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PublicouNathalie Philippi Vilalobos Alterado mais de 8 anos atrás
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Caso Clínico e História Natural das Doenças
Alunos: Renan Pinheiro Negrão n°58 Renato Azzini n°59 Sarah Santos Maciel n°61
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IDENTIFICAÇÃO João Carlos da Silva, 46 anos, masculino, natural e procedente de São José do Rio Preto, pintor (ex-feirante), solteiro, sem filhos, católico
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HPMA Em 2004 episodio de cefaleia e paresia em MMIIs
Procurou posto de saude, sendo encaminhado para HB para investigação. Na internação, foi feito diagnóstico de neurossífilis, neurocriptococose e HIV. Realizou o tratamento e recebeu alta, passando a acompanhar no ambulatório da DIP. Ao longo do seguimento houve repositivação da sorologia no líquor, mesmo após 03 tratamentos.
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HPMA Em 2011 o paciente perdeu o seguimento no ambulatório, pois não veio ao retorno. Após 05 meses sem as medicações antiretrovirais, sua irmã marcou nova consulta no ambulatório, via assistente social, em dezembro/2011. No momento o paciente estava assintomatico.
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HPMA Após realização de exames detectou-se novamente o VDRL positivo no líquor, porém o paciente recusou a internação por motivos pessoais. O paciente foi internado eletivamente em 10/01/2012 para novo tratamento proposto, com penicilina cristalina, UI por 14 dias.
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ANTECEDENTES PESSOAIS
Comorbidades: HIV Amaurose à direita Hábitos e vícios: Tabagismo 1maço/dia há 34 anos; Etilismo social; Relação sexual desprotegida em 2001; Nega grande número de parceiras e parceiros; nega uso de drogas injetáveis e tatuagem;. Transfusão de sangue (durante internação) Cirurgia prévias: Oftalmológica à direita em 2005.
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MEDICAÇÕES EM USO Atazanavir 300mg 1cp/dia;
Lamivudina 150mg + Zidovudina 300mg 1cp12/12h; Tenofovir 1cp/dia; Bactrim 400/80mg 2cp (2ª, 4ª e 6ª)
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EXAMES LABORATORIAIS (DEZ/2011): CV: CD4: 276 CD8: 500
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HIPÓTESE DIAGNOSTICA NEUROSSÍFILIS HIV
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Período Pré-Patogênico
Fatores de risco: Social: Homem, faixa etária na 5ª década de vida, estado civil solteiro, classe social provável médio-baixa, profissão pintor, baixa escolaridade. Cultural: promiscuidade Psicossociais: Estado civil solteiro e sem filhos > provável ausência de relacionamento estável e duradouro; Profissão de pintor > condição de trabalho extenuante e desemprego
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Prevenção Primária Promoção da Saúde: Proteção Específica:
Houve falha no que diz respeito a educação do paciente, visto que o mesmo apresenta baixa instrução o que talvez proporcione maior propensão a comportamento de risco > relação sexual desprotegida; promiscuidade. Proteção Específica: Houve falha na higiene pessoal, considerando ser preservativo um item fundamental dessa.
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Período Patogênico Sinergismo entre as doenças Sífilis tardia x HIV
Desenvolvimento de uma DST(sífilis)>lesão ulcerada em região genital>aumento da infectibilidade pelo HIV. HIV acelera o desenvolvimento da doença – Sífilis – para sua forma tardia; o paciente iniciou com a manifestação tardia.
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Período Patogênico Sinergismo entre as doenças
HIV x Neurocriptococose: Imunossupressão pelo HIV torna o organismo susceptível ao desenvolvimento da Neurocriptococose, ou seja, o HIV é fator pré- patogênico determinante dessa doença.
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Prevenção Secundária Diagnóstico:
Após o surgimento dos primeiros sintomas, (Cefaléia e Paresia de MMIIs) realizada investigação de sorologias e diagnóstico de Neurocriptococose , Neurossífilis e HIV. Após longo tempo afastado, retorna ao acompanhamento, feita investigação de sorologias novamente, sendo detectadas novas provas positivas para VDRL no líquor, diagnosticando-se Neurolues, resistente aos tratamentos anteriores.
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Prevenção Secundária Tratamento:
Acompanhamento do HIV com uso das seguintes drogas: Atazanavir 300mg 1cp/dia; Lamivudina 150mg + Zidovudina 300mg 1cp12/12h; Tenofovir 1cp/dia; Internação eletiva para tratamento de Neurolues com Penicilina Cristalina.
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Prevenção Secundária Limitação de incapacidade
Profilaxia para Pneumocistose (Bactrim Profilático); Exames das funções metabólicas e orgânicas do paciente(hepática e renal, por exemplo).
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Prevenção Terciária Reabilitação
O hospital provê acompanhamento com equipe de psicologia com o objetivo de otimizar a adaptação psicoemocional do paciente frente a doença; Entretanto paciente não referiu ter participado dessa atividade em nenhuma fase de acompanhamento.
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