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Trabalho de Sociologia

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Apresentação em tema: "Trabalho de Sociologia"— Transcrição da apresentação:

1 Trabalho de Sociologia
Dependência Química e Saúde Nomes: Bráulio Fernandes de Queiroz Bruna Alves Alvarenga Thiago Matoso Monteiro

2 SAÚDE NO TRABALHO

3 Considerações Iniciais
A percepção de que o trabalho tem conseqüências sobre a saúde dos indivíduos é antiga Clássico Tempos Modernos, de Charlie Chaplin Sensível às degradações física e mental provocadas pela implementação do modelo taylorista/fordista sobre os trabalhadores

4 Os processos de trabalho Taylorista e Fordista e o adoecimento do trabalhador
"O homem certo no lugar certo." As "marcas" do trabalho, que aparecem sob a forma de modificações de conduta no ambiente fora do trabalho, de sofrimento psíquico ou mesmo de doenças físicas e psíquicas, têm, como uma de suas fontes, a rigidez do taylorismo O medo e a monotonia

5 Modelo Fordista de Organização do Trabalho
Sofrimento físico e psíquico ao qual estavam entregues os trabalhadores, submetidos a intenso ritmo de trabalho, severa disciplina e rígido controle no interior e fora da fábrica

6

7 Riscos à Saúde: Ruído Trauma acústico: exposição aguda, perda auditiva de instalação súbita, provocada por ruído repentino e de grande intensidade, como uma explosão Perda auditiva temporária:conhecida também como mudança temporáriado limiar de audição, ocorre após a exposição a ruído intenso, por um curto período de tempo. Perda auditiva permanente: A exposição repetida ao ruído excessivo pode levar, ao cabo de alguns anos, a uma perda auditiva irreversível

8 Vibrações perda do equilíbrio, simulando uma labirintite, além de lentidão de reflexos manifestação de alteração no sistema cardíaco, com aumento da freqüência de batimento do coração comprometimento, inclusive permanente, de determinados órgãos do corpo;

9 Vibrações

10 Ergonomia Má concentração - erros e retrabalho
Má produtividade - mau desempenho - atritos com chefia Alterações da saúde física - dores musculares Alterações da saúde mental estresse, irritabilidade,

11 Pausas Norma Regulamentadora - NR 17 da Portaria 3214/78
Pausa de 10 minutos a cada 50 minutos de digitação Máximo que deve digitar são 8000 toques por hora. Sugestão é que se realize uma pausa de 1 minuto a cada 17 minutos de intensa utilização do terminal

12 Ergonomia

13 Dermatite de contato por metais
É a inflamação da pele resultante do contato direto com substâncias que causam reação alérgica ou inflamatória. Ocorre mais comumente nas mãos, braços e face. Cádmio, Mercúrio, Chumbo, Diversos

14 Dependência Quimica

15 DEPENDÊNCIA QUÍMICA Vivemos em uma sociedade química, onde avanço tecnológico e novas descobertas nesta área são utilizados de forma continua. É comum vermos a utilização de produtos químico tentando minimizar ou resolver de forma imediata situações incomodas, sejam elas de dor, stress ou problemas emocionais. A facilidade de acesso e ansiedade por resultados rápidos, leva as pessoas a usar tais produtos muitas vezes de forma inadequada

16 O que é a dependência química?
A dependência química é a busca de uma solução mágica para a limitação humana. Estima-se que 10% a 15% da população consome álcool excessivamente e que 6% a 8% usa drogas ilícitas com freqüência e que pais que consomem álcool além do social tem 70% mais chance de ter filhos que se drogam com freqüência. As complicações da saúde provocadas pela dependência química acabam gerando custos insuportáveis na estrutura médico- hospitalar. As hospitalizações são complicadas e de alto custo para um mesmo indivíduo.

17 Tipos de dependência Química
Crônica: não tem cura, nescessita de cuidados especializados permanentemente, objetivando maior tempo de abstinência. Progressiva: o dependente químico perde totalmente o controle sobre o uso, conseqüentemente sobre sua própria vida. Fatal: causa danos bio-psico-sociais e espirituais, na maioria das vezes irreversíveis, por vezes o óbito.

18 Dependência química Características comportamentais: negação e falta de percepção da doença pelo próprio indivíduo, sendo variáveis dificultadoras para o tratamento em sua própria residência. Quando internar: recomendável frente ao uso compulsivo, crises ou surtos correlacionados, onde será acompanhado por profissionais especializados. Período de internação: segundo normativa da (oms) organização mundial da saúde, por um período de até 120 dias, para fins de desintoxicação, exceto casos mais complexos. Quem interna: a família ou responsável legal, sendo que o uso abusivo de drogas mantém o indivíduo em risco e os demais, lei federal / 2001. Quem aborda e remove: equipe e viatura especializada  (ambulância).

