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DRA ENFERMEIRA NARA BORGES FERREIRA

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Apresentação em tema: "DRA ENFERMEIRA NARA BORGES FERREIRA"— Transcrição da apresentação:

1 DRA ENFERMEIRA NARA BORGES FERREIRA
PRIMEIROS SOCORROS DRA ENFERMEIRA NARA BORGES FERREIRA ESPECIALISTA EM ENFERMAGEM DO TRABALHO, ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR, OBSTETRICIA, QUEIMADURAS, SAÚDE PÚBLICA E ESTRATÉGIAS DE SAÚDE DA FAMÍLIA 1

2 "É muito bom ser importante, mas importante mesmo é ser Bom.”
LEGISLAÇÃO A principal causa-morte pré-hospitalar é a falta de atendimento. A segunda é o socorro inadequado. "É muito bom ser importante, mas importante mesmo é ser Bom.”

3 Abaixo, condições que será obrigação moral:
1) Quando a função profissional exigir; 2) Quando pré existir uma responsabilidade intrínseca; 3) Após iniciar o atendimento de socorro.

4 Omissão de Socorro Código Penal Brasileiro:qualquer indivíduo, mesmo o leigo na área da saúde tem o dever de ajudar um necessitado ou acidentado ou simplesmente chamar ajuda para estes. Do contrário, sofrerá complicações penais. Todo cidadão é obrigado a prestar auxílio a quem esteja necessitando, tendo três formas para fazê-lo: atender, auxiliar quem esteja atendendo ou solicitar auxílio.

5 "Artigo 135” Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública

6 Pena Detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa. Parágrafo único. “A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte.“ Importante: O fato de chamar o socorro especializado, nos casos em que a pessoa não possui um treinamento específico ou não se sente confiante para atuar, já descaracteriza a ocorrência de omissão de socorro.

7 DIREITOS DA PESSOA QUE ESTIVER SENDO ATENDIDA
A vítima possui o direito de recusa do atendimento. No caso de adultos, esse direito existe quando eles estiverem conscientes e com clareza de pensamento, que pode ocorrer por diversos motivos, tais como crenças religiosas ou falta de confiança no prestador de socorro que for realizar o atendimento.

8 A vítima não pode ser forçada a receber os primeiros socorros, devendo assim certificar-se de que o socorro especializado foi solicitado e continuar monitorando a vítima, enquanto tenta ganhar a sua confiança através do diálogo. Vítima impedida de falar em decorrência do acidente, mas demonstra através de sinais que não aceita o atendimento, fazendo uma negativa com a cabeça ou empurrando a mão do prestador de socorro, deve-se proceder da seguinte maneira:

9 Não discuta com a vítima.
Não questione suas razões, principalmente se elas forem baseadas em crenças religiosas. Não toque na vítima, isto poderá ser considerado como violação dos seus direitos. Informe a ela que você possui treinamento em PS, que irá respeitar o direito dela de recusar o atendimento, mas que está pronto para auxiliá-la no que for necessário.

10 Arrole testemunhas de que o atendimento foi recusado por parte da vítima.
No caso de crianças, a recusa do atendimento pode ser feita pelo pai, pela mãe ou pelo responsável legal. Se a criança é retirada do local do acidente antes da chegada do socorro especializado, o prestador de socorro deverá, se possível, arrolar testemunhas que comprovem o fato

11 Consentimento formal: quando a vítima verbaliza ou sinaliza que concorda com o atendimento
Consentimento implícito :quando a vítima esteja inconsciente, confusa ou gravemente ferida a ponto de não poder verbalizar ou sinalizar consentindo com o atendimento. A legislação infere que a vítima daria o consentimento, caso tivesse condições de expressar o seu desejo de receber o atendimento de primeiros socorros.

12 O consentimento implícito pode ser adotado também no caso de acidentes envolvendo menores desacompanhados dos pais ou responsáveis legais. Do mesmo modo, a legislação infere que o consentimento seria dado pelos pais ou responsáveis, caso estivessem presentes no local.

13 NEGLIGÊNCIA Falta de atenção ou cuidado - Inobservância de deveres e obrigações Acidente de veículos - lesões e fraturas variadas. É óbvio solicitar exames para detectar um TCE Alta Médica prematura Amputar uma perna quando a outra é que estava doente Sabe e não faz

14 Imperícia Se revela pela ignorância ou inabilidade a arte ou profissão que pratica É uma forma culposa que gera responsabilidade civil e/ou criminal pelos danos causados. Artigo 18,II,Código penal e nos artigos 617 e 951 do Código Civil Ex: médico conhece a doença, sinais e sintomas e prescreve errado Cirurgião que ao operar lesa vaso, nervos ou músculos FALTA DE HABILIDADE PARA REALIZAR UM ATO NÃO SABE E FAZ

15 IMPRUDÊNCIA Comportamento de precipitação, de falta de cuidados.
É atuar sem precaução, precipitado, imponderado Ato de agir perigosamente Ex: operar sem equipamentos necessários Fazer um parto sem aspirador 2 anestesias simultâneas SABE E FAZ ERRADO

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18 APH Atendimento pré hospitalar é o atendimento emergencial em ambiente extra-hospitalar. É um dos elos da cadeia de atendimento a vítimas sendo também conhecida como OS ou resgate É destinado às vítimas de traumas(acidentes de trânsito, acidentes industriais, acidentes aéreos etc), violência urbana (baleado, esfaquado etc), mal súbito (emergências cardiológicas, neurológicas etc) e distúrbios psiquiátricos visando a sua estabilização clínica e remoção para uma unidade hospitalar adequada.

19 Protocolo Norte-Americano :
No Mundo existem diversos protocolos e modelos de atendimento pré hospitalar, destacando o Protocolo Norte-Americano e o Protocolo Francês Protocolo Norte-Americano : aplica-se o conceito de chegar à vítima no menor tempo possível, realizar manobras essenciais para estabilizá-la e removê-la o mais rápido possível a um hospital adequado (princípio conhecido como hora de ouro). No protocolo Francês adota-se o princípio de ofertar o atendimento médico no local até a estabilização da vítima (princípio conhecido como stay and play).

