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ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORANEA

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Apresentação em tema: "ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORANEA"— Transcrição da apresentação:

1 ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORANEA
Prof: aleido Díaz Guera

2 Introdução -Apresentação do professor. -Ementa. -Avaliação: .Primeira prova: 17/07. .Segunda prova: 29/08 .Seminário: 26/11 .Prova final: 03/12 -Bibliografia

3 Ementa O II PND e a desaceleração do crescimento.
O II Choque do Petróleo em 1979 e o fim da fase expansiva da economia brasileira. Choques externos, crises e ajustamentos na primeira metade dos anos 80. Os planos de estabilização ao longo dos anos 80. O início dos anos 90 e a abertura da economia. O plano real: abertura econômica e desestatização. O sistema de metas de inflação e a estabilização da economia. Os Governos Lula: Redução da pobreza e recorde em escândalos políticos. Governo Dilma: mudanças e continuidades na política econômica. Mudanças recentes na economia brasileira.

4 Bibliografia Bibliografia Básica
GIAMBIAGI, Fabio; et all.Economia Brasileira Contemporânea. 2ª Ed., Rio de Janeiro: Campus, 2011. LEITE, Antônio D. Economia Brasileira – De Onde Viemos e onde estamos. Rio de Janeiro: Campus, 2011. LANZANA, A. E.; LOPES, L. M.. Economia Brasileira: da Estabilização ao Crescimento. São Paulo: Atlas, 2009. PIRES, Marcos Cordeiro. Economia Brasileira - Da Colônia ao Governo Lula. São Paulo: Saraiva, 2010 Bibliografia Complementar BARROS DE CASTRO, A.; PIRES DE SOUZA, F. A economia brasileira em marcha forçada. 3. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2004. HERMANN, J. Auge e declínio do modelo de crescimento com endividamento: o II PND e a crise da dívida externa (1974‑1984). In: GIAMBIAGI, F. et al. (Org.). Economia brasileira contemporânea (1945‑2004). Rio de Janeiro: Elsevier, 2005 LACERDA, A.C. BOCCHI, J.I. REGO, J.M. BORGES, M.A. MARQUES,R.M. Economia brasileira. São Paulo: Saraiva, 2006. SOUZA, N. A. Economia Brasileira Contemporânea: De Getúlio a Lula. São Paulo: Atlas,2007.

5 Desenvolvimentismo Recebe o nome de desenvolvimentismo  a teoria econômica que está centrada no crescimento econômico, baseado naindustrialização  e na infraestrutura, com forte intervenção do Estado, em detrimento do desenvolvimento social. Tal teoria foi uma resposta aos desafios e oportunidades que surgiram com a Grande Depressão dos anos 30 e está ligada às idéias trazidas pelo keynesianismo. A onda desenvolvimentista teve o seu apogeu nas três décadas que sucederam o fim da Segunda Guerra, com destaque para as políticas de implantação da indústria pesada nos principais países daAmérica Latina.

6 O desenvolvimentismo no Brasil
No caso do Brasil, o termo “desenvolvimentismo” remete às teorias cepalinas (vindas da CEPAL - Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe, uma comissão regional das Nações Unidas, criada em 1948 com o objetivo de incentivar a cooperação econômica entre os seus membros). Como fenômeno histórico, o desenvolvimentismo é associado no Brasil aos governos a partir da década de 1950, com destaque para os presidentes Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek.

7 A Industrialização Industrialização é um tipo de processo histórico e social através do qual a indústria se torna o setor dominante de uma economia, mediante a substituição de instrumentos, técnicas e processos de produção, resultando em aumento da produtividade dos fatores e a geração de riqueza. Assim, a economia, antes de base agrária, artesanal e comercial, passa a ter uma base urbana e industrial - o que gera transformações profundas sobre os modos de vida e o padrão de relações sociais anterior. O sistema de produção artesanal, manual, espacialmente disperso, dá lugar à produção serial, mecânica, espacialmente concentrada, padronizada, isto é, capaz de gerar produtos de qualidade homogênea. Toda a economia e toda a sociedade se reorganizam em função do desenvolvimento da indústria.

8 O Nacional desenvolvimentismo e a Industrialização
Brasil - colônia, após Tratado de Methuen, passou a servir a dois senhores: Portugal e Inglaterra (Brasil era escoadouro dos produtos ingleses). Após a independência, a Inglaterra foi assumindo o poder econômico sobre o Brasil. Nas 3 primeiras décadas do século XX, a principal atividade econômica do Brasil era a produção e exportação de café. Os bancos ingleses aportavam os recursos financeiros para a produção, transporte e comercialização, e os industriais ingleses forneciam produtos manufaturados. Com a Grande Depressão ( ), essa economia agroexportadora entrou em colapso. Nesse tempo, houveram transformações políticas, lideradas por Getúlio Vargas, com o objetivo de retomar a industrialização do país. Ao mesmo tempo, implementou-se uma legislação de proteção ao trabalho. Esse período (nacional-desenvolvimentista) foi marcado pela industrialização por substituição de importações.

9 O Plano de Metas e o capital estrangeiro
Em 1956, com a chegada de Juscelino Kubitschek ao poder, o Brasil entra na chamada fase desenvolvimentista. Empossado no dia 31 de janeiro de 1956, Juscelino quase que de imediato, em fevereiro mesmo, apresentou a nação o seu Plano de Metas que tinha como objetivo "crescer cinqüenta anos em cinco”. Logo após assumir o governo, JK apresentou à população o seu ambicioso Plano de Metas, composto por 31 setores que seriam o foco do investimento e teriam metas a serem alcançadas durante sua gestão. Não parecia ser fácil alcançar o esperado. Em 1956, após dois governos de Getúlio Vargas, dos quais, mais de 11 anos como ditador, e uma frustrada administração de Eurico Gaspar Dutra, a situação não era das melhores.