19 Dependência Química Dados do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) apontam que os danos financeiros em razão de furtos, acidentes, doenças e perdas de patrimônio causados pelo uso indevido de substâncias psicoativas correspondem a cerca de 4,5% do PIB (Produto Interno Bruto). No Brasil, essas perdas são estimadas em 7,9% do PIB, o equivalente a US$ 28 bilhões por ano. .

20 Dependência química na empresa
Se considerarmos uma Empresa como um micro sistema inserido na sociedade, tendo como recursos humanos os mesmos cidadãos que fazem parte do todo, fica inevitável a conclusão que também o mesmo percentual de dependentes químicos estarão presentes na realidade empresarial. É comum que o dependente químico apresente baixa qualidade de trabalho, problemas de relacionamento com colegas e insubordinação com as chefias, além de comprometimento financeiro excessivo.

21 Dependência química na empresa
O Depto. de Medicina do Trabalho acaba sendo muito solicitado, devido ao alto índice de complicações clínicas, atestados médicos e afastamentos por auxílio doença, provocados pela dependência química. Mas, o principal motivo para que se invista em um programa de dependência química é que o investimento em um profissional é alto e custa muito caro, acaba sendo muito mais barato recuperar um dependente químico do que formar um novo profissional para substituí-lo, até porque a dependência química é uma doença que demora a se tornar visível e a sua visibilidade coincide normalmente com o auge da carreira profissional do individuo.

22 Dependência Química em empresas brasileiras
A Empresa Brasileira da Aeronáutica (Embraer), com quase 15 mil empregados, sediada em São José dos Campos, vem investindo na assistência dos colaboradores com diagnóstico de dependência química desde O programa foi sendo aprimorado gradativamente e, a partir do ano 2000, a empresa deu um salto maior, passando a realizar exames toxicológicos (coleta de urina). Detectada a dependência, o colaborador é atendido na própria empresa por uma equipe de profissionais especializados e, após análise minuciosa, é encaminhado para tratamento adequado.

23 Dependência Química em empresas brasileiras
Todo o processo é mantido em sigilo, pois o programa não tem nenhum vínculo punitivo, caso o exame toxicológico der resultado positivo, não impondo qualquer restrição ao progresso da carreira do funcionário dentro da empresa. Todavia, os estudos do BID revelam que para cada dólar investido pelas empresas no tratamento de recuperação do dependente, há o retorno de US$ 3, além de reduzir significativamente os registros de falta ( em 91%), problemas disciplinares (88%), erros no trabalho (93%) e acidentes de trabalho (97%).

24 Resultados do tratamento
No meio empresarial, são grandes as chances de recuperação do dependente químico e os números comprovam: 90% se reabilitam e o índice de reincidência é de 10%. O dependente se sente acolhido no ambiente de trabalho, não é discriminado, nem estigmatizado e tem o apoio da sociedade, tanto que fora desse contexto, apenas 45% se recupera e 75% reincide”.

25 Legislação A legislação não se manifesta claramente sobre as obrigações do empregador em relação à dependência química dos empregados nos ambientes de trabalho, ficando a cargo do empregador, a iniciativa e a liberalidade em regulamentar internamente, os procedimentos a serem tomados quando verificadas estas situações. Embora a Norma Regulamentadora 7 (NR-7) estabeleça a obrigatoriedade da elaboração e implementação do Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional por parte do empregador, que visa a promoção e preservação da saúde de todos os trabalhadores através dos exames periódicos obrigatórios, não há definições claras das obrigações com relação aos procedimentos para dependentes químicos. Da mesma forma, a NR-5 de que trata da obrigatoriedade da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA que tem como objetivo a prevenção de doenças e acidentes decorrentes do trabalho bem como de colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA além de outros programas relacionados à segurança e saúde do trabalhador.

26 Procedimentos do Empregador
A Consolidação das Leis do Trabalho prevê, no artigo 482, alínea "f", a embriaguez (habitual ou em serviço) como falta grave por parte do empregado e que é um dos motivos que constitui a extinção do contrato de trabalho por justa causa. O Decreto 6.117/07 dispõe sobre várias medidas para redução do uso indevido dessa substância. Dentre as medidas previstas para reduzir e prevenir os danos à saúde, citamos algumas ligadas diretamente ao ambiente de trabalho: privilegiar as iniciativas de prevenção ao uso prejudicial de bebidas alcoólicas nos ambientes de trabalho; capacitação de profissionais e agentes multiplicadores de informação, inclusive a capacitação em prevenção do uso do álcool no ambiente do trabalho; Articular a realização de curso de capacitação em prevenção do uso do álcool no ambiente de trabalho; Incentivar o estabelecimento de parcerias com sindicatos, associações profissionais e comerciais para a adoção de medidas de redução dos riscos e danos associados ao uso indevido e ao abuso de bebidas alcoólicas.

27 PRINCIPAIS DEPENDÊNCIAS QUÍMICAS PRESENTES NO AMBIENTE DE TRABALHO
Dentre as dependências químicas presentes no ambiente de trabalho, podemos citar: bebidas alcoólicas; drogas como maconha, cocaína, crack e etc.; tabagismo.