20  No Brasil, foi adotado um sistema misto, onde se estabeleceram unidades de suporte básico, que são tripuladas por pessoal não médico, treinado em Atendimento Pré Hospitalar e Unidades de Suporte Avançado, nas quais se encontra presente o médico.

21 SITUAÇÃO Recursos disponíveis adicionais ou não);
Quantidade de socorristas; Quantidade de vítimas;

22 CUIDADOS NA CENA DO ACIDENTE

23 Remoção e Resgate de Vítimas
Como regra básica, não se deve mover uma vítima do local do acidente até que todo o processo de remoção tenha sido devidamente organizado. No entanto a remoção deverá ser feita se: Houver perigo de incêndio; Houver materiais perigosos ou explosivos; O local do acidente oferecer perigo à vítima ou ao socorrista; A ambulância não puder chegar ao local.

24 AVALIAÇÃO DO ACIDENTADO
Alteração de A-B-C para C-A-B As Diretrizes da AHA 2010 para RCP e ACE recomendam uma alteração na sequência de procedimentos de SBV de A-B-C (via aérea, respiração, compressões torácicas) para C-A-B (compressões torácicas, via aérea, respiração) em adultos, crianças e bebes (excluindo-se recém-nascidos). RCP: Ressuscitação Cardiopulmonar ACE: Atendimento Cardiovascular de Emergência 24

25 MOTIVO DA MUDANÇA Na sequência A-B-C, as compressões torácicas, muitas vezes, são retardadas enquanto o socorrista abre a via aérea para aplicar respiração boca a boca, e monta o equipamento de ventilação. Com a alteração da sequência para C-A-B, as compressões torácicas serão iniciadas mais cedo e o atraso na ventilação será mínimo (isto é, somente o tempo necessário para aplicar o primeiro ciclo de 30 compressões torácicas, ou, aproximadamente, 18 segundos; quando dois socorristas estiverem presentes para a ressuscitação do bebe ou da criança, o atraso será ainda menor). 25

26 MOTIVO DA MUDANÇA A maioria das vitimas de PCR extra-hospitalar não recebe nenhuma manobra de RCP das pessoas presentes. Existem, provavelmente, muitas razões para isso, mas um empecilho pode ser a sequência A-B-C, que começa com os procedimentos que os socorristas acham mais difíceis, (a abertura da via aérea e a aplicação de ventilações). Começar com compressões torácicas pode encorajar mais socorristas a iniciar a RCP. 26

27 LIBERAR VIAS AÉREAS IMOBILIZAR COLUNA CERVICAL A

28 RELAXAMENTO MUSCULAR Obstruído Desobstruído Levantamento do Queixo

29 IMOBILIZAÇÃO DE COLUNA CERVICAL (PESCOÇO)

30 VERIFICAR A RESPIRAÇÃO
( VER, OUVIR E SENTIR ) B

31 C VERIFICAR A CIRCULAÇÃO Pulso Estado de choque Hemorragias
Perfusão capilar

32 D VERIFICAR O NÍVEL DE CONSCIÊNCIA A OZ V OR D IRRESPONSÍVEL I LERTA

33 Nível de consciência Escala de Coma de Glasgow que descreve a resposta ocular, verbal e motora a estímulos verbais e dolorosos. Trata-se de uma escala utilizada por equipas médicas. A – ALERTA – Neste caso o doente apresenta-se consciente, no entanto é necessário verificar se está orientado no tempo e no espaço, se o discurso que apresenta é compreensível, etc.., Caso esteja inconsciente passe a fase seguinte V – Responde a estímulos VERBAIS – O doente encontra-se inconsciente, neste caso chame pela vítima e verifique se esta reage, e se sim, que tipo de reacção obtém ao estímulo verbal, se abre espontaneamente os olhos ou outro tipo de reação;

34 D – Responde a estimulação DOLOROSA – Não se obteve qualquer estimulo à voz, neste caso vai-se provocar dor ao doente, verificando se este reage a dor e se sim que tipo de reação obtemos, se este localiza a dor ou se apresenta um movimento de fuga a dor; I – Sem resposta (IRRESPONSÍVEL)– O doente não reage a nenhum estímulo, quer verbal quer doloroso, no entanto é necessário verificar se este apresenta algum movimento de flexão ou extensão anormal, ou outro tipo de movimentos que possam surgir. Estes elementos depois de recolhidos e transmitidos ao médico vai possibilitar que este os enquadro na escala de Glasgow.  

35 Miose constrição (diminuição do diâmetro) da pupila.
Avaliar a resposta pupilar à luz, pois é um bom indicador da existência ou não de sofrimento cerebral. Para isso, deve incidir uma luz diretamente sobre cada uma das pupilas. Miose  constrição (diminuição do diâmetro) da pupila.    Midriase é a dilatação da pupila Anisocoria  (diâmetro) desigual das pupilas  

36 E EXPOSIÇÃO DA VÍTIMA INFORMAÇÕES SUBJETIVAS Informações Subjetivas
Exame da cabeça aos pés INFORMAÇÕES SUBJETIVAS Apresentação e dados pessoais da vítima Principal queixa Descrição do acidente Histórico médico

37 EXAME DA CABEÇA AOS PÉS Corpo estranho Secreções Odores 2 - BOCA
Deformidades Sangramento Liquidocefaloraquidiano Ferimentos Hemorragias 4 – OUVIDO E NARIZ 3 - OLHOS 1 - CABEÇA

38 5 - PESCOÇO 6 – TÓRAX 7 – ABDOMEN Dor Deformidades Ferimentos Amplitude respiratória Nódulos Equimoses Eviscerações 8 - PELVE 9 - EXTREMIDADES Estabilidade Resposta motora Sensibilidade Perfusão capilar

39 PARADA CARDIO-RESPIRATÓRIA
PULSO CAROTÍDEO BRAQUIAL PULSO RADIAL FEMORAL POPLÍTEO PULSO TIBIAL 1. Freqüência de pulso Adulto a 100 BPM Criança a 125 BPM Lactentes a 130 BPM

