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EXAME DAS FUNÇÕES MENTAIS

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Apresentação em tema: "EXAME DAS FUNÇÕES MENTAIS"— Transcrição da apresentação:

1 EXAME DAS FUNÇÕES MENTAIS
Profª. Melissa Rodrigues de Almeida

2 Exame do Estado Mental Avaliação estruturada de sinais e sintomas, que permite a geração de hipóteses diagnósticas ou ou diagnósticos específicos Fonte: observação, anamneses, relato de terceiros Utiliza-se entrevistas (semi-estruturadas ou estruturadas), escalas de avaliação e testes psicologicos e neuropsicológicos Realizado por profissionais da área de saúde mental

3 Aparência geral e Comportamento
Estado geral Nutrição Movimentação (inibição, agitação, agressividade, inquietação) Modo de vestir (cores, maquiagem, adereços) Expressão facial Postura corporal

4 CONSCIÊNCIA NEUROLÓGICA
Estado cíclico (sono-vigília) do nível geral de atividade do sistema nervoso, com variações quantitativas. Capacidade de responder a estímulos e reconhecimento de si e da realidade. Sono e sonhos são variações normais da consciência neurológica AVALIAÇÃO Está vigilante? Consegue manter contato com o mundo ao redor? Essencial para avaliação das outras funções mentais

5 Alterações quantitativas da consciência neurológica
Obnubilação Diminuição branda da claridade da consciência neurológica Queda da atenção e sensopercepção, pequena sonolência, desorientação PRESENTE EM: Início de quadros orgânicos cerebrais, psicoses sintomáticas, reações exógenas a SPA, traumatismos cranianos NÃO É: depressão, esquizofrenia catatônica, retardo mental e autismo, sonolência, fadiga e estresse, conversão e dissociação AVALIAÇÃO Pesquisar orientação no tempo e espaço Observar aparência geral e postura para avaliar grau de sonolência Insistir com perguntas para avaliar se há compreensão de seu sentido Mini-exame do Estado Mental e Escala de Coma de GLASGOW

6 Alterações quantitativas da consciência neurológica
Estupor Rebaixamento global da consciência neurológica, necessidade de estímulos intensos para reações primitivas Incapacidade de ação espontânea, com inibição da psicomotricidade e da vontade PRESENTE EM: Evolução de quadros orgânicos cerebrais, psicoses sintomáticas, reações exógenas, estados depressivos graves, tumores intracranianos, epilepsia (pós-convulsão), reação aguda ao estresse, fadiga extrema, conversões NÃO É: esquizofrenia catatônica, retardo mental severo, sonolência, coma AVALIAÇÃO Observa-se sonolência e lentificação psicomotora intensa No contato verbal praticamente não responde a perguntas Escala de Coma de GLASGOW

7 Alterações quantitativas da consciência neurológica
Coma Abolição total da interação entre o indivíduo e o meio Perda total da atividade voluntária PRESENTE EM: Grau mais grave de quadros orgânicos cerebrais, reações exógenas, doenças somáticas graves, coma induzido por anestesia NÃO É: estado de mal epiléptico, sedação medicamentosa, sono profundo, catalepsia, hipnose AVALIAÇÃO Observar condição postural (posição horizontal, relaxamento, ñ reflexos) Aparência, movimentos oculares, instalação súbita ou lenta Escala de Coma de GLASGOW

8 Alterações qualitativas da consciência neurológica
Delirium Disfunção transitória no metabolismo cerebral, reversível, com início agudo Sinais prodômicos: obnubilação, irritabilidade, inquietação psicomotora, diminuição da memória e orientação, ilusões e alucinações visuais, psicomotricidade aumentada ou diminuída, variações circadianas, labilidade emocional, distúrbios de comportamento, pensamento e humor, despersonalização e/ou desrealização 10 a 15% de pacientes hospitalizados por condição médica geral apresentam delirium em algum momento PRESENTE EM: Tumor cerebral primário, traumatismo craniano, infecção, acidente vascular, distúrbios fisiológicos, metabólicos, endócrinos, deficiências nutricionais, abstinência de drogas, intoxicações por metais pesados AVALIAÇÃO Pesquisar orientação no tempo e espaço, sonolência ou perplexidade Observar condição postural (posição horizontal, relaxamento, ñ reflexos) Fundo branco: pode ter alucinações visuais e Globo ocular Mini-Exame do Estado Mental e Escala de Coma de GLASGOW Insistir com perguntas para verificar se seu sentido foi apreendido

9 Alterações qualitativas da consciência neurológica
Estado crepuscular Estado de desestruturação da consciência neurológica, mas com conexões relativamente coordenadas, de curso breve, início súbito, com amnésia anterógrada. Em geral, com experiências delirantes e alucinatórias (temas cósmicos, religiosos, políticos) Pouco confuso, perplexo, com afetividade indiferente às circunstâncias atuais PRESENTE EM: Epilepsia, Histeria dissociativa, Intoxicações por drogas AVALIAÇÃO Pesquisar orientação no tempo e espaço Observar condição postural, sonolência, perplexidade Insistir com perguntas para verificar se seu sentido foi apreendido Mini-Exame do Estado Mental e Escala de Coma de GLASGOW Teste do fundo branco e Teste do globo ocular (alucinações visuais)

10 CONSCIÊNCIA REFLEXIVA
Consciência psicológica ou ‘consciência do eu’ O “todo momentâneo da vida psíquica” (Jaspers) Atividade de grande complexidade, envolve todas as funções mentais e é enraizada na consciência neurológica É subjetiva (interioridade da vivência) e objetiva (processo racional de algo, saber) Auto-reflexão: consciência de si Consciência ética: definição de nosso dever moral Inconsciente

