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Dr. André Alencar Araripe Nunes

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Apresentação em tema: "Dr. André Alencar Araripe Nunes"— Transcrição da apresentação:

1 Dr. André Alencar Araripe Nunes
Revisando as principais Infecções Respiratórias com casos clínicos reais! Dr. André Alencar Araripe Nunes

2 Infecções Respiratórias
Vias Aéreas Superiores Otite média aguda Rinossinusite Faringite Traqueobronquite (broncoinfecção) Vias Aéreas Inferiores EABC Pneumonia

3 Caso Clínico 1 R.B.R. apresentou coriza, tosse e mialgias, evoluindo com dor maxilar à D, obstrução nasal e secreção amarelo-esverdeada nasal nos últimos 5 dias.

4 Rinossinusite Bacteriana
Complicação de cerca de 2% dos resfriados comuns Rinorréia purulenta (unilateral) , dor facial Diagnóstico baseado na clínica (> 1 semana) Exame radiológico não permite diferenciar infecção viral de bacteriana

5 Rinossinusite Bacteriana
Resfriado geralmente é acompanhado de sinusite viral CT = sinusite em 87% de pacientes com mais de 48h de sintomas. Resolução dos achados (CT seriadas) sem antibióticos Gwaltney JM Jr, N Engl J Med 1994; 330:25

6 Rinossinusite Bacteriana
Geralmente monomicrobiana: S. pneumoniae ou H. influenzae Complicações: SNC e órbita Antibiótico de escolha: amoxicilina Falha: amoxicilina/clavulanato; cefalosporinas “respiratórias”; fluoroquinolonas “respiratórias”

7 Antibióticos em rinossinusite quando amoxicilina falhou
“Cefalosporinas respiratórias” Cefpodoxima Cefuroxima Cefprozil “Fluoroquinolonas respiratórias” Levofloxacina Moxifloxacina

8 Caso Clínico 2 Paciente de 17 anos apresenta dor de garganta há 4 dias, febre, mal estar e sudorese noturna. Nega coriza, tosse ou disfonia. Ao exame: Febre (39oC), presença de exsudato amigdaliano e linfonodomegalia cervical anterior. Petéquias no pálato

9 Oroscopia

10 Faringite estreptocócica X não-estreptocócica (vírus, neoplasia, outra bactéria)?
A acurácia do diagnóstico clínico é limitada Diagnóstico laboratorial (cultura) é o padrão-ouro de diagnóstico Testes rápidos podem ser úteis

11 FARINGITES AGUDAS Está entre os 10 mais freqüentes motivos de consulta médica em serviços de pronto atendimento Muitos agentes etiológicos VIRAIS (a maioria) Vírus respiratórios: Rhinovirus e coronavirus (resfriado) 25%; influenza A e B (gripe) Adenovirus Outros (HSV, EBV, CMV, HIV, HHV-6...)

12 FARINGITES AGUDAS BACTERIANAS:
Streptococcus pyogenes (Estreptococo beta-hemolítico do grupo A) % Streptococcus beta-hemolitico grupo C e G (5-10%) Outros (Neisseria gonorrhoeae, C.diphtheriae, Arcanobacterium haemolyticum, ...)

13 Faringite estreptocócica X não-estreptocócica (vírus, neoplasia, outra bactéria)?
Realização de cultura para todos os casos é dispendioso (ponto de vista epidemiológico) e pouco prático

14 COMPLICAÇÕES DA FARINGITE ESTREPTOCÓCICA
SUPURATIVAS Abscesso peritonsilar e retrofaringeano NÃO-SUPURATIVAS Febre reumática (PREVENÍVEL: 2,8% p/ 0,2%) Glomerulonefrite aguda pós-estreptocócica

15 Por que tratar faringite estreptocócica ?
EVITAR MR (cardite, poliartrite, coréia) Evitar as complicações supurativas Diminuir o tempo de doença