40 2. Causas da parada cardio-respiratória
Afogamento Soterramento Choque elétrico Intoxicação Traumas Doenças (ex: Infarto) Engasgamento (corpo estranho) 3. Sinais e sintomas Ausência de batimento Parada respiratória Inconsciência Lábios e unhas azuladas (cianose) Pupilas dilatadas- midríase

41 SINAIS DE PARADA CARDIORESPIRATÓRIA(PCR)
Ausência do movimento respiratório.  Inconsciência Cianose (arroxeamento dos lábios e extremidade dos membros) Dilatação das pupilas CARDÍACA  Inconsciência  Não responde aos chamados  Não está respirando  Pele fria e amarelada Pupilas dilatadas Ausência de batimentos cardíacos

42 4. RCP – Reanimação Cardio Pulmonar
Vítima em DDH e chame auxílio Libere vias aéreas e imobilize a coluna cervical Verifique respiração (se não respira) Faça duas ventilações na boca Verifique pulso na carótida (se não há pulso) Faça 30 compressões no esterno Faça 2 ventilações boca a boca Após 5 ciclos de ventilação/massagem verifique pulso ( se pulsar ) Mantenha freqüência respiratória ( se não pulsar ) Reinicie o ciclo com 02 ventilações

43 Compressões torácicas

44 Compressões torácicas

45 Compressões torácicas

46 Compressões torácicas
Tábua No centro do tórax Mão dominante embaixo Afundar tórax em 5 cm Retornar à posição original Frequência >100 por min Alternar o responsável pela compressão a cada 2min.

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49 SINAIS DE MORTE ÓBVIA NO TRAUMA
Decomposição Cadavérica Separação do tronco Carbonização do corpo Decapitação Esmagamento do tronco Trauma cranioencefálico com exposição do encéfalo

50 OBSTRUÇÃO RESPIRATÓRIA
1. MANEIRAS DE OCORRER Relaxamento muscular Presença de corpo estranho 2. PROCESSOS DE LIBERAÇÃO Relaxamento muscular  Levantamento do queixo

51 Relaxamento muscular Tapotagem ( consciente ) Manobra de Heimlich ( consciente ) Compressão abdominal ( inconsciente ) Compressão torácica ( obesos e gestante inconscientes )

52 As Diretrizes da AHA 2010 para RCP e ACE enfatizam, mais uma vez, a necessidade de uma RCP de alta qualidade, incluindo: • Frequência de compressão mínima de 100/minuto (em vez de "aproximadamente" 100/minuto, como era antes). • Profundidade de compressão mínima de 2 polegadas (5 cm), em adultos, e de, no mínimo, um terço do diâmetro anteroposterior do tórax, em bebês e crianças (aproximadamente, 1,5 polegada [4 cm] em bebês e 2 polegadas [5 cm] em crianças). Observe que a faixa de 1½ a 2 polegadas não é mais usada para adultos, e a profundidade absoluta especificada para crianças e bebês é maior do que nas versões anteriores das Diretrizes da AHA para RCP e ACE.

53 • Retorno total do tórax após cada compressão
• Minimização das interrupções nas compressões torácicas • Evitar excesso de ventilação Não houve alteração na recomendação referente à relação compressão-ventilação de 30:2 para um único socorrista de adultos, crianças e bebês (excluindo-se recém-nascidos). As Diretrizes da AHA 2010 para RCP e ACE continuam recomendando que as ventilações de resgate sejam aplicadas em, aproximadamente, 1 segundo. Assim que houver uma via aérea avançada colocada, as compressões torácicas poderão ser contínuas (a uma frequência mínima de 100/minuto) e não mais alternadas com ventilações. As ventilações de resgate, então, poderão ser aplicadas à frequência de cerca de uma ventilação a cada 6 ou 8 segundos (cerca de 8 a 10 ventilações por minuto). Deve-se evitar ventilação excessiva.

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56 Oxigênio suplementar 2010 (Sem alterações em relação a 2005): A administração de rotina de oxigênio suplementar não é recomendada como medida de primeiros socorros para falta de ar e desconforto torácico. 2010 (Nova): A administração de oxigênio suplementar deve ser considerada como parte dos primeiros socorros a mergulhadores com lesão por descompressão. Motivo: Como em 2005, não foi encontrada qualquer evidência que corroborasse o benefício da administração de oxigênio suplementar como medida de primeiros socorros para vítimas com falta de ar ou desconforto torácico. Foram encontradas evidências (nova em 2010) do possível benefício de oxigênio suplementar para mergulhadores com lesão por descompressão.

57 Administração de aspirina para desconforto torácico
2010 (Nova): Os prestadores de primeiros socorros são incentivados a acionar o sistema de SME sempre que estiverem diante de alguém com desconforto torácico. Enquanto aguardam a chegada do SME, os prestadores de primeiros socorros devem aconselhar o paciente a mastigar uma aspirina adulta (sem revestimento entérico) ou duas aspirinas infantis de dosagem mais baixa, se o paciente não tiver histórico de alergia à aspirina ou de hemorragia gastrointestinal recente. Motivo: A aspirina é benéfica quando o desconforto torácico se deve a uma SCA. Pode ser muito difícil, mesmo para profissionais, determinar se o desconforto torácico é de origem cardíaca. A administração de aspirina, portanto, nunca deve retardar o acionamento do SME.

58 Torniquetes e controle de hemorragias
2010 (Sem alterações em relação a 2005): Devido aos possíveis efeitos adversos de torniquetes e à dificuldade de sua correta aplicação, seu uso para controlar hemorragias das extremidades é indicado somente se a aplicação de pressão direta não for eficaz ou possível e se o prestador de primeiro socorros tiver treinamento no uso de torniquete. Motivo: São várias as experiências com o uso de torniquetes para controlar hemorragias em campos de batalha e não há dúvida de que eles funcionam nas circunstâncias corretas e com o treinamento adequado. No entanto, não existem dados sobre o uso de torniquetes por prestadores de primeiros socorros. Os efeitos adversos dos torniquetes, que podem incluir isquemia e gangrena da extremidade, bem como choque ou até mesmo a morte, parecem estar relacionados à quantidade de tempo que permanecem aplicados e sua eficácia é parcialmente dependente do tipo de torniquete. Em geral, torniquetes especialmente projetados são melhores do que os improvisados.