11 Alterações da Consciência Reflexiva
Despersonalização e Desrealização Vivências de estranheza de si mesmo e do mundo circundante, respectivamente. PRESENTE EM: Fase aguda da esquizofrenia, depressões, abuso de drogas alucinógenas, transtorno de pânico Crise de Identidade Vivência de desorientação e confusão do indivíduo com o que ele é e ao seu mundo. Comum em adolescentes

12 Alterações da Consciência Reflexiva
Estados de Êxtase Vivências de afastar-se de si mesmo, condição que desliga pessoas dos limites de sua personalidade PRESENTE EM: Psicoses esquizofrênicas, transtornos dissociativos histéricos, mania, estados epilépticos, êxtase místico praticado por religiosos Mutação da personalidade Vivência de mudança interior e profunda de sua personalidade, como se fosse outra pessoa PRESENTE EM: Esquizofrenia e neuróticos sugestionáveis

13 Alterações da Consciência Reflexiva
Transformação da personalidade ou transitivismo Vivência de ter sofrido uma transformação em outra pessoa Mais radical e grave que mutação de personalidade PRESENTE EM: Transtornos esquizofrênicos, Transtornos decorrentes de perturbações fisiológicas cerebrais e gerais. Possessão Vivência de sentir-se tomado ou possuído por espíritos estranhos, em especial o demônio, que controlam sua mente e corpo, com comportamento e movimentos estereotipados PRESENTE EM: Psicoses esquizofrênicas, transtornos fóbicos, transtornos dissociativos, intoxicação por drogas

14 ATENÇÃO É uma atividade psíquica de base que produz a capacidade de concentração sobre determinados estímulos experimentados e que foram capazes de ensejar uma ação mental em sua direção. Integrada a outras funções como consciência neurológica, orientação e memória. Estímulos sensoriais, cognitivos ou afetivos Pode ser espontânea ou voluntária Alterações acentuadas em quadros lesionais e disfuncionais orgânicos e brandas em quase todos os transtornos. Influências de fatores intrapsíquicos e exógenas (alimentos, medicamentos, drogas) AVALIAÇÃO Observação (Vigilância – hipervigil ou hipovigil) Sequência de letras (Tenacidade) Cálculos (Concentração)

15 Alterações da Atenção Distração Hipoprosexia
Dificuldade para concentrar a atenção sobre um estímulo mais significativo (desatenção ou distraibilidade) Pode ocorrer por excesso de concentração (aumenta atenção voluntária e diminui espontânea) ou por falta de concentração (diminui atenção voluntária e aumenta espontânea) Hipoprosexia Redução acentuada da atenção, de forma global (espontânea e voluntária), em geral, com aumento da fadiga, dificultando percepção de estímulos ambientais e a compreensão. PRESENTE EM: transtornos depressivos, embriaguez aguda ou patológica, intoxicações, demência, esquizofrenia, autismo, retardo mental, transtorno cognitivo leve, epilepsia, estados de obnubilação da consciência neurológica, paralisia geral. NÃO É distraibilidade

16 Alterações da Atenção Hiperprosexia Aprosexia
Prejuízo qualitativo da atenção voluntária e aumento quantitativo da atenção espontânea, caracterizada por extrema labilidade de concentração, que leva o indivíduo a se dirigir a diversos estímulos sensoriais, sem foco determinado. PRESENTE EM: episódios maníacos, intoxicação por estimulantes, transtorno hipercinético da infância, excitações passionais. Aprosexia É a total abolição da capacidade de atenção, por mais intensos que sejam os estímulos. PRESENTE EM: estupor, traumas craniencefálicos, distúrbios metabólicos e tóxicos, retardo mental severo, demências graves. NÃO É hiprosexia. AVALIAÇÃO Observar atitude do paciente e adequação e rapidez nas respostas Observar grau de distraibilidade e de fatigabilidade Teste de Bourdon (trecho escrito sem separação para marcar todos os ‘a’ ou ‘n’) Teste de Span de Dígitos (repetir série de dígitos – normal entre 6 e 7)

17 ORIENTAÇÃO É uma função mental complexa, que dá ao indivíduo a capacidade de situar-se em relação si próprio e ao mundo, no tempo e no espaço. É integrada à consciência, atenção, memória, sensopercepção, emoções e sentimentos, humor. Pode ser alopsíquica (relativa ao tempo e espaço) e autopsíquica (relativa a si próprio e ao ambiente circundante) Distúrbios podem ser globais ou focados em alguns setores Espaço-Tempo: objetivo ou subjetivo?

18 Alterações da orientação
Desorientação orgânica Decorre de fatores orgânicos, que compromete funcionamento geral do cérebro. Geralmente alopsíquica. TIPOS: oligofrênica (retardo mental), confusional (rebaixamento do nível da consciência neurológica), amnéstica (dificuldade da memória de fixação/ retenção), lacunar (lacuna de tempo na amnésia orgânica), demencial (perda da memória de fixação e das funções cognitivas) PRESENTE EM: retardo mental, transtornos mentais fisiológicos, trauma e transtornos cerebrais, abuso de drogas, demências em geral, epilepsia (pós- convulsão) Desorientação afetivo-volitiva Decorre de fatores emocionais, alterações do humor e da vontade. TIPOS: dissociativa (histérica, quadros neuróticos – conflitos psíquicos), apática ou abúlica (desinteresse do paciente em função de quadros psiquiátricos – frieza ou inibição afetiva), maníaca (perde noção de fluência do tempo) PRESENTE EM: neuroses dissociativas e ansiosas, depressões e mania, transtornos de personalidade.

