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FARMACOLOGIAS DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL -SNC

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Apresentação em tema: "FARMACOLOGIAS DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL -SNC"— Transcrição da apresentação:

1 FARMACOLOGIAS DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL -SNC
Prof. Bruno Barbosa

2 O sistema nervoso central, incluindo os nervos periféricos, constitui o equipamento do organismo para a rápida coordenação de muitas das suas atividades. Estas atividades freqüentemente devem estar interligadas e atendem às necessidades do organismo em uma fração de segundo.

3 DROGAS QUE AFETAM O SISTEMA NERVOSO CENTRAL
Um exemplo é o fechamento extremamente rápido dos olhos que ocorre quando são tocados inadvertidamente, por exemplo, por um grão de poeira. Nós nos movemos segundo a nossa vontade porque enviamos sinais elétricos do sistema nervoso central para nossos músculos esqueléticos. O sistema nervoso é composto pelo cérebro e medula; juntos eles coordenam muitas funções, tais como a pressão sanguínea, o ritmo cardíaco, a secreção da saliva e do suco gástrico, assim como a temperatura corporal. Alem disso, o cérebro serve para estocar conhecimento e proporcionar reações conscientes e inconscientes aos estímulos e situações, com base na experiência passada.

4 DROGAS QUE AFETAM O SISTEMA NERVOSO CENTRAL
Nossa consciência do meio ambiente, nossa satisfação ou insatisfação, felicidade, amor e todas as emoções e estados de espírito estão localizados no cérebro. Há muito tempo sabe-se que o cérebro pode ser deprimido ou estimulado. O uso de bebidas alcoólicas e plantas com efeitos depressivos tem sua origem na antiguidade. A descoberta da anestesia pode ser citada como um dos maiores acontecimentos da humanidade,porque tornou possível procedimentos cirúrgicos para salvar vidas humanas, que ate então eram absolutamente impossíveis. Outro importante avanço aconteceu com descobrimento de drogas que proporcionam tratamento eficaz na doença mental

5 Estimulantes do Sistema Nervoso Central
Estimulantes centrais são drogas que aumentam a atividade do cérebro e da medula. São utilizadas para contrariar os efeitos depressores de drogas tais como o ópio, a morfina e o álcool, assim como para ativar os processos vitais no caso de choque e colapso.

6 Cafeína É utilizada para produzir estimulação cerebral branda.
Alguns efeitos colaterais são observados com esta droga, principalmente a taquicardia e a irritabilidade, acompanhadas de insônia. Exemplo natural: café

7 Anfetamina Mais poderosa que a cafeína na estimulação do Cortez cerebral, esta substancia produz pensamentos mais brilhantes e pode causar agitação e insônia. A estimulação psíquica pode ser seguida de depressão ou fadiga. Apesar da anfetamina poder sobrepor a excitabilidade sobre a fadiga, ela não elimina a necessidade de repouso. Nos indivíduos normais, ela NÂO facilita a atividade mental e o nervosismo produzido pode ser bastante desconfortável. As administrações repetidas podem causar hipertensão, agitação, irritabilidade e distúrbio gastrointestinal

8 Anfetamina A principal ação desta substância é a estimulação do córtex cerebral, mas é de grande ajuda no tratamento da obesidade. Por deprimir as sensações de olfato e paladar, ela ajuda a refrear o apetite (um reflexo condicionado que se origina nos centros cerebrais superiores). Os pensamentos mais brilhantes reforçam a determinação de permanecer na dieta de poucas calorias e a estimulação também permite o aumento da atividade física, a qual é benéfica.

9 Depressores do sistema nervoso Central
A ação dos depressores do sistema nervoso central pode ser geral, deprimindo o sistema mais ou menos como um todo, ou eles podem agir de maneira mais especifica.

10 Anestésicos Gerais Produzem a perda de sensibilidade em todo o corpo devido ao fato de interromper todos os impulsos sensoriais que vão para o cérebro, causando, assim, a inconsciência. Os anestésicos gerais são mais comumente administrados por inalação, apesar de alguns serem injetáveis. O anestesista controla o nível da anestesia através de vários procedimentos, observando os estágios. Todos os estágios de anestesia são percorridos durante a indução; a ordem é então invertida durante o período de recuperação.

11 Estágios da Anestesia I. Analgesia : este estagio começa quando um anestésico é administrado e se prolonga até a perda da consciência. É caracterizado por analgesia, euforia, distorções de percepção e amnésia. II. Delírio: este estágio começa com a perda da consciência e se estende até o início da anestesia cirúrgica. Pode haver excitação e atividade muscular involuntária. O tônus da musculatura esquelética aumenta, a respiração é irregular e pode ocorrer hipertensão e taquicardia. III. Anestesia Cirúrgica: este estagio persiste até a respiração espontânea terminar. Foi inicialmente dividido em quatro planos baseados na respiração, tamanho das pupilas, características dos reflexos e movimentos oculares. IV. Depressão Medular: este estagio começa com o fim da respiração e termina com o colapso circulatório. As pupilas estão fixas e dilatadas, e não há reflexos ciliar e córneo.

