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IFRS – Normas Internacionais de Contabilidade

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Apresentação em tema: "IFRS – Normas Internacionais de Contabilidade"— Transcrição da apresentação:

1 IFRS – Normas Internacionais de Contabilidade
SEMINÁRIO IFRS – Normas Internacionais de Contabilidade CASE USIMINAS S/A APLICAÇÃO DAS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE CONFORME DETERMINA A INSTRUÇÃO CVM nº 457, DE 13/07/2007, ALTERADAS PELA INSTRUÇÃO CVM Nº 485/10, de 01/09/2010.

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3 Filme institucional da Usiminas produzido pela Geral Filmes para lançamento da nova logomarca. Direção de Lucas Fazzio, fotografia de Gabriel Kalim Mucci e criação da agência Interbrand.

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5 OBJETIVO: Apresentar na prática, como foi a aplicação das IFRS - International Financial Reporting Standard, ou Normas Internacionais de Contabilidade, no Brasil, especificamente na USIMINAS.

6 As informações aqui apresentadas são informações públicas, disponibilizadas no site da USIMINAS e também no site da CVM – Comissão de Valores Mobiliários. Maiores informações, acesse :

7 Quem é a USIMINAS? A USIMINAS, é uma empresa de capital aberto que tem por objetivo a exploração da indústria siderúrgica e correlatas. Produz aços laminados planos em duas usinas, situadas em Cubatão – SP e Ipatinga - MG, respectivamente, destinados ao mercado interno e à exportação.

8 A USIMINAS, por meio de suas controladas, mantém centros de serviços e de distribuição localizados em várias regiões do País, além dos portos de Cubatão em São Paulo e de Praia Mole no Espírito Santo, como pontos estratégicos para escoamento de sua produção. A USIMINAS é listada na Bolsa de Valores de São Paulo (“Bovespa”).

9 INFORMAÇÕES APRESENTADAS
Tomamos como base as Demonstrações Financeiras da USIMINAS do exercício social findo em 31 de dezembro de Esta foi a primeira Demonstração Financeira da USIMINAS em IFRS. As Companhias Abertas estavam obrigadas a publicar suas demonstrações financeiras nos padrões internacionais (IFRS) a partir do exercício findo em 31 de dezembro de 2010.

10 OBRIGATORIEDADE: Em 2007, a instrução CVM nº 457 determinava que: Art. 1º As companhias abertas deverão, a partir do exercício findo em 2010, apresentar as suas demonstrações financeiras consolidadas adotando o padrão contábil internacional, de acordo com os pronunciamentos emitidos pelo International Accounting Standards Board – IASB.

11 OBRIGATORIEDADE... Dizia ainda que: Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-se, ainda, às demonstrações consolidadas do exercício anterior apresentadas para fins comparativos

12 Esta determinação, praticamente obrigava as empresas (de uma certa forma) a aplicar a nova legislação já a partir de 2009, uma vez que quando da apresentação das demonstrações financeiras de 2010, as mesmas deveriam ter as informações comparativas, (ano anterior) com a aplicação das mesmas práticas.

13 COMO INICIAR OS TRABALHOS PARA APLICAÇÃO DAS NORMAS INTERNACIONAIS?

14 1º PASSO: Conhecer as Normas Internacionais e fazer diagnóstico identificando as diferenças entre as Normas Internacionais e as Normas Brasileiras aplicadas pela USIMINAS. De acordo com as atividades exercidas por cada empresa, podem existir normas a serem aplicadas ou não.

15 O Comitê de Pronunciamentos Contábeis atualmente já publicou mais de 40 pronunciamentos os quais as empresas brasileiras devem tomar como base para registro de suas operações. Todos estes estão de acordo com as Normas Internacionais (IFRS). Em 2010 aproximadamente 30 destes pronunciamentos estavam em vigor, para aplicação.

16 O QUE FOI FEITO? Contratamos consultoria para nos auxiliar no levantamento deste diagnóstico, uma vez que a USIMINAS, como empresa de grande porte, tem várias operações, e o levantamento era necessário para atendimento as exigências estabelecidas.

17 Como é feito o Diagnóstico?

18 Caixa e equivalentes de caixa 9 1.537.086 1.322.381
Controladora Nota 31/12/2010 31/12/2009 Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa 9 Títulos e valores mobiliários 10 Contas a receber de clientes 11 Estoques 12 Impostos a recuperar 13 Dividendos a receber 40 56.324 21.571 Instrumentos financeiros derivativos 6 4.476 9.305 Adiantamentos a fornecedores 28.199 40.690 Demais contas a receber 15 93.749 Total do ativo circulante

19 Após levantamento efetuado, foram identificados pontos, onde existiam alguma diferença entre as Normas Internacionais e Normas Brasileiras, e somente com o levantamento dos dados seria possível saber os impactos nas novas demonstrações financeiras.

20 Elencamos a seguir, alguns itens os quais são importantes e tiveram classificações diferentes quando da aplicação do IFRS.