19 Alterações da orientação
Desorientação psicótica Desorientação em função de uma alteração dos juízos, presente nos quadros em que predominam os delírios. Geralmente é autopsíquica. TIPOS: delirante (tem concepção alterada de sua pessoa e das circunstâncias – esquizofrenia), dupla orientação (o paciente tem orientação alo e autopsíquica, mas acompanhada de outra orientação em relação a sua pessoa, alguém que sabe de sua condição – psicoses esquizofrênicas), desagragação (comprometimento grave que impede orientação alo e autopsíquica) PRESENTE EM: psicoses em geral e esquizofrenia em particular AVALIAÇÃO: Realizar pesquisa direta da orientação do paciente em relação ao tempo e espaço em que se encontra Mini-Exame do Estado Mental

20 MEMÓRIA É uma atividade psíquica de base que atua no processo psíquico global, dividida em três capacidades: Fixação ou aquisição: notação, seleção, retenção, registro Armazenamento ou consolidação: processamento dinâmico e integrativo dos dados mnésticos para formação do arsenal mnêmico Evocação: reprodução dos dados fixados Memória de fixação em duas etapas: Memória recente: de curto prazo. Acontecimentos dos últimos 2 ou 3 dias; com relativa precisão, pois ainda sem ligação às vivências do indivíduo Memória remota: de longo prazo. Registro de dados se integra à vivência do indivíduo, fazendo parte do passado. Tempo de fixação é limitado pelo grau de importância Material evocado não é igual ao material fixado: contaminações pela história atual

21 Memória é modulada por outros fenômenos psíquicos.
Tipos de dados mnésticos: Isolados: dados vazios e aleatórios (nº tel) Relacionados: relação com objeto ou pessoa (nome próprio) Integrados: se compõem por série de significâncias, mais comuns (imagens e vivências do casamento) Eidetismo (decorar): capacidade de fixar, armazenar, e evocar dados aleatórios e vazios de conteúdo emocional Lembrança: atividade evocativa voluntária da experiência vital pessoal Esquecimento: propriedade normal da memória, previne sobrecarga e permite filtragem Diversas classificações da memória

22 Alterações quantitativas da memória
Hipermnésia Exaltação na evocação das lembranças, com detalhes e minúcias que escapam às pessoas em estados normais Relacionada à aceleração do ritmo psíquico Ligada a períodos ou eventualidades específicas ou emoções e sentimentos intensos Em sua ocorrência, fixação e conservação de novos acontecimentos ficam diminuídas Ocorre em estados não-patológicos PRESENTE EM: sonhos, hipnose, situações limites de risco, sofrimento e/ou morte iminente, transtornos orgânicos, excitação maníaca ou hipomaníaca, epilepsia, intoxicação por cocaína ou anfetamina, início e certas evoluções demenciais. NÃO É: hipertrofia da memória, ecmnésia (evocação alucinatória de ocorrências do passado, com esquecimento de fatos recentes)

23 Alterações quantitativas da memória
Amnésia Incapacidade total ou parcial para lembrar experiências passadas. Parcial ou Total Tipos de amnésia Amnésia anterógrada ou de fixação: refere-se aos fatos transcorridos DEPOIS da causa determinante, perturbação da fixação, da memória imediata ou recente e conservação da remota. Geralmente transtornos de origem orgânica. Amnésia retrógrada ou de evocação: refere-se aos fatos ocorridos ANTES da causa determinante, perturbação da evocação, da memória remota, geralmente referente a um espaço de tempo limitado. Pode ser reversível ou não. Geralmente transtornos de origem psicogênica. Amnésia retroanterógrada ou total: refere-se aos fatos ocorridos ANTES e DEPOIS da causa determinante. Mais comuns após traumatismo cranincefálico. Dismnésia: grau menor de distúrbios amnésicos, observado em indivíduos saudáveis Amnésia segundo a origem: Psicogênica: perda de elementos mnemônicos focais com valor psicológico específico Orgânica ou neurológica: menos seletiva em relação ao conteúdo esquecido PRESENTE EM: transtornos psicogênicos (amnésia dissociativa, fuga dissociativa, psicoses agudos) – amnésia retrógrada; transtornos orgânicos (demências, Alzheimer, Síndrome de Korsakov, epilepsia, alcoolismo, uso de BZD e anestesias gerais, traumatismos cranianos, retardo mental, deficiência vitamínica Tiamina-B1). NÃO É: distúrbio de atenção, perturbação da consciência, fuga de idéias (mania)

24 Alterações qualitativas da memória
Paramnésias Deformações do processo de evocação de conteúdos mnêmicos previamente fixados. Incluem detalhes, significados ou emoções falsas aos fatos. Relação real- imaginário e presente-passado Tipos de paramnésia Ilusões mnêmicas: lembranças verdadeiras ou reais com acréscimo de elementos falsos ao núcleo da imagem mnêmica. Mais frequente. Alucinações mnêmicas: criações imaginativas com aparência de reminiscências, mas que não correspondem a nenhuma lembrança verdadeira. Podem aparecer repentinamente. Ilusões e alucinações mnemônicas são materiais para delírios e alucinações. Fabulações: preenchimento de lacunas da memória com experiências imaginárias, imagens oníricas ou lembranças autênticas isoladas. Incapacidade de reconhecer como falas ou deslocadas. Pode ser produzida, induzida, direcionada, diferente das anteriores. Deja-vu e Jamais-vu: quando uma situação nova é incorretamente considerada como repetição de memória de experiências passadas e quando uma situação antiga é vivida como se fosse a primeira vez, respectivamente. Criptomnésia: irrupção de material mnemônico de forma repetitivo, em curto espaço de tempo. Não reconhece como lembrança, mas como fato novo. Ecmnésia: afloramento com revivência muito intensa de lembranças anteriores que pareciam esquecidas, breve período de tempo. Quando cenas são evocadas como se acontecessem agora. PRESENTE EM: mais frequentes nos quadros orgânicos, transtornos psicóticos, transtornos de personalidade, transtornos mentais orgânicos. NÃO É: delírio, alucinação, distúrbio de atenção.

