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INFÂNCIA A IDADE SAGRADA.

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Apresentação em tema: "INFÂNCIA A IDADE SAGRADA."— Transcrição da apresentação:

1 INFÂNCIA A IDADE SAGRADA

2 SEM AFETO SEM SINAPSES O desenvolvimento inicial do cérebro humano demora vários anos para se completar e depende de bons vínculos afetivos para preservar as suas sinapses e estabilizar as redes neurais.

3 Durante os três primeiros anos de vida ocorre um extraordinário aumento na produção de sinapses,as conexões entre os neurônios. Quando as sinapses são reforçadas nessa idade, elas se estabilizam e perduram. Quando não são usadas repetidamente, são eliminadas.

4 NASCIMENTO O cérebro tem apenas 25% do peso final.

5 A bainha de mielina cresce ao redor dos axônios e permite uma conexão eficiente, não esta completamente formada antes do sexto ano de idade. A maturação física do cérebro vai completar somente na puberdade.

6 Muitas vezes a criança não compreende ou não guarda o que é dito, apenas porque as conexões neurais do seu cérebro ainda não se encontram completamente formadas. Por isso muitas vezes é cruel punir crianças pequenas por esquecimento ou por fazerem algo que os pais não querem, acusando-as de desobediência, desqualificando-as por incapacidade.

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8 O cérebro depende das conexões estabelecidas entre os neurônios, chamadas de sinapses, ligações que formam as redes neurais, uma espécie de caminho por onde transitam os sinais do sistema nervoso. Aos dois anos já terão o número de sinapses de um adulto.

9 PODA Somente escapam da poda as sinapses que se estabilizam, aquelas que foram estimuladas no momento de sua conexão e reforçadas posteriormente. As excedentes serão simplesmente descartadas.

10 Nos anos iniciais, especialmente até os três anos de idade, se a criança recebe bons cuidados, estímulos e afetos, formam-se duas vezes mais conexões do que eventualmente uma pessoa precisará ao longo da vida. Se a criança estabelece um bom vínculo com seus cuidadores, sentirá prazer e bem-estar, o que liberará certos neurotransmissores que estimulam as sipnases.

11 Os bebês que mantêm níveis altos de cortisol, num quadro crônico, revelam atrasos em seu desenvolvimento cognitivo, motor e social. O excesso dessa substância pode destruir as células cerebrais e a densidade das sinapses em determinadas áreas do cérebro.

12 NEGLIGÊNCIA Negligência emocional pode acarretar comprometimento cognitivo graves, chegando ao nível de pseudodebilidade. Experiências traumáticas ou estressante podem minar o desenvolvimento neurológico e deteriorar o funcionamento cerebral. (Gunnar, citado por Shore, 2000p.65)

13 A ciência moderna está mostrando que a exposição a estressores durante o desenvolvimento inicial está associado à hiperatividade cerebral persistente e ao aumento da probabilidade de depressão numa fase posterior da vida.

14 A criança privada de afeto por parte de seus cuidadores tem mais probabilidade de manifestar transtornos mentais e comportamentais, seja durante a infância, seja em uma fase posterior da vida.

15 CUIDADOR A condição psicológica do cuidador é o resultado de seu próprio desenvolvimento infantil, da estrutura de caráter que formou e do nível de consciência que tem sobre seu comportamento pessoal. Esses aspectos influenciarão a qualidade de sua relação com as crianças.

16 BOM CUIDADOR É aquele que busca transcender as limitações pessoais, os seus estados de humor e a própria reatividade, em benefício do que será melhor para o desenvolvimento da criança.

17 Ao se colocar no lugar do bebê, a mãe se torna capaz de fornecer a ele amor e cuidado psicológico atendendo a suas necessidades físicas e emocionais, à medida em que segura o bebê em seus braços tanto quanto o sustenta em sua mente.

18 Prevenção É o cultivo de auto-regulação, cuja dinâmica respeita o ritmo infantil e poupa a criança de complexidade desnecessária. Exige dos adultos uma revisão contínua de seus modos de agir e reagir diante dos pequenos.

19 Crianças respeitadas Crianças respeitadas em seu desenvolvimento biopsicológico são pacíficas, aplicadas e de boa relação com todas as pessoas. Vivem com o mundo e não contra ele. Aprendem rapidamente e não carregam mensagens negativas, tipo: você não vale nada.

20 LIMITES Que precisa ser respeitado – o respeito na relação com o outro. O limite que precisa ser transportado – medos e limitações O limite que precisa ser desenvolvido – limite interno que regula a impulsividade e preserva a privacidade.

21 Educação encouraçada Teme a liberdade, a criatividade e o prazer.
Hoje, não esta ancorada no moralismo de antigamente. Hoje é o culto aos pseudovalores, à competitividade e ao consumismo, com a progressiva perda de interioridade e de contato com valores humanitários.