59 Picadas de cobra 2010 (Nova): A aplicação de uma atadura de imobilização por pressão, com pressão entre 40 e 70 mmHg na extremidade superior e 55 e 70 mmHg na extremidade inferior, em torno de toda a extensão da extremidade picada, é uma maneira eficaz e segura de retardar o fluxo linfático e, por conseguinte, a disseminação do veneno. 2005 (Antiga): Em 2005, o uso de ataduras de imobilização por pressão para retardar a disseminação da toxina era recomendado apenas para vítimas de picadas de cobra com veneno neurotóxico. Motivo: A eficácia da imobilização por pressão está, agora, demonstrada para picadas de outras cobras venenosas americanas.

60 Ferroadas de água-viva
2010 (Nova): Para inativar a carga de veneno e impedir mais envenenamento, as ferroadas de água-viva devem ser lavadas com vinagre abundante (solução de ácido acético de 4 a 6%) tão logo possível e por, no mínimo, 30 segundos. Após a remoção ou desativação dos nematocistos, a dor das ferroadas de água-viva deverá ser tratada com imersão em água quente, quando possível. Motivo: Há duas ações necessárias para o tratamento de ferroadas de água-viva: prevenir mais descarga de nematocistos e aliviar a dor. Diversos tratamentos tópicos têm sido usados, mas uma avaliação crítica da literatura mostra que o vinagre é o mais eficaz para inativar os nematocistos. Imersão em água, o mais quente que se puder tolerar, por cerca de 20 minutos, é o tratamento mais eficaz para a dor.

61 Emergências relacionadas ao calor
2010 (Sem alterações em relação a 2005): Os primeiros socorros para cãibras relacionadas com o calor compreendem descansar, refrescar-se e beber uma mistura de carboidratos e eletrólitos que pode incluir suco, leite ou alguma bebida industrializada com carboidratos e eletrólitos em sua composição. Alongar, fazer compressas de gelo e massagear os músculos doloridos são ações que podem ser úteis. A exaustão devida ao calor deve ser tratada com vigor fazendo com que a vítima se deite em um local fresco, removendo-lhe o maior número possível de peças de roupa, resfriando-a preferivelmente por imersão em água fria e acionando o SME. A intermação/golpe de calor requer cuidados de emergência/urgência por parte dos prestadores de SME, incluindo tratamento com fluido intravenoso. O prestador de primeiros socorros não deve tentar forçar a vítima de intermação/golpe de calor a ingerir líquidos. Motivo: As Diretrizes da AHA/ARC 2010 para Primeiros Socorros dividiram as emergências relacionadas ao calor em três categorias de gravidade crescente: cãibras devidas ao calor, exaustão devida ao calor e, a mais grave, intermação/ golpe de calor. Os sinais de intermação/golpe de calor incluem os de exaustão devida ao calor e sinais de acometimento do sistema nervoso central. Em consequência disso, a intermação/golpe de calor requer cuidados de emergência/ urgência, inclusive tratamento com fluido intravenoso.

62 FERIMENTOS É a agressão sofrida pelas partes moles do corpo acarretando lesão tecidual, podendo ser: Cortantes Mutilantes Contundentes Perfurantes. Escoriação Laceração Incisão Avulsão Amputação

63 Classificação: 1º) Quanto á profundidade: Superficiais: São lesões que atingem a pele; Profundas: São lesões que atingem músculos e vísceras. 2º) Quanto ao tipo: Abertas: São aquelas que apresentam comunicação com o meio externo; Fechadas ou contusas: São aquelas produzidas abaixo da pele, sem no entanto apresentarem comunicação com o meio externo, podendo atingir os órgãos profundos.

64 Escoriação: remoção da porção superior da pele, sangramento pequeno, dor,-abrasão, queimadura por atrito, arranhão. - Laceração: bordas irregulares - Incisão: bordas regulares e bem definidas - Perfuração: ferimento penetrante, orificio estreito, grande potencial de infecção.Pode ocorrer empalamento. - Avulsões: pele arrancada e pendurada, ou separada do corpo.

65 FERIDA INCISA PROVOCADA POR VIDRO
2. TIPOS DE FERIDAS ABERTAS ESCORIAÇÃO NA COXA QUEDA DE BICICLETA FERIDA INCISA PROVOCADA POR VIDRO

66 2. TIPOS DE FERIDAS ABERTAS
Objetos empalados não devem ser removidos e sim estabilizados ainda mais no local.

67 2. TIPOS DE FERIDAS ABERTAS
Não se deve recolocar as vísceras para dentro e sim cobrir o local com pano limpo umidificado com soro fisiológico.

68 CURATIVO DE TRÊS PONTOS
2. TIPOS DE FERIDAS ABERTAS PNEUMOTÓRAX ABERTO CURATIVO DE TRÊS PONTOS

69 2. TIPOS DE FERIDAS ABERTAS
AMPUTAÇÕES

70 - Não lavar a parte amputada - Envolver em gaze ou pano bem limpo-sempre seco, nunca úmido- a hidratação das células amolece o tecido, reduzindo a possibilidade de reimplante - Colocar em saco plástico - Esfriar a parte amputada sem resfriar 18 hs- tempo máximo para reimplante Tecido muscular sem sangue perde a estabilidade após 4 – 6 hs

71 SUTURAS - Procedimento médico - 6hs - Reduz infecções e cicatrizes - PONTOS FALSOS ( BUTTERFLY)- prende bactérias dentro do ferimento, provocando infecções.

72 ATENÇÃO NUNCA tente lavar ferimentos extensos ou muito sujos, ou graves. A vítima deverá ser encaminhada. NUNCA esfregue ferimentos: pode edemaciar o tecido NUNCA irrigue com álcool ou iodo-mata as células e produz dor intensa.- alérgicos a iodo. NUNCA use água oxigenada( peróxido de hidrogênio)- não mata bactérias e interfere no fluxo sanguíneo capilar aumentado o tempo de cicatrização NUNCA use pomadas em ferimentos que requeiram pontos ou ferimentos penetrantes, prejudica a drenagem.