10 Finalidade do Plano de Metas
Empobrecido, o Brasil tinha 60% da população no campo e, aproximadamente, 30 milhões de brasileiros dependiam da economia agrária. Desta forma, era hora de modernizar o país e investir no desenvolvimento, gerando crescimento e empregos. A finalidade do plano era consolidar o que começou com Getúlio, o chamado processo de substituição das importações. Assim, a primeira fase foi criar infra-estrutura para que o país pudesse produzir dentro de seu território os produtos de que precisava.

11 Principais ações do Plano de Metas
O governo JK promoveu uma ampla atividade do Estado, tanto no setor de infra-estrutura como no incentivo direto à industrialização, mas assumiu também abertamente a necessidade de atrair capitais estrangeiros, concedendo-lhes inclusive grandes facilidades.

12  Plano Trienal O Plano Trienal  foi uma estratégia proposta pelo então Ministro do Planejamento Celso Furtado e San Tiago Dantas, Ministro da Fazenda, no final de 1962. Este plano seria uma resposta política para a inflação, que se encontrava em disparada nesta época e à decadência do comércio externo.  A premissa era a implantação efetiva de medidas no primeiro trimestre de 1963 que combinassem desenvolvimento econômico com reformas sociais e o combate à inflação

13 As metas do Plano Trienal
-As principais metas apresentadas no Plano Trienal foram: a) Criar condições para que o Produto Interno Bruto crescesse a uma taxa anual de 7%, com elevação da renda per capita de 323 dólares, em 1962, para 365, em b) Durante o período citado a produção agrícola deveria aumentar em mais de 18%.  O que deveria permitir um crescimento anual per capita da oferta de alimentos de 2,6%, correspondente a uma elasticidade de 0,66%. c) Um crescimento da produção industrial em mais de 37% durante o triênio, ou seja, cerca de 11% anuais. Isto era necessário para intensificar as modificações estruturais dentro do setor, aumentando a participação dos bens intermediários e, principalmente, dos equipamentos. d) Fazer com que, ao termino do triênio, a indústria brasileira aumentasse sua capacidade de produção a ponto de contribuir com mais de 70% dos bens de capital. 

14 Principais ações do Plano de Metas. Cont
O governo de Juscelino ficou associado à instalação da indústria automobilística. Isso não quer dizer que antes dele não tivessem existido montadoras e fábricas de autopeças no Brasil. Suas proporções eram, porém limitadas. A empresa nacional mais importante era a Fábrica Nacional de Motores (FNM), instalada em 1942 como sociedade de economia mista em que o Estado tinha o controle acionário. A FNM foi criada com o objetivo não-alcançado de fabricar motores de avião. A partir de 1946 começou a produzir tratores, e em 1952 caminhões, com índice de nacionalização de 35% de peso do veículo.

15 Objetivos do Plano Trienal
Os principais objetivos do Plano Trienal eram: Assegurar uma taxa de crescimento da renda nacional de 7% ao ano Reduzir progressivamente a pressão inflacionária em 1963 Alcançar uma taxa de inflação de 5 à 6% ao ano no terceiro ano de aplicação do Plano Política de câmbio orientada Garantia do estímulo das exportações Política de austeridade à expansão monetária Possibilidade de crescimento do crédito ao setor privado

16 Fracasso do Plano Trienal
Apesar das expectativas, o plano já nasceu fadado ao fracasso, pois: Ignorava o efeito sobre os investimentos privados e o aumento de salários. Também faltavam regras para regular a captação de dinheiro. Havia uma crescente hostilidade ao capital estrangeiro. Assim, mesmo antes da derrubada do governo de João Goulart, o Plano Trienal fracassava e ficava sem conseguir cumprir o objetivo de conter a inflação.

17 Condições da década de1970 .Na década de 1970, o cenário econômico internacional também era de crise, naquela ocasião gerada pela elevação brusca dos preços do petróleo. .Como diferentes conjuntos de países dependiam da importação de petróleo para levar adiante seu processo de crescimento econômico, a elevação de custos provocada pelo choque do petróleo causou inquietação nos formuladores de política econômica, tanto em países centrais quanto em países periféricos.

18 Condições da década de 1970. cont.
.A partir do contexto anterior, o governo brasileiro decidiu agir por meio de um planejamento de investimentos em setores considerados prioritários por intermédio do II Plano Nacional de Desenvolvimento (II PND). .Tal estratégia se mostrou bastante peculiar, dado que outros países optaram por realizar um ajuste recessivo em sua economia, desacelerando investimentos, consumo e reduzindo, assim, a necessidade de importações

19 II Plano Nacional de Desenvolvimento
O II Plano Nacional de Desenvolvimento, também chamado II PND ( ), foi um plano econômico brasileiro, lançado no final de 1974. Foi instituído durante o governo do general Ernesto Geisel e tinha como finalidade estimular a produção e insumos básicos, bens de capital, alimentos e energia.

20 Causa do II PND O II PND foi uma resposta à crise econômica decorrente do primeiro choque do petróleo, no fim do chamado "milagre econômico brasileiro", período de 6 anos consecutivos com taxas de crescimento superiores a 10% ao ano. Os ministros João Paulo dos Reis Velloso, Mário Henrique Simonsen e Severo Gomes foram os principais arquitetos do plano, extremamente ambicioso, que visava enfrentar os problemas advindos do choque do petróleo e da crise internacional decorrente. Foi o último grande plano econômico do ciclo desenvolvimentista e provavelmente, o mais amplo programa de intervenção estatal na economia do país.