21 Disponibilidades (IAS 7, IAS 32 e IAS 39)
De acordo com as Normas Brasileiras, caixa e equivalentes de caixa compreendem principalmente depósitos a vista e títulos negociáveis de alta liquidez, mas não existe nenhuma obrigação de que se tenha: . variações potenciais insignificantes no valor devido a flutuações de taxas de juros; . Vencimento original em até 90 dias.

22 Disponibilidades (IAS 7, IAS 32 e IAS 39)...
As regras internacionais (IFRS), definem que só podem ser classificados como Caixa e Equivalentes de Caixa, os recursos existentes com a finalidade exclusiva de administração de caixa da companhia.

23 Disponibilidades (IAS 7, IAS 32 e IAS 39)...
Por exemplo: As aplicações financeiras só podem ser classificadas como Caixa e Equivalentes de Caixa se forem aplicações de curto prazo (no máximo 90 dias) sujeitas a riscos insignificantes, altamente liquidas e prontamente convertidas em caixa pela companhia.

24 Disponibilidades (IAS 7, IAS 32 e IAS 39)...
Por exemplo... Aplicações existentes com a finalidade de investimentos, não podem ser classificadas como Caixa e Equivalentes de Caixa.

25 Investimentos: Os investimentos em controladas efetuados pela companhia devem ser avaliados pelo método de equivalência patrimonial, e para fins de IFRS deve-se fazer a consolidação integral destas empresas controladas.

26 Ágio De acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, o ágio era amortizado por um prazo correspondente a estimativa de sua recuperação econômica. Para o IFRS, o ágio não deve ser amortizado, mas ter seu valor de recuperação avaliado anualmente.

27 Imobilizado - hiperinflação 1996 e 1997 IAS 16
A contabilização de economia hiper-inflacionária, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, foi aplicada em linha com o IAS 29 durante o período em que o país se enquadrava como economia hiper-inflacionária, para fins locais, até 1995.

28 Imobilizado - hiperinflação 1996 e 1997 IAS 16...
De acordo com o IFRS, a economia brasileira ainda se enquadrava na definição de hiper-inflacionária nos exercícios de 1996 e 1997. Desta forma foi necessário a correção do imobilizado da USIMINAS, para os anos de 1996 e 1997.

29 Imobilizado - hiperinflação 1996 e 1997 IAS 16...
Quando da adoção das Normas Internacionais (IFRS) as empresas no Brasil poderiam optar pela reavaliação do ativo imobilizado, mas somente na adoção inicial, após a adoção a reavaliação deixou de existir. Para o IFRS a depreciação deve ser estimada com base na vida útil econômica dos bens, e não mais com base na taxa fiscal, conforme determinado pela Receita Federal.

30 Gastos pré-operacionais
Com base nas Normas Brasileiras, USIMINAS adotava como prática contábil a capitalização de gastos pré-operacionais no grupo de ativo diferido. O IFRS determina que gastos pré-operacionais que não possam ser atribuídos ao custo de bens do ativo imobilizado ou à formação de ativos intangíveis, devem ser lançados como despesa imediatamente.

31 Juros sobre capital próprios e dividendos – IAS 10
De acordo com as práticas contábeis brasileiras, os juros sobre o capital próprio e os dividendos são reconhecidos no final do exercício, ainda que os dividendos não tenham sido oficialmente declarados, o que ocorrerá no exercício seguinte.

32 Juros sobre capital próprios e dividendos – IAS 10
No IFRS, os dividendos são somente reconhecidos quando se constitui a obrigação legal. Dessa forma, qualquer pagamento acima do dividendo mínimo obrigatório, somente é reconhecido quando declarado (quando aprovado em assembléia, fato que ocorre normalmente no exercício seguinte).

33 Divulgação de informações por segmento – IFRS 8
Define-se segmentos operacionais como componentes de uma empresa para os quais existem informações financeiras separadas e que são periodicamente analisados para avaliação de desempenho e alocação de recursos. O IFRS requer a divulgação, para cada segmento operacional, de medidas de lucro ou prejuízo, total do ativo e outras informações relacionadas

34 Divulgação de informações por segmento – IFRS 8...
Requer ainda que os dados de segmentos sejam apresentados de acordo com as informações internas usadas pela administração para a tomada de decisões operacionais. Uma alteração na legislação societária brasileira tornou obrigatória a divulgação das informações por segmento a partir de 2010.

35 Exemplo de Demonstração Financeira por segmento:
31/12/2010 Mineração e logística Siderurgia Transformação do aço Bens de capital Receita Custo das vendas ( ) ( ) ( ) ( ) Lucro bruto (Despesas)/receitas operacionais (89.200) ( ) ( ) ( ) Despesas com vendas (60.691) ( ) (97.128) (20.956) Despesas gerais e administrativas (19.772) ( ) (95.588) (69.793) Outras (despesas) e receitas (8.737) (10.217) (15.995) Lucro operacional 40.492 80.513 Depreciação/amortização 28.668 39.507 20.285 Outras adições/exclusões 26.948 ( ) 21.636 10.575 EBITDA Margem EBITDA 66,5% 15,8% 4,2% 7,7%

36 OUTROS ITENS IMPORTANTES

37 Arrendamentos Os arrendamentos mercantis de imobilizado nos quais a Companhia atua como arrendatária e fica substancialmente com todos os riscos e benefícios de propriedade são classificados como arrendamento financeiro. Os arrendamentos financeiros são registrados como se fossem uma compra financiada, reconhecendo, no momento da aquisição, um ativo imobilizado e um passivo de financiamento (arrendamento).

