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Prof. Msc Sílvio Bacalá Júnior

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Apresentação em tema: "Prof. Msc Sílvio Bacalá Júnior"— Transcrição da apresentação:

1 Prof. Msc Sílvio Bacalá Júnior
Qualidade de Software Prof. Msc Sílvio Bacalá Júnior 2011 SBJ

2 Objetivos da Disciplina
Introduzir o conceito de qualidade Conhecer a história da qualidade Conhecer os princípios básicos de qualidade Ter uma visão sistêmica da gestão da qualidade total nas empresas SBJ 2011

3 Bibliografia Básica KOSCIANSKI, A. SOARES, M. Qualidade de Software. Novatec ROCHA, A. MALDONADO, J. WEBER, ª A Qualidade de software - Teoria e Prática. Prentice Hall WEBER, K. ROCHA, A. NASCIMENTO, C. Qualidade e Produtividade em software. Makron Books SBJ 2011

4 Bibliografia Complementar
ANTONIONI, J. ROSA, N. Qualidade em Software: Manual de aplicação da ISO Makron Books FERNANDES, A. KUGLER, J. Gerência de Projetos de Sistemas: Uma abordagem prática. LTC PRESSMAN, R. Engenharia de Software. Makron Books WEINBERG, G. Software com qualidade. Volumes 1,2 e 3. Makron Books SBJ 2011

5 Critérios para Avaliação
Provas: P1 : 12/04 (APE1 - 16/04) P2 : 13/05 (APE2 – 28/06) Trabalhos em grupo (T): T1 – 12/04 T2 – 13/05 Prova Suplementar: (06/07) Matéria toda Pontuação sem PGI: P1 = 30; P2 = 40; T = 30 Pontuação com PGI: P1 = 25; P2 = 30; T = 20; PGI = 25 2011 SBJ

6 Contextualização Globalização Qualidade como Arma Competitiva
Novas exigências, alta competitividade, concorrência internacional Qualidade como Arma Competitiva Equiparação com padrões internacionais, garantia de conformidade do produto, garantia da satisfação do cliente No contexto dos Sistemas de Informação Garantia de conformidade do software com os requisitos especificados qualidade de software SBJ 2011

7 Por quê da engenharia de software
Análise versus síntese de um problema O processo de análise SBJ 2011

8 Por quê da engenharia de software
Análise versus síntese de um problema O processo de síntese SBJ 2011

9 Por quê da engenharia de software
Método ou técnica: procedimento para a produção de um resultado. Ferramenta: instrumento ou sistema automatizado para realizar alguma coisa. Procedimento: receita de combinação de ferramentas e técnicas. Paradigma: estilo de fazer algo, representa uma abordagem ou filosofia para a construção de software. Ex.: um chefe de cozinha prepara um molho combinando ingredientes em uma ordem e momentos específicos. Ex.: máquina de escrever, tesoura. Ex.: plano de testes. Ex.: cozinha francesa, chinesa, orientado a objetos, procedural. SBJ 2011

10 Abordagem de sistemas Identificar atividades e objetos.
Definir as relações e fronteiras do sistema. Considerar sistemas inter-relacionados. Participantes no desenvolvimento de software SBJ 2011

11 Definição do sistema de produção de contracheques
Abordagem de sistemas Definição do sistema de produção de contracheques SBJ 2011

12 Abordagem de sistemas Resolver o problema? Construir uma solução?
Construir uma solução sem defeito? Construir uma solução correta? Construir uma solução com qualidade? SBJ 2011

13 Qualidade Termo que pode ser definido de várias formas, causando mal-entendidos: Qualidade não tem um único sentido; Para cada conceito existem vários níveis de abstração; Visão popular pode ser diferente do seu uso profissional. SBJ 2011

14 Qualidade: Visão Popular
termo indefinível. pode ser sentida, discutida, julgada, mas não pode ser medida; luxo, classe e elegância. Produtos caros e complexos têm melhor nível de qualidade. Confiabilidade e o número de reparos efetuados não são considerados. 2011 SBJ

