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TROVADORISMO Matéria: Literatura Profª.: Aline Bernar.

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1 TROVADORISMO Matéria: Literatura Profª.: Aline Bernar

2 Trovadorismo

3 Trovadorismo Contexto histórico e social
O trovadorismo  desenvolveu-se dentro do feudalismo, que era um sistema econômico onde praticamente não havia comércio ou uso de moeda. Existia o Senhor Feudal, ou suserano, que era dono de uma grande quantidade de terras, e então ele cedia alguns metros quadrados para homens que se tornavam seus servos, ou vassalos. Estes homens trabalhavam nas terras do suserano para conseguir sustento próprio e proteção contra invasores germânicos – que na época invadiam a Europa com muita frequência – e em troca prometiam dar uma parte e suas produções para o sustento do senhor.

4 O trabalho camponês nos feudos - principal atividade durante o período trovadoresco.

5 Trovadorismo Contexto cultural
Durante a Idade Média, tudo era baseado no teocentrismo, a teoria de que Deus é o centro de todas as coisas. O clero costumava ser representado acima dos senhores feudais nas pirâmides sociais da época. Consequentemente, toda a cultura, literatura e arte foram influenciadas e inspiradas pela religião. Na época, o homem colocava-se totalmente à mercê da vontade de Deus, assim como todos os outros fenômenos naturais. Se algo acontecia, fosse bom ou ruim, eles acreditavam ser a decisão de Deus.

6 Trovadorismo

7 Trovadorismo Contexto Artístisco
Na arquitetura, todas as obras estavam voltadas para construção de igrejas, catedrais, capelas e mosteiros. Variava-se entre o estilo gótico e romântico. Nas pinturas e esculturas da época, não podia ser diferente, tudo focava a temática religiosa, apresentando Jesus, Maria ou algum santo como o centro da obra de arte.

8 Trovadorismo Contexto Artístisco continuação...
E na literatura as coisas não eram muito diferentes. As únicas pessoas da época que sabiam ler eram membros do clero, e por isso, a maioria das obras literárias produzidas nesta época eram cantigas para exaltar e glorificar a Deus.

9 Trovadorismo Contexto Artístisco continuação...
Mas também foi nessa época que aconteceram as cruzadas, onde vários homens foram lutar em nome da igreja no intuito de “recuperar a terra santa”. Então foram feitas também muitas cantigas de amor, inspiradas no sofrimento dos cavaleiros que eram obrigados a deixar suas mulheres.

10 Trovadorismo Outras poucas obras literárias narravam o costume da sociedade da época. Sendo assim, a obra literária do trovadorismo pode ser subdividida em: Cantigas líricas De amor De amigo Cantigas satíricas De escárnio De maldizer

11 Instrumentos musicais utilizados no sec. xii

12 Cantigas de amor

13 Cantiga da ribeirinha – de amor
Principais Obras e Autores: Cantiga da ribeirinha – de amor No mundo non me sei parelha, entre me for como me vai, Cá já moiro por vós, e – ai! Mia senhor branca e vermelha. Queredes que vos retraya Quando vos eu vi em saya! Mau dia me levantei, Que vos enton non vi fea! E, mia senhor, desdaqueldi, ai! Me foi a mi mui mal, E vós, filha de don Paai Moniz, e bem vos semelha Dhaver eu por vós guarvaia, Pois eu, mia senhor, dalfaia Nunca de vós houve nem hei Valia dua correa. Paio Soares de Taveirós O amor do homem para a mulher (eu lírico masculino), denominada cantiga de amor;

14 Vocabulário: Nom me sei parelha: não conheço ninguém igual a mim. Mentre: enquanto. Ca: pois. Branca e vermelha: a cor branca da pele, contrastando com o vermelho do rosto, rosada. Retraya: descreva, pinte, retrate. En saya: na intimidade; sem manto. Que: pois. Des: desde. Semelha: parece. D’haver eu por vós: que eu vos cubra. Guarvaya: manto vermelho que geralmente é usado pela nobreza. Alfaya: presente. Valia d’ua correa: objeto de pequeno valor.

15 Cantiga de amigo Principais Obras e Autores:
Se sabedes novas do meu amigo, aquele que mentiu do que pôs comigo, ai deus, e u é? Se sabedes novas do meu amado, aquele que mentiu do que me há jurado ai deus, eu é? (...)                                                   D. Dinis Ai flores, ai flores do verde pinho se sabedes novas do meu amigo, ai deus, eu é? Ai flores, ai flores do verde ramo, se sabedes novas do meu amado, ai deus, eu é? O amor da mulher para o homem (eu lírico feminino), denominada cantiga de amigo.

16 Principais Obras e Autores:
Cantiga satírica Ai, dona fea, foste-vos queixar que vos nunca louv[o] em meu cantar; mais ora quero fazer um cantar em que vos loarei toda via; e vedes como vos quero loar: dona fea, velha e sandia!... João Garcia de Guilhade Criticas indiretas aos cidadãos, denominada cantigas de escárnio;

17 Principais Obras e Autores:
Cantiga de maldizer Roi queimado morreu con amor Em seus cantares por Sancta Maria por ua dona que gran bem queria e por se meter por mais trovador porque lhela non quis [o] benfazer fez-sel en seus cantares morrer mas ressurgiu depois ao tercer dia!... Pero Garcia Burgalês Criticas diretas aos cidadãos ou pessoas ilustres da sociedade, denominadas cantigas de maldizer.

18 Classificação dos artistas medievais
Trovador: nobre, cultura erudita, criava pelo gosto do que fazia sem receber por suas composições. Jogral: compositor saltimbanco ou ator sendo pago por suas apresentações. Segrel: fidaldo em decadência que apresentava-se nas cortes em troca de dinheiro. Menestrel: artista que servia a uma determinada corte. Jogralesca ou Soldadeira: moça que acompanhava os artistas dançando, cantando e tocando castanholas.

19 Arte do séc xii Anciãos do Apocalipse - Màrtir de Santo Estêvão - Afresco Século XII - Bohi - Catalunha/Espanha

20 Arte do séc xii Moda Francesa e Trajes Roupas - Século XII – Cavaleiro Gravura em metal aço original desenhada por Philippoteaux , gravada por Dupré. 1855

21 Arte do séc xii Traje Típico - Itália - Advogado Podestà Nobreza Soldado - Idade Médias - Gravura em metal aço original desenhada por Demoraine, gravada por Danois. Aquarelada a mão. 1850

22 resumo Trovadorismo, também conhecido como Primeira Época Medieval, é o primeiro movimento literário da língua portuguesa. Esse movimento literário compreende o período que vai, aproximadamente do século XII ao XIV. Seu surgimento ocorreu no mesmo período em que Portugal começou a despontar como nação independente, no século XII; porém, as suas origens deram-se na Occitânia, de onde se espalhou por praticamente toda a Europa. Apesar disso, a lírica medieval galaico-português possuiu características próprias, uma grande produtividade e um número considerável de autores conservados.


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