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Agentes Químicos RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Aula Nº 1

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Apresentação em tema: "Agentes Químicos RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Aula Nº 1"— Transcrição da apresentação:

1 Agentes Químicos RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Aula Nº 1
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança Agentes Químicos Aula Nº 1

2 AGENTES QUÍMICOS Definição:
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança AGENTES QUÍMICOS Definição: São substâncias compostas ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, ou pela natureza da atividade de exposição possam ter contato através da pele ou serem absorvidos pelo organismo por ingestão; Poeiras, Fumos, Névoas, Neblina, Gases, e Vapores.

3 Aerodispersóides Gases Vapores Névoas Neblinas Fumos Metálicos
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança Aerodispersóides Gases Vapores Névoas Neblinas Fumos Metálicos

4 Gás – substância fluída, compressível e volátil
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança Gás – substância fluída, compressível e volátil Vapor – é o estado gasoso de uma substância que na temperatura e pressão normal é sólida ou líquida Névoa – vapor aquoso que obscurece, embaça Neblina – Névoa densa e rasteira

5 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança São os agentes ambientais causadores em potencial de doenças profissionais devido à sua ação química sobre o organismo dos trabalhadores. Podem ser encontrados tanto na forma sólida, como líquida ou gasosa.

6 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança Os agentes químicos, quando se encontram em suspensão ou dispersão no ar atmosférico, são chamados de contaminantes atmosféricos. Estes podem ser classificados em: - Aerodispersóides - Gases - Vapores

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Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança Aerodispersóides. São dispersões de partículas sólidas ou líquidas de tamanho bastante reduzido (abaixo de 100 microns), que podem se manter por longo tempo em suspensão no ar. Exemplos: poeiras (são partículas sólidas, produzidas mecanicamente por ruptura de partículas maiores), fumos (são partículas sólidas produzidas por condensação de vapores metálicos), fumaça (sistemas de partículas combinadas com gases que se originam em combustões incompletas), névoas (partículas líquidas produzidas mecanicamente, como nos processo “spray”) e neblinas (são partículas líquidas produzidas por condensações de vapores).

8 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
As partículas mais perigosas são as que se situam abaixo de 10 microns, visíveis apenas com microscópio. Estas constituem a chamada fração respirável, pois podem ser absorvidas pelo organismo através do sistema respiratório. As partículas maiores, normalmente ficam retidas nas mucosas da parte superior do aparelho respiratório, de onde são expelidas através de tosse, expectoração, ou pela ação dos cílios. 1m = 1/ m

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Gases. São dispersões de moléculas no ar, misturadas completamente com este (o próprio ar é uma mistura de gases). Não possuem formas e volumes próprios e tendem a se expandir indefinidamente.

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Vapores. São também dispersões de moléculas no ar, que ao contrário dos gases, podem condensar-se para formar líquidos ou sólidos em condições normais de temperatura e pressão. Uma outra diferença importante é que os vapores em recintos fechados podem alcançar uma concentração máxima no ar, que não é ultrapassada, chamada de saturação. Os gases, por outro lado, podem chegar a deslocar totalmente o ar de um recinto.

11 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
As substâncias ou produtos químicos que podem contaminar um ambiente de trabalho classificam-se, em: Aerodispersóides; Gases e vapores. As principais vias de penetração destas substâncias no organismo humano são: O aparelho respiratório, A pele, O aparelho digestivo. Via ocular

12 Efeitos biológicos dos contaminantes gasosos:
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança Efeitos biológicos dos contaminantes gasosos: ASFIXIANTES: Interferem com a inalação, transporte ou utilização do O2 no corpo humano. Ex: N2 (nitrogênio), CH4 (metanol), CO (monóxido de carbono), etc. IRRITANTES: Causam irritação do sistema respiratório e provocam aparecimento de edemas pulmonares. Ex: NH3 (amônia), Cl2 (cloro), SO2 (dióxido de enxofre), etc. ANESTËSICOS: Provoca perda da sensibilidade, da consciência e até morte. Ex: CCl4 (tetracloreto de carbono), CHCl3 (clorofórmio), C2H5OC3H5 (éter), etc. VENENOS SISTÊMICOS: Causam danos aos órgãos e sistemas vitais do corpo humano (SNC). Ex: Hg (mercúrio), As (arsênico), etc. CORROSIVOS: Destroem a superfície com a qual entra em contato, podendo ser a pele, trato respiratório ou gastrintestinal.

13 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
TÓXICOS: Afetam órgãos ou tecidos, por exemplo: CCl4 Causa danos ao fígado (hepatotixicidade); HgCl Causa danos aos rins (nefrotoxicidade); S2C  Causa danos ao sistema nervoso (neurotoxicidade); Benzeno  Causa danos às células da medula óssea (hematotoxicidade). GENOTÓXICOS: Causam danos ao material genético; EMBRIOTÓXICOS: Induzem efeitos adversos no primeiro estágio da gravidez; TERATÓGENO: Não apresentam toxicidade materna, mas podem causar danos não hereditários no feto (má formação congênita)

14 DESCRIÇÃO DIMENSÃO POEIRAS Partículas sólidas, geradas mecanicamente, resultantes de operações, como: serrarias, jateamento, perfuração e beneficiamento de rochas, etc. São irregulares, não floculam, depositam-se por gravidade. Subdivide-se em poeiras orgânicas (madeira, lã, algodão, cereais, etc.) e poeiras minerais (sílica, amianto, manganês, etc.). 1 a 25 m. FUMOS METÁLICOS Partículas sólidas de origem físico-química, resultantes da fusão, oxidação, evaporação e condensação dos metais de certas substâncias. São partículas esferoidais que se depositam com ar parado e com tendência a flocular. Estão presentes nos processos de soldagem. Ex: fumos de zinco, de chumbo, de cloreto de amônia, etc. 0,1 a 1m NÉVOAS E NEBLINAS Suspensão de partículas líquidas no ar, produzidas por ruptura mecânica de líquidos (névoas) e de partículas líquidas que são produzidas por condensação de vapores de substâncias que são líquidas à temperatura normal (neblinas). Ex: névoas ou neblinas de vapor d’água, de ácido crômico, etc. 0,01 μm a 10 μm GASES Substâncias que se difundem no ar e permanece no estado gasoso em Condições Normais de Temperatura e Pressão (CNTP). Ex: CO2, CO, H2S, etc. Molecular: 0,5 nm a 8 nm VAPORES Substâncias que, eventualmente se encontram no estado gasoso, mas que em CNTP são líquidos. Ex: solventes, acetona, tetracloreto de carbono, etc.