38 Arrendamentos Os arrendamentos mercantis nos quais uma parte significativa dos riscos e benefícios de propriedade ficam com o arrendador são classificados como arrendamentos operacionais. Os pagamentos feitos para os arrendamentos operacionais (líquidos de todo incentivo recebido do arrendador) são apropriados ao resultado pelo método linear ao longo do período do arrendamento.

39 Reconhecimento de receitas
A receita pela venda de produtos é reconhecida quando os riscos significativos e os benefícios de propriedade dos produtos são transferidos para o comprador. A Companhia adota como política de reconhecimento de receita, portanto, a data em que o produto é entregue ao comprador.

40 AJUSTE A VALOR PRESENTE (AVP)
Tem como objetivo efetuar o ajuste para demonstrar o valor presente de um fluxo de caixa futuro. Esse fluxo de caixa pode estar representado por ingressos ou saídas de recursos. .

41 Efeito total na mudança para IFRS
. Demonstração das variações devido ao IFRS . (a) (b) (d) (e) BR GAAP Imobilizado hiperinflação 1996 e 1997 Ágio e deságio Imposto de renda e contribuição social Dividendos Reclassificação Efeito total na mudança para IFRS IFRS ATIVO Circulante Caixa e equivalentes de caixa Títulos e valores mobiliários Contas a receber de clientes 5.247 Estoques Impostos a recuperar Demais contas a receber (94.154) (88.907) Não circulante Imposto de renda e contribuição social diferidos ( ) (75.301) ( ) Depósitos Judiciais Instrumentos Financeiros derivativos 61.257 Investimentos em coligadas 79.800 Imobilizado Intangível 20.489 TOTAL DO ATIVO ( )

42 Efeito total na mudança para IFRS
Demonstração das variações devido a IFRS... . (a) (b) (d) (e) BR GAAP Imobilizado hiperinflação 1996 e 1997 Ágio e deságio Imposto de renda e contribuição social Dividendos Reclassificação Efeito total na mudança para IFRS IFRS PASSIVO Circulante Empréstimos e financiamentos Debêntures 18.669 Adiantamento de Clientes Salários e encargos sociais Imposto de renda e contribuição social 50.540 (41.153) 9.387 Dividendos e JSCP a pagar (72.367) Instrumentos financeiros derivativos 66.029 Demais contas a pagar (88.270) ( ) ( )

43 Efeito total na mudança para IFRS
Demonstração das variações devido a IFRS... (a) (b) (d) (e) (h) BR GAAP Imobilizado hiperinflação 1996 e 1997 Ágio e deságio Imposto de renda e contribuição social Dividendos Benefícios de Aposentadoria Reclassificação Efeito total na mudança para IFRS IFRS Não circulante Empréstimos e financiamentos Debêntures Tributos parcelados 85.859 Provisão para contingências Provisão para passivo ambiental 90.482 Benefícios de aposentadoria ( ) 93.517 ( ) Instrumentos financeiros derivativos Imposto de renda e contribuição social diferidos ( ) Demais contas a pagar 62.372 (34.785) ( ) TOTAL DO PASSIVO (72.367) ( ) ( ) PATRIMÔNIO LIQUIDO Capital Social Reservas de Lucros 41.277 Outras reservas ( ) Lucros acumulados ( ) 72.367 (41.277) Patrimônio Líquido dos acionistas controladores Participação dos não-controladores TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LIQUIDO

44 Efeito total na mudança para IFRS
Demonstração das variações devido a IFRS... (a) (d) (h) BR GAAP Imobilizado hiperinflação 1996 e 1997 Imposto de renda e contribuição social Benefícios de Aposentadoria Reclassificação Efeito total na mudança para IFRS IFRS Receita líquida de vendas e serviços Custos das vendas e serviços ( ) (48.696) ( ) ( ) ( ) Lucro bruto Despesas com vendas ( ) Despesas gerais e administrativas ( ) Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas ( ) ( ) Lucro operacional antes do resultado financeiro e das participações societárias 71.993 Resultado financeiro, líquido ( )

45 Efeito total na mudança para IFRS
Demonstração das variações devido a IFRS... (a) (d) (h) BR GAAP Imobilizado hiperinflação 1996 e 1997 Imposto de renda e contribuição social Benefícios de Aposentadoria Reclassificação Efeito total na mudança para IFRS IFRS Equivalência patrimonial em coligadas Lucro antes do imposto de renda e contribuição social (48.696) ( ) ( ) Imposto de renda e contribuição social ( ) 55.367 ( ) Lucro líquido do exercício, tudo das operacionais continuadas ( ) Atribuível a: Acionistas da Companhia Participação dos não-controladores 2.429

46 As normas de Contabilidade mudaram, a profissão contábil mudou, hoje somos grandes consultores e orientadores para tomada de decisões nas empresas.

47 OBRIGADO.

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