22 PADRÃO 01: EQUILÍBRIO ENTRE SATISFAÇÃO E FRUSTRAÇÃO
Pais e educadores são afetivos e expressam, corporalmente, sua amorosidade. Ajudam as crianças a se afirmarem e expressam a sua opinião com firmeza. Estão presentes e atentos, quando se relacionam com os filhos ou outras crianças. São firmes, respeitosos e sustentam a definição de limites. Cultivam e preservam o campo biopsicológico das crianças, de modo que elas tenham espaço para chegar à auto-regulação das emoções. Fazem uso das emoções negativas nos momentos de crise, como um elo para desenvolver intimidade, sem mostrar impaciência e destempero. Valorizam autonomia e a independência das crianças, mas exigem responsabilidade, de acordo com a idade dos pequenos.

23 Ajudam as crianças a se afirmarem e expressam a sua opinião com firmeza.
Apresentam para que os pequenos solucionem suas dificuldades. Valorizam as aptidões e os esforços dos filhos e de outras crianças. Reconsideram regras estabelecidas sempre que os argumentos dos pequenos procedem e são convincentes. Estabelecem limites claramente, e suas orientações têm critérios e coerência. Respeitam os sentimentos e as dificuldades da criança, sondando as causas de suas emoções. Cumprem o que prometem são persistentes e determinados em seu comportamento. São previsíveis em suas reações, no sentido de não serem tomados pela oscilação de humores. Sabem que representam uma referência decisiva para o espelhamento de filhos e crianças próximas.

24 PADRÃO 2: DESEQUILÍBRIO: FRUSTRAÇÃO EXCESSIVA
Gera um caráter inibido e inseguro, que se torna medrosa, retraída, com baixa auto-estima e dificuldade em confiar. Engole raiva, mas não consegue equilibrar suas emoções Pode se tornar agressivo e indisciplinado fora do ambiente caseiro para compensar a severidade dos pais. Torna-se uma pessoa extremamente tímida, envergonhada, com dificuldade de relacionamento e de expressar quem é e o que pensa.

25 Pais e educadores que revelam um padrão de exigência excessiva:
Não demonstram afeto. São presentes, mas frios e controladores. Não demonstram afeto. São presentes, mas frios e controladores. Tendem a alterar o estado emocional do filho ou de outras crianças, usando a constante reprovação e a ironia. Adotam posturas arrogantes, desrespeitosas, que humilham a criança. Não elogiam nem valorizam atitudes de filhos e demais crianças achando que assim perderão sua autoridade. Acreditam que a criança deva acatar o que dizem , sem qualquer questionamento e, se há reação dos pequenos, ficam irritados. Quando se descontrolam, são frios e rígidos, prometendo tomar atitudes mais assustadoras.

26 Quando se descontrolam, são frios e rígidos, prometendo tomar atitudes mais assustadoras.
Julgam o comportamento de filhos e crianças próximas, antes de saber o que realmente acometem. Criticam erros, medos, tristezas de filhos/alunos, sem orientá-los para um outro modo de lidar com esses sentimentos.

27 PADRÃO 3: DESEQUILÍBRIO: PERMISSÃO EXCESSIVA
Geram pessoas com pouca capacidade de autocontenção. Atitudes permissivas em excesso, que não orienta devidamente a criança nem faz a contenção afetiva para o desenvolvimento de auto-regulação. Crianças têm dificuldades em aceitar limites ou de auto desenvolvê-los, quando chegam à fase escolar. Socialização pode se tornar complexa, com comportamento anti-sociais. Ás vezes ficam despreparadas para enfrentar os desafios futuros, outros se tornam egoístas, individualistas, com dificuldades de desenvolver amizades duradoras.

28 Pais e educadores permissivos:
Não se responsabilizam por sua participação no desenvolvimento de auto-regulação das crianças. Defendem que elas se regulam sozinhas. Aceitam todas as formas de expressão de raiva dos filhos, mesmo que essas atinjam e agridam terceiros. Deixam o filho fazer o que quer com argumento que isso é apenas uma criança.

29 Pais e educadores permissivos
Reconfortam a criança, diante de uma situação negativa, mas não a orientam nem lhe ensinam meios de lidar com a situação. São passivos diante da desobediência e pouco exigentes com as responsabilidades mínimas de filhos e outras crianças próximas. Não estabelecem os limites necessários, argumentando que eles são cerceadores da liberdade. Não assumem o papel de pai e se colocam como irmãos ou amigos diante dos filhos. Evitam o desate da função orientadora e deixam os filhos emocionalmente inseguros.

30 PADRÃO 4: DESEQUILÍBRIO: PERMISSÃO EXCESSIVA E FRUSTRAÇÃO TRAUMÁTICA
Padrão apoiado na permissividade seguida da aplicação de frustração repentina, intensa e traumática, instável, gerador de insegurança. As crianças tendem a apresentar dificuldades na regulação de suas emoções, contendo-se e explodindo repentinamente.