25 AVALIAÇÃO Casos graves: participação de familiares
Pode ser feita durante a entrevista, no levantamento da história pessoal e antecedentes familiares. Para averiguar evocação, repetir perguntas em tempos diversos da entrevista ou pedir detalhes de fatos relatados Para averiguar fixação, solicitar repetição de séries numéricas em ordem direta e inversa de 3 a 6 algarismos ou frases curtas ou palavras isoladas. Exames laboratoriais Mini-Exame do Estado Mental Diversos testes e escalas

26 SENSOPERCEPÇÃO Capacidade do sujeito apreender na sua consciência os objetos do mundo ou o próprio mundo. Faz a captação intuitiva (órgãos sensoriais) e integração significativa (consciência reflexiva) As sensações são captadas, associadas pela percepção com a memória e o pensamento. Tipos de estímulos: Gerais: físicos (luz, som), químicos (acidez, aroma), biológicos (excitação sexual, cólica) Específicos: visuais, auditivos, olfativos, gustativos, táteis, cenestésicos (sensações do organismo) e proprioceptivos (percepção do tônus muscular, posição e movimentos do corpo)

27 Alterações quantitativas da sensopercepção
Hiperestesia Aumento da capacidade sensitiva; intensidade das sensações exacerbada. Cores intensas e brilhantes, sons altos e estrondosos, estímulos dolorosos. PRESENTE EM: início de procedimento anestésico em cirurgias, intoxicação por alucinógenos, psicoses, estresse e quadros de ansiedade, aura epiléptica, epilepsia e enxaqueca, estados de dor, hipertireoidismo e abstinência de ansiolíticos. NÃO É: percepção aumentada por aparelhos, capacidade adquirida por treinamento voluntário. Hipoestesia Diminuição da capacidade sensitiva; intensidade das sensações minimizada. Mundo descolorido, diminuição apetite e sabores, queda de intensidade de estímulos dolorosos. PRESENTE EM: depressão maior, pós-infecciosas e pós-traumáticas, distúrbios neurológicos, orgânicos, epilepsia, demência, estados catatônicos e confusionais, conversões e estados de ansiedade. NÃO É: dificuldade de percepção por alterações morfológicas dos órgãos sensoriais, capacidade adquirida por treinamento voluntário.

28 Alterações quantitativas da sensopercepção
Analgesia Perda da sensibilidade para a dor com conservação da sensibilidade tátil, térmica e discriminatória. PRESENTE EM: esquizofrenia, catatonia, transtornos neurológicos, paralisia geral e demências em estado final, melancolia, hipocondria, somatizações, conversões e estados emocionais intensos. NÃO É: hanseníase ou doença dermatológica, capacidade adquirida por treinamento voluntário.

29 Alterações qualitativas da sensopercepção
Agnosias Alterações específicas no reconhecimento de lugares, pessoas ou objetos. Consegue descrevê-los quando os vê, mas não nomeia. Geralmente causadas por lesões do córtex e relacionadaas com região lesada. Visual: percebe e descreve o objeto, mas não nomeia, qualifica ou localiza Tátil: não reconhece formas pelo tato ou reconhece e não identifica Receptiva ou verbal: não compreende fala de quem conversa com ele Alexia agnóstica: lê palavras de um texto, mas não compreende Auditiva: não reconhece sons musicais e outros sons Cenestésica ou proprioceptiva: não identifica partes de seu corpo e do que o circunda Anosognosia: não reconhece deficiência ou transtorno corporal próprio Anosodiaforia: não identifica estado emocional em que se encontra Simultanagnosia: não reconhece simultaneamente objetos

30 Alterações qualitativas da sensopercepção
Ilusão Percepção alterada (falsa percepção) de objeto real e presente Por falta de atenção: comprometimento da consciência neurológica, estresse, fadiga. Afetivas: eivadas de conteúdo emocional Pareidolias: imagens criadas a partir de estímulos imprecisos (nuvens, teste de Rorschach) PRESENTE EM: indivíduos normais, fadiga e estresse. NÃO É: alucinação, alucinose, pseudoalucinação. Alucinação Percepção clara, definida e convicta de um objeto inexistente. São vivenciadas como fenômenos próprios do mundo do sujeito. Auditivas: em geral imperativas (comandam) e persecutórias. Comum nas esquizofrenias. Acoasmas: ruídos elementares (enxaqueca) Divulgação do pensamento: sensação de que seu pensamento é ouvido por quem o cerca (esquizofrenia) Eco do pensamento: repetição do próprio pensamento (esquizofrenia) Sonorização do pensamento: escutar o próprio pensamento (esquizofrenia)

31 Visuais: em geral de origem orgânica ou exógena
Fotopsias: cores, pontos, brilhos Imagem pós-óptica: representações involuntárias, impositivas e repetitivas de atividades em que pessoa esteve ocupada por várias horas Cenográficas: complexas, movimentadas e assustadoras Micropsia: percebe objetos menores do que realmente são Macropsia: percebe objetos maiores do que realmente são Síndrome de Alice no País das Maravilhas: quadro clínico de enxaqueca com macropsias e micropsias de formas geométricas Autoscópicas:visão de si mesmo como um duplo. Produto secundário da despersonalização Flashback: reexperiência visual intensa de eventos passados (estresse pós- traumático e drogas) Zoopsias: visões de bichos assustadores (delirium tremens). Atenuam com aumento de outros estímulos. Ictais: alucinações simples e repetitivas presentes na epilepsia Extracampinas: ocorrem fora do próprio campo sensorial (esquizofrenia)

32 Corporais: distúrbios sensoperceptivos em relação ao corpo
Olfativas e gustativas: menos comuns. Epilepsia e esquizofrenia (venenos e produtos químicos na comida) Táteis ou hápticas: sensação de insetos e outros pequenos animais andando na pele, novelos de fios enroscados no corpo dos quais tentam se desprender (alcoolistas, delirium tremens) Corporais: distúrbios sensoperceptivos em relação ao corpo Cenestésicas: sensações deformadas em relação ao próprio corpo (transformações, possessões) Síndrome do ‘membro fantasma’: casos de amputação Genitais: sensação de violação e manipulação dos órgãos genitais Motoras ou musculares: percepção alterada dos movimentos do próprio corpo (esquizofrenia – interpretação delirante) Influência corporal:vivências de doenças e lesões físicas vindas de fora Síndrome de Cottard: sensação de que o corpo está sem vida Térmicas: percepção errônea dos fenômenos térmicos Hígricas: percepções anormais de intensa umidade corporal (rejeição e nojo) Desfiguração corporal: percepções distorcidas do esquema corporal , geralmente no aumento. Bizarras ou atenuadas.