21 Sustentação e resultado
O plano firmou-se politicamente graças ao capital financeiro nacional e as oligarquias tradicionais. Entretanto, apesar dos investimentos feitos, o II PND não obteve o êxito que pretendia e a dívida externa do Brasil aumentou consideravelmente no período de vigência do Plano.

22 Propostas do II PND .O II PND se propôs a realizar: a)um ajuste estrutural na economia brasileira com o objetivo reorganizar as bases da economia. b)enquanto os ajustes conjunturais se referem a medidas de regulação da economia ou de gestão da política econômica no curto prazo (através da utilização instrumentos tais como: .taxa de câmbio, .taxa básica de juros, .regras para exportação e importação, .tributação, etc.

23 Condições para o sucesso do II PND
O sucesso do II PND dependia de grande volume de recursos e de financiamento de longo prazo. Grande parte destes financiamentos foi conseguida com os petrodólares. Outra parte veio das linhas públicas de crédito, oferecidas pelo BNDES (antigo BNDE). O plano conseguiu êxito parcial, uma vez que: a) pela primeira vez na história, o Brasil conseguiu dominar todo o ciclo produtivo industrial. b)contudo essa industrialização ocorreu a um preço alto, que fez a dívida externa explodir, o que acabou resultando na moratória, no final de  1982  

24 Objetivos do II PND -Os grandes objetivos e instrumentos do II Plano Nacional de Desenvolvi‑ mento foram sintetizados por Serra (1982): .Crescimento de 10% ao ano do Produto Interno Bruto (PIB), 12% ao ano do produto industrial, 7% ao ano da agricultura, e aumento de 2,5 vezes do quantum de exportações, entre 1974 e Substituição de importações nos setores de bens de capital e de insumos básicos – notadamente, química pesada, siderurgia, metais não ferrosos e minerais não metálicos. .Desenvolvimento de projetos de exportação de matérias ‑ primas – notada‑ mente, celulose, ferro, alumínio e aço. .Grande elevação da produção interna de petróleo, além da ampliação de geração de energia hidrelétrica. .Desenvolvimento do transporte ferroviário e do sistema de telecomunicações, além da realização de programas de eletrificação rural, irrigação, construção de armazéns e centrais de abastecimento.

25 Para atingir tais objetivos
-Para atingir tais objetivos, o governo pretendia: .Captar poupança no exterior. .Incentivar a entrada de investimentos estrangeiros no país. .Transferir poupança privada para os projetos do plano, direcionar a poupança compulsória (PIS‑Pasep) para o BNDE, que utilizaria os recursos para financiar a produção de bens de capital. .O Conselho de Desenvolvimento Industrial (CDI) seria utilizado para estimular importações de máquinas e equipamentos, por meio de isenções relacionadas a tais atividades(SERRA, 1982).

26 II choque do petróleo No final de 1973, o preço do barril de petróleo foi aumentado excessivamente pelo cartel formado pelos países exportadores. Grande parte das economias mundiais entrou em recessão a partir de 1974. A curva de oferta agregada mundial deslocou-se para cima para a esquerda. Como consequência, o comércio internacional se contraiu e os preços das exportações brasileiras despencaram.

27 Efeitos na economia Brasileira
O ritmo de expansão da economia brasileira diminuiu. Ao contrário da tendência de recessão mundial, a economia ainda crescia "em marcha forçada". O aumento do preço do petróleo e, em seguida, a elevação dos juros internacionais e dos preços de outras matérias-primas, aumentaram o déficit do balanço de pagamentos. Por causa da contração do comércio internacional, o valor das importações subiu e o valor das exportações caiu. Durante o ano de 1974, a política monetária foi contracionista e os gastos do governo foram reduzidos. No final do ano, com a desaceleração do crescimento, aumento da inflação e déficit do balanço de pagamentos, a política econômica optou pela manutenção do crescimento com endividamento externo.

28 A década dos anos 80 .Os anos 1980 foram marcados por uma profunda crise econômica e pelo fim da ditadura ( ). A volta da democracia possibilitou uma reorganização do movimento social, num patamar inédito até então. Mas uma questão subsiste: .Aquela foi uma “década perdida” ou não? Longe de ser uma discussão acadêmica, ela é vital para que se examinem os projetos do país em disputa na atualidade

29 A década dos anos 80. Cont -Os anos 1980, na América Latina, ficaram conhecidos como “a década perdida”, no âmbito da economia. .Das taxas de crescimento do PIB. .Aceleração da inflação. .Passando pela produção industrial. .Pelo poder de compra. .Dos salários. .O nível de emprego. .O balanço de pagamentos. .E inúmeros outros indicadores. .O resultado do período é medíocre. -No Brasil. .A desaceleração representou uma queda vertiginosa nas médias históricas de crescimento dos cinqüenta anos anteriores.

30 Disputa de rumos .Um modelo de desenvolvimento, baseado em investimento estatal e financiamento externo, entrava em sua fase terminal. .Uma disputa de rumos tomava conta do cenário nacional. .A pergunta no ar era: “que sociedade e que orientação econômica emergirão com o fim da ditadura? .Começavam a se definir blocos de força – inicialmente com contornos pouco claros – que se enfrentam até hoje.

31 Ganhos da década perdida
Pode-se dizer que a democracia foi um dos ganhos políticos da década economicamente perdida. (...) Outro ganho foi o surgimento e consolidação de um espaço regional de coordenação de políticas, cujos desdobramentos positivos ainda fazem-se presentes. Apesar das dificuldades, a década de 1980 foi marcada por acontecimentos relevantes no que diz respeito à aproximação dos governos latino americanos.