73 TÉTANO A bactéria do tétano se torna perigosa qdo entra em um ferimento com pouco o2 A toxina viaja pelo sist nervoso até o cérebro e medula, provocando contração de músculos ( mandíbula). Não há antídoto após SN ser atingido

74 VACINA -todas que nunca tenham se vacinado vacinados sem reforço nos últimos 10 anos - vítima de ferimento com potencial de infecção que não tenham recebido reforço nos últimos 5 anos - Imunização efetiva- ate 72 hs após o ferimento

75 3. PROCEDIMENTOS Não aplicar “porcarias”;
Não remover objetos empalados ou transfixados; Conter o sangramento utilizando a técnica mais adequada; Não conter sangramento que saia pelo ouvido e ou nariz e que tenha histórico de traumatismo craniano; Não administrar qualquer tipo de líquido ao acidentado, principalmente se houver suspeita de lesão interna; Controlar sinais vitais; Prevenir o estado de choque; Encaminhar o paciente para o hospital.

76 HEMORRAGIAS 1. CONCEITO Classificação:
É a perda de sangue provocada pela ruptura, dilaceramento ou corte de um ou mais vasos sangüíneos. Classificação: 1º) Do ponto de vista anatômico: Arterial: Sangue vermelho vivo, saindo em jatos; Venosa: Sangue vermelho escuro , escorrendo contínuo e lentamente. Capilar

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78 2º) Do ponto de vista clínico:
A - Externa: Perda de sangue para o exterior do organismo, observada visivelmente; B - Interna: Produzidas dentro dos tecidos ou no interior de uma cavidade natural.

79 2. SINAIS E SINTOMAS EXTERNAS INTERNAS Sangramento; Fraqueza;
Pele pálida e fria; Pulso rápido e fraco; Respiração rápida e curta; Sede; Sensação de frio; Visão nublada; Sudorese e outros. Os mesmos das hemorragias externas, e ainda : Equimoses; Hematomas; Nódulos ( Caroços ).

80 4 – Compressão arterial : 3– Curativo compressivo:
1 – Pressão direta: 2 – Elevação do membro: 4 – Compressão arterial : 3– Curativo compressivo:

81 3. TÉCNICAS PARA CONTENÇÃO DE HEMORRAGIAS (HEMOSTASIA)
5 – Torniquete 6 – Hemorragia Interna:

82 Antigamente o torniquete era aplicado até nos casos de picadas de cobra.
Entretanto, devido a falta de perícia do socorrista, hoje em dia, o torniquete só é recomendado nos casos de amputação ou esmagamento dos membros e, mesmo assim, apenas no braço e na coxa.

83 4. PROCEDIMENTO Não aplicar “porcarias”;
Não remover objetos empalados ou transfixados; Conter o sangramento utilizando a técnica mais adequada; Não conter sangramento que saia pelo ouvido e ou nariz e que tenha histórico de traumatismo craniano; Não administrar qualquer tipo de líquido ao acidentado, principalmente se houver suspeita de lesão interna; Controlar sinais vitais; Prevenir o estado de choque; Encaminhar o paciente para o hospital.

84 Anafilaxia/Choque Anafilático

85 Anafilaxia (ou anafilaxis) é uma reação alérgica sistêmica, severa e rápida a uma determinada substância, chamada alergênico ou alérgeno, caracterizada pela hipotensão, taquicardia e distúrbios gerais da circulação sanguínea, acompanhada ou não de edema da glote. A reação anafilática pode ser provocada por quantidades minúsculas da substância alergénica. O tipo mais grave de anafilaxia — o choque anafilático — termina geralmente em morte caso não seja tratado A reação pode ser imediata ou ocorrer vários minutos após a exposição ao agente

86 Ação imediata Emergência médica Risco de morte
Rápida constrição das vias aéreas A ventilação assistida (uma habilidade que é parte dos procedimentos de ressuscitação cardiopulmonar) é frequentemente ineficaz, mas deve ser tentada se a vítima pára de respirar. Pode ser que o paciente tenha tido um episódio anterior, pelo que deve ser checado se ele está com um recipiente com epinefrina (adrenalina) para ser administrado por um leigo. A administração repetitiva de epinefrina só é perigosa se feita em rápida sucessão.

87 Epinefrina e anafilaxia
2010 (Nova): Nova em 2010 é a recomendação de que, se persistirem os sintomas de anafilaxia apesar da administração de epinefrina, os prestadores de primeiros socorros devem procurar assistência médica antes de administrar uma segunda dose de epinefrina. 2005 (Antiga): Como em 2005, as Diretrizes da AHA/ARC 2010 para Primeiros Socorros recomendam que os prestadores de primeiros socorros aprendam os sinais e sintomas de anafilaxia e o uso correto de um injetor automático de epinefrina para que possam ajudar a vítima. Motivo: A epinefrina pode salvar a vida de uma vítima de anafilaxia, mas aproximadamente 18% a 35% das vítimas que apresentam sinais ou sintomas de anafilaxia podem precisar de uma segunda dose de epinefrina. O diagnóstico de anafilaxia pode ser desafiador, mesmo para profissionais, e a administração excessiva de epinefrina pode produzir complicações (por exemplo, agravamento de isquemia ou arritmias miocárdicas) se ministrada a pacientes que não têm anafilaxia (por exemplo, se ministrada a um paciente com SCA). Portanto, o prestador de primeiros socorros é incentivado a acionar o sistema de SME antes de administrar uma segunda dose de epinefrina.

88 Diagnóstico O diagnóstico é clínico.
Pesquisar os alérgenos que estão associados ao seu convívio diário, em casa, no trabalho, "hobbies" e hábitos e principalmente um inquérito minucioso do uso e contato com medicamentos e produtos químicos . Um exame físico pode ser útil, durante o período de exposição ao alérgeno, afim de identificá-lo. Exames fisiológicos podem ajudar, assim como testes de função pulmonar pode ser utilizados para estabelecer o diagnóstico e determinar grau de comprometimento

89 Sintomas Estresse respiratório, Hipotensão Desmaio Coma Urticária
Angioedema (edema da face, pescoço e garganta) Taquicardia Prurido e sensação de queimação Edema dos punhos e tornozelos Vômitos

90 Causas Comidas ( nozes, amendoim, peixes, mariscos e frutos do mar em geral, leite e ovos); Medicamentos ( penicilina, AAS e similares como ibuprofeno e diclofenac); Látex; Picadas de abelha, vespa e também algumas formigas); Exercícios físicos; Transfusão com incompatibilidade podem causar um quadro clínico semelhante

91 APH em caso de reações alérgicas
O APH a se prestar à vitima de uma reação alérgica (choque anafilático) são importantes, já que podem produzir sintomas como inchaço de tecidos na garganta por exemplo levando ao sufocamento. Por isso: Se a vítima tiver em sua posse medicação anti- alérgica deve tomar imediatamente. ATENÇÃO PARA BRONCOASPIRAÇÃO Chame ajuda profissional de emergência; Picadas de insetos, retire os ferrões caso existam, aplique gelo no local da picada e algum anti-alérgico de uso tópico.