12 Anestésicos Locais Não são depressores centrais, ao contrario, os anestésicos locais interferem com a condução nervosa de uma região do corpo para o sistema nervoso central. Desta forma, eles interferem com a percepção da dor pelo sistema.

13 Hipnóticos e Sedativos
Geralmente são utilizadas em doses menores durante o dia para a sedação e à noite utiliza-se doses maiores para a indução do sono. Os pacientes que fazem uso desatas substancias devem ser alertados para não tomarem outros depressores centrais, como, por exemplo o álcool. Os anti-histamínicos, com seu efeito colateral de sonolência, também podem causar efeitos indesejáveis quando administrados com estas substancias. Em alguns casos, quando estas drogas forem utilizadas por seu efeito hipnótico, pode-se obter uma “ressaca” matinal ou efeito sedativo. Em muitos casos isto pode ser minimizado utilizando-se hipnóticos de ação curta ou reduzindo-se a dose.

14 Barbitúricos Estas substancias são prescritas mais freqüentemente do que qualquer outra classe para produzir sedação dos sitema nervoso central. A resposta aos barbitúricos pode ser sedação branda, hipnose ou anestesia geral, dependendo da dose e do método de administração. Não são analgésicos e não podem ser encarregados de induzir ao sono quando a insônia é causada pela dor. Estas drogas definitivamente causam habito, produzem tolerância e podem levar ao vicio, se são tomadas grandes doses durante longo período. Os sintomas da intoxicação barbitúricas ao semelhantes aos do alcoolismo crônico: há prejuízo da eficiência mental, confusão, agressividade, fala enrolada e tremores. A pele é fica e cianótica, a temperatura cai e a depressão respiratória progride, causando a morte.

15 Barbitúricos A intoxicação grave resulta de doses 5 a 10 vezes maiores do que a dose hipnótica e a morte ocorre com doses 15 a 20 vezes maiores do a hipnótica. Há muitos barbituricos em uso, eles diferem quanto ao tempo de latência, ao tempo de ação e ao método de administração; mas para todas as finalidades praticas, os efeitos no organismo são os mesmos. Exemplos: fenobartibal, fentobarbital, butabarbital

16 Analgésicos Narcóticos
Antigamente, a analgesia, ou alivio da dor, era atribuída ao ópio originário da papoula. O ópio é obtido da semente de algumas espécies de papoulas. A morfina, a codeína e a papaverina são três alcalóides derivados da papoula. Alem de serem potentes no alivio da dor, também levam à dependência. Após administrações repetidas, a dose deve ser continuamente aumentada para se obter o alivio da dor. No caso do viciado em narcótico, a euforia desejada está também sujeita à tolerância e seus níveis de dosagem devem ser continuamente aumentados para se obter o efeito desejado. Por estas razoes, todas as drogas nesta classe são estritamente controladas

17 Morfina Deprime o córtex cerebral; a sensação e a percepção estão embotadas. A ansiedade e a apreensão desaparecem e pode ocorrer euforia. Quando administrada em situações dolorosas, como no pós-operatório, a droga é mais eficaz se administrada antes que a dor se torne severa. Se o intervalo entre as doses for estritamente observado e a dose da droga for reduzida, assim que a dor se tornar menos intensa, a dependência não é vista como um problema freqüente na indicação desta droga, desde que a curto prazo.

18 Alguns outros efeitos da morfina
O centro respiratório é deprimido, o que é visto como o efeito mais perigoso que pode ocorrer com uma dose excessiva. As pupilas se contraem e se tornam puntiformes. A peristaltise é diminuída (dores abdominais, distensão e constipação). O centro da tosse é deprimido. O paciente pode sentir alguma interferência com a coordenação motora. Pode ter dificuldade em segurar um copo de água, pode se enganar nas distancias quando tenta apanhar alguma coisa e pode cambalear quando anda.

19 Algumas das utilizações do ópio e seus derivados
A principal utilização, conforme já foi dito, é potente no alívio da dor. Como medicação preliminar antes da anestesia geral, a morfina é geralmente administrada com atropina. A atropina é empregada principalmente para prevenir a salivação e antagoniza (inibe) a ação depressora da morfina sobre o centro respiratório e tende a acelerar o coração.