15 Nanotecnologia Nanometro --- nm 1 nm = 1 / 1.000.000.000 m
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança Nanotecnologia Nanometro --- nm 1 nm = 1 / m

16 As principais vias de exposição são:
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança As principais vias de exposição são: DÉRMICA  Pode penetrar na pele intacta e saudável, essa via de penetração é a mais difícil, mas se o trabalhador estiver desprotegido e tiver contato com substâncias químicas, havendo deposição no corpo, serão absorvidas pela pele. A maneira mais comum da penetração pela pele é o manuseio e o contato direto com os produtos perigosos, como arsênico, álcool, cimento, derivados de petróleo, anilina, HCN, mercúrio orgânico, compostos organofosforados, fenol, etc. que causam dermatoses de diversos graus, podendo provocar até o câncer de pele.

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INALAÇÃO  Gases e vapores são facilmente inalados pelas vias respiratórias. Essa é a principal porta de entrada dos agentes químicos porque respiramos continuadamente, e tudo o que está no ar vai direto aos pulmões. Se o produto químico estiver sob forma sólida ou líquida, normalmente fica retido nos pulmões e provoca, a curto ou longo prazo, sérias doenças chamadas pneumoconioses, como o edema pulmonar e o câncer dos pulmões. Poeiras “respiráveis” possuem diâmetros de partículas inferiores a 5 m, e atingem os alvéolos e bronquíolos. As de diâmetro superiores a 10 m são denominadas de “não-respiráveis” e atingem no máximo os brônquios. Se houver contaminantes no ar sob forma gasosa ou de fumos metálicos, neste caso a substância atravessa os pulmões, entra na corrente sangüínea e vai alojar-se em diferentes partes do corpo humano, como no sangue, fígado, rins, medula óssea, cérebro, etc.

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INGESTÃO  Através da ingestão de alimentos contaminados ou se o trabalhador comer ou beber algo com as mãos sujas, ou que ficaram muito tempo exposto a produtos químicos, parte das substâncias químicas será ingerida junto com o alimento, atingindo o estômago e provocando sérios riscos à saúde.

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VIA OCULAR  Alguns produtos químicos que permanecem no ar causam irritação nos olhos e conjuntivite, o que mostra que a penetração dos agentes químicos pode ocorrer também por essa via. Cabe enfatizar que se os olhos forem atingidos por respingos de substâncias ácidas ou cáusticas acidentalmente, deve-se promover uma lavagem abundante do globo ocular durante 15 minutos, no mínimo, por meio de um lava-olhos ou mesmo numa torneira ou chuveiro com água corrente, antes de transportar a vítima a um atendimento médico.

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Chuveiro lava olhos

23 DOENÇAS RESPIRATÓRIAS – AGENTES QUÍMICOS
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança DOENÇAS RESPIRATÓRIAS – AGENTES QUÍMICOS Doenças do sistema respiratório relacionadas com o trabalho .

24 Fatores de risco de natureza ocupacional
Doenças Fatores de risco de natureza ocupacional Faringite Aguda, não especificada ("Angina Aguda", "Dor de Garganta") Bromo Iodo Laringotraqueíte Aguda Rinites agudas RINITE – Inflamação da mucosa do nariz Carbonetos metálicos de tungstênio sinterizados. Cromo e seus compostos tóxicos. Poeiras de algodão, linho, cânhamo ou sisal. Acrilatos Aldeído fórmico e seus polímeros Enzimas de origem animal, vegetal ou bacteriano Produtos da pirólise de plásticos, cloreto de vinila, teflon

25 Enfisema intersticial Cádmio ou seus compostos
Rinite Crônica Arsênico e seus compostos arsenicais Cloro gasoso Cromo e seus compostos tóxicos Gás de flúor e Fluoreto de Hidrogênio Amônia Anidrido sulfuroso Cimento Fenol e homólogos Névoas de ácidos minerais Pneumoconiose dos Trabalhadores do Carvão Exposição ocupacional a poeiras de carvão mineral Exposição ocupacional a poeiras de sílica-livre Pneumoconiose devida ao Asbesto (Asbestose) e a outras fibras minerais Exposição ocupacional a poeiras de asbesto ou amianto Pneumoconiose associada com Tuberculose ("Silico-Tuberculose") Enfisema intersticial Cádmio ou seus compostos

26 Fenol – derivado do benzeno (cancerigeno)
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança Pneumoconiose – estado mórbido decorrente da infiltração de poeiras inaladas que conferem um endurecimento (fibrose) ao pulmão; Enfisema intersticial – estado ocasionado pela infiltração do ar ou formação de um gás nos tecidos, no meio das moléculas. Fenol – derivado do benzeno (cancerigeno)

27 ASPECTOS TOXICOLÓGICOS
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança Gases e Vapores ASPECTOS TOXICOLÓGICOS

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ÁCIDO CLORÍDRICO O principal risco do ácido clorídrico é a sua alta ação corrosiva sobre a pele e mucosas, podendo produzir queimaduras cuja gravidade dependerá da concentração da solução. O contato do ácido com os olhos pode provocar redução ou perda total da visão, se o ácido não for removido imediatamente, através de irrigação de água.

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Os vapores do ácido produzem efeito irritante sobre as vias respiratórias. O ácido clorídrico, em si, não é um produto inflamável, mas quando em contato com certos metais libera hidrogênio, formando uma mistura inflamável com o ar. Este ácido não deve ser armazenado próximo de substâncias inflamáveis ou oxidantes, como por exemplo, ácido nítrico ou cloretos, e nem próximo de metais.

