estrutura aumento eficiência da empresa atenção para os elementos da Administração abordagem do todo para as partes especialização do trabalhador produção em massa linha de montagem carga trabalho

51 3.2 Administração Científica
Primeiro Período Segundo Período ênfase nas técnicas de racionalização do trabalho (ORT) estudo dos Tempos e Movimentos remuneração diferenciada conforme produção racionalização do trabalho em conjunto com estruturação da empresa desenvolvimento de estudos sobre a Administração

52 3.3 A Organização Racional do Trabalho
Aspectos fundamentais da ORT Análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos, Fadiga humana Divisão do trabalho e especialização Desenho de cargos e tarefas Incentivos salariais e premiação Homo economicus Condições ambientais de trabalho Padronização de métodos e máquinas Supervisão funcional

53 3.3.1 Análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos
observação de cada operação do operário, decomposição da tarefa em movimentos simples (base nos conceitos de Descartes), definição e aplicação de novas metodologias. Paralelo à análise do trabalho, era feito o estudo dos tempos. determinação do tempo médio de execução de uma tarefa, adição de tempo ‘morto’, resulta no ‘tempo padrão’.

54 3.3.1 Análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos
A partir do ‘tempo padrão’ de execução da tarefa, é possível: racionalizar o trabalho, eliminar o desperdício, controlar a produtividade de todos os operários. Gilbreth verificou que os trabalhos poderiam ser reduzidos (decompostos) a movimentos elementares, definindo os movimentos necessários para a execução da tarefa. colocação de parafusos: sete movimentos elementares.

55 3.3.2 Fadiga Humana Durante os estudos (estatísticos, e não fisiológicos) dos movimentos, identificou-se os efeitos negativos da fadiga sobre a produção: Diminuição da produção, Queda na qualidade do trabalho, Perda de tempo, Doenças e acidentes. Era necessário reduzir a fadiga, sendo criados os princípios de economia de movimentos: Uso do corpo, Arranjo do material, Desempenho das ferramentas e máquinas.

56 3.3.3 Divisão do trabalho e especialização do operário
Decorrência do estudo dos tempos e movimentos. Com a racionalização do trabalho e padronização dos tempos e movimentos, o trabalho foi dividido em tarefas específicas atribuídas a determinados operários. Idéia básica de que a eficiência aumenta com a especialização. Cada operário passou a se especializar na execução de sua tarefa.

57 3.3.4 Desenho de cargos e tarefas
Foi na Administração Científica a primeira tentativa de se desenhar cargos e tarefas. Tarefa é a menor unidade da divisão do trabalho. Ao simplificar as tarefas, tinha-se como base a idéia de que os operários deveriam apenas realizá-las e não pensar ou decidir.

58 3.3.5 Incentivos salariais e premiação
Durante os estudos de Taylor, verificou-se que os operários perceberam que seus salários seriam os mesmos, independentes de sua produtividade. Deste modo, foi necessário criar um plano que fizesse com que os operários trabalhassem dentro do tempo padrão estipulado para suas tarefas. Foi substituída a remuneração baseada no tempo de trabalho pela remuneração baseada na produção. Foi também criada a premiação para os operários que produzissem além do tempo de trabalho. Com esta política, Taylor buscava agradar tanto aos empresários quanto aos operários.

59 3.3.6 Homo Economicus A base para a política de incentivos salariais é o conceito do homem econômico. “Toda pessoa é concebida como influenciada exclusivamente por recompensas salariais, econômicas e materiais.” Assim, as recompensas salariais influenciam nos esforços do trabalho.

60 3.3.7 Condições Ambientais de Trabalho
A Administração Científica verificou que a eficiência depende, além da racionalização do trabalho, das condições de trabalho. ‘conforto e produtividade andam de mãos dadas’ Conforto do operário e melhoria do ambiente físico são valorizados para a melhoria da eficiência, e não por merecimento. Adequação de instrumentos e ferramentas, Arranjo físico das máquinas, Ventilação, iluminação, ruídos

61 3.3.8 Padronização A racionalização do trabalho se preocupou também com a padronização dos métodos de trabalho e padronização das máquinas e ferramentas. A padronização reduz a variabilidade do processo produtivo. Junto com a especialização do operário, a padronização também foi responsável pelo conceito da linha de montagem.

62 3.3.9 Supervisão funcional Mesmo com a racionalização do trabalho, a supervisão era necessária para Taylor por este acreditar: na vadiagem dos operários, não capacidade de pensar dos operários. Era necessário existir um supervisor para cada área de especialização do operário. Crítica: um operário possuir mais de um supervisor.

63 3.4 Apreciação crítica à Administração Científica

64 3.4.1 Mecanicismo da Administração Científica
restringiu-se às tarefas a serem executadas, enfatizava a eficiência da produção, a redução de desperdício, deu pouca importância ao elemento humano, operários como instrumentos passivos, sem iniciativa, suposição do homo economicus, sem considerar aspectos motivacionais desumanização do trabalho industrial, Teoria da máquina.

65 3.4.2 Superespecialização do operário
Fatores foram vistos como violadores da dignidade humana: especialização do trabalho, não permitindo o aprendizado do todo, atribuição de tarefas simples, fazendo com que o operário tivesse movimentos repetitivos.

66 3.4.3 Visão microscópica do homem
A Administração Científica individualiza cada operário em termos de suas relações com as máquinas e não com outros operários. Os operários eram vistos como acessórios das máquinas. Ignora o aspecto social humano. Concepção negativista do homem: preguiça e ineficiência.