16 Faringite estreptocócica
4 achados clínicos de importância Febre Ausência de outros sintomas respiratórios (tosse, coriza, disfonia) Exsudato amigdaliano Linfonodomegalia submandibular dolorosa CID 1997;25:574-83

17 Faringite estreptocócica (Abordagem clínica-econômica)
Quando solicitar cultura? Quando tratar? Nachados % Faringite O que fazer? Clínicos estreptocócica , Nem cultura, nem tto 1 6, Cultura tratar se + , Cultura tratar se + , Tratar, sem cultura , Tratar,sem cultura Centor RM et al. Throat cultures and rapid tests for diagnosis of group A Streptococcal pharyngitis. Ann Intern Med 1986,IO5:

18 Faringite estreptocócica
Princípios de tratamento: Penicilina VO x 10 dias ou penicilina benzatina(dose única) é o tratamento de escolha Macrolídeos, clindamicina e cefalosporinas orais 1a geração são alternativas Melhora clínica em 48-72h é a regra

19 Faringite estreptocócica
Princípios de tratamento: Outras opções terapêuticas: Eritro 500mg 4x/d por 10dias Cefuroxima 250mg 2x/d por 10 dias (4-6 dias ?); Azitromicina 500mg x mg/d x 4 dias

20 Se o caso clínico 2 mudasse um pouco...
Paciente de 17 anos apresenta dor de garganta há 2 semanas, febre, mal estar e sudorese noturna. Nega coriza, tosse ou disfonia. Ao exame: Febre (39oC), presença de exsudato amigdaliano e linfonodomegalia cervical anterior E POSTERIOR. PACIENTE JÁ USOU AMOXICILINA, CEFALEXINA, SEM MELHORA.

21 Síndrome da Mononucleose Infecciosa
Síndrome aguda caracterizada por: a) FEBRE b) LINFONODOMEGALIA c) FARINGITE EXSUDATIVA d) LINFOCITOSE ATÍPICA

22 Síndrome da Mononucleose Infecciosa
SINTOMAS: Febre (>90%) Dor de garganta (82%) Astenia (57%) Cefaléia (51%), Anorexia (21%), Mialgias (20%), Calafrios (16%) SINAIS: Linfonodomegalia cervical ou generalizada (94%) Faringite (84%) Tonsilite exsudativa (1/2 casos) Esplenomegalia (52%) Hepatomegalia (12%) Enantema de palato (11%) Rash (10%) Icterícia (9%)

23 Síndrome da Mononucleose Infecciosa
Agentes mais freqüentes: EBV (90-95%), HIV agudo, CMV (dor de garganta, com exame de orofaringe normal) Menos freqüentes: Toxoplasmose, hepatite viral, rubéola, estreptococcia

24 Mononucleose Infecciosa
Rash após o uso de ampicilina Linfocitose com >10% de linfócitos atípicos Laboratório Monotest Paul-Bunnel VCA-Ac EBNA Tratamento Não há indicação de uso de antivirais Corticóide: obstrução de via aérea, trombocitopenia e anemia hemolítica. Quadro clínico prolongado e incapacitante (?)

25 Caso Clínico 3 Curitiba, 2 de julho de 2006, temp mín 1o C
E.D.N.A, fem, 35 anos, apresenta febre (38,3ºC), mialgia, cefaléia, tosse seca há 1 dia. Exame pulmonar normal. Qual o diagnóstico e a conduta ?