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The end. Mensagem

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Quem quiser ser líder deve ser primeiro servidor. Se você quiser liderar, deve servir. Jesus Cristo

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Aula Nº 2

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AMÔNIA A intoxicação industrial pela amônia é, geralmente, aguda, se bem que, de forma menos comum, também pode produzir-se de forma crônica. Os efeitos irritantes da amônia afetam especialmente o trato respiratório superior e, em grandes concentrações, afeta o sistema nervoso central, produzindo espasmos. A rápida penetração da amônia no tecido ocular pode ocasionar perfuração da córnea e, inclusive, a destruição do globo ocular.

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ALISAMENTO – Evite Alguns tipos de alisamento de cabelo utilizam diversas substâncias não recomendáveis e há algumas com formol, perigoso nesse caso. TINTAS Peróxido de hidrogênio, amônia e até chumbo podem ser encontrados em tinturas de cabelos e esmalte de unha.

35 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Vazamento de gás intoxica 22 pessoas no interior de SP Sorocaba, SP - Um vazamento numa tubulação com amônia, gás usado no sistema de refrigeração de um frigorífico, causou a intoxicação de 22 pessoas em Laranjal Paulista, a 154 km de São Paulo, na região de Sorocaba. O Corpo de Bombeiros da cidade retirou os funcionários que trabalhavam no local e isolou a área. As vítimas, com sintomas como falta de ar, irritação nos olhos e sufocamento, foram levadas para o pronto-socorro da Santa Casa local. No final desta tarde, duas pessoas que apresentaram broncoespasmos permaneciam internadas, segundo o hospital. As demais tinham sido liberadas. O frigorífico fica na margem da rodovia Marechal Rondon, mas não houve necessidade de interditar a via. Técnicos da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) estiveram no local para verificar se houve dano ao meio ambiente. As causas do vazamento serão apuradas. Fonte: Folha de São Paulo – 23/10/2009

36 Vazamento de amônia intoxica 46 em indústria
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança Vazamento de amônia intoxica 46 em indústria Um vazamento de amônia ocorrido em 10/2009 em uma indústria de alimentos deixou 46 pessoas intoxicadas em Nova Veneza, Goiás. O acidente ocorreu em uma unidade da empresa Asa Alimentos, após um problema em uma válvula de gás de uma câmara de refrigeração de frangos. Os funcionários foram levados a hospitais da região com sintomas leves e a maioria foi logo liberada, mas, duas pessoas foram internadas em UTI, porém sem risco de morte. A maioria dos funcionários apresentou sintomas como ardência nos olhos, dificuldades para respirar, dores de cabeça e náuseas, segundo os bombeiros, que prestaram os primeiros socorros.

37 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
A empresa não tinha um certificado de conformidade de segurança emitido pelo Corpo de Bombeiros e teve de ser interditada. A Asa Alimentos negou que estivesse em situação irregular e informou que possui documentos comprovando a seguridade do local. A empresa confirmou, no entanto, que os bombeiros realizaram uma nova inspeção no local. Fonte: A Tarde 17/10/2009

38 BENZINA (ÉTER DE PETRÓLEO)
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança BENZINA (ÉTER DE PETRÓLEO) Não deve ser confundida com o benzeno. É um destilado de petróleo composto, principalmente, de n-pentano e n-hexano. A benzina pode causar depressão do sistema nervoso central e pode induzir a pneumonite, quando aspirada. Devido à sua alta volatilidade, pode a benzina ingerida ou inalada vaporizar rapidamente. Em ratos provoca asfixia podendo ser forte e causar colapso cardíaco e/ou danos cerebrais.

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GASOLINA A gasolina é irritante para a pele, olhos e membranas mucosas das vias respiratórias superiores. Ingressa no organismo através da inalação do vapor, sendo que ainda estão em discussão os efeitos produzidos pela absorção cutânea do líquido. Como a composição da gasolina sofre grandes variações, não é aplicável a ela um único limite de tolerância. Em geral, o teor de hidrocarbonetos aromáticos determinará a concentração máxima possível a ser aplicada. A gasolina tem alto risco de incêndio quando exposta ao calor ou à chama. Tem risco moderado de explosão, nas mesmas condições.

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MONÓXIDO DE CARBONO O monóxido de carbono (CO) é um gás incolor, sem cheiro e age como asfixiante químico. Tem a propriedade de formar um composto estável com a hemoglobina do sangue (carboxihemoglobina), quando inalado por via respiratória, ingressando na corrente sangüínea da mesma maneira que o oxigênio. Dessa forma impede as células de aproveitar o oxigênio, o que resulta em asfixia. A intoxicação aguda por monóxido de carbono manifesta-se por um mal estar geral com vertigens e cefaléia. Às vezes observa-se um estado de embriaguez com náuseas e vômitos. Em outros casos há transtornos psíquicos e confusão mental. Posteriormente aparece uma paralisia progressivo com impotência muscular que pode-se levar ao estado de coma, devendo-se tratar com urgência para prevenir o colapso.

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Nos casos de intoxicação aguda, a recuperação pode ser total. Se o contato for prolongado poderão ocorrer danos permanentes no cérebro, devido à falta de oxigênio. O diagnóstico da intoxicação crônica é mais difícil. Estudos ainda estão sendo realizados com relação às exposições crônicas, mas já se conhecem efeitos sobre funções sensoriais e mentais, tais como: diminuição da discriminação visual, redução da capacidade psicomotora, redução da discriminação auditiva, redução da capacidade de percepção visual e redução da capacidade de aprendizagem.

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Petróleo O petróleo cru é um líquido constituído por hidrocarbonetos, enxofre, oxigênio, compostos nitrogenados e traços de metais. Vários produtos obtidos do refino do petróleo tem grande uso industrial, comercial e doméstico. De grande importância para a nossa civilização atual, destacam-se: óleo diesel, óleo combustível, querosene, gasolina, gás liqüefeito, óleo mineral e solventes. De um modo geral são substâncias orgânicas de baixa toxicidade com exceção do benzeno e seus derivados que devem ser manipulados dentro de normas rígidas de segurança.