32 Fim de uma era Havia condicionantes internos e externos na interrupção daquele ciclo. A chegada dos anos 1980 assinalou o fim de um tempo para o capitalismo mundial e a inviabilização do projeto desenvolvimentista nos países da periferia. Nas economias avançadas, os anos de crescimento contínuo, verificados entre 1945 e 1975, entraram em declínio.

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34 Economia estagnada -Sonia Miriam Draibe aponta um balanço nada animador sobre a evolução das turbulências daqueles anos: .“No final da década de 1980, 48,6% da força de trabalho ganhava até dois salários mínimos. . 27,2% da população ocupada recebia um salário mínimo. --Para se ter uma idéia dos baixos valores salariais e da crescente concentração de riqueza, vale assinalar o comportamento de participação da massa salarial: .A renda interna total: cai de 40,79% em 1970 a 37,9% em 1980 e em 1989 estava estimada em 30%. (...) .O Brasil ingressa nos anos 1990 com cerca de um terço de sua população em estado de pobreza”.

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36 Ajustamentos na primeira metade dos anos 80.
O II PND foi a tentativa de colocar em prática a terceira alternativa de ajustamento Como afirma Serra (1982), o II PND foi o mais importante e concentrado esforço do Estado desde o Plano de Metas no sentido de promover modificações estruturais na economia..

37 Ajustamentos na primeira metade dos anos 80. Cont.
.Segundo Batista (1987), a estratégia do II PND exerceu um papel positivo para o ajustamento externo da economia, além de sustentar o crescimento econômico. .Entre os seus aspectos negativos, ele cita a meta bastante ambiciosa para o crescimento econômico que: 1) subestimava as dificuldades relacionadas com o fato de que a economia havia atingido plena utilização de capacidade e alguns setores já mostravam claros sinais de superaquecimento; 2) contava de maneira irrealista com condições favoráveis da conjuntura internacional.

38 Ajustamentos na primeira metade dos anos 80. Cont
Como aspecto positivo ele destaca a recusa do II PND em adotar uma estratégia que reduzisse drasticamente o crescimento econômico ou que mergulhasse o país na recessão.

39 Ajustamentos na primeira metade dos anos 80. Cont.
Para Lessa, no texto .Visão Crítica do II Plano nacional de Desenvolvimento, o II PND fracassa, uma vez que não realizou ajustes estruturais significativos, mas apenas confirmou tendências inscritas no seu padrão de expansão anterior, tornando-se mais vulnerável ao ciclo econômico.

40 Petrodólares Esse caminho foi viável por causa da grande liquidez internacional provocada pelo fato de os países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) terem acumulado dólares por causa de seus superávits do balanço de pagamentos. Optando pelo endividamento em petrodólares, a economia brasileira continuou importando petróleo e matérias-primas para manter o crescimento, sem repassar os aumentos de preço destas importações aos preços domésticos.

41 Os planos de estabilização ao longo dos anos 80.
Plano Cruzado- Fevereiro de 1986. Plano Bresser –Junho de 1987. Plano Verão- Janeiro de 1989

42 Plano Bresser Em abril de 1987, Luiz Carlos Bresser Pereira assumiu o Ministério da Fazenda. Numa tentativa de estabilizar os preços, Bresser apresentou um novo plano econômico em junho.

43 Medidas do Plano Bresser
As medidas, dessa vez, ortodoxas e heterodoxas incluíam o congelamento de preços e salários, mas o plano tinha uma flexibilidade maior que os anteriores, já que previa a duração de noventa dias para o tabelamento dos preços. Tarifas do setor público também foram congeladas. A equipe econômica trabalhou para evitar uma valorização da moeda, o que prejudicaria as exportações

44 Resultados do Plano Bresser
Logo no primeiro mês, a inflação caiu de 27,7%, em maio, para 4,5% em agosto. O congelamento provocou perda salarial e para evitar a queda do poder de compra do trabalhador, o governo voltou a permitir reajuste de salários. O Brasil retomou as negociações com o Fundo Monetário Internacional para o pagamento dos juros da dívida e a moratória, decretada em fevereiro de 1987, foi suspensa.

45 Plano Verão O Plano Verão foi implantado em 06/01/1989, data em que ocorreu conversão de moeda: Cz$ 1.000,00 (mil cruzados) passaram a valer NCz $ 1,00 (um novo cruzado ). Os Bancos tiveram um prazo para se adaptar às normas do Plano Verão, motivo pelo qual há extratos de Poupança de fevereiro/1989 com valores expressos nas duas moedas

46 Programa POUPNET O programa POUPNET – Plano Verão foi desenvolvido para receber lançamentos de valores somente na moeda nova (cruzados novos), que era a vigente em fevereiro/1989. Assim, se o usuário tiver em mãos extratos de fevereiro/1989 com valores expressos em “cruzados” (valores com muitos dígitos), deve convertê-los para “cruzados novos” (valores com poucos dígitos) antes de lançá-los no programa POUPNET

47 Plano Cruzado O plano Cruzado  foi um plano econômico lançado durante o governo de José Sarney. O plano foi criado em 1986 pelo ministro da Fazenda (Dilson Funaro), o Brasil vivia um grande estado de euforia (grandes inflações, eleições, escassez de alguns produtos...). Foi um ano conturbado, pois em 1985 havia morrido o presidente eleito Tancredo Neves.

48 Converter “cruzados” para “cruzados novos”
Maneira prática de converter “cruzados” para “cruzados novos” (sem uso de calculadora): converter o último ponto do valor em virgula, considerar os dois próximos dígitos como centavos e desconsiderar os demais dígitos.  Exemplo:  Cz$ ,89 (valor em cruzados – moeda antiga)                NCz $ ,45       (valor convertido para cruzados novos)

49 Principais medidas tomadas pelo plano Cruzado
As principais medidas tomadas pelo plano Cruzado foram: -A moeda corrente brasileira que era o Cruzeiro foi transformada em Cruzado, seguido de sua valorização (O cruzado valia 1000 vezes mais); -Congelamento dos preços em todo o varejo, os quais eram fiscalizados por cidadãos comuns (fiscais do Sarney); -Antecipação do salário mínimo (O governo garantia a antecipação de parte do salário mínimo visando assim estimular o consumo); -Correção automática do salário para acompanhar a inflação.