15 O que é Qualidade? O que um determinado produto apresenta para considerarmos que o mesmo tem qualidade? Ex.: Carro Qualidade é um conceito relativo. Diversos aspectos são levados em conta. No caso de um automóvel, fatores como conforto, segurança, desempenho, beleza e custo têm estreita relação com a qualidade. SBJ 2011

16 O que é Qualidade? Qualidade está fortemente relacionada à conformidade com os requisitos. O que é “conformidade em relação a requisitos”? observado x especificado. Pode haver problemas na observação. Pode haver problemas na especificação. SBJ 2011

17 Qualidade diz respeito à satisfação do cliente.
O que é Qualidade? Qualidade diz respeito à satisfação do cliente. Requisitos são especificados por pessoas e com o objetivo de satisfazer outras pessoas. Uma especificação depende das escolhas feitas (clientes alvo). Pode haver problemas na especificação. SBJ 2011

18 Qualidade: Definições Simples
Qualidade é estar em conformidade com os requisitos do cliente. Qualidade é antecipar e satisfazer os requisitos dos clientes. Qualidade é escrever tudo o que se deve fazer e fazer tudo o que foi escrito. SBJ 2011

19 O que é qualidade? “É atender plenamente os requisitos do cliente”
“É superar a expectativa do cliente” “ A totalidade das características de uma entidade que lhe confere a capacidade de satisfazer às necessidades explícitas e implícitas” (NBR ISO 8402) SBJ 2011

20 Qualidade — Terminologias
Terminologia padrão, segundo IEEE Standard 729 Erro: erro humano Defeito: resultado do erro evidenciado em algum desenvolvimento ou manutenção do produto Falha: divergência entre o comportamento requerido para o sistema e o comportamento real. Como o erro humano causa uma falha SBJ 2011

21 O que é qualidade? O melhor possível em termos de especificação do produto? Produtos ou serviços livres de erros em relação às suas especificações de projeto? Produto ou serviço adequado ao seu propósito?   TRANSCENDENTAL MANUFATURA USUÁRIO SBJ 2011

22 Qualidade: Visão Profissional
Definições Crosby: “Conformidade aos Requisitos” Juran: “Conveniência para Uso” Requisitos devem ser claramente definidos e não podem ser mal-interpretados. Não conformidade = ausência de qualidade. Considera os requisitos e a expectativa do cliente. Um produto deve ter elementos que satisfaçam as diversas maneiras com que os clientes o utilizarão. Parâmetros da conveniência para uso: Qualidade de Projeto e de Conformidade. As duas definições são similares embora a segunda dê mais ênfase às expectativas do usuário. SBJ 2011

23 Qualidade: Definição da NBR 8402
Ex: Qualidade de um prato de comida está relacionado com a satisfação das necessidades: A totalidade das características de uma entidade que lhe confere a capacidade de satisfazer as necessidades explícitas e implícitas. sabor aparência temperatura rapidez no serviço preço higiene valor nutricional SBJ 2011

24 Benefícios da Qualidade
Na visão do fornecedor (ex: equipe interna de TI ou fornecedor externo – do mercado) Maior produtividade Maior precisão nas estimativas Redução de defeitos no produto Aumento da confiabilidade do produto Menos esforço de re-trabalho Menos horas extras de trabalho Redução do tempo para atender o mercado Redução de custo de desenvolvimento e manutenção Maior competitividade Maior índice de satisfação do cliente/usuário final SBJ 2011

25 Benefícios da Qualidade
Na visão do contratante Auxilia a definição de critérios para seleção e descredenciamento de fornecedores Auxilia a definição de processos de acompanhamento do progresso e desempenho dos fornecedores nas etapas de desenvolvimento, entrega e pós-entrega dos produtos Auxilia a definição de critérios para avaliação e aceitação dos produtos entregues pelo fornecedor do cliente/usuário final SBJ 2011