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QUEROSENE O contato com a pele pode produzir irritação primária da mesma. Pode ingressar no organismo através de inalação de vapores ou através de ingestão do líquido. As manifestações tóxicas incluem depressão do sistema nervoso central e pneumonia. A ingestão acidental do líquido causa irritações no estômago e intestinos. Se for seguida de uma aspiração originará problemas pulmonares. Ação irritante sobre o tegumento cutâneo e que se faz sobre a barreira lipídica da pele, tornando a pele seca com fissuras e sangramentos.

45 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Ação sensibilizante sobre o tegumento cutâneo por mecanismo alérgico até eczematização aguda fora as fissuras e sangramentos. Possui risco moderado de incêndio e explosão quando exposto ao calor e à chama.

46 constantes do Quadro nº 1 da NR 15 da Portaria 3214;
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança AGENTES QUÍMICOS CUJA INSALUBRIDADE É CARACTERIZADA POR LIMITE DE TOLERÂNCIA E INSPEÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO Nas atividades ou operações nas quais os trabalhadores ficam expostos a agentes químicos, a caracterização de insalubridade ocorrerá quando forem ultrapassados os limites de tolerância constantes do Quadro nº 1 da NR 15 da Portaria 3214;

47 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Todos os valores fixados no Quadro nº 1 - Tabela de Limites de Tolerância são válidos para absorção apenas por via respiratória. Todos os valores fixados no Quadro nº 1 como "Asfixiantes Simples" determinam que nos ambientes de trabalho, em presença destas substâncias, a concentração mínima de oxigênio deverá ser 18 (dezoito) por cento em volume. As situações nas quais a concentração de oxigênio estiver abaixo deste valor serão consideradas de risco grave e iminente.

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49 Metacrilato de metila - 320 mg/m³- mínimo Metano Asfixiante simples _
Mercúrio (todas as formas exceto orgânicas) - 0,04 mg/m³ - máximo Metacrilato de metila mg/m³- mínimo Metano Asfixiante simples _ Metanol (vide álcool metílico) Metilamina 8ppm - 9,5 mg/m³ - máximo Monometil hidrazina + + 0,16ppm - 0,27 mg/m³ - máximo Monóxido de carbono mg/m³- máximo Negro de fumo - 3,5 mg/m³- máximo Neônio Asfixiante simples _ Níquel carbonila (níquel tetracarbonila) 0,04ppm - 0,28 mg/m³- máximo Nitrato de n-propila - 20ppm mg/m³- máximo

50 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Quando a coluna “valor teto” estiver assinalado, implica que aquela substância não poderá ultrapassar o LT em momento algum da jornada de trabalho; Na coluna “absorção também pela pele” está assinalada os agentes químicos que podem ser absorvidos por via cutânea, sendo necessário o uso de luvas apropriadas, além de outro EPI;

51 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
A avaliação das concentrações dos agentes químicos através de métodos de amostragem instantânea, de leitura direta ou não, deverá ser feita pelo menos em 10 (dez) amostragens, para cada ponto - ao nível respiratório do trabalhador. Entre cada uma das amostragens deverá haver um intervalo de, no mínimo, 20 (vinte) minutos. Cada uma das concentrações obtidas nas referidas amostragens não deverá ultrapassar os valores obtidos na equação que segue, sob pena de ser considerada situação de risco grave e iminente. Valor máximo = LT x FD Onde: L.T. = limite de tolerância para o agente químico, segundo o Quadro n° 1. F.D. = fator de desvio, segundo definido no Quadro n° 2.

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53 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
O LT será considerado excedido quando a média aritmética das concentrações ultrapassar os valores fixados no Quadro Nº 1 Para os agentes químicos que tenham “valor teto” assinalado no Quadro Nº 1, o LT será considerado excedido quando qualquer uma das 10 concentrações obtidas nas amostragens ultrapassar os valores fixados no Quadro Nº 1.

54 Ex 1: Para o tolueno (LT = 78 ppm), o valor máximo será: FD = 1,5
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança VM = LT x FD Ex 1: Para o tolueno (LT = 78 ppm), o valor máximo será: FD = 1,5 VM = 78 x 1,5 = 117 ppm. Ex 2: Para o álcool etílico (LT = 780 ppm), o valor máximo será: FD = 1,25 VM = 780 x 1,25 = 975 ppm.

55 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Asfixiantes Simples Acetileno Argonio Etano Etileno Hélio “Não têm LT, o importante é a Hidrogênio concentração de oxigênio no Metano ambiente – NÃO PODE SER Neônio MENOR QUE 18% EM VOLUME” Óxido nitroso (N2O) n – Propano Propileno

56 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
N-Pentano Identificação dos perigos Extremamente inflamável. Tóxico para os organismos aquáticos, podendo causar efeitos nefastos a longo prazo no ambiente aquático. Nocivo: pode causar danos nos pulmões se inspirado. Pode provocar secura da pele ou fissuras, por exposição repetida. Pode provocar sonolência e vertigens, por inalação dos vapores Primeiros auxílios Indicações gerais:Em caso de perda de consciência nunca dar de beber nem provocar o vômito. Inalação:Levar a pessoa para um espaço aberto. Em caso de asfixia proceder à respiração artificial. Contacto com a pele:Lavar abundantemente com água. Retirar as roupas contaminadas. Olhos:Lavar abundantemente com água mantendo as pálpebras abertas. Pedir atenção médica. Ingestão:Evitar o vômito. Precaução ao vomitar (existe risco de aspiração). Administrar óleo de vaselina como laxante (3 ml/kg). Laxantes: sulfato de sódio (1 colher de sopa em 250 ml de água). Não beber leite. Pedir atenção médica.

57 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
N-Hexano Identificação dos perigos Facilmente inflamável. Irritante para a pele. Nocivo: risco de efeitos graves para a saúde em caso de exposição prolongada por inalação. Possíveis riscos de comprometer a fertilidade. Nocivo: pode causar danos nos pulmões se ingerido. Pode provocar sonolência e vertigens, por inalação dos vapores. Tóxico para os organismos aquáticos, podendo causar efeitos nefastos a longo prazo no ambiente aquático.