33 NÃO É: ilusão, alucinose, pseudoalucinação.
Outras alucinações Hipnagógicas (ao adormecer) e Hipnopômpicas (ao despertar) Sensação do ‘acompanhante’: sensação de estar acompanhado por alguém Combinadas: misto de várias alucinações de forma concomitante. PRESENTE EM: esquizofrenia, psicoses agudas, parafrenias, transtornos esquizoafetivos, epilepsia, transtornos orgânicos, exógenos, alimentares. NÃO É: ilusão, alucinose, pseudoalucinação. Características em transtornos orgânicos: Longas e complexas, de intensidade variável; lateralizado no campo sensorial deficitário; conteúdo intenso e cenográfico; crítica preservada, sem alterações na consciência neurológica Características em transtornos esquizofrênicos e afins: Longas, globais, complexas e estáveis; Conteúdo imperativo, paranóide, ameaçador; predominante as auditivas; lucidez do ponto de vista da consciência neurológica, ausência de crítica em relação à alucinação Alucinações associadas com idéias delirantes: 90% Idéias delirantes associadas com alucinações: 35% Alucinações mistas (auditivas e visuais): 20%

34 Alterações qualitativas da sensopercepção
Falsos reconhecimentos Alteração complexa da percepção e do reconhecimento, em que existem para o paciente vários tipos de sósias. Presente em síndromes delirantes crônicas ou quadros orgânicos cerebrais (menor gravidade) Síndrome de Capgras: convicção de que alguém da família é sósia de alguém desconhecido. Síndrome de Fregoli: falsa identificação de pessoas familiares em estranhos, fisicamente diferentes mas psicologicamente iguais. Intermetamorfose: falsa identificação, física e psíquica do familiar e do estranho. NÃO É: deja-vu e jamais-vu, ilusão, alucinação, alucinose, pseudoalucinação Alucinose Percepção clara e definida, porém sem convicção de objeto inexistente. Tem crítica da estranheza do fenômeno. PRESENTE EM: transtornos orgânicos cerebrais e abuso de drogas.

35 Alterações qualitativas da sensopercepção
Pseudoalucinação São imagens representativas involuntárias e impostas ao mundo interior da pessoa. São voláteis, sem intensidade e pouco nítidas. Ficam entre as alucinações e as representações, a expressão sensorial de um pensamento predominante. Falta-lhes a sensorialidade: alucinação psíquica. PRESENTE EM: quadros esquizofrênicos, transtornos de humor, estresse e fadiga, quadros de delírio onírico leves, abuso de drogas.

36 AVALIAÇÃO: Pesquisar padrão comportamental a estímulos ambientais e corporais, intensidade de sensações e percepções. Considerar deficiência física. Comparar eventos atuais com história pregressa Pesquisar alterações neurológicas Ficar atento ao fácies e olhar do paciente (se faz contato ou conversa com alucinações) Ficar atento às respostas à situação presente da entrevista Considerar aspectos culturais Pesquisar o tipo de alucinação, a complexidade, a intensidade, a estabilidade e a duração, o grau de realismo e convicção da alucinação Pormenorizar todos os fenômenos manifestos.

37 HUMOR É um estado de ânimo básico, disposição primária que determina forma como indivíduo experimenta as emoções e os sentimentos. É resultado de combinação de fatores psíquicos e somáticos. É uma forma estável e persistente de sentir-se afetado. Pode apresentar modificações, mas o tônus permanece ou volta a seu estado básico. Variação entre dois pólos: exaltação e rebaixamento Fornece sentido particular à percepção de mundo da pessoa Caracteriza-se por sua estabilidade (consistência), reatividade (mudança em reação a circunstâncias externas) e duração (persistência).

38 Alterações do humor Rebaixamento
Inibição do estado de ânimo do indivíduo, Predominância de sentimentos desagradáveis, Lentidão e inibição da atividade psíquica. (Hipotimia) De leve (humor abatido e tristeza acentuada) a grave (melancolia e perda de interesses e prazer). Pode acompanhar sintomas psicóticos e somáticos. PRESENTE EM: depressão maior unipolar, transtorno depressivo recorrente, transtorno bipolar, ciclotimia e distimia, transtornos de ajustamento, transtorno de estresse pós-traumático NÃO É: cansaço físico, hipotireoidismo, sonolência ou sedação por substâncias químicas. Transtornos do humor estão entre distúrbios mais comuns. Transtornos de humor: risco de suicídio de 10 a 15%. AVALIAÇÃO: Avaliar grau de inibição psíquica (apatia e desinteresse), grau de estreitamento do campo vivencial (perda do prazer), e grau de sofrimento moral (auto-estima baixa, sentimento de culpa) Verificar presença de sintomas somáticos e fisiológicos (palidez, insônia, apetite) Investigar antecedentes familiares e fatores externos possíveis desencaeadores Testes e escalas