28 SINAIS DE ALERTA QUE PODEM ESTAR LIGADOS À DEPENDÊNCIA
Independentemente da legislação, são cada vez mais frequentes as políticas de recursos humanos voltados para programas de saúde no trabalho onde está inserida a prevenção de dependência química nos ambientes de trabalho. Estes programas buscam no primeiro momento prevenir através de campanhas antitabagistas e do uso abusivo de álcool e de outras dependências e num segundo, identificar antecipadamente os sinais de alerta que possam estar ligados à dependência como:

29 SINAIS DE ALERTA Ausências durante o trabalho: os empregados geralmente costumam a se atrasar frequentemente após o almoço ou sair de seus postos de trabalho para ir ao banheiro, bebedouro, estacionamento, associações e etc.; Absenteísmo: podem ocorrer também faltas não autorizadas, licenças excessivas por doenças, faltas com ou sem comprovação médica e usualmente nas segundas ou sextas- feiras ou dias que antecedem ou sucedem feriados, faltas sucessivas por doenças vagas como resfriados, gripes, enxaquecas e etc.;

30 SINAIS DE ALERTA Acidentes de trabalho: o mau uso dos equipamentos de proteção individual e os acidentes leves ou não relatados durante o trabalho e até fora do trabalho, podem ser sinais de alerta; Queda de produtividade: atrasos na execução de tarefas ou no atendimento dos compromissos, tarefas que levam mais tempo para serem cumpridas, desculpas ou dificuldades para reconhecer erros, dificuldades com tarefas um pouco mais complexas, descuidos e desperdícios de materiais, matéria- prima ou equipamentos;

31 SINAIS DE ALERTA Relacionamento interpessoal: alternâncias no comportamento com colegas, reação exagerada à críticas ou sugestões, empréstimo de dinheiro e endividamento, discussões desnecessárias e irrelevantes; Hábitos pessoais: mudanças nos hábitos cotidianos como descuido com a higiene e aparência pessoal, apresentar-se bêbado ou cheirando álcool logo pela manhã, mudança de comportamento ou confuso após o almoço.

32 SINAIS DE ALERTA Os pontos mencionados anteriormente indicam que possivelmente está havendo algum problema com o empregado. Compete ao empregador, em suspeitando, indicar o empregado para o médico do trabalho ou assistente social, identificar o que está acontecendo e em que contexto organizacional poderá ser oferecido a ajuda ou identificado a fonte do problema. É imprescindível que a empresa mantenha total confidencialidade do problema e do empregado envolvido, de forma a garantir a confiança deste para com a empresa.

33 ENTENDIMENTO DOS TRIBUNAIS
Em qualquer das situações de dependências químicas no ambiente de trabalho cabe ao empregador esgotar os recursos disponíveis para promover e preservar a saúde do empregado. É comum encontrarmos decisões em que a dispensa por justa causa com fundamento na embriaguez é descaracterizada, condenando a empresa reclamada no pagamento de verbas decorrentes de uma dispensa imotivada. Assim, o empregador poderá, disponibilizando de recursos internos, encaminhar seu empregado ao setor de Medicina e Segurança do Trabalho ou na falta deste, para órgão previdenciário para tratamento de saúde antes de adotar punição mais rígida e definitiva. Tais procedimentos fundamentam-se no dever da empresa de proporcionar ao seu empregado um tratamento para que o mesmo possa se reabilitar antes de ser desligado.

34 ENTENDIMENTO DOS TRIBUNAIS
A dependência mais comum nas empresas é a embriaguez, a qual está prevista na CLT como falta grave por parte do empregado. A embriaguez pode ser dividida em habitual (crônica) ou embriaguez "no trabalho" (ocasional).

35 ENTENDIMENTO DOS TRIBUNAIS
EMBRIAGUEZ HABITUAL EMBRIAGUEZ NO TRABALHO Constitui um vício ou até mesmo uma enfermidade em razão da reiteração do ato faltoso por parte do empregado, podendo ocorrer tanto dentro quanto fora do ambiente do trabalho Atualmente tem sido vista mais como enfermidade do que como vício social, o que, perante os tribunais, merecem um tratamento antes de extinguir o contrato por justa causa. Dar-se necessariamente no ambiente do trabalho. Quanto à embriaguez "no trabalho”, o empregador, exercendo seu poder fiscalizador e de punição, poderá adotar penas maiores contra o empregado, em se verificando a falta de interesse por parte deste na manutenção do contrato de trabalho.

36 Conclusão A empresa ao Investigar e abordar adequadamente os sintomas de cada dependente químico, traz possibilidade de tratamento e diversos benefícios na qualidade de vida do indivíduo afetado, assim como benefícios financeiros, bem-estar e saúde, além de aumentar a sua produtividade no setor empresarial.


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