58 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Primeiros auxílios Indicações gerais:Em caso de perda de consciência nunca dar de beber nem provocar o vômito. Inalação:Levar a pessoa para um espaço aberto. Em caso de asfixia proceder à respiração artificial. Contacto com a pele:Lavar abundantemente com água. Retirar as roupas contaminadas. Olhos:Lavar abundantemente com água mantendo as pálpebras abertas. Pedir atenção médica. Ingestão:Evitar o vômito. Pedir atenção médica. Não administrar óleos digestivos. Não beber leite. Evitar a lavagem do estômago.

59 Medidas a tomar em caso de derrame acidental
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança Medidas a tomar em caso de derrame acidental Precauções individuais:Não inalar os vapores. Precauções para a proteção do meio ambiente:Não permitir a passagem para o sistema de esgotos. Evitar a contaminação do solo, águas e de esgotos. Métodos para recolha/limpeza:Recolher com materiais absorventes (Absorvente Geral Panreac, Kieselguhr, etc.) ou na sua falta areia ou terra secas e depositar em contentores para resíduos para a sua posterior eliminação de acordo com as normas em vigor. Limpar os restos com água abundante.

60 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Óleo mineral Óleo mineral é um óleo natural, originado do petróleo. Suas moléculas são constituídas fundamentalmente de carbono e hidrogênio, sob a forma de hidrocarbonetos. É insolúvel em água e em álcool; Solúvel em óleos voláteis.

61 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Óleo mineral Os óleos minerais ou fluidos de corte são produtos líquidos de composição mais ou menos complexa, utilizados para lubrificar e eliminar o calor produzido pelo processo produtivo. Estes produtos contém uma mínima quantidade de óleo mineral na sua composição. Conforme a sua composição com óleo mineral podem ser classificados em: -Fluidos oleosos ou óleos de corte. -Fluidos aquosos que por sua vez podem ser: · Emulsões · Sintéticos · Semi-sintéticos

62 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Os fluidos de corte contém aditivos, a fim de lhes dar determinadas qualidades, de acordo com o uso a que se destina. O óleo para as furadeiras podem conter além dos aditivos: emulsionantes, antioxidantes, inibidores da corrosão, bactericidas e bacteriostáticos, perfumes, corantes, etc. Efeitos dos óleos minerais: Os efeitos podem se manifestar em duas situações distintas: no meio ambiente e na saúde do usuário.

63 * Derivados fenólicos – derivados de benzeno (cancerígeno)
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança Meio ambiente: O impacto ambiental está fundamentalmente centrado na problemática de que podem levar para a atmosfera, produtos resultantes da queima dos fluidos contendo cloro orgânico (chuva ácida, deterioração da camada de ozônio, etc.) com presença nas águas de restos de derivados fenólicos que podem contaminar o ecossistema. * Derivados fenólicos – derivados de benzeno (cancerígeno)

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Saúde do usuário: A manipulação pode levar basicamente a: · Afeções cutâneas; · Alterações do trato respiratório; · Câncer. As lesões da pele se constituem no maior risco e o melhor estudado é consequência da utilização e exposição (contato). Elas são devidas à natureza irritante desses produtos e à agressividade das substâncias que integram sua fórmula.

65 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Resumindo, o óleo solúvel pode produzir eczema na área de contato pelos dois mecanismos habituais: irritação e sensibilização alérgica. A decomposição térmica destes fluidos durante o trabalho dá origem a aerossóis e névoas, cuja inalação pode ocasionar riscos à saúde das pessoas expostas: Irritação das vias respiratórias, pneumonia, fibrose pulmonar e asma brônquica, são algumas das patologias sobre o efeito das névoas desses produtos. A incidência destas doenças é pequena, não está claramente definida e não foi tão estudada quanto às lesões cutâneas.

66 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
O potencial cancerígeno destes produtos está em certas substâncias que podem fazer parte da sua composição. Entre elas, destacam-se os hidrocarbonetos aromáticos policíclicos e as N-nitrosaminas que se formam a partir das aminas e os agentes nitrosos presentes em algumas taladrinas (fluido mineral aquoso).

67 No Brasil – não estabelecido
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança Limite de Tolerância No Brasil – não estabelecido Nos EUA – ACGIH – TLV para 40 horas semanais = 5 mg/m³

68 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
The end.

69 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
Aula Nº 3

70 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Xileno e Tolueno Estas substâncias apresentam um metabolismo semelhante ao do benzeno. Não se conhece com certeza a forma pelo qual o xileno é excretado na urina, mas o tolueno é eliminado sob a forma de ácido hipúrico, o que é utilizado para monitorar as populações expostas. Nenhum dos dois é tão volátil quanto o benzeno e nenhum deles é tóxico. De um modo geral são substâncias orgânicas de baixa toxicidade com exceção do benzeno e seus derivados que devem ser manipulados dentro de normas rígidas de segurança.

71 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Ação irritante sobre o tegumento cutâneo e que se faz sobre a barreira lipídica da pele, tornando a pele seca com fissuras e sangramentos. Ação sensibilizante sobre o tegumento cutâneo por mecanismo alérgico até eczematização aguda fora as fissuras e sangramentos. Em particular, nenhum dos dois mostra qualquer tendência pronunciada de suprimir a atividade da medula óssea. Relataram-se casos de anemia aplástica seguida á exposição ao tolueno, mas é possível demonstrar ter havido uma exposição anterior ao benzeno. Ambos possuem atividades narcóticas e podem produzir sintomas que variam desde a fadiga, sonolência e cefaléia até à inconsciência e morte. Os toxicômanos que aspiram tolueno podem morrer por arritmia cardíaca.

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73 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
POEIRAS MINERAIS ASBESTO Entende-se por "asbesto", também denominado amianto, a forma fibrosa dos silicatos minerais pertencentes aos grupos de rochas metamórficas das serpentinas. O limite de tolerância para fibras respiráveis de asbesto crisotila ( asbesto branco ), é de 2,0 f/cm3. Entende-se por "fibras respiráveis de asbesto" aquelas com diâmetro inferior a 3 micrômetros, comprimento maior que 5 micrômetros

74 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Entende-se por "exposição ao asbesto", a exposição no trabalho às fibras de asbesto respiráveis ou poeira de asbesto em suspensão no ar originada pelo asbesto ou por minerais, materiais ou produtos que contenham asbesto. Todos os produtos contendo asbesto deverão ser acompanhados de "instrução de uso" com, no mínimo, as seguintes informações: tipo de asbesto, risco à saúde e doenças relacionadas, medidas de controle e proteção adequada.