50 O fracasso do plano Cruzado
O plano foi um fracasso, principalmente devido a: -O principal motivo de fracasso do plano foi o congelamento de preços, que fez a rentabilidade dos produtores caírem para perto de zero quando não faziam os mesmos ter prejuízo, a falta de mobilidade de preços fez os produtos ficarem ausentes do mercados e até leite não era mais encontrado para se comprar, foi a época dos consumidores fazerem “estoque” de produtos em casa; -O governo não era responsável o suficiente para controlar seus gastos, além de fazer o país perder grandes quantias de reserva internacional; -A proximidade das eleições fez com que o governos tomasse algumas atitudes populistas, evitando tomar atitudes impopulares para garantir a sobrevida do plano Cruzado.

51 Abertura e Integração Comercial Brasileira na Década de 90
.A década de 90 foi palco de mudanças significativas na política de comércio exterior brasileira. .O período se caracterizou por um processo de Abertura comercial abrangente, que se iniciou no governo Collor e se estendeu até o governo Fernando Henrique.

52 Abertura e Integração Comercial Brasileira na Década de 90. Cont
-O célere desenvolvimento: .Das comunicações, .Dos transportes,. .De novas tecnologias. .Novas formas de produção, .A “vitória” do capitalismo> .O aumento dos volumes de comércio, .Entre outros fatores, impuseram uma nova dinâmica ao contexto internacional. .Esse período, eivado de efeitos de uma globalização cada vez mais presente e pujante, já não podia mais ser negado. .Como diz Paula (2007, p. 514): “A globalização existe e está aí; logo ela não pode ser considerada um valor ou algo que não se queira, uma vez que ela simplesmente existe, independente de sua ideologia política”

53 Abertura e Integração Comercial Brasileira na Década de 90. Cont
-Para o Brasil: .Inserido internamente em um contexto. .Com sua economia protecionista e seu modelo ainda em transição rumo à democracia. .Os impactos deveriam ser capazes de provocar sérias e profundas mudanças. .Que começarão a se desenvolver desde meados dos anos 1980, essas respostas começam a aparecer com Fernando Collor em 1990

54 Abertura e Integração Comercial Brasileira.Fernando Collor
-As reformas do novo governo seguiram a direção de diminuição da participação do Estado na economia, apoiando-se em privatizações e na abertura comercial.

55 Abertura e Integração Comercial Brasileira.Fernando Collor
Essas medidas impactaram sobremaneira a economia brasileira que, segundo Giambiagi et al. (2005). Estava baseada em um modelo de substituição de importações, o qual jungia diferentes medidas direcionadas à participação direta do Estado na economia. A elevada proteção às indústrias (entre elas a automobilística teve um papel de destaque). Fornecimento de crédito para implantação de projetos, entre outros.

56 Plano Real -Plano Real foi um programa brasileiro com o objetivo de estabilização e reformas econômicas, iniciado em 27 de fevereiro de 1994 com a publicação da Medida Provisória nº Tal Medida Provisória instituiu: .A Unidade Real de Valor (URV), .Estabeleceu regras de conversão e uso de valores monetários, .Iniciou a desindexação da economia, .Determinou o lançamento de uma nova moeda, o Real.

57 Objetivo principal e instrumentos econômicos do Plano Real
-Tinha como objetivo principal o controle da hiperinflação que assolava o país. -Utilizou-se de diversos instrumentos econômicos e políticos para a redução da inflação que chegou a 46,58% ao mês em junho de 1994, época do lançamento da nova moeda. -A idealização do projeto, a elaboração das medidas do governo e a execução das reformas econômica e monetária contaram com a contribuição de vários economistas, reunidos pelo então Ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso

58 Linhas mestre do Plano Real
-Desindexação da economia. Medida Adotada: O ajuste e reajuste de preços e valores passaram a ser anualizados e obedeceriam às planilhas de custo de produção. -Privatizações. Medida Adotada: A troca na propriedade de grandes empresas brasileiras -Equilíbrio fiscal: Medida Adotada: Corte de despesas e aumento de cinco pontos percentuais em todos os impostos federais. -Abertura econômica Medida Adotada: Redução gradual de tarifas de importação e facilitação da prestação de serviços internacionais. -Contingenciamento Medida Adotada: Manutenção do câmbio artificialmente valorizado. -Políticas monetárias restritivas Medida Adotada: Aumento da taxa básica de juros e da taxa de depósito compulsório dos bancos.

59 Inflação no Brasil de 1990 à 1999 Tabela 1. Base monetária restrita e inflação no Brasil de 1990 à 1999. Ano Base Monetária Restrita R$ Milhões Variação % (Base móvel) IPCA % , ,97 , , ,70 , , ,10 , , ,15 , , ,46 , , ,41 , , ,56 , , ,22 , , ,66 , , ,94 Fonte: Bacen (2004); IBGE (2004), adaptada pela autora.