92 Condutas 1. avaliar e manter vias aéreas pérvias. 2. efetuar ventilação, caso necessário. 3. administrar oxigênio 10 a 15 l/min sob máscara. 4. acesso venoso com infusão de ringer lactato 20ml/kg. 5. administração de hidrocortisona 500mg. Adrenalina 1mg via subcutâneo. 6. em caso de PCR seguir protocolo de reanimação.

93 Prevenção Evitar o contato com os alérgenos que podem causar a reação.
Se o desencadeador forem insetos deve-se evitar locais onde eles existam , ou tomar medidas para proteger a casa contra os mesmos. Em relação aos alimentos devem ser preparados de forma diferentes, ou até mesmo substituídos. Para muitas pessoas, a imunoterapia pode ajudar. Como por exemplo ,a imunoterapia para picadas de abelha ou vespa que podem conferir um boa proteção aos susceptíveis.

94 Quando a pessoa tem alergia a penicilina, substituir o medicamento por outro que tenha mesma eficácia . Quando não se sabe se é ou não alérgico a um medicamento em alguns preconiza-se a utilização de testes de pele para verificar a quais medicamentos o paciente tem alergia . Os testes cutâneos para penicilina não são totalmente seguros e mesmo um teste negativo não invalida a possibilidade do paciente em um determinada época da vida ter reações. Isto é uma regra que deve ser seguida para todo e qualquer tipo de medicamento

95 EMERGÊNCIAS ORTOPÉDICAS

96 Fratura aberta ou exposta
FRATURAS Resultado da ruptura total ou parcial do tecido ósseo. Classificação Fratura aberta ou exposta Fratura fechada

97 Fratura fechada- Não há solução de continuidade da pele sobre o osso lesado
Fratura Exposta- Há solução de continuidade da pele, colocando as superfícies fraturadas em comunicação com o meio externo

98

99 É a diáfise, que envolve a cavidade medular é a substância cortical.
FRATURA EM GALHO VERDE Fratura incompleta que atravessa apenas parte do osso. Ocorre principalmente em crianças por conta da calcificação parcial de sua estrutura. Na fratura em galho verde, temos uma fratura incompleta em que só se rompe uma cortical. Cortical é a parte substância dura e compacta que confere resistência ao osso É a diáfise, que envolve a cavidade medular é a substância cortical.

100 Mais comuns em ossos do antebraço.
Mas também pode ocorrer no cotovelo, no joelho, na tíbia, e são relativamente raras no úmero e no fêmur. Recomenda-se que todas as fraturas em galho verde, que requerem redução, sejam convertidas em fraturas completas

101 Uma fratura em galho verde é uma fratura em um osso jovem e suave que dobra e parcialmente quebra.
O nome é uma analogia com um galho verde de madeira que similarmente quebra quando a parte de fora é dobrada.

102 Sinais e Sintomas Dor local; Hematomas Deformidades Formigamentos
Encurtamentos Espasmos musculares Inchaços Incapacidade motora

103 Geralmente não há evidência de traumatismo que justifique a fratura.
FRATURAS POR STRESS As fraturas de sobrecarga ou de stress são devidas à aplicação repetida e frequente de pequenas forças sobre um osso, que leva a uma fadiga que condiciona a fratura. Fraturas patológicas Fraturas patológicas ocorrem num osso previamente fragilizado, por exemplo por osteoporose ou um tumor ósseo. Geralmente não há evidência de traumatismo que justifique a fratura.

104 Identificando uma fratura
Compare o membro supostamente fraturado com o correspondente não comprometido. Procure a presença de: Dor à manipulação; Inchaço; Deformações; Feridas; Espasmo da musculatura; Palidez Diminuição da Enchimento capilar lento; sensibilidade; Redução da temperatura. Creptação óssea;

105 Imobilizar com tala ou material rígido
Primeiros socorros Fraturas Fechadas Imobilizar com tala ou material rígido Fraturas Expostas Cobrir o ferimento com pano limpo; Estancar o sangramento; Prevenir contra o estado de choque; Não Movimente a parte fraturada; Não de nada de comer ou beber à vítima; Encaminhar para atendimento hospitalar.

106 Tratamento conservador
Tenta optimizar as condições em que ocorre o processo natural de reparação do osso sem infligir traumatismos adicionais geralmente associados a uma cirurgia. Geralmente envolve a redução da fratura, que pode ser feito com ou sem anestesia, e consiste em exercer uma tração adequada sobre o membro afetado de forma a que os topos da fratura fiquem alinhados, ou seja, regressem à sua posição anatômica. Uma redução bem efetuada reduz o risco de consolidação viciosa, que é uma das sequelas mais frequentes das fraturas e que ocorre quando o osso cicatriza numa posição incorreta. Após a redução há habitualmente uma diminuição importante da dor, que pode até desaparecer por completo.

107 Depois do alinhamento dos topos da fratura, o membro afetado é estabilizado utilizando vários meios, sendo dos mais frequentes a tala gessada, o gesso fechado, ou o suporte com ligaduras elásticas. Esta estabilização tem por objetivo prevenir o movimento dos topos da fratura, para que não haja dor, e possa ocorrer uma reparação eficaz da lesão. Uma possível consequência de uma imobilização deficiente (ou de remover a imobilização demasiado cedo) é a formação de uma pseudartrose, uma situação que geralmente implica correção cirúrgica. O tempo em que é mantida a imobilização varia consoante o osso fraturado e a região do osso atingida, podendo variar de 3 a 8 semanas, ou mais.