26 O que é Qualidade para Organizações ?
Há uma variedade de conceitos para a qualidade na literatura especializada. Existem cinco abordagens principais para definição de qualidade: transcendentais baseada no produto baseada no usuário baseada na produção baseada no valor SBJ 2011

27 Trancendentais Entende-se a qualidade como sendo constituída de padrões elevadíssimos, universalmente conhecidos. Qualidade é atingir ou buscar o padrão mais alto em vez de se contentar com o malfeito ou fraudulento. (Tuchman) Qualidade não é uma ideia ou uma coisa concreta, mas uma terceira entidade independente das duas... Embora não se possa definir qualidade, sabe-se o que ela é. (Pirsig) SBJ 2011

28 Baseada no Produto A qualidade é constituída de variáveis e atributos que podem ser medidos e controlados nos produtos.. Diferenças de qualidade correspondem a diferenças de quantidade de algum ingrediente ou atributo desejado. (Abbott) Qualidade refere-se às quantidades de atributos sem preço presentes em cada unidade do atributo com preço. (Leffler) SBJ 2011

29 Baseada no Usuário (cliente)
Nesta definição a qualidade deve atender plenamente aos requisitos dos usuários (clientes). Qualidade é a adequação ao uso. (Juran) Qualidade consiste na capacidade de satisfazer desejos. (Edwards) Na análise final de mercado, a qualidade de um produto depende de até que ponto ele se ajusta aos padrões das preferências dos consumidores. (Kuehn & Day) SBJ 2011

30 Baseada na Produção (manufatura)
Aqui, a qualidade pode ser vista como o atendimento às especificações do projeto do produto/serviço na sua fase de produção. Qualidade quer dizer conformidade com as exigências. (Crosby) Qualidade é o grau em que o produto específico está de acordo com o projeto ou especificação. (Gilmore) SBJ 2011

31 Baseada no valor Nesta última definição, a qualidade é entendida como sendo a relação entre o uso e o preço, ou seja, o preço que o cliente está disposto a pagar pela qualidade de um produto/serviço. Qualidade é o grau de excelência a um preço aceitável e o controle da variabilidade também a um custo aceitável. (Broh) Qualidade quer dizer o melhor para certas condições do cliente. (Feigenbaum) SBJ 2011

32 Perspectivas de Garvin (1984) sobre qualidade
Visão transcendental: algo que podemos reconhecer, mas não definir Visão do usuário: conveniência para propósito pretendido Visão do fabricante: conformidade com especificação Visão do produto: relação com as características inerentes ao produto Visão do mercado: dependência de quanto os consumidores estão dispostos a pagar SBJ 2011

33 Definição de qualidade
Produto Manufatura Qualidade é a consistente conformidade com as expectativas dos consumidores Usuário e Valor SBJ 2011

34 Histórico Primeiros relatos apontam o Egito Antigo, A.C. SBJ 2011

35 Histórico Com o surgimento da Revolução Industrial, a produção em massa de bens manufaturados se tornou possível através da divisão do trabalho e da criação de peças intercambiáveis. Entretanto isso criou problemas para aqueles que estavam acostumados a ter seus bens feitos sob medida. SBJ 2011

36 Histórico O moderno sistema industrial começou a emergir no final do século XIX. Nos EUA, Frederick Taylor foi o pioneiro em gerenciamento científico, retirando o planejamento do trabalho da responsabilidade dos trabalhadores e supervisores, e colocando- o nas mãos dos engenheiros industriais. SBJ 2011

37 Histórico Como a prioridade do gerente de produção era cumprir prazos, ele perderia seu emprego caso não atendesse aos programas de produção, ao passo que seria apenas repreendido se a Qualidade estivesse ruim. Desta forma, ao perceber que a Qualidade sofria com esse sistema, criou-se uma função separadora de inspetor-chefe. SBJ 2011