60 Evolução do emprego formal por sub setores da atividade econômica Brasil /1999 (base 1989 = 100) Subsetores * Total ,7 96,1 93,5 93,1 94,2 91,5 90,3 90,2 87,7 87,5 1-Indústria de Transfor ,8 91,3 86,5 85,8 87,1 82,0 79,7 77,7 73,1 72,9 2-Indústria Metalúrg. 88,3 79,4 72,0 71,2 72,6 67,7 65,8 66,7 61,9 61,0 3-Indústria Mecânica 87, ,4 67,3 65,9 68,3 64,1 60,5 59,0 54,4 53,2 4-Indústria Material Elétrico e Comunica 92, , , ,7 63,0 60,6 58,8 55,6 50,7 50,2 5-Indústria Transpo. 93, , , ,4 77,2 69,8 66,0 67,8 59,8 58,5 6-Indústria Química e Prod. Farm.92,9 85,3 81, ,5 79,9 74,8 73,9 72,5 69,7 69,4 7-Indústria Têxtil , ,3 75,3 76,8 78,5 70, ,4 64,1 61,9 62,4 8-Indústria Calçados ,5 82, ,2 95,1 92,9 87, ,3 78,9 76,0 80,5 9-Construção Civil ,0 91, , ,3 84,9 83, ,9 83,7 79,8 76,8 10-Comércio 101,8 97, , ,9 96,1 93, ,3 94,8 93,5 92,4 10-Instituições Financeiras 96,9 89, , ,1 79,2 75, ,8 66,1 62,2 60,6 11-Transportes e Comum.100,6 98, , ,4 96,3 95, ,2 95,0 91,7 91,3 12-Alojamento, alimentação, reparação, e diversos 102,2 102,7 102,1 103,4 106,7 105,6 107,2 108,9 108,6 108,7

61 Metas de Inflação -É uma política econômica onde principal objetivo dos países que adotam é diminuir e manter a inflação em níveis baixos. .Para isto eles fazem um anúncio prévio de uma meta numérica para a inflação em prazo predeterminado e se comprometem explicitamente de que o Banco Central irá buscar o cumprimento desta meta fixada. .Para alcançar a meta estabelecida, muitas vezes pelo Governo, o BC deve utilizar todos os instrumentos possíveis como: a)taxa de juros, b)crescimento da base monetária. c)taxa de câmbio.

62 Funções do regime de metas de inflação
.Serve como elemento de coordenação de expectativas dos agentes econômicos (principalmente aqueles que operam no mercado financeiro), .Funciona como mecanismo de transparência para a condução da política monetária, auxiliando na redução das incertezas (Leiderman e Svensson, 1995). .Para Mishkin (1997), uma alta inflação: a)dificulta a decisão de poupança de longo prazo e de investimento. b)Exacerbando a volatilidade dos preços. c)Aumentando o risco de financiamento. d)Aumentando o risco dos contratos de trabalho.

63 Elementos principais do regime de metas de inflação
-Segundo Mishkin (2000),1 o regime de metas de inflação é caracterizado por cinco elementos principais, são eles: .O anuncio público de um número como meta para a inflação, .Um comprometimento institucional de que a estabilidade dos preços será o primeiro objetivo da política monetária, ao qual os outros objetivos estarão subordinados, .Muitas variáveis, e não somente os agregados monetários ou a taxa de câmbio, são levadas em conta na decisão de estabelecer os instrumentos de política monetária para o alcance da meta, .Aumentar a transparência da política monetária através da comunicação com o público e com o mercado sobre: a)planos. b)objetivos. c)decisões das autoridades monetárias, .Aumentar a responsabilidade do Banco Central com o alcance de tal objetivo, isto significa que o Banco Central paga um alto preço se adotar uma política arbitrária que leve a uma alta inflação.

64 O regime de metas de inflação no Brasil
-A adoção do Plano Real e de um regime de bandas cambiais, em 1995, possibilitou ao Brasil uma queda e manutenção da inflação em baixos níveis. .Porém a manutenção desta baixa inflação foi muito custosa, pois foi feita através de privatizações, empréstimos externos e queda nas reservas. .O ataque especulativo em janeiro de 1999 e as baixas reservas internacionais tornaram impossível a manutenção do regime de bandas cambiais, .O que levou a que se adotasse um regime de câmbio flexível. .Em junho de 1999, como forma de ancorar a inflação, o Brasil adotou o regime de metas de inflação. .Dando ao Banco Central do Brasil toda a responsabilidade e a independência operacional para conduzir a política monetária de forma a alcançar a inflação definida pelo governo.

65 Adoção formal do regime de metas de inflação
-Em 1º de junho de 1999 o Brasil adotou formalmente o regime de metas de inflação, com a justificativa de que o Governo tinha que coordenar as expectativas dos mercados e controlar a inflação em um contexto de livre flutuação do câmbio (Barbosa-Filho, 2006).3 . .O Presidente do Brasil sancionou o decreto nº 3088 do dia 21 de junho de 1999, cujos pontos chaves são: a)O estabelecimento da meta para a inflação com base na variação de um índice de preços amplamente conhecido; b)Determinação da meta numérica e dos intervalos de tolerância pelo Conselho Monetário Nacional; c)As metas para 1999, 2000 e 2001 foram determinadas em 30 de junho de 1999 e as metas de 2002 e dos anos subseqüentes são determinadas em 30 de junho com dois anos de antecedência; d)O Banco Central do Brasil é o responsável pela implementação de políticas necessárias para o alcance das metas; e)O índice de preços a ser utilizado é escolhido pelo Conselho Monetário Nacional, conforme proposta do Ministro da Fazenda; f)A meta é considerada cumprida a não ser que a inflação acumulada entre janeiro e dezembro do ano em questão fique fora do intervalo de tolerância; g)No caso de a meta não ser alcançada, o presidente do Banco Central do Brasil deve enviar uma Carta Aberta ao Ministro da Fazenda explicando as causas do não cumprimento da meta, as medidas a serem adotadas para assegurar o retorno da inflação aos níveis tolerados e o período necessário para que isso ocorra e; h)O Banco Central publicará um relatório trimestral de inflação contendo as informações sobre o desempenho do regime de metas, os resultados das ações da política monetária e as perspectivas sobre a inflação (Bogdanski, et al. 2000)4