108 Sequelas e complicações
Tratamento cirúrgico objetivo restabelecer o alinhamento normal do osso, e manter esse alinhamento até a reparação da fratura. Permite também corrigir algumas lesões das partes moles, em especial vasos sanguíneos que possam ter rompido. Sequelas e complicações Infecção (osteomielite) Necrose óssea Pseudartrose Consolidação viciosa

109 LUXAÇÃO Deslocamento das extremidades ósseas de uma articulação, de forma que ocorra a perda do contato articular. Poderá haver ruptura da cápsula articular e da membrana sinovial

110 Ocorrência Diagnóstico
Ombros Dedos Joelhos Punhos (mais provavelmente acompanhado por uma fratura.) Cotovelos (mais provavelmente acompanhado por uma fratura.) Diagnóstico Raios-X geralmente são realizados para confirmar o diagnóstico e detectar qualquer fratura que possa ter ocorrido no momento da luxação.

111 SINAIS E SINTOMAS DA LUXAÇÃO
Dor intensa Impotência funcional Deformidade Edema progressivo MEDIDAS EMERGENCIAIS Imobilização da parte afetada até que o tratamento definitivo seja efetuado, que consiste na redução da luxação por profissional habilitado e com anestesia

112 Tratamento REDUÇÃO Assim que o diagnóstico for confirmado, a articulação geralmente é manipulada de volta para sua posição original. Isto pode ser um processo muito doloroso, consequentemente ele é tipicamente feito sob sedação ou em uma sala de cirurgia sob anestesia geral. É importante que a articulação seja reduzida o mais rápido possível, já que, quando deslocada, o suprimento sanguíneo para a articulação (ou para a anatomia distal) pode estar comprometido. Isso é especialmente verdade no caso de um tornozelo deslocada, devido à anatomia do suprimento sanguíneo do pé.

113 SINAIS E SINTOMAS ENTORSE Dor local Impotência funcional parcial Edema
Ruptura total ou parcial dos ligamentos de uma articulação. SINAIS E SINTOMAS Dor local Impotência funcional parcial Edema

114 MEDIDAS EMERGENCIAIS Repouso da parte afetada e em posição elevada
Compressa fria logo após o trauma Compressa morna após as 24 hs do trauma Dependendo do grau- pode ser cirúrgico ou necessitar de imobilização gessada

115 Distensão É o rompimento ou estiramento anormal de um músculo ou tendão; O músculo é um tecido elástico e têm uma capacidade elástica limitada. Quando as fibras dos músculos se rompem, normalmente, se o atleta fizer um esforço para o qual não está preparado Tipos de Distensão Muscular: 1º Grau - Recuperação: cerca de 5 dias. 2º Grau - Recuperação: cerca de 10 dias. 3º Grau - Recuperação: cerca de 21 dias.

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117 Golpe no músculo que produz contusão muscular
CÃIMBRAS Músculo acometido de espasmos + contrações, dor intensa e perda de movimentos- falta de k e fadiga muscular

118 Procedimentos para imobilização
Expor a região fraturada; Evitar movimentações desnecessárias; Alinhar o membro quando possível buscando a posição mais anatômica; Imobilizar a parte fraturada, uma articulação abaixo outra acima; Pode-se utilizar como recurso auxiliar bolsa de gelo ( entorse e luxação ); Prevenir o estado de choque; Controlar sinais vitais; Encaminhar o paciente para o hospital ( evite o excesso de velocidade e manobras bruscas nos deslocamentos caso o mesmo esteja estabilizado

119 IMOBILIZAÇÃO Utilização de tipóias
Utilização de imobilizadores rígidos e bandagens em imobilização de extremidades

120

121 CONVULSÃO

122 Quadro caracterizado pela  contratura involuntária da musculatura com movimentos desordenados, generalizados ou localizados, acompanhada de perda dos sentidos.

123 Causas- condições clínicas que desestabilizam ou irritam o cérebro
EPILEPSIA INTERMAÇÃO ENVENENAMENTO ELETROCUSSÃO HIPOGLICEMIA FEBRE ALTA EM CRIANÇA LESÃO CEREBRAL,TUMOR, AVC...

124 SINTOMAS Movimentos musculares espásticos repetidos; Lábios azulados;
Olhos virados para cima; Perda dos sentidos; Salivação abundante Perda de urina e fezes durante a crise Após o cessamento da crise o paciente apresenta-se inconsciente e com perda do tônus muscular (musculatura flácida)

125 APH Avaliar o cenário onde está o paciente. Procurar sinais de trauma, consumo de drogas ou envenenamento. O Socorrista deve evitar toda e qualquer situação que possa colocar sua integridade em risco Colocar a pessoa deitada de costas em um local plano, confortável, afastada de toda fonte de risco, por exemplo: tomadas elétricas, fios, objetos perfurantes

126 Proteger a cabeça da vitima
Não tente introduzir objetos entre os dentes. Realize a manobra de abertura de vias aéreas para facilitar a entrada de ar nos pulmões

127 Abertura de Vias aéreas:
Nos pacientes com suspeita de TRM(todo paciente vítima de afogamento, eletrocussão, acidentes) esta manobra não deverá ser executada pelo risco de lesão da medula espinhal. Realizar apenas a abertura da boca, sem a extensão da cabeça. Durante todo o procedimento da ressuscitação uma mão deverá ficar situada sempre no queixo para manter as vias aéreas

128 Afrouxe a roupa do paciente;
Retire pulseiras, colares, relógios, óculos para evitar traumas para o paciente Observe se o paciente possui alguma placa de identificação (pulseira, medalha ou cartão) que possam identifica-lo ou estabeleçam diagnóstico da causa da crise Não impeça os movimentos do paciente, apenas se preocupe de que não ocorra traumatismos

129 Evite jogar água sobre o paciente, dar tapas
Caso a vítima apresente grande quantidade de secreção em boca, não tente limpeza digital por poderá ter seu dedo traumatizado. Lateralize, permitindo a saída deste material da boca Quando a crise passar evite estimular demasiadamente o paciente, para impedir o desenvolvimento de novas crises Evite jogar água sobre o paciente, dar tapas A maioria das crises termina entre 1 a 2 min