38 Histórico Em 1924, o matemático Walter Shewhart introduziu o controle estatístico da qualidade. SBJ 2011

39 Histórico Em 1935, E. S. Pearson desenvolveu a British Standard 600 para amostragem e aceitação para material recebido, mais tarde substituída pela BS 1008, adaptada da U.S. Z-1 Standard, desenvolvida durante a II Guerra Mundial SBJ 2011

40 Histórico Em 1946 foi formada a Sociedade Americana para o Controle da Qualidade - ASQC. No mesmo ano, Kenichi Koyanagi fundou a União Japonesa dos Cientistas e Engenheiros (JUSE) e Ichiro Ishikawa foi seu 1º presidente. SBJ 2011

41 Histórico Em 1950, W. Edwards Deming, um estatístico que trabalhara na Bell System com George Edwards e Walter Shewhart, foi convidado pela JUSE para falar aos líderes industriais do Japão. Os ensinamentos do Dr. Deming tocaram profundamente os industriais e a Qualidade, a produtividade e a competitividade japonesas foram tremendamente fortalecidas. SBJ 2011

42 Juran (1951) Qualidade deve ser planejada e seus custos apurados
Custos da qualidade Falha externa Falha interna Avaliação Prevenção SBJ 2011

43 Certificação de Qualidade
A qualidade não basta existir, ela deve ser reconhecida pelo cliente. A certificação de qualidade oficial é emitida com base em um padrão. Ex. Certificados O selo do SIF O selo da ABIC A classificação em estrelas dos hotéis Os certificados de qualidade da série ISO (padrão de qualidade) . SBJ 2011

44 Organizações Normalizadoras
ISO - International Organization for Standardization IEEE - Instituto de Engenharia Elétrica e Eletrônica ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas Para a emissão de certificado, é preciso a realização de todo um processo de avaliação e julgamento de acordo com uma determinada norma. INMETRO - orgão do governo responsável pelo credenciamento das instituições que realizam a certificação. SBJ 2011

45 Evolução dos Conceitos de Qualidade
Inspeção pós-produção - avalia o produto final. Controle estatístico da produção. Avaliação do procedimento de produção. Educação das pessoas. Otimização dos processos. Projeto robusto - avaliação do processo. Engenharia Simultânea - avalia a própria concepção do produto. SBJ 2011

46 O que é Qualidade de Software?
Conferência da OTAN (1968) – Crise de Software Problemas detectados: Cronogramas não observados. Projetos abandonados. Módulos que não operam corretamente quando combinados. Programas que não fazem exatamente o que era esperado. Sistemas tão difíceis de usar que são descartados. Sistemas que simplesmente param de funcionar. Passados 40 anos, o que mudou? SBJ 2011

47 O que é Qualidade de Software?
Qualidade em geral: é um conceito relativo. está fortemente relacionada à conformidade com requisitos. diz respeito à satisfação do cliente. Como isso se manifesta em software? SBJ 2011

48 Qualidade aplicada ao Software
Mito: Criar programas é uma arte que não pode seguir regras, normas ou padrões. Causas: Produtos de software são complexos. Software não tem produção em série. Custo está no projeto e desenvolvimento. Software não se desgasta. Software é invisível. Sua representação em grafos e diagramas não é precisa. A Engenharia de Software ainda não está madura, é uma tecnologia em evolução. Não há um acordo entre os profissionais sobre o que é qualidade de software. SBJ 2011

49 Desenvolvimento de Software
O aspecto não repetitivo do desenvolvimento de software torna essa atividade difícil e, em boa medida, imprevisível. Delimitar o escopo de um sistema não é trivial. A volatilidade dos requisitos é lugar comum no desenvolvimento de software. SBJ 2011

50 Fatores que afetam o Desenvolvimento de Software e influenciam a Qualidade
Tamanho e complexidade do software; Número de pessoas envolvidas no projeto; Métodos, técnicas e ferramentas utilizadas; Custo x benefício do sistema; Custos associados à existência de erros; Custos associados à detecção e remoção de erros; etc. SBJ 2011