39 Alterações do humor Exaltação
Aumento do estado de ânimo do indivíduo; Predominância de sentimentos agradáveis; Aceleração e aumento da atividade psíquica e da psicomotricidade; Diminuição da necessidade de sono. Comuns condutas de irritação e desconfiança. (Hipertimia) Pode apresentar fuga de idéias, logorréia e necessidade de falar De euforia (sensação de alegria exagerada e desproporcional) a exaltação patológica (sensação de auto-estima inflada e poder) PRESENTE EM: transtorno bipolar, mania franca, hipomania, psicoses, transtornos relacionados a substâncias (estimulantes), ciclotimia. NÃO É: hipertireoidismo, resultado de melhor condicionamento físico por treinamento voluntário AVALIAÇÃO Avaliar grau de elevação do humor, se há alternância com rebaixamento do humor, atividade motora, interesse sexual, sono, irritabilidade, quantidade e velocidade da fala e conteúdo do pensamento De difícil diagnóstico, exige cuidado e várias entrevistas no transcorrer de meses. É importante obter informações de outras pessoas, já que para paciente a sensação é agradável Testes e escalas

40 Alterações do humor Disforia Puerilidade
Exacerbação do estado de ânimo do indivíduo, predominância e sentimentos de hostilidade, irritação constante e incompatível com situações vivenciadas. PRESENTE EM: depressões e manias, paralisia geral progressiva, síndrome neurastênica (fadiga crônica), senilidade, epilepsia, lesões do lobo frontal, esquizofrenias, transtorno do ciclo menstrual, ciclotimia e distimia, síndromes de abstinência NÃO É: episódio isolado pós frustração ou contrariedade Puerilidade Aparecimento de características infantis e pueris, reações simplórias e ingênuas, linguagem infantilizada e monótona, pode ter irritabilidade sem agitação psicomotora. PRESENTE EM: esquizofrenia hebefrênica, retardo mental, neurose histérica, demência senil, tumor cerebral NÃO É: comportamento de birra, moria

41 Alterações do humor Moria Irritabilidade patológica
Regressão a estado infantil após lesões neurológicas do SNC. Predominância de sentimentos de alegria e comportamentos inadequados (caretas, palavrões, gargalhadas) PRESENTE EM: lesão de lobo frontal, retardo mental, demências avançadas, psicoses senis e pré-senis. NÃO É: euforia maníaca e puerilidade. Irritabilidade patológica Hipersensibilidade a estímulos ambientais com respostas agressivas e inadequadas. Perturbação fácil e exagerada pelas sensações auditivas e visuais. PRESENTE EM: epilepsia, transtornos depressivos e de ansiedade, esquizofrenia, neurastenia, fadiga crônica, paralisia geral progressiva, personalidade psicopática, intoxicação aguda por drogas. NÃO É: ação hostil deliberada e planejada contra algo ou alguém.

42 EMOÇÕES E SENTIMENTOS EMOÇÃO é um estado afetivo intenso, momentâneo, involuntário, de início repentino, decorrente de reação psíquica e somática diante de estímulo interno ou externo, necessário à sobrevivência. Experiência subjetiva acompanhada de manifestações fisiológicas, que leva a mobilização somática. Provoca manifestações comportamentais ou motoras (choro, gritos, gestos) SENTIMENTO é um estado afetivo mais brando e duradouro em relação às emoções e integrados a elas. Caráter não tão reativo, revestido de conteúdos intelectuais, valores e representações. São subjetivos e vivenciados de modo particular e individual

43 Alterações das emoções e sentimentos
Apatia Indiferença afetiva diante da situação vivenciada, Diminuição acentuada da excitabilidade, Não consegue sentir experiência, mas não perde capacidade de perceber sua importância PRESENTE EM: quadros depressivos (+), psicoses agudas, lesões cerebrais, esquizofrenia, demência, transtorno de personalidade anti-social, retardo mental transtornos neuróticos NÃO É: sedação ou sonolência medicamentosa, cansaço físico Anedonia Incapacidade total ou parcial de sentir prazer pela vida PRESENTE EM: transtornos depressivos, esquizofrenia, transtorno de personalidade, neuroses graves. Sentimento de falta de sentimento Vivência amargura e sofrida da experiência de não conseguir sentir emoções. Sabe que deveria emocionar-se mas não consegue. PRESENTE EM: depressões graves, esquizofrenia, personalidade psicopática NÃO É: apatia

44 Alterações das emoções e sentimentos
Embotamento afetivo Desaparecimento significativo de qualquer tipo de vivência afetiva, com mudanças visíveis na fisionomia e jeito de agir do paciente. PRESENTE EM: sintoma negativo da esquizofrenia, retardo mental. Ambivalência afetiva Presença de sentimentos opostos pelo mesmo objeto, ocorrendo simultaneamente PRESENTE EM: esquizofrenia e alguns quadros neuróticos. NÃO É: dúvida ou indecisão. Labilidade afetiva Mudanças rápidas e imotivadas das emoções e sentimentos, ocorre em geral diante de estímulos reais, mas de forma exagerada e desproporcional. Oscilação entre reações emocionais. PRESENTE EM: síndromes pós-traumáticas, retardo mental, senilidade, depressão grave, mania, esquizofrenia, transtorno de ansiedade grave, tumor cerebral, paralisia geral progressiva.

45 Alterações das emoções e sentimentos
Incontinência emocional Incapacidade de conter as emoções. Resposta afetiva qualitativamente adequada mas quantitativamente desproporcional. PRESENTE EM: demência vascular, doenças degenerativas do SNC, tumor cerebral, ansiedade grave, depressão, senilidade, retardo mental, transtorno de personalidade, esquizofrenia. Sentimento de insuficiência Sentimento de inutilidade ou alta de capacidade para realizar qualquer ação associado ou não a impossibilidade real. PRESENTE EM: quadros depressivos. Angústia patológica ou aflição Sofrimento profundo e persistente que não se encontra relacionado a nenhum fato real ou objetivo. PRESENTE EM: depressão maior. NÃO É: angústia existencial própria a qualquer ser humano.