66 Resultados do Regime de Metas de Inflação no Brasil
Desde 1999, o Brasil está sob o regime de metas de inflação para orientar sua política monetária. Desta forma, a oferta de moeda pelo Banco Central segue uma estratégia para atingir uma banda de inflação determinada pelo Conselho Monetário Nacional. Especificamente, temos o seguinte quadro inflacionário pelo IPCA cheio, no período : 1999 = (Inflação: 8,94%) (Meta: 8,0%) (Teto da Meta:10,0%) (FHC) 2000 = (Inflação: 5,97%) (Meta: 6,0%) (Teto da Meta: 8,0%) (FHC) 2001 = (Inflação: 7,67%) (Meta: 4,0%) (Teto da Meta: 6,0%) (FHC) 2002 = (Inflação:12,53%) (Meta: 3,5%) (Teto da Meta: 5,5%) (FHC) 2003 = (Inflação: 9,30%) (Meta: 4,0%) (Teto da Meta: 6,5%) (Lula) 2004 = (Inflação: 7,60%) (Meta: 5,5%) (Teto da Meta: 8,0%) (Lula) 2005 = (Inflação: 5,69%) (Meta: 4,5%) (Teto da Meta: 7,0%) (Lula) 2006 = (Inflação: 3,14%) (Meta: 4,5%) (Teto da Meta: 6,5%) (Lula) 2007 = (Inflação: 4,46%) (Meta: 4,5%) (Teto da Meta: 6,5%) (Lula) 2008 = (Inflação: 5,90%) (Meta: 4,5%) (Teto da Meta: 6,5%) (Lula) 2009 = (Inflação: 4,31%) (Meta: 4,5%) (Teto da Meta: 6,5%) (Lula) 2010 = (Inflação: 5,91%) (Meta: 4,5%) (Teto da Meta: 6,5%) (Lula) 2011 = (Inflação: 6,50%) (Meta: 4,5%) (Teto da Meta: 6,5%) (Dilma) 2012 = (Inflação: 5,84%) (Meta: 4,5%) (Teto da Meta: 6,5%) (Dilma) 2013 = (Inflação: 5,91%) (Meta: 4,5%) (Teto da Meta: 6,5%) (Dilma)

67 Programa de aceleração do crescimento PAC
-Entre 2003 e 2006 houve melhora significativa dos indicadores macroeconômicos e sociais da economia Brasileira. -Sendo assim o Governo decide que tia chegado o momento de ousar para crescer ainda mais. -Crescer de forma sustentável e acelerada, uma vez que a economia brasileira tem grande potencial de expansão.

68 Montante dos investimentos
-O PAC vai aplicar em quatro anos, um total de investimentos em infra-estrutura da ordem de: R$ 503,9 bilhões, nas áreas de: .Transporte, .Energia, .Saneamento, .habitação .Recursos hídricos. -Este valor está dividido em: .R$ 67,8 bilhões do orçamento do governo central. .R$ 436,1 bilhões provenientes das estatais federais e do setor privado.

69 Organização dos investimentos
-O conjunto de investimentos está organizado nos seguinte planos específicos: .Logística (rodovias, ferrovias, portos, aeroportos e hidrovias); .Energia (geração e transmissão de energia elétrica, petróleo, gás natural e combustíveis renováveis);. .Infra-estrutura social e urbana (saneamento, habitação, transporte urbano, Luz para Todos e recursos hídricos). -O PAC é o maior programa estratégico de investimentos do Brasil nas últimas quatro décadas.

70 Estimulo ao credito e ao financiamento
-O objetivo para os próximos anos é continuar a expansão, sobretudo do crédito habitacional e do crédito de longo prazo para investimentos em infra-estrutura. .Nesse sentido, este módulo do PAC consiste em um grupo de medidas destinadas a elevar o financiamento de longo prazo, em condições mais favoráveis do que no passado, principalmente por parte da Caixa Econômica Federal e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

71 Melhora do Ambiente de Investimento
-O aumento do investimento também depende de marco regulatório e da qualidade do ambiente de negócios. .O PAC inclui medidas destinadas a agilizar e facilitar a implementação de investimentos em infra-estrutura, sobretudo no que toca à questão ambiental.

72 Desoneração e Administração Tributária
-O PAC inclui uma série de medidas de desoneração tributária, combinadas com ações de modernização e agilização da administração tributária. .De um lado, as desonerações têm por objetivo: a)o estímulo ao investimento em construção civil e a aquisição de bens de capital. b)promoção do desenvolvimento tecnológico dos setores da TV digital e de semicondutores. c)formalização e incentivo ao crescimento das micro e pequenas empresas. .De outro lado, as medidas de aperfeiçoamento da administração tributária visam: a)reduzir a burocracia. b)modernizar e racionalizar a arrecadação de impostos e contribuições.

73 Medidas Fiscais de Longo Prazo
-As medidas fiscais do PAC visam a contenção do crescimento do gasto com pessoal do governo federal, com a criação de um teto de 1,5% para o crescimento real anual da folha de pagamento da União. -implementação da política de longo prazo para o salário mínimo, com a definição de regras de reajuste a cada quatro anos.