75 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Será de responsabilidade dos fornecedores de asbesto, assim como dos fabricantes e fornecedores de produtos contendo asbesto, a rotulagem adequada e suficiente, de maneira facilmente compreensível pelos trabalhadores e usuários interessados. A rotulagem deverá conter, conforme modelo a seguir: - a letra minúscula "a" ocupando 40% (quarenta por cento) da área total da etiqueta; - caracteres: "Atenção: contém amianto", "Respirar poeira de amianto é prejudicial à saúde" e "Evite risco: siga as instruções de uso". A rotulagem deverá, sempre que possível, ser impressa no produto, em cor contrastante, de forma visível e legível.

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77 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
O empregador deverá realizar a avaliação ambiental de poeira de asbesto nos locais de trabalho em intervalos não superiores a seis meses; Os trabalhadores têm o direito de solicitar avaliação ambiental complementar nos locais de trabalho e/ou impugnar os resultados das avaliações junto à autoridade competente.

78 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Cabe ao empregador, após o término do contrato de trabalho envolvendo exposição ao asbesto, manter disponível a realização periódica de exames médicos de controle dos trabalhadores, durante 30 anos. Estes exames deverão ser realizados com a seguinte periodicidade:

79 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
A cada 3 anos para trabalhadores com períodos de exposição de 0 a 12 anos; A cada 2 anos para trabalhadores com períodos de exposição de 12 a 20 anos; Anual para trabalhadores com períodos de exposição superior a 20 anos; O trabalhador receberá, por ocasião da demissão e retornos posteriores, comunicação da data e local da próxima avaliação.

80 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Manganês e seus compostos O limite de tolerância para as operações com manganês e seus compostos referente à extração, tratamento, moagem, transporte do minério, ou ainda a outras operações com exposição a poeiras do manganês ou de seus compostos é de até 5mg/m3 no ar, para jornada de até 8 (oito) horas por dia.

81 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
O limite de tolerância para as operações com manganês e seus compostos referente à metalurgia de minerais de manganês, fabricação de compostos de manganês, fabricação de baterias e pilhas secas, fabricação de vidros especiais e cerâmicas, fabricação e uso de eletrodos de solda, fabricação de produtos químicos, tintas e fertilizantes, ou ainda outras operações com exposição a fumos de manganês ou de seus compostos é de até 1mg/m3 no ar, para jornada de até 8 (oito) horas por dia.

82 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Recomendações e medidas de prevenção de controle indicadas para as operações com manganês e seus compostos, independentemente dos limites de tolerância terem sido ultrapassados ou não: - substituição de perfuração a seco por processos úmidos; - perfeita ventilação após detonações, antes de se reiniciarem os trabalhos; - ventilação adequada, durante os trabalhos, em áreas confinadas; - uso de equipamentos de proteção respiratória com filtros mecânicos para áreas contaminadas; - uso de equipamentos de proteção respiratórios com linha de ar mandado, para trabalhos, por pequenos períodos, em áreas altamente contaminadas

83 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
- uso de máscaras autônomas para casos especiais e treinamentos específicos; - rotatividade das atividades e turnos de trabalho para os perfuradores e outras atividades penosas; - controle da poeira em níveis abaixo dos permitidos.

84 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Precauções de ordem médica e de higiene de caráter obrigatório para todos os trabalhadores expostos às operações com manganês e seus compostos, independentemente dos limites de tolerância terem sido ultrapassados ou não: - exames médicos pré-admissionais e periódicos; - exames adicionais para as causas de absenteísmo prolongado, doença, acidentes ou outros casos; - não-admissão de empregado portador de lesões respiratórias orgânicas, de sistema nervoso central e disfunções sangüíneas para trabalhos em exposição ao manganês;

85 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
- exames periódicos de acordo com os tipos de atividades de cada trabalhador, variando de períodos de 3 (três) a 6 (seis) meses para os trabalhos do subsolo e de 6 (seis) meses a anualmente para os trabalhadores de superfície; - análises biológicas de sangue; - afastamento imediato de pessoas com sintomas de intoxicação ou alterações neurológicas ou psicológicas; - banho obrigatório após a jornada de trabalho; - troca de roupas de passeio/serviço/passeio; - proibição de se tomarem refeições nos locais de trabalho.

86 Sílica livre cristalizada
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança Sílica livre cristalizada O limite de tolerância para poeira total (respirável e não - respirável), expresso em mg/m3, é dado pela seguinte fórmula: 24 L.T. = ————————mg/m3 % quartzo + 3 amostras tomadas com impactador (impinger) no nível da zona respiratória Quartzo significa sílica livre cristalizada ( cristal )

87 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Fica proibido o processo de trabalho de jateamento que utilize areia seca ou úmida como abrasivo As máquinas e ferramentas utilizadas nos processos de corte e acabamento de rochas ornamentais devem ser dotadas de sistema de umidificação capaz de minimizar ou eliminar a geração de poeira decorrente de seu funcionamento.

88 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Relação das atividades e operações envolvendo agentes químicos, consideradas, insalubres em decorrência de inspeção realizada no local de trabalho. ARSÊNICO Insalubridade de grau máximo Extração e manipulação de arsênico e preparação de seus compostos. Fabricação e preparação de tintas à base de arsênico. Fabricação de produtos parasiticidas, inseticidas e raticidas contendo compostos de arsênico. Pintura a pistola com pigmentos de compostos de arsênico, em recintos limitados ou fechados.

89 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Insalubridade de grau médio Bronzeamento em negro e verde com compostos de arsênico. Conservação e peles e plumas; depilação de peles à base de compostos de arsênico. Descoloração de vidros e cristais à base de compostos de arsênico. Emprego de produtos parasiticidas, inseticidas e raticidas à base de compostos de arsênico

90 Insalubridade de grau mínimo
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança Insalubridade de grau mínimo Empalhamento de animais à base de compostos de arsênico. Fabricação de tafetá “seda”. Pintura a pistola ou manual com pigmentos de compostos de arsênico ao ar livre.