31 Pais e educadores impulsivos
São instáveis em seus critérios e atitudes. Aceitam todas as expressões de raiva das crianças e permitem também, extrapolar a própria agressividade. Depois, abraçam as crianças e ignoram a dimensão do ocorrido, depois explodem e agridem novamente. Não orientam filhos/alunos a desenvolverem a noção de limites na socialização, deixando-os à própria sorte. Mudam de postura repentinamente, incomodam-se com a própria falta de limites e estabelecem limites rígidos às crianças que depois não são sustentados.

32 PADRÃO 5: DESEQUILÍBRIO: NEGAÇÃO DA FRUSTRAÇÃO E DOS SENTIMENTOS
Pais projetivos que lançam sobre os filhos os medos e as carência pessoais gerando um padrão educativo desequilibrado, compensatório que prejudica o prazer do autodesenvolvimento e comprometem a maturação. As pessoas sentem-se infantilizadas e/ou frágeis até mesmo na fase adulta.

33 Muito mimadas não aceitam críticas.
O processo de socialização e mais difícil com sensação de que existe algo errado com elas. Podem considerar que seus sentimentos são impróprios e não devem manifestar. Algumas acomodam-se e desenvolvem auto baixa estima.

34 PAIS E EDUCADORES SUPERPROTETORES
Estimulam filhos a serem ingênuos, negando a realidade. Omitem-se da responsabilidade direta de orientar as crianças, argumentando que ainda é cedo para tanto. Deixam os filhos aos cuidados de terceiros, exigindo e controlando este terceiro, mas não acompanhando os sentimentos da criança. Como não sabem lidar com seus próprios sentimentos, desmerecem essas manifestações na criança, dizendo isso logo vai passar, isso não é nada, fique perto da mamãe.

35 Fogem das emoções negativas (tristeza, raiva, medo etc), temem o próprio descontrole ao lidar com tais emoções. Não estimulam nem permitem que as crianças tomem iniciativas, que levem à autonomia. Evitam tratar dos problemas, postergando-os e esperando que o tempo resolva as questões difíceis.

36 Temperamento/caráter
É a primeira característica do bebê. É herdada, inata. Deve estar sempre ligado as bases congênitas do indivíduo. Caráter conjunto de defesa que se forma frente às experiências da vida, especialmente durante a infância. Os traços de caráter se formam nas fases de desenvolvimento da gestação à adolescência.

37 Personalidade É a totalidade das qualidade biopsicológicas herdadas (temperamento) e das adquiridas (caráter). É a totalidade do que uma pessoa revela ser, a sua identidade pessoal.

38 PREVENÇÃO Quanto mais regresso forem os traumas sofridos, mais difícil, quando não impossível, será sua cura. Por isso, a prevenção desde a gestação é o melhor caminho para se evitar psicopatologias graves.

39 PREVENÇÃO “O autismo e as esquizofrenias estão entre as consequências de comprometimentos graves na fase uterina, no parto e nos dez primeiros dias de vida.” “Aspectos psicológicos estressantes da mãe possam interferir na harmonia do desenvolvimento uterino, outros fatores (genéticos, físicos e químicos) podem ser os causadores das patologias de tal fase.” (Reichert 2004p.99)

40 Estresse Produzem o hormônio catecolamina, que atravessa a placenta e atinge o feto, gerando nele as mesmas sensações da mãe. Esses registros então ancorados por meio da memória celular.

41 “. não precisamos nos limitar a memória e ao cérebro
“...não precisamos nos limitar a memória e ao cérebro. Organismo sem tecido cerebral ou sistema nervoso também têm experiências. Eles são sensíveis: dão respostas ao meio ambiente e atuam sobre ele. Mesmo células individuais parecem ter algum sistema primitivo de memória de um passado orgânico. (Boadella,1992,p.36)

42 GESTAÇÃO O processo nocivo de uma gestação estressada é que os hormônios maternos cruzam a placenta, produzindo efeitos secundários no feto. Sob tensão os corticosteróides e outros hormônios relacionados ao estresse podem afetam o sistema cardiovascular do feto cuja pressão sanguínea é sensível a estímulos externos.

43 Prevenção na gestação As mães com altos níveis de ansiedade tendem a produzir bebês hiperativos e irritáveis, com transtorno do sono, baixo peso ao nascer e que se alimentam mal. Tentativas de abortos, gravidez indesejadas, intoxicações por drogas ou poluição, emoções penosas vividas pela mãe atingem o embrião alterando o desenvolvimento funcional harmonioso.

44 PREVENÇÃO NO ÍNICIO DA VIDA GESTACIONAL É DA MAIOR IMPORTÂNCIA.

45 PELE A pele é o mais importante meio de comunicação e de troca no período uterino. Ela faz contato com as paredes do útero e a condição orgânica e emocional da mãe. No parto passa por um momento de forte impacto com o mundo externo. É fundamental a qualidade do toque e do contato corporal do cuidador com o bebê no parto e após o nascimento.

46 Referência Reichert, Edvânia. Infância: a Idade Sagrada, 2º edição Vale do Ser, POA, 2009


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