20 Algumas das utilizações do ópio e seus derivados
Esta combinação promove um estado de relaxamento que favorece uma indução anestésica mais satisfatória e diminui a quantidade de anestésico geral necessário para indução. Os derivados do ópio são freqüentemente empregados em preparações para tosse. Esses xaropes ou expectorantes geralmente contêm codeína O elixir paregórico contém tintura de ópio e causa dependência e era utilizado em crianças, por isso foi suspenso.

21 ÓPIO O envenenamento causado pelo ópio ou pela morfina é o resultado de doses excessivas que foram tomadas com finalidade terapêutica ou com intenção de tentativa de auto extermínio. A morte geralmente ocorre por asfixia e é decorrente da insuficiência respiratória As pupilas inicialmente estão contraídas e mais tarde se tornam dilatadas com o aprofundamento da asfixia. A temperatura corporal cai e apele se torna fria e úmida, com aparência cianótica ou cinza. No tratamento da intoxicação a atenção deve estar voltada especialmente para a respiração. São administrados alguns estimulantes respiratórios, tais como uma mistura de dióxido de carbono e oxigênio

22 ÓPIO A dose tóxica de morfina é de 60 mg no individuo normal e a dose letal é cerca de 240 mg (literaturas divergem) Doses repetidas dessa droga levam não só à tolerância como também a um desejo muito forte pelo consumo; ao qual a vitima parece ser incapaz de resistir. O resultado varia de individuo para individuo, mas sua utilização durante muito tempo leva a depressão e fraqueza, não somente do corpo, como também mental e moral. O paciente sofre perda de apetite e vários outros distúrbios digestivos e, depois de algum tempo, se torna magro e anêmico. Os viciados parecem particularmente incapazes de relatar a verdade e lançam mão de todos os meios para obter a droga

23 Causas do uso do ÓPIO A doença, o crime e baixos padrões de vida são os resultados não dos efeitos da morfina por si, mas dos sacrifícios monetários, da posição social, da alimentação e do respeito próprio feitos para a obtenção diária da droga.

24 Codeína Como a morfina é um narcótico controlado.
É um analgésico suave, porem a depressão respiratória em dose tóxica e o potencial de abuso da droga requerem que sejam tomadas as precauções de rotina utilizadas na terapia com analgésicos narcóticos. Devido ao fato de a atividade analgésica desta substancia ser potencializada quando ela está combinada com outros analgésicos, ela provavelmente é prescrita com mais freqüência em combinação com outras substâncias analgésicas. Tem ainda atividade antitussígena.

25 Meperidina É um dos substitutos sintéticos da morfina.
Causa dependência, mas a tolerância se desenvolve num ritmo mais lento e os sintomas de abstinência não são tão severos quanto os da morfina. Diferente; não produz sonolência mas é uma droga analgésica eficaz. Uma vez que a depressão respiratória produzida também é menor, ela é preferia pelos obstetras.

26 Analgésicos não-narcoticos
Apesar de algumas drogas desta categoria causarem hábito, elas geralmente não têm as propriedades dos analgésicos narcóticos de causar dependência. Também não são tão eficazes quanto as substancias narcóticas. Exemplo: nalbufina, propoxifeno.

27 Álcool Houve época em que se pensou que o álcool fosse um medicamento para quase todas as doenças. O álcool etílico é obtido por fermentação. As bebidas não destiladas, como vinho e cerveja, contêm menos de 14% de álcool, bebidas destiladas, como uísque, rum, gin, contêm cerca de 50% de álcool. O álcool deprime o córtex cerebral. Em grandes quantidades sua ação depressora se estende ao cerebelo, à medula e ao centro respiratório medular, o álcool mata por paralisar o centro respiratório medular que controla a respiração.

28 Causas e uso do Álcool Efeitos como sensação de bem-estar, maior vivacidade e aumento da confiança em suas capacidades, são efeitos do álcool. Grandes quantidades podem causar excitação, fala e comportamento impulsivos.os sentidos especiais se tornam embotados e a pessoa não pode ouvir normalmente, por isso fala mais alto. As indicações terapêuticas do álcool incluem a dilatação dos vasos sanguíneos periféricos na doença vascular, aumento do apetite e facilita a digestão, anti-septico local.

29 Antiepiléticos A doença é caracterizada por um aumento das descargas elétricas cerebrais, produzindo um padrão irregular. Ocorre a transmissão de informações errôneas e desorganizadas dos neurônios até a medula. As respostas neuronais chegam até a medula em forma de contrações musculares, ocorrendo a convulsão.

30 Quando ocorre a crise convulsiva
Aumento de temperatura Intoxicação Quimioterapia Síndrome de Abstinência Excitação Cerebral Permanecer em local muito barulhento ou fechado Epilepsia e outros.