51 Qualidade de Software Perspectiva Histórica da Engenharia de Software:
anos 60 - Era Funcional anos 70 - Era do Método anos 80 - Era do Custo anos 90 e depois - Era da Qualidade Qualidade não é um fator de vantagem no mercado, mas é uma necessidade para a garantia da competitividade. SBJ 2011

52 O que é Qualidade de Software?
Conjunto de características a serem satisfeitas em um determinado grau, de modo que o software satisfaça às necessidades de seus usuários. Desenvolvedores Usuários Finais Usuários Indiretos SBJ 2011

53 Definição de Qualidade de Software
“Conformidade: aos requisitos de desempenho e de funcionalidade que foram explicitamente definidos, aos padrões de desenvolvimento explicitamente documentados e às características implícitas que são esperadas por todo software desenvolvido por profissionais.” SBJ 2011

54 Atividades para garantia de qualidade de produtos de software
Software Quality Assurance: padrão sistemático e planejado de ações que são exigidas para garantir a qualidade de software. Essas ações englobam: Aplicações de métodos técnicos Realizações de revisões técnicas formais Atividade de teste de software Aplicação de padrões e procedimentos formais Processo de controle de mudanças Mecanismos de medição SBJ 2011

55 Técnicas aplicadas ao processo de desenvolvimento
Planejamento de qualidade Melhoria no processo e controle de qualidade Gerenciamento de qualidade no processo Análise de dados sobre a satisfação do cliente SBJ 2011

56 Qualidade do Produto x Qualidade do Processo de Software
Qualidade do produto de software não se atinge de forma espontânea. A qualidade do produto depende fortemente da qualidade do processo de desenvolvimento. SBJ 2011

57 Visões sobre a importância da qualidade do produto e do processo
Visão que aborda a qualidade do produto Funcionalidade, confiabilidade, usabilidade, eficiência, manutenibilidade e portabilidade (ISO 9126 e NBR 13596). Visão que aborda a qualidade do processo Dos requisitos do usuário à entrega do produto final, existe um processo de desenvolvimento complexo e dividido em fases, que pode comprometer a qualidade do software. Mesmo diante de divergências, o fato é que o processo influi nas características finais do software. SBJ 2011

58 O que é Processo de Software?
Processos de Software devem estabelecer: atividades a serem realizadas durante o processo, sua estrutura e organização (decomposição e precedência), incluindo a definição de um modelo de ciclo de vida quando pertinente (ex.: processo de desenvolvimento); artefatos requeridos e produzidos por cada uma das atividades do processo; procedimentos (métodos, técnicas, roteiros e padrões) a serem adotados na realização das atividades; recursos necessários (humanos, hardware e software) para a realização das atividades. SBJ 2011

59 Qualidade do Processo de Software
Um bom processo não garante que os produtos produzidos são de boa qualidade, mas é um indicativo de que a organização é capaz de produzir bons produtos. SBJ 2011

60 Motivação para a busca da Qualidade do Processo de Software
Aumento da qualidade do produto. Diminuição do retrabalho. Maior produtividade. Redução do tempo para atender o mercado (time to market). Maior competitividade. Maior precisão nas estimativas. SBJ 2011

61 Como definir um processo?
Apoio de Normas e Modelos de Qualidade de Processos de Software. SBJ 2011

62 Normas e Organismos Normativos
Normas internacionais de qualidade são criadas no trabalho voluntário de especialistas do mundo todo. Essas normas tornaram-se a base para especificar produtos, organizar o fornecimento de serviços e até mesmo para a elaboração de legislação em vários países. SBJ 2011

63 Padrões de Fato Muitas vezes padrões surgem espontaneamente, a partir de uma necessidade ou como uma solução amplamente adotada quando comparada a outras alternativas. Padrões de fato são padrões aplicados na prática, mas que não foram formalizados como um regulamento. Podem ser criados involuntariamente ou por razões comerciais. SBJ 2011