130 Encaminhe o paciente a um serviço de emergência
No caso de crianças: se for detectado febre alta, colocar imediatamente a criança em um banho morno em uma banheira, por mais ou menos 10 minutos. Deixe a criança envolta em uma toalha Encaminhe o paciente a um serviço de emergência

131 Chamar resgate se: A VÍTIMA NÃO POSSUI HISTÓRICO ANTERIOR DE CONVULSÕS EPILÉPTICAS A CRISE PERDURAR MAIS DE 5 MIN A VÍTIMA DEMORAR A SE RECUPERAR, CONVULSIONAR PELA 2° X, DIFICULDADE RESPIRATÓRIA APÓS A CRISE. A VÍTIMA FOR GESTANTE OU PROBLEMAS DE SAÚDE SINAL DE TRAUMA OU MAL SÚBITO

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134 DESMAIO

135 É provocada pela redução abrupta da irrigação cerebral.
Perda súbita e transitória de consciência associada ao relaxamento muscular (tônus postural). É provocada pela redução abrupta da irrigação cerebral.

136 NÚMEROS 47% dos tipos de síncope não são esclarecidas 7,3% dos casos podem ter como resultado a morte

137 Quais as causas para que ocorra um desmaio?
doença cérebro-vascular, convulsões de origem cardíaca, tais como: arritmias, doença cardíaca estrutural ou isquêmica embolia pulmonar, hipertensão pulmonar metabólicas, tais como hipoglicemias, intoxicações neurogênica/vascular, como hipotensão postural, síncope situacional ou vasodepressora infecciosas psicogênicas desconhecidas, ao redor de 40%

138 SINTOMAS turvação visual suor frio náuseas tontura vômitos, às vezes palidez

139 Atendimento Arejar o ambiente, ou transportar a vítima para um local com melhor ventilação. Elevar os membros inferiores, com uma mochila, roupas, etc. com isso, o sangue circula em maior quantidade no cérebro e nos órgãos nobres. Virar a cabeça para o lado, evitando que a vítima venha a vomitar e possa se asfixiar.

140 Afrouxar a roupa, para uma melhor circulação.
Após o desmaio ter passado, não dê água imediatamente, para evitar que a vítima se afogue, pois ainda não está com seus reflexos recuperados totalmente.

141 O mesmo em relação a deixá-la caminhar sozinha imediatamente após o desmaio. Faça-a sentar e respirar fundo, após auxilie-a a dar uma volta, respirando fundo e devagar. Com isso, o organismo se readapta a posição vertical e evita que ela possa desmaiar novamente, o que pode ocorrer se ela levantar bruscamente. Após esses procedimentos, pode dar água a vítima.

142 Se ainda não houve o desmaio
Sentar a vítima numa cadeira, fazer com que ela coloque a cabeça entre as coxas e o socorrista faça pressão na nuca para baixo, ( com a palma da mão), enquanto ela força a cabeça para cima por alguns segundos. Esse movimento fará com que aumente a quantidade de sangue e oxigênio no cérebro.

143 Realize esse procedimento umas 3 vezes, evitando com isso o acumulo desnecessário de sangue e oxigênio no cérebro.

144 Intoxicações e envenenamentos
O envenenamento ou intoxicação resulta da penetração de substância tóxica/nociva no organismo através da pele, aspiração e ingestão. Sinais e sintomas Dor e sensação de queimação nas vias de penetração e sistemas correspondentes; Hálito com odor estranho; Sonolência, confusão mental, alucinações e delírios, estado de coma; Lesões cutâneas; Náuseas e vômitos; Alterações da respiração e do pulso.

145 1º- MANUTENÇÃO DAS FUNÇÕES VITAIS, proceder as técnicas do Suporte Básico de Vida, tendo em vista a estabilização do paciente 2º- OBTENÇÃO DA HISTÓRIA CLÍNICA, a idade e sexo, o conhecimento da substância causadora da intoxicação (embalagens e vidros vazios próximos, substâncias, medicações no local, atividade profissional, uso de drogas), quantidade, há quanto tempo, via de exposição, avaliação do estado geral (estado neurológico especialmente) condição física e psíquica, primeiras medidas que foram tomadas

146 Pode-se enviar o conteúdo gástrico para análise.
3º- DESCONTAMINAÇÃO. A emese está CONTRA-INDICADA na ingestão de produtos corrosivos (ácidos, amoníaco, soda cáustica), quando o paciente estiver comatoso, pelo risco de broncoaspiração de conteúdo gástrico. A lavagem gástrica Pode-se enviar o conteúdo gástrico para análise. É largamente utilizado carvão ativado que interrompe a circulação êntero-hepática das drogas e intensifica a velocidade de difusão da substância química do corpo para o trato gastro-intestinal. Pode causar uma redução da motilidade intestinal. 4º-ANTÍDOTOS contra o toxicante, cujo efeito oposto, pode agir através da formação de complexos inertes, neutralizando o tóxico, competindo com o tóxico pelo alvo e corrigindo os efeitos tóxicos.

147 CONSIDERAR SEMPRE, EM RELAÇÃO À SUBSTÂNCIA UTILIZADA:
Dose terapêutica e dose tóxica Ligação protéica Pico de ação Via de eliminação e meia-vida Volume de distribuição Nível sérico.

148 Primeiros socorros Pele Aspiração Retirar a roupa impregnada;
Lavar a região atingida com água em abundância; Substâncias sólidas devem ser retiradas antes de lavar com água; Agasalhar a vítima; Encaminhar para atendimento hospitalar. Aspiração Proporcionar a ventilação; Abrir as vias áreas respiratórias; Repouso absoluto

149 Primeiros socorros Ingestão Identificar o tipo de veneno ingerido;
Provocar vômito somente quando a vítima apresentar-se consciente, oferecendo água; Não provocar vômitos nos casos de inconsciência, ingestão de soda cáustica, ácidos ou produtos derivados de petróleo; Encaminhar para atendimento hospitalar.

150 Perguntas 150

151 OBRIGADA!!! 151


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