67 3.4.4 Ausência de comprovação científica
A Administração Científica pretende criar uma ciência sem a comprovar cientificamente seus princípios. Baseia-se nos estudos de tempos e movimentos que analisam o ‘como’ e não o ‘porquê’ da ação dos operários.

68 3.4.5 Limitação do campo de aplicação
A Administração Científica retringiu-se aos problemas do ‘chão de fábrica’, aos operários e seus supervisores. Não considerou as demais áreas da organização, como finanças, comercial, nem as demais funções administrativas.

69 3.4.6 Abordagens prescritiva e normativa e de sistema fechado
Abordagem prescritiva e normativa Preocupação em prescrever normas que devem ser aplicadas em todas as circunstâncias. Receitas antecipadas, soluções ‘enlatadas’. Abordagem de sistema fechado Visualiza a organização como se esta não estivesse inserida em um ambiente. Não considera possíveis influências externas que a empresa possa receber.

70 3.5 Pioneirismo Apesar das críticas, a Administração Científica foi pioneira no estudo da ‘nova estrutura’ organizacional (não artesã). É a partir desta Escola que se inicia a luta pela produtividade e se inicia os estudos da administração. Taylor teve forte influência na vida do século XX, dado seu pioneirismo.

71 Henry Ford Adendo à matéria

72 Henry Ford Assim como o nome de Taylor está associado à administração científica, o nome de Henry Ford ( ) está associado à linha de montagem móvel. Diz-se que o ‘Taylorismo’ formou uma parceria com a expansão industrial e com a outra inovação revolucionária: a linha de montagem de Ford. Ford não inventou a linha de montagem, ele foi responsável por inovações.

73 Henry Ford e o modelo T

74 Henry Ford e a linha de montagem
No início, a Ford trabalhava de modo artesanal (1908) Trabalhador especializado em sua função, mas tinha que ‘correr’ a fábrica para buscar as peças no estoque e trazer ao seu posto de trabalho. Ford fez com que as peças fossem entregues em cada posto de trabalho. Tempo de conclusão do trabalho notadamente diminuido.

75 Henry Ford e a linha de montagem
Operário, após acabar seu serviço em um carro, tinha que andar até o próximo. A movimentação consumia tempo e desgaste do operário. Implantação da linha de montagem móvel (1914)

76 Henry Ford e suas inovações
A linha de montagem móvel trazia como benefícios: Maior velocidade da produção Melhor qualidade Diminuição dos custos de estoque Maior fabricação, menor preço do produto Manual do produto Adotou carga de trabalho de 8 horas/dia Duplicou os salários (aumenta o mercado consumidor, inclusive de seus produtos) Sua empresa tornou-se padrão.

77 4. Teoria Clássica da Administração

78 4.1 Abordagem Clássica Enquanto a Administração Científica de Taylor focava a produtividade através do operário, a Teoria Clássica da Administração de Fayol, focava a eficiência através da estrutura organizacional.

79 4.2 Teoria Clássica da Administração
Iniciada pelo engenheiro francês Henri Fayol ( ). Foi o primeiro a dar atenção aos elementos da administração. Fayol buscava um ensino organizado da Administração para formar administradores. A Teoria Clássica descreve a organização com base em sua estrutura. Recebe influência das estruturas rígidas e hierarquizadas da Igreja Católica e da Organização Militar.

80 4.3 As funções da Organização e o conceito de Administração
Na Teoria Clássica, o conceito de divisão do trabalho não se preocupava com a fragmentação do trabalho do operário, mas sim com a divisão dos órgãos que compõem a organização. A organização deve ser dividida em departamentos, cada qual representando uma função organizacional. Para Fayol, a organização tem seis funções básicas a serem exercidas.

81 4.3 As funções da Organização e o conceito de Administração
Empresa Funções administrativas Funções técnicas Funções comerciais Funções financeiras Funções contábeis Funções de segurança Prever Organizar Comandar Coordenar Controlar

82 4.4 Princípios da Administração
Para Fayol, as leis ou princípios da Administração são: Divisão do trabalho Autoridade (de linha) e responsabilidade Disciplina Unidade de comando Unidade de direção Subordinação dos interesses individuais aos gerais Remuneração do pessoal Centralização Cadeia escalar Ordem Equidade Estabilidade do pessoal Iniciativa Espírito de equipe

83 4.5 A Organização Linear Para Fayol, a estrutura da organização deveria ser linear, isto é, com supervisão linear. Esta estrutura prevê um organograma na forma piramidal, hierarquizada, presumindo: unidade de comando, unidade de direção, centralização da autoridade cadeia escalar. Neste ponto, a Teoria Clássica diverge da Administração Científica, posto que esta sugere uma supervisão funcional, contrariando a unidade de comando. Para a Teoria Clássica, deveria haver os órgãos de staff, ou de assessoria, que fornecem aos órgãos de linha conselhos e recomendações, através da análise do trabalho.

84 4.6 Apreciação crítica à Teoria Clássica
Abordagem simplificada da organização Não considera elementos psicológicos e sociais, Nã considera interação entre pessoas e grupos. Ausência de trabalhos experimentais Sem regularidade nos princípios estabelecidos Teoria da máquina Estrutura rígida Abordagens precritiva e normativa e de sistema fechado Precrição de normas para aplicação geral Não considera influências externas

85 4.7 Aplicação Atual Apesar de suas críticas, muitos dos princípios desenhados pela Escola da Teoria Clássica são ainda hoje aplicados, apesar de terem sofrido alguma alteração. Funções das organizações, Conceito de administração, Uso da hierarquia e desenho de seus papéis: Autoridade Unidade de comando e direção Cadeia escalar Disciplina.


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