64 Padrões de Jure São criados de maneira formal, regulamentada.
São escritos seguindo regulamentos e aprovados por instituições reconhecidas publicamente como capacitadas para tal (ex., ISO, IEEE etc). SBJ 2011

65 Principais Normas Nacionais e Internacionais na Área de Software
SBJ 2011

66 Principais Normas Nacionais e Internacionais na Área de Software
SBJ 2011

67 Qualidade de Produtos de Software
O que é qualidade de software? Que padrões utilizar? Parece difícil ... Muito se tem pensado sobre isso: ISO/IEC publicada em 1991. NBR publicada em agosto de 1996 Listam um conjunto de características que devem ser verificadas em um software para que ele seja considerado um software de qualidade SBJ 2011

68 Qualidade de Produtos de Software - NBR 13596
SBJ 2011

69 Qualidade de Produtos de Software - NBR 13596
SBJ 2011

70 Qualidade de Produto de Software - NBR 13596
Como aplicar a norma ISO 9126/ NBR 13560? Para avaliar um software segundo a norma deve-se tentar atribuir valores (notas ou conceitos) a cada uma das subcaracterísticas. Fato: É difícil aplicar a norma sem se estar familiarizado com o processo de avaliação de software. Guias para a avaliação da qualidade - descrevem, detalhadamente todos os passos para se avaliar um software. SBJ 2011

71 Qualidade de Processo de Software
Processo de Software = conjunto de ferramentas, métodos e práticas usadas para produzir um software. Para melhorar a qualidade no desenvolvimento precisa- se de modelos de processos para a descrição precisa e formal das atividades do ciclo de vida do software. Modelo de Processo é representado por um conjunto sequencial de atividades, objetivos, transformações e eventos que encapsulam estratégias para o cumprimento da evolução do software SBJ 2011

72 Gerência de Processo de Software
A gerência de processo objetiva a geração de produtos de acordo com o planejado e, ao mesmo tempo, melhorar a capacidade de produzir software com mais qualidade. Melhor capacidade de lidar com o software: Passo 1. Compreender o estado atual do processo; Passo 2. Desenvolver uma visão do processo desejado; Passo 3. Estabelecer ações para a melhoria do processo; Passo 4. Gerar um plano para acompanhar estas ações; Passo 5. Compreender os recursos para execução do plano; Passo 6. Recomeçar a partir do Passo 1. Para a evolução do processo de software é necessário ter uma maneira para medi-lo. SBJ 2011

73 Modelos para a Avaliação do Processo de Software
Modelo Capability Maturity Model (CMM) ISO Projeto SPICE Modelo PSP (Personal Software Process) Projeto SQUID, etc SBJ 2011

74 ISO Guia para a aplicação da ISO 9001 para o desenvolvimento, fornecimento e manutenção de software, criado em 1993. Especifica requisitos mínimos para assegurar a qualidade de produtos e serviços, não definindo modelos ou impondo sistemas de qualidade. SBJ 2011

75 ISO 9000-3 Atividades do Ciclo de Vida
Agrupa as atividades do ciclo de vida em 9 categorias: análise crítica do contrato especificação dos requisitos do comprador planejamento do desenvolvimento planejamento da qualidade projeto e implementação ensaios e validação aceitação cópia, entrega e instalação manutenção SBJ 2011

76 ISO 9000-3 Atividades de Suporte
Estão organizadas em 9 itens: gestão de configuração controle de documentos registros da qualidade medição regras, práticas e convenções ferramentas e técnicas aquisição produto de software incluído treinamento SBJ 2011

77 SPICE - Introdução Motivação
Mortalidade dos trabalhos de padronização SPICE (Software Process Improvement and Capability dEtermination) Organização 4 Centros Técnicos Conselho Administrativo Organizações privadas e estatais SBJ 2011

78 SPICE - O que é ? É um conjunto de documentos
Consiste de um framework de avaliação Facilita o auto-julgamento Desperta consciência do contexto Produz um perfil do processo Direciona a adequação das atividades Apropriado para organizações de diversos tamanhos SBJ 2011