26 Gripe = Influenza Tripé para o diagnóstico:
Epidemiológico (‘”flu season”= 4-6 semanas) Clínico: febre; sistêmico: cefaléia, mialgia, ... respiratório: TOSSE, coriza, ... Laboratorial: CULTURA, testes rápidos

27 Histórico Pandemias 1918 - “Gripe Espanhola”- A (H1N1)
“Gripe Asiática” - A (H2N2) “Gripe Hong Kong”- A (H3N2) “Gripe Suína” “Gripe das Aves” - A (H5N1) Hong Kong - nova cepa

28 Gripe Espanhola

29 1997 - Gripe das Aves - Cepa H5N1

30 Distribuição 1:10 adultos 1:3 crianças
* > 60a :  complicações e mortalidade

31 Mortalidade Para cada 100.000 pessoas durante epidemias
 adultos saudáveis  doença cardiovascular  doença pulmonar  doença cardiovascular e diabetes mellitus  doença cardiovascular e pulmonar

32 Rede de Vigilância Internacional

33 Gripe Epidemiologia Tempo de incubação: 1 a 2 dias
Contato: gotículas respiratórias Período de maior prevalência: final de outono e inverno (maio - agosto)

34 Gripe Quadro clínico Febre, mialgias, tosse seca, coriza, cefaléia
Pode ter odinofagia Comprometimento intenso do quadro geral Duração média dos sintomas +/- 100 horas (+/- 4 dias)

35 Gripe: prevenção Existe vacina eficaz - composta pelos sorogrupos mais comuns que causaram infecção no ano anterior Deve ser feita anualmente No Brasil - distribuição gratuita para pessoas acima de 60 anos Muitas empresas utilizam - menos dias de trabalho perdidos

36 Gripe: tratamento Inibidores da neuraminidase
impedem a entrada do vírus nas células do epitélio respiratório Reduzem tempo de duração da doença em 1-2 dias Tratamento deve ser iniciado preferencialmente em h do início dos sintomas

37

38 Inibidores da Neuroaminidase
OSELTAMIVIR Ativo contra influenza A e B 75mg VO 2x/dia por 5 dias ZANAMIVIR Ativo contra influenza A e B Inalatório (2puffs = 10mg) 2x/dia por 5 dias

39 Gripe: cuidado!!! Uso de aspirina deve ser contra-indicado - risco de evolução com Síndrome de Reye (degeneração gordurosa do fígado) Pode cursar com hepatite fulminante, mortalidade de até 50% dos casos Além da influenza - observa-se no uso de aspirina no tratamento da varicela

40 Resfriado x Gripe Resfriado Rinovírus Mãos Ocasional Coronavírus
Patógeno Transmissão Sistêmico Resfriado Rinovírus Mãos Ocasional Coronavírus Adenovírus Outros Gripe Influenza Aérea Geralmente A e B (Tosse e Espirros)

41 Resfriado x Gripe Ocorrência Tratamento Vacina
Resfriado Durante Sintomático Não todo o ano Gripe Sazonal Sim Sim

42 Resfriado x Gripe Início Sintomas Febre
Resfriado Gradual Ausente/Baixa Gripe Repentino Alta

43 Infecções Respiratórias Bacterianas pós-resfriado ou gripe
Antibiótico de referência: amoxicilina Alternativas: azitromicina 500mg no 1o dia+ 250/d x 4d ou 500md/d x 3 dias (1h antes ou 2h após as refeições) roxitromicina 300mg/d x 7-10 dias; claritromicina mg q12h x 7-10 dias; doxiciclina 100mg 2x/dia

44 Infecções Respiratórias Bacterianas complicadas: Uso de antibiótico recente, fator anatômico, co-morbidade (DPOC, ...) Cefalosporinas: cefpodoxima ou cefuroxima ou cefprozil Amoxicilina-clavulanato ou ampicilina-sulbactam Fluoroquinolonas com ação anti-pneumocócica: levofloxacina ou moxifloxacina

45 Infecções Respiratórias: O que NÃO usar ?
Sulfametoxazol-trimetoprim (pela alta resistência à maioria dos patógenos respiratórios) Cefalosporinas de 1a geração (por não acrescentarem nada a mais no espectro antibacteriano contra os principais patógenos respiratórios comparadas à amoxicilina, exceto S. aureus, o qual não é um patógeno respiratório freqüente) Ciprofloxacino pela baixa atividade contra pneumococo


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