74 PROJETOS DE INFRAESTRUTURA EM 6 EIXOS PC 2
PAC Cidade Melhor Enfrentar os principais desafios das grandes aglomerações urbanas, propiciando melhor qualidade de vida PAC Comunidade Cidadã Presença do Estado nos bairros populares – aumentando a cobertura de serviços PAC Minha Casa, Minha Vida Redução do déficit habitacional, dinamizando o setor de construção civil e gerando trabalho e renda PAC Água e Luz para Todos Universalização do acesso à água e à energia elétrica PAC Transportes Consolidar e ampliar a rede logística, interligando os diversos modais, garantindo qualidade e segurança PAC Energia Garantir a segurança do suprimento a partir de uma matriz energética baseada em fontes renováveis e limpas Desenvolver as descobertas no Pré-Sal, ampliando a produção

75 PREVISÃO PRELIMINAR DE INVESTIMENTO em bil.R$
EIXOS – PÓS 14 - TOTAL Cidade Melhor 57,1 - 57,1 Comunidade Cidadão 23,0 - 23,0 Minha Casa, Mi. Vida 278,2 - 78,2 Água e luz para Todos 30,6 - 30,6 Transporte 104,5 4,5 109,0 Energia 465,5 627, ,6 TOTAL 958,9 631, ,5

76 Produto Interno Bruto Formação bruta de capital fixo (% do PIB)
,0% ,4% ,3% ,1% ,9% ,4% ,4% ,1% ,9% ,4% FONTE:IBGE. Anuário Estatístico 2011

77 Taxa média de crescimento do PIB em 1950-2009
,1% ,1% ,9% ,0% ,7% ,3% FONTE: Produto interno bruto (PIB): variação real anual. IBGE. Sistema de Contas Nacionais Referência 2000. Evolução do PIB do Brasil em materiais da disciplina

78 Período Tabelas - IPC Brasil atuais e histórico  período inflação  junho 2014 6,523 %  junho 2013 6,697 %  junho 2012 4,915 %  junho 2011 6,713 %  junho 2010 4,841 %  junho 2009 4,802 %  junho 2008 6,061 %  junho 2007 3,690 %  junho 2006 4,029 %  junho 2005 7,267 %  período inflação  junho 2014 6,523 %  maio 2014 6,374 %  abril 2014 6,280 %  março 2014 6,154 %  fevereiro 2014 5,680 %  janeiro 2014 5,585 %  dezembro 2013 5,911 %  novembro 2013 5,774 %  outubro 2013 5,838 %  setembro 2013 5,859 %

79 Tamanho do Crescimento Posição na Economia Mundial
Evolução do PIB Brasileiro de 1995 a 2013: Ano PIB Tamanho do Crescimento Posição na Economia Mundial Presidente 2013 R$ 4,840 trilhões1 2,3%2 Dilma Rousseff 2012 R$ 4,403 trilhões3 1,0%4 7°5 2011 R$ 4,143 trilhões6 2,7%7 2010 R$ 3,675 trilhões8 7,5%9 Luiz Inácio Lula da Silva 2009 R$ 3,143 trilhões10 -0,2%11 2008 R$ 3,032 trilhões12 5,2%13 2007 R$ 2,661 trilhões14 5,4%15 10° 2006 R$ 2,370 trilhões16 2,9%17 2005 R$ 2,148 trilhões18 2,3%19 2004 R$ 1,769 trilhão20 5,2%21 13° 2003 R$ 1,556 trilhão22 -0,2%23 15°24 2002 R$ 1,320 trilhão25 2,7%26 Fernando Henrique Cardoso 2001 R$ 1,184 trilhão27 1,4%28 11° 2000 R$ 1,089 trilhão29 4,2%30 1999 R$ 1,011 trilhão31 0,3%32 1998 R$ 979,2 bilhões33 0,1%34 1997 R$ 865,5 bilhões35 3,0% 1996 R$ 752,4 bilhões36 2,9%37 1995 R$ 731,1 bilhões38 4,3%

80

81 Salário médio anual desde 2003
Confira o salário médio anual desde 2003: R$ 1.329, R$ 1.312, R$ 1.332, R$ 1.385, R$ 1.429, R$ 1.478, R$ 1.525, R$ 1.582, R$ 1.625,46

82 Gastos em saúde décadas 80 a 2000
Na segunda metade dos anos 1980, quando da implantação do SUS, o comprometimento dos recursos públicos com saúde equivalia, em média, a 3,1% do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto no final do governo militar (1964 – 1985), os gastos públicos com saúde representavam 2,4% (PIB). Essa evolução do SUS, contudo, sofreu reversão nos recursos públicos durante a década de No ano de 1992, por exemplo, o total de recursos comprometidos com a saúde pública no Brasil regrediu para 2,1% do PIB, alcançando 2,9% somente na segunda metade da década. Na década de 2000, os recursos públicos aportados na saúde voltaram a crescer. Atualmente, a saúde pública absorve o equivalente a 4,1% do PIB, mesmo com o fim da CPMF imposto pela oposição aos governos Lula/Dilma. Apesar dos aumentos dos recursos públicos para a saúde, o país segue ainda distante da experiência internacional. A União Européia, por exemplo, dedica 7,9% do PIB no financiamento da saúde pública Matérias da disciplina ( financiamento público )

83 Investimento direto em educação em relação ao Produto Interno
Bruto (PIB) – em % ANOS % , ,9 3, ,1 4,1 3, ,1 3,9 3, , ,4 4,6 4,7 4,7 Gov. Itamar º FHC º FHC º LULA º LULA Fundos FUNDEF FUNDEB Fonte: MEC/ Inep ( ) e Carvalho (2011). Os  gasto da União com educação foi de R$ 91,3 bilhões, de acordo com dados do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) do governo federal, atualizados em 21 de dezembro. O montante representa aumento de R$ 4,4 bilhões em relação ao investimento do ano anterior, mas seriam necessários R$ 7,8 bilhões para chegar ao desejado. Ou seja, faltaram R$ 3,4 bilhões.


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