91 Limite de Tolerância Arsênico – 0,5 mg/m³ de ar
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança Limite de Tolerância Arsênico – 0,5 mg/m³ de ar

92 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
CARVÃO Insalubridade de grau máximo Trabalho permanente no subsolo em operações de corte, furação e desmonte, de carregamento no local de desmonte, em atividades de manobra, nos pontos de transferência de carga e de viradores. Insalubridade de grau médio Demais atividades permanentes do subsolo compreendendo serviços, tais como: operações de locomotiva, condutores, engatadores, bombeiros, madeireiros, trilheiros e eletricistas. Insalubridade de grau mínimo Atividades permanentes de superfícies nas operações a seco, com britadores, peneira

93 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
The end.

94 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
"Os professores abrem a porta, mas os estudantes precisam entrar sozinhos." Provérbio Chinês

95 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
EXERCÍCIOS

96 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
Aula Nº 4

97 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
CHUMBO Insalubridade de grau máximo Fabricação de compostos de chumbo, carbonato, arseniato, cromato mínio e outros. Fabricação de esmaltes, vernizes, cores, pigmentos, tintas, ungüentos, óleos, pastas, líquidos e pós à base de compostos de chumbo. Fabricação e restauração de acumuladores, pilhas e baterias elétricas contendo compostos de chumbo. Limpeza, raspagem e reparação de tanques de mistura, armazenamento e demais trabalhos com gasolina contendo chumbo tetraetila. Pintura a pistola com pigmentos de compostos de chumbo em recintos limitados ou fechados.

98 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Insalubridade de grau médio Aplicação e emprego de esmaltes, vernizes, cores, pigmentos, tintas, ungüentos, óleos, pastas, líquidos e pós à base de compostos de chumbo. Fabricação de porcelana com esmaltes de compostos de chumbo. Pintura e decoração manual (pincel, rolo e escova) com pigmentos de compostos de chumbo (exceto pincel capilar), em recintos limitados ou fechados. Tinturaria e estamparia com pigmentos à base de compostos de chumbo. Insalubridade de grau mínimo Pintura a pistola ou manual com pigmentos de compostos de chumbo ao ar livre.

99 Tinta de papel jornal (embrulham carne)
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança Aplicações Batom Tintas Esmaltes Vidro (cristal) Tinta de papel jornal (embrulham carne) Alimentos (quiabo, mariscos, repolho apresentam grande retenção de Pb)

100 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Em Santo Amaro a escória do chumbo espalhada nos terrenos e ruas é lixiviada para cisternas, cacimbas e póços; As hortaliças de fundo de quintal apresentação riscos de alto teor de chumbo; Os filtros dos aparelhos de ar condicionado apresentaram registros de chumbo (pesquisa de 2010).

101 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Para a avaliação da concentração de chumbo em ar (Pb-Ar), a NR-15 ­ Anexo no 11, Portaria no 12/83 ­ estabelece o valor de 0,1mg/m3, para o limite de tolerância (LT). Prevê também que medidas preventivas devem ser adotadas sempre que o valor de Pb-Ar atinja a metade daquele recomendado como LT - (0,05 mg/m³) valor esse denominado nível de ação.

102 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Ainda de acordo com essa norma, a concentração de chumbo no ar deve ser determinada por métodos de medidas instantâneas, de leitura direta ou não, sendo necessárias pelo menos dez determinações para cada ponto, tomadas no nível da zona respiratória do trabalhador, com intervalo de, no mínimo, vinte minutos entre as medidas. Estabelece também que nenhum valor medido deve ultrapassar o limite de 0,3 mg/m3, sob pena de o ambiente ser considerado de risco grave e iminente

103 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Estudos atuais sobre limite de tolerância ambiental avaliados através dos níveis de Pb-Ar mostram que, para um valor limite de 0,1 mg/ m3 (o mesmo estabelecido pela legislação brasileira), 65,0% a 99,6% dos trabalhadores podem apresentar Pb-S acima de 40 µg/dl, dependendo do tamanho do material particulado presente no ambiente de trabalho.

104 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Segundo modelo adotado pela OSHA (Occupational Safety and Health Administration), que desconsidera as variações no tamanho das partículas, 83,7% dos trabalhadores podem apresentar valores de Pb-S acima de 40 µg/dl. De acordo com os mesmos modelos e considerando-se um limite de 0,05 mg/m3, a estimativa dos trabalhadores com Pb-S acima de 40 µg/dl é de 19,2% a 78,0%, ou de 50,3%, como prevê a OSHA.

105 LIMITE DE TOLERÂNCIA PARA O CHUMBO
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança LIMITE DE TOLERÂNCIA PARA O CHUMBO LIMITE DE TOLERÂNCIA ACGIH (2008) TLV em mg/m³ NR – 15 ANEXO 11 LT em mg/m³ CHUMBO Pb 40 h/sem 44 h/sem 48 h/sem 0,05 0,044 0,1 0,0126

106 Trabalhadora sem proteção, utilizando a boca para apoiar o fio de solda

107 A doença causada pela intoxicação pelo chumbo recebe o nome de saturnismo.
A intoxicação aguda pelo chumbo provoca, cefaléias agudas, paralisia motora, dores articulares, irritabilidade, neurites óticas, comportamento maníaco, distúrbios mentais gerais. Se não for corretamente tratado pode apresentar, convulsões e até ocorrer morte. A exposição crônica  provoca, desconforto muscular, cefaléia, constipação intestinal, diarréia, gosto metálico, fadiga fácil, fraqueza muscular, insônia, pesadelos, irritabilidade, dor abdominal. Um dos sinais mais comuns de altos níveis de chumbo é a linha preta na gengiva.

