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Recursos, vantagem comparativa e distribuição de renda

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Apresentação em tema: "Recursos, vantagem comparativa e distribuição de renda"— Transcrição da apresentação:

1 Recursos, vantagem comparativa e distribuição de renda
Aula 7: Capítulo 4 (K&O) Recursos, vantagem comparativa e distribuição de renda

2 Última aula!!!

3 Como o modelo ricardiano, o de Heckscher-Ohlin prevê uma convergência de preços relativos com o comércio; Com o comércio, considera-se que o preço relativo de tecido aumente no país abundante em trabalho (o Local) e diminua no país escasso em trabalho (o Estrangeiro); No comércio Local, o aumento no preço relativo de tecido leva a um aumento na produção relativa de tecido e a uma queda no consumo relativo de tecido; o país Local torna-se exportador de tecido e importador de alimento; O declínio no preço relativo de tecido no país Estrangeiro leva-o a se tornar importador de tecido e exportador de alimento;

4 Assim: Pressupõe-se que uma economia seja relativamente eficiente (possua vantagem comparativa) na produção de bens que são intensivos em seus fatores abundantes de produção; Pressupõe-se que uma economia exporte bens que sejam intensivos em seus fatores abundantes de produção e importe bens que sejam intensivos em seus fatores escassos de produção: Essa proposição é denominada teorema de Heckscher-Ohlin (isso é muito importante!).

5 PT X DT + PA X DA = PT X QT + PA X QA (4-5)
Ao longo do tempo, o valor dos bens consumidos é restringido de modo a se igualar ao valor dos bens produzidos por cada país: PT X DT + PA X DA = PT X QT + PA X QA (4-5) onde DT representa a demanda Local de consumo de tecido e DA representa a demanda Local de consumo de alimento. (DA – QA) = (PT /PA)(QT – DT) (4-6) Preço das exportações em relação às importações Quantidade de exportações Quantidade de importações Da eq. (4-5) como chegamos aqui?

6 (DA – QA) = (PT /PA)(QT – DT)
Esta equação é a restrição orçamentária de uma economia e possui inclinação de – (PT /PA). (DA – QA) – (PT /PA)(QT – DT) = 0

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8 Além disso, um país pode consumir mais de ambos os bens com comércio;
Note-se que a restrição orçamentária toca a PF: um país pode sempre consumir o que produz; Entretanto, um país não necessita consumir somente os bens e serviços que produz com comércio; Exportações e importações podem ser maiores do que zero; Além disso, um país pode consumir mais de ambos os bens com comércio; Vide fig. 4.13

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10 E os benefícios? (…?) Como uma economia poderá consumir mais com comércio, o país como um todo vai se beneficiar; Mas alguns não ganham com o comércio, a menos que o modelo propicie uma redistribuição de renda (veremos); O comércio altera os preços relativos dos bens, o que afeta as ganhos relativos de trabalhadores e proprietários de terras: Um aumento no preço do tecido aumenta o poder de compra dos trabalhadores locais, mas reduz o dos proprietários de terras locais; O modelo pressupõe que os detentores de fatores abundantes ganham com o comércio, mas os detentores de fatores escassos perdem;

11 Equalização dos preços de fatores
Como o modelo ricardiano, o de Heckscher-Ohlin (HO) prevê que os preços de insumos (fatores) serão equalizados entre os países que fazem comércio? Como os preços de produção relativos são equalizados e devido à relação direta entre os preços de produção e os preços de fatores, Então, os preços dos fatores também serão equalizados (via mercado); Quando os dois paises fazem comércio ocorre mais que uma simples troca de bens. Indiretamente os dois estão negociando fatores de produção! O comércio, ao aumentar a demanda por bens produzidos por fatores abundantes, indiretamente aumentando a (↑) demanda pelos próprios fatores abundantes e elevando seus preços entre os países: Sendo: ↑DQ →↑DL,K→↑Pij

12 Mas os preços de fatores não são realmente iguais entre os países;
O modelo pressupõe que os países que fazem comércio produzem os mesmos bens, de modo que os preços desses bens vão se equalizar: mas eles podem produzir bens diferentes; O modelo também pressupõe que os países que fazem comércio detêm a mesma tecnologia (mesmo nível tecnologico, A), mas diferentes tecnologias podem afetar as produtividades dos fatores (PTF) e, por conseguinte, os salários/as taxas pagas a esses fatores;

13 No curto prazo, a produtividade dos fatores serão determinados
O modelo também ignora as barreiras comerciais e os custos de transporte (ver slide seguinte), que podem impedir a equalização dos preços de produção e de fatores; O modelo pressupõe resultados de longo prazo, mas, após uma economia liberalizar o comércio, os fatores de produção podem não se transferir rapidamente aos setores que usam de forma intensiva os fatores abundantes; No curto prazo, a produtividade dos fatores serão determinados pelo uso em sua atividade corrente, de modo que salários/taxas podem variar entre os países; Vide tab. 4.1

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16 Em suma: Modelo H-O-S Dois fatores de produção: conflitos surgem na distribuição de renda quando se passa da situação de autarquia para livre comércio

17 Quatro Teoremas Básicos
i. Teorema de Heckscher-Ohlin: um país exportará o produto que usa de forma intensiva o fator que é relativamente abundante domesticamente; O país abundante em capital exporta o bem intensivo em K; o país abundante em Trabalho exporta o bem intensivo em L;

18 ii. Teorema de Stolper-Samuelson: o aumento no preço relativo de uma mercadoria aumenta o retorno real do fator usado intensivamente na produção desta mercadoria e reduz o retorno real do outro fator: se o preço do bem intensivo em capital sobe, a renda do capital também sobe e os salários caem; - T 1171 aqui!