46 Alterações das emoções e sentimentos
Sentimentos especiais dos quadros esquizofrênicos Sentimentos inadequados com reações afetivas incongruentes aos estímulos presentes. Aparecimento de sentimentos qualitativamente novos, indefinidos e incompreensíveis, vividos com estranheza. Transtornos da ansiedade Manifestação de apreensão e preocupação excessiva diante de objetos, eventos, atividades, situações, acompanhadas de sintomas somáticos. Pode se apresentar como medo acentuado, antecipação apreensiva e esquiva. PRESENTE EM: TAG, agorafobia, fobia social, fobias específicas, transtorno de pânico, TOC NÃO É: ansiedade normal para auto-preservação, depressão (associadas comumente), intoxicação por anfetamina, cocaína, cafeína. Grande comorbidade entre os diferentes transtornos de ansiedade

47 AVALIAÇÃO Avaliar dimensão da reação emocional da pessoa diante da vivência relatada, seu tipo, sua duração e intensidade Investigar relações interpessoais e antecedentes familiares Verificar presença de sintomas somáticos Testes e escalas

48 PENSAMENTO É a função mental que caracteriza o ‘nascimento’ do ser humano. Nessa função concorrem: sensopercepção, inteligência, consciência, atenção, memória. Expressão do pensamento pela linguagem, por onde se avaliar seu curso e conteúdo. Constituído de conceitos (essência das coisas), juízos (relação entre conceitos) e raciocínio (relação entre juízos)

49 Alterações do curso do pensamento
Pensamento inibido Lentidão do raciocínio com diminuição dos conceitos e juízos, com característica marcante de pensamento sem produção. Acompanhado de dificuldades nas lembranças, emoções toscas, estímulos sensoriais prejudicados, limitação da representação. PRESENTE EM: quadros demenciais. Lentificação do pensamento Pensamento de progressão lenta, com dificuldade, mas sem comprometimento de conceitos e juízos. PRESENTE EM: depressões graves, alterações quantitativas da consciência neurológica, abuso de drogas. Aceleração do pensamento Pensamento com o curso acelerado, em que as idéias aparecem uma após a outra com aumento de velocidade. PRESENTE EM: mania franca ou grave, hipomania, TAG grave, abuso de drogas (alucinógenos, anfetaminas, cocaína)

50 Alterações do curso do pensamento
Fuga de idéias Velocidade do curso do pensamento tão aumentada que ocorre um ‘atropelamento’ das idéias, sem que nenhuma seja concluída PRESENTE EM: mania franca ou grave Descarrilhamento Desvio súbito ou gradual do curso do pensamento, com idas e vindas para assuntos irrelevantes, sem bloqueio e retornando ao seu curso original. Acompanhado de diminuição da atenção voluntária. PRESENTE EM: esquizofrenia Pensamento confusional Pensamento incoerente devido à diminuição da consciência neurológica. Dificuldade na memória e atenção e alteração do raciocínio. PRESENTE EM: transtornos mentais orgânicos agudos

51 Alterações do curso do pensamento
Desagregação Pensamento desarticulado sem associações claras, irreconhecíveis pela incoerência de seu curso, com idéias fragmentadas, sem compreensão do raciocínio. PRESENTE EM: esquizofrenia (+) e demências. Interceptação Pensamento é bloqueado com uma parada brusca, podendo ou não voltar a se completar ou iniciar outro. PRESENTE EM: esquizofrenia (alteração típica) Pensamento prolixo Pensamento marcado pela incapacidade de síntese, pormenores desnecessários, tornando raciocínio difícil e sem conclusão do tema. Pensamento extenso, repetitivo, cansativo, inconcluso ou finalizado com muito empenho. PRESENTE EM: epilepsia, TOC, personalidade obsessiva-compulsiva, retardo mental, lesões cerebrais.

52 Alterações do conteúdo do pensamento
Pensamento pobre Pensamento concreto, de estrutura rudimentar, conceitos escassos de forma literal, sem abstração ou simbolismo. É de uso imediato com generalizações inadequadas. Dificuldade no uso de regras e perda da flexibilidade. PRESENTE EM: demências, retardo mental, esquizofrenia residual. Pensamento vago Pensamento de conteúdo ambíguo, impreciso e indefinido, dificultando clareza do raciocínio. PRESENTE EM: quadros neuróticos graves, início da esquizofrenia, demências, transtorno da personalidade esquizotípica. Dissociação Pensamento com dificuldade de articulação de juízos, tornando-se desorganizado e incoerente, com repercussões evidentes na memória, na consciência neurológica ou na identidade pessoal. PRESENTE EM: característico da esquizofrenia, transtornos decorrentes de distúrbios fisiológicos, transtornos neuróticos.

53 Alterações do conteúdo do pensamento
Pensamento mágico Conteúdo de pensamento fantasioso, não obedece a lógica, mas está ligado a fatos reais, dado uma dimensão de superstição (alívio da angústia) PRESENTE EM: TOC, esquizofrenia, histeria. Pensamento derreísta Conteúdo de pensamento completamente ligado a necessidades afetivas do indivíduo com grande distorção da realidade e a favor unicamente de objetivos próprios. PRESENTE EM: transtornos de personalidade (narcisista, esquizotípico e histriônico), esquizofrenia, histeria, adolescentes normais. Pensamento obsessivo Pensamentos intrusivos, inadequados, reconhecidos criticamente pelo indivíduo, que causam ansiedade pelo seu conteúdo. Há tentativa de supressão mediante outro pensamento ou ação. Presente no TOC.

54 Alterações do conteúdo do pensamento
Roubo do pensamento Pensamento bloqueado, vivência de que suas idéias foram levadas, apagadas ou manipuladas por outrem. É comum atribuir a forças sobrenaturais. PRESENTE EM: característico da esquizofrenia, delírios crônicos, parafrenias. Delírios Alterações patológicas dos juízos, com conteúdo impossível, convicção da veracidade de sua interpretação. Irredutível e irremovível mesmo diante da maior lógica possível. Precedido de estado de grande ansiedade, apreensão, sensação de tragédia. Perseguição (paranóide), Grandeza (mania e sífilis), Ciúmes (alcoolismo crônico, tr. delirante crônico, psicoses), Influência (esquizofrenia), Sensitivo de relação (projeção – esquizofrenia), Místico (psicoses), Culpa (depressões graves), Niilista (síndrome de Cottard), Fantástico (parafrenias), ...