108 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
OPERAÇÕES DIVERSAS Insalubridade de grau máximo Operações com cádmio e seus compostos, extração, tratamento, preparação de ligas, fabricação e emprego de seus compostos, solda com cádmio, utilização em fotografia com luz ultravioleta, em fabricação de vidros, como antioxidante, em revestimentos metálicos, e outros produtos. Operações com as seguintes substâncias: - Éter bis (cloro-metílico) - Benzopireno - Berílio - Cloreto de dimetil-carbamila - Dicloro-benzidina - Dióxido de vinil ciclohexano

109 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Insalubridade de grau médio Aplicação a pistola de tintas de alumínio. Fabricação de pós de alumínio (trituração e moagem). Fabricação e manipulação de ácido oxálico, nítrico sulfúrico, bromídrico, fosfórico. Metalização a pistola. Operações com bagaço de cana nas fases de grande exposição à poeira. Operações de galvanoplastia: douração, prateação, niquelagem, cromagem, zincagem, cobreagem, anodização de alumínio.

110 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Hidrocarbonetos e outros compostos de carbono – Insalubridade de grau máximo Destilação do alcatrão e da hulha (carvão de pedra); Destilação do petróleo; Manipulação do alcatrão, betume, antraceno, óleos minerais, óleo queimado, parafina e outras substâncias cancerígenas afins; Fabricação de fenóis, cresóis, naftóis, nitroderivados, aminoderivados e outras substâncias tóxicas derivadas de hidrocarbonetos; Pintura a pistola com esmaltes, tintas, vernizes e solventes contendo hidrocarbonetos Fenóis - derivados de benzeno (cancerígeno)

111 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Benzeno Comprovadamente cancerígeno; Foi proibido a utilização do benzeno a partir de 1 de janeiro de 1997 para qualquer emprego, exceto nas indústrias e laboratórios que: a) o produzem b) o utilizam em processos de síntese química c) o empregam em combustíveis derivados de petróleo

112 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
As empresas que produzem, transportam, armazenam, utilizam ou manipulam benzeno e suas misturas líquidas contendo 1% ou mais de volume deverão apresentar à SSST/MT o Programa de Prevenção da Exposição Ocupacional ao Benzeno - PPEOB

113 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
PPEOB Caracterização das instalações contendo benzeno; Avaliação das concentrações de benzeno; Ações de vigilância à saúde dos trabalhadores Descrição do cumprimento das determinações da Portaria e dos acordos coletivos referentes ao benzeno; Adequação da proteção respiratória; Definição dos procedimentos operacionais de manutenção; Procedimentos para proteção coletiva e individual dos trabalhadores Descrição dos procedimentos e recursos necessários para o controle da situação em caso de emergência

114 POR ESSAS E OUTRAS É QUE, ÀS VEZES, PESSOAS SÃO ACOMETIDAS DE ENFERMIDADES GRAVES E NÃO SABEM A CAUSA. E a gente nem se dá conta......Olha o risco! CARROS ESTACIONADOS AO SOL Um carro estacionado na sombra durante um dia com as janelas fechadas pode conter de mg. de Benzeno. Se está no sol a uma temperatura superior a 16º C., o nível de Benzeno subirá a mg, 40 vezes mais o nível aceitável... A pessoa que entra no carro mantendo as janelas fechadas inevitavelmente aspirará em rápida sucessão, excessivas quantidades desta toxina. O Benzeno é uma toxina que afeta o rim e o fígado. E o que é pior, é extremamente difícil para o organismo expulsar esta substância tóxica. Ar condicionado ou ar simples dos Automóveis O manual do condutor indica que antes de ligar o ar condicionado, deve-se primeiramente abrir as janelas e deixá-las assim por um tempo de dois minutos, porém não especificam "o porquê", só deixam entender que é para seu "melhor funcionamento".

115 Aqui vem a razão médica: De acordo com um estudo realizado, o ar refrescante antes de sair frio, manda todo o ar do plástico quente o qual libera Benzeno, que causa câncer (leva-se um tempo para dar-se conta do odor do plástico quente no carro). Por isto é a importância de manter os vidros abertos uns minutos. "Por favor não ligar o ar condicionado ou simplesmente o ar, imediatamente ao se entrar no carro. Primeiramente deve-se abrir as janelas e depois de um momento, ligar o ar e manter as janelas abertas até uns minutos. Além de causar câncer, o Benzeno envenena os ossos, causa anemia e reduz as células brancas do sangue. Uma exposição prolongada pode causar Leucemia, e incrementar o risco de outros tipos de câncer. Também pode causar um aborto. O nível apropriado de Benzeno em lugares fechados é de 50 mg/929 cm2. Assim, antes de entrar no carro, abram as janelas e a porta para que o ar interior saia e disperse esta toxina mortal.

116 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
AGROTÓXICOS De dermatites a câncer, as doenças causadas pelos produtos químicos aplicados aos alimentos têm sido alvo de pesquisas para precisar as relações de causa e efeito. Pesquisa da Universidade de Edimburg, na Escócia, registra uma redução gradual do volume de espermatozóides em adultos, humanos e animais, provocada por resíduos químicos nos alimentos e no meio ambiente.

117 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Os agrotóxicos são agentes químicos que determinam uma série de efeitos nocivos para a saúde humana, avisa Frederico Peres, pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz do Rio de Janeiro.

118 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
O alerta serve especialmente para os trabalhadores rurais, que precisariam usar macacão, máscara, protetor auricular, óculos e luvas para se proteger do contato direto com os químicos. No Nordeste, é praticamente impossível alguém usar todos esses equipamentos, por causa do calor infernal, lamenta a médica Idê Gurgel.

119 Como reduzir os efeitos do agrotóxico?
RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança Como reduzir os efeitos do agrotóxico? Escolha produtos livres de furos ou picadas por onde os resíduos possam entrar; lavar e esfregar com bucha macia com sabão neutro as frutas; Deixar de molho em água com vinagre(uma colher de sopa de vinagre para cada litro de água) por meia hora; Procure alimentos orgânicos, ou seja, aqueles cultivados com pouco ou sem produto químico; Coma variedade de alimentos; quanto mais variável for sua alimentação, você terá menos riscos de expor-se aos pesticidas.

120 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS Marcos Barbosa Horta – Engenheiro de Segurança
Os vencedores "Os membros de uma equipe vencedora lutam contra seus concorrentes. Os membros de uma equipe perdedora lutam entre si." J.M.Juran

121 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
The end.

122 RISCOS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES QUÍMICOS
Exercícios


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