79 SPICE - Aplicação Aplicado para organizações envolvidas com qualquer atividade relacionada ás atividades de computação A avaliação examina o processo e determina a efetividade deste Resultados podem usados para Auto-Avaliação Melhoria do processo SBJ 2011

80 Documentos do SPICE SBJ 2011
O SPICE é composto por 9 partes: parte 1: Conceitos e Guia Introdutório parte 2: Modelo de Gerenciamento de Processo parte 3: Avaliação do Processo parte 4: Guia para Condução de uma Avaliação parte 5: Construção, Seleção e Uso das Ferramentas de Avaliação parte 6: Qualificação e Treinamento dos Avaliadores parte 7: Guia para o Processo de Melhoria parte 8: Guia para Orientação da Determinação da Capacidade do Processo parte 9: Dicionários SBJ 2011

81 Quadro Comparativo SBJ 2011

82 Quadro Comparativo SBJ 2011

83 Quadro Comparativo SBJ 2011

84 Conclusões Dos métodos de avaliação de processo apresentados, alguns estão estabelecidos no mercado (CMM), e outros apresentam projetos ambiciosos a nível mundial (SPICE). Dentre estes, existem modelos que além de avaliar o processo de desenvolvimento propõem algum mecanismo para melhoria do processo. SBJ 2011

85 Conclusões Não existe um modelo ideal de avaliação de qualidade que seja aplicável indistintamente às organizações, abrangendo os diversos objetivos que elas tem em relação a qualidade. A qualidade de software não é garantida somente pela qualidade de processo, mas também pela garantia de qualidade do produto final. A maior preocupação deve ser sempre a satisfação do usuário final. SBJ 2011

86 Uso de Padrões Adequação x Certificação.
Adequação: deve preceder a certificação e consiste em colocar em prática, total ou parcialmente, aquilo que é proposto no padrão. Certificação: Envolve a participação de um organismo ou empresa externa que possa atestar que a empresa candidata segue efetivamente o padrão. SBJ 2011

87 Qualidade e Processos Relacionados
Documentação Gerência de Configuração de Software Qualidade de Software Verificação e Validação SBJ 2011

88 Qualidade e Processos Relacionados
Documentação Gerência de Configuração de Software Qualidade de Software Verificação e Validação SBJ 2011

89 Documentação e Gerência de Configuração
Artefatos registram a evolução do software para que sejam criadas as bases para o desenvolvimento, utilização e manutenção efetivos. Artefatos devem retratar fielmente o software, de modo que as atividades de avaliação e modificação possam ser realizadas sem maiores transtornos. Artefatos evidenciam a evolução do projeto. Mas é muito importante registrar modificações que ocorrem nos mesmos, de modo a se ter um histórico da evolução, o que é feito por meio da Gerência de Configuração de Software (GCS). SBJ 2011

90 Gerência de Configuração
Permite manter o controle da evolução dos artefatos de software, além de ajudar a cumprir metas de garantia da qualidade. Envolve, dentre outros: a identificação de itens de configuração de software, controle de alterações, registro e apresentação da situação dos itens e das solicitações de alteração, garantia da consistência dos itens alterados, controle de versão, armazenamento, manipulação e distribuição de itens. SBJ 2011

91 Qualidade e Processos Relacionados
Documentação Gerência de Configuração de Software Qualidade de Software Verificação e Validação SBJ 2011

92 Verificação e Validação
Verificação: assegurar que o software, ou determinada função do mesmo, está sendo desenvolvido corretamente, o que inclui verificar se os métodos e processos estão sendo aplicados adequadamente. Validação: assegurar que o software que está sendo desenvolvido é o software correto. SBJ 2011

93 Análise Estática e Análise Dinâmica
Análise Estática: não envolve a execução propriamente dita do produto. Pode e deve ser aplicada em qualquer artefato intermediário. Ex.: Revisões técnicas, inspeção de código. Análise Dinâmica: envolve a execução do produto. Ex.: Testes. SBJ 2011


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