19 Logo, o movimento de abertura comercial beneficia os proprietários do fator mais abundante naquele país, cujos rendimentos reais irão subir, independentemente da indústria na qual estejam produzindo;

20 iii. Teorema da Equalização do Preço dos Fatores: quando os preços das mercadorias se tornam iguais entre os países (com o livre comércio), também são igualados os preços dos fatores de produção (Capital e Trabalho) entre os países.

21 Isto significa que o livre comércio, por si só, faz convergir os rendimentos dos proprietários e dos trabalhadores no Mundo na presença de dotações díspares de fatores (argumentação poderosa). Paradoxo: este teorema é hoje a base teórica para argumentos protecionistas contra o acesso das exportações do Sul aos mercados do Norte: baixam salários no Norte.

22 De acordo com o modelo estudado, os salários dos trabalhadores não qualificados deve aumentar nos países abundantes em trabalho não qualificado em relação aos salários do trabalho qualificado, mas em alguns casos o inverso ocorre: Os salários (W) do trabalho qualificado aumentam mais rapidamente no México do que os do trabalho não qualificado; Mas em comparação com os Estados Unidos e o Canadá, supõe-se que o México tenha abundância de trabalhadores não qualificados; Mesmo que o modelo esteja estritamente correto, o comércio representa uma pequena parcela da economia norte-americana (neste exemplo); portanto, seus efeitos sobre os preços e salários nos Estados Unidos devem ser reduzidos.

23 iv. Teorema de Rybczynski: um aumento na dotação de um dos fatores causará o crescimento mais do que proporcional na produção do bem que usa esse fator intensivamente e uma queda absoluta na produção do outro bem;

24 Se um país aumenta seu estoque de capital (K), então crescerá mais do que proporcionalmente a produção do bem intensivo em K e diminuirá a produção do bem intensivo em L;

25 O Bem-Estar aumenta nos dois países, mas nem todos se beneficiam:
O Modelo H-O-S demonstra que com livre comércio, há um aumento na eficiência agregada, mas não necessariamente especialização total na produção do bem exportável; O Bem-Estar aumenta nos dois países, mas nem todos se beneficiam: há perdedores e ganhadores dentro de cada país: alguns proprietários de fatores beneficiam-se mais da liberalização;

26 A somatória dos ganhos dos vencedores supera a somatória das perdas dos perdedores (?será)
Princípio da Compensação: é possível distribuir os ganhos para todos agentes para que todos estejam numa posição superior depois da liberalização

27 O comércio e a distribuição de renda
Mudanças na distribuição de renda ocorrem com cada mudança econômica, não só com o comércio internacional; Mudanças tecnológicas, alterações nas preferências de consumo, esgotamento de recursos e descoberta de novos recursos (Brasil: pré-sal) – tudo isso afeta a distribuição de renda; Os economistas colocam a maior parte da culpa na mudança tecnológica e no ágio resultante pago na educação como a principal causa da crescente desigualdade de renda em alguns paises (p.e. nos Estados Unidos); Seria melhor compensar os que perdem com o comércio (ou qualquer mudança econômica) do que proibir o comércio. A economia como um todo beneficia-se do comércio (? O que você acha);

28 Há um viés político na política comercial:
perdedores em potencial do comércio são politicamente mais bem organizados do que os que ganham com o comércio; Em geral, as perdas concentram-se entre poucos, mas os ganhos costumam dispersar-se entre muitos; ?Vale a pena permitir o comércio e fazer uma compensação? Exemplo dos U.S: Cada cidadão norte-americano paga cerca de $8/ano para restringir as importações de açúcar, e o custo total dessa política é de cerca de $2 bilhões/ano; Os benefícios desse programa totalizam cerca de $1 bilhão, mas essa quantia vai para relativamente poucos produtores de açúcar.

29 Constatações empíricas acerca do modelo de Heckscher-Ohlin
Testes com dados dos Estados Unidos Leontief constatou que as exportações U.S (norte-americanas) eram menos capital-intensivas do que as importações, muito embora os Estados Unidos sejam o país mais abundante em capital do mundo: isso ficou conhecido como o paradoxo Leontief. Explicações? Testes com dados globais Bowen, Leamer e Sveikauskas testaram o modelo de Heckscher-Ohlin com dados de 27 países e confirmaram o paradoxo de Leontief em nível internacional; Testes com dados de manufatura entre países de baixa/média renda e os de alta renda Esse dado dá mais sustentação à teoria;

30 Mas, como os preços de fatores não são equalizados entre os países, o volume previsto de comércio é muito maior do que o que efetivamente ocorre (a razão de comercio é maior que a razão da renda no mundo). Um resultado de “comércio desaparecido” descobeto por Daniel Trefler. O motivo desse “comércio desaparecido” parece ser a pressuposição de uma tecnologia idêntica entre os países. A tecnologia afeta a produtividade dos trabalhadores e, dessa forma, o valor do trabalho; Um país com alta tecnologia e alto valor do trabalho não necessariamente importa muito de um país com baixa tecnologia e baixo valor do trabalho;

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