31 Epilético X Crise Para que o indivíduo seja considerado epilético, ele tem que ter sofrido no mínimo 03 convulsões e estas devem durar mais de 5 minutos, desde o momento da aura até todo o relaxamento que finda a crise

32 Algumas Drogas Antiepiléticas
Fenitoína (Hidantal): promove estabilização dos neurônios, sem deprimir as áreas sensoriais. Muito utilizada no grande mal e freqüentemente combinada com fenobarbital. Efeitos Colaterais: Anemia megaloblástica (a medula diminui sua atividade); efeito teratogênico ( tem capacidade de transpor a barreira placentária / ex.: lábio leporino); sonolência, náuseas.

33 Algumas Drogas Antiepiléticas
Barbitúricos (Gadernal/Edhanol): potencializa a ação do GABA inibindo o SNC (sistema nervoso central), diminuindo a propagação dos impulsos. Tem efeito de longa duração e em dose diária controla bem a epilepsia. Pode ser para tratar as convulsões febris e para tratar estados agudos convulsivos, porém sua ação é lenta, não sendo de primeira escolha para controle. Efeitos Colaterais: Deprime o sistema cardiorespiratorio.; o nível de raciocínio é diminuído (se há interrupção do uso, o nível de raciocínio volta ao normal).

34 Algumas Drogas Antiepiléticas
Carbamazepina (tegretol): diminui sódio a nível cerebral diminuindo assim ação no foco epilético. Utilizada no controle da epilepsia psicomotora; motora máxima e convulsão focal. Efeitos Colaterais: Sonolência; irritação no estômago,; agranulocitose (diminui a produção de glóbulos brancos, deprime o sistema imunológico), toxicidade hepatica (aumenta a capacidade indutora enzimática secretando mais rápido o medicamento, CUIDADO COM CONTRACEPTIVOS ORAIS).

35 Algumas Drogas Antiepiléticas
Ácido Valpróico (Depakene): diminui a propagação anômala (errada) dos impulsos no cérebro. Pode ser utilizada com outras drogas no controle do pequeno mal ou complexo. Efeitos Colaterais: náuseas; vômito; aumento do apetite; ganho de peso; baixa do numero de plaquetas (controlar), sonolência.

36 Algumas Drogas Antiepiléticas
Diazepam (Valium): tem pequeno valor no controle da epilepsia a longo prazo. Sua forma injetável pode ser administrada para interromper o estado epilético, a convulsão cerebral secundaria à lesão cerebral.

37 TRANQUILIZANTES e ANTIDEPRESSIVOS
Utilizado para manias, depressão e colapsos. A doença mental se divide em 2 categorias principais: Neurose: o indivíduo apesar de ainda em contato com a realidade não se ajusta favoravelmente ao ambiente e às situações. Psicose: o individuo perde o contato com a realidade e é incapaz de se comunicar satisfatoriamente. Essa é uma doença mental grave.

38 SEROTONINA A serotonina é uma substancia responsável pela sensação de bem estar, os indivíduos depressivos têm menor quantidade de serotonina a nível de SNC. A depressão pode ser por estresse físico, mental e emocional. Atinge mais as mulheres e tem características neurofisiológicas. Deve ser diferenciada de desanimo e tristeza resultante de um acontecimento causal.

39 Drogas Tranqüilizantes
Reserpina (Serpasil): alem de alivio da hipertensão, tranqüiliza pacientes agitados, ansiosos e hiperativos. É capaz de abolir ou diminuir muito a angustia, preocupação desnecessária ou comportamento anormal, permitindo à pessoa a voltar bem próximo da normalidade. Cloriazepoxido (Librium): indicada quando o medo, ansiedade e outras perturbações emocionais complicam o quadro. Pode ser usado em tensão pré-menstrual, alcoolismo crônico, desordens de comportamento e outros. Tryptanol: aumenta o nível de transmissão de serotonina no SNC. Pode deixar a boca seca, constipação intestinal, hipotensão postural (ao levantar), retenção urinaria, sono, sedação.

40 Drogas Tranqüilizantes
Fluoxetina (Prozac): inibe que ocorra recaptaçao de serotonina no SNC o que diminui os níveis dessa substancia no cérebro. Com essa inibição, ocorre aumento de serotonina o nível cerebral aumenta a sensação de bem estar. Efeito Colateral: náusea, ansiedade, disfunsão sexual (diminuiçao da libido), anorexia, insônia, tremores.

41 AÇÃO dos ANTIDEPRESSIVOS
Os efeitos dos antidepressivos demoram em media de 10 a 15 dias para ocorrer, porem os efeitos colaterais aparecem com um dia de tratamento. Não deve-se interromper o tratamento abruptamente, pois ocorre piora no quadro clínico, deve ser gradativo.


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