55 Alterações do conteúdo do pensamento
Idéias deliróides Idéias semelhantes ao delírio no que se refere ao afastamento da realidade, mas compreensíveis mediante interpretação psicológica por serem consequências de alterações emocionais do indivíduo. PRESENTE EM: transtornos orgânicos duradouros ou demências, manias, depressões, retardo mental leve, psicoses reativas, transtorno de personalidade anti-social. AVALIAÇÃO Produção do pensamento: lógica, ilógica, mágica Curso do pensamento: rápido, lento, bloqueado, perseverante, prolixo Conteúdo do pensamento: preocupações exacerbadas ou desproporcionais ao assunto, idéias obsessivas ou delirantes

56 LINGUAGEM É a manifestação do pensamento que caracteriza o processo mental do ser humano. Base neurobiológica inata. Tem função de comunicação, reflexo e compreensão do pensamento, manifestações emocionais, expressão literária. Fonemas (sons), elementos semânticos (palavras), sintaxe Fases Conceitualização: planejamento do conteúdo da fala e busca de conceitos Formulação: planejamento da forma da fala, busca de fonemas, palavras, regras sintáticas Articulação: planejamento dos movimentos necessários para emitir a voz

57 Alterações neurológicas da linguagem
Disartria Problemas referentes à articulação das palavras devido a paralia, ataxia, paresia dos músculos da fonação. PRESENTE EM: lesões cerebrais, paralisia geral progressiva, traumatismo craniencefálico, tumores cerebrais, lesões vasculares encefálicas, esclerose em placas, paralisia pseudobulbar, intoxicação alcoólica, doenças de Huntington, Coréia de Sydenham, Parkinson Dislalia Transtorno de articulação da fala que aparece na pronúncia das palavras (troca, distorção, omissão ou substituição de sons). Orgânica ou funcional. PRESENTE EM: malformações congênitas, traumatismo dos órgãos fonadores, patologias do SNC, hiperatividade, retardo mental. Alexia Incapacidade total para a leitura já adquirida, em geral associada a afasia e agrafia. PRESENTE EM: transtornos neurológicos

58 Alterações neurológicas da linguagem
Dislexia Alteração neurológica que prejudica a aprendizagem na área da leitura e escrita. Crianças: Dificuldade para aprendizado, nomeação e reconhecimento das letras do alfabeto, desinteresse por livros de história, canções, jogos que envolvem sons verbais, dificuldade para pronunciar palavras longas ou complexas, desinteresse por leitura e escrita, inverte e omite letras ou sílabas. Adolescentes e Adultos: dificuldade para escrever [ s], lentidão para leitura ou necessidade de acompanhar textos com dedo, régua, caneta, falha na memória recente de curto prazo, dificuldade para aprender segunda língua PRESENTE EM: problemas congênitos e genéticos, lesão orgânica, AVC, doenças degenerativas. Agrafia Falta de capacidade pra escrita já adquirida, devido à lesão orgânica (demências, paresias dos membros, distúrbios dos movimentos) Transtorno de leitura Comprometimento da capacidade de reconhecer palavras. Trocas de letras e inversão de sílabas. Em geral associado a outros transtornos psiquiátricos.

59 Alterações neurológicas da linguagem
Transtorno de soletrar Comprometimento da capacidade de soletrar as palavras, atinge também a escrita. Afasia Incapacidade motora do órgão responsável para produzir a linguagem. Dificuldade ou incapacidade para compreensão e uso da linguagem verbal ou escrita. Presente em lesão cerebral, tumor encefálico, demência, infecção. Afasia sensorial ou de Wernicke (compreensão da linguagem verbal e escrita), afasia motora (perda total da capacidade de falar) afasia de Broca (expressão da linguagem oral e escrita), afasia global (articular palavras, compreensão e expressão), afasia nominativa (encontrar nome correto para objeto), afasia sintática (agrupar palavras em sequências apropriadas). Síndrome de Laudau-Kleffner Perda abrupta e temporária da linguagem receptiva e expressiva. Aparece entre 3 e 7 anos (crises epilépticas).

60 Alterações psiquiátricas da linguagem
Disfemias Perturbação na emissão dos fonemas e na velocidade da fala devido a fatores emocionais. Aumento ou diminuição. Ex. tartamudez (gagueira). PRESENTE EM: transtorno conversivo e transtorno de personalidade. Logorréia Comprometimento da fala devido ao aumento de sua velocidade. PRESENTE EM: mania e hipomania, demências, ansiedade, transtornos hipertímicos da personalidade. Bradilalia Diminuição acentuada da fala em que o indivíduo verbaliza de forma muito vagarosa e de difícil entendimento. PRESENTE EM: depressão grave, demências, esquizofrenia.

61 Alterações psiquiátricas da linguagem
Mutismo Fala impossibilitada devido a um estado emocional ou perturbação psiquiátrica. PRESENTE EM: estupor, esquizofrenia catatônica, demência senil, depressão grave, autismo, dissociativos e conversivos. Ecolalia Alteração da linguagem caracterizada pela repetição involuntária da fala do outro, especialmente das últimas palavras que o sujeito ouviu. PRESENTE EM: esquizofrenia catatônica, quadros psicorgânicos. Esteriotipia e Perseveração Verbal Repetição involuntária de palavras e frases, que tornam-se sem sentido. PRESENTE EM: esquizofrenia, autismo, retardo mental, demência de Pick, Parkinson, lesões de encefalite epidêmica.

62 Alterações psiquiátricas da linguagem
Logoclonia e Palilalia Indivíduo repete seu próprio discurso, últimas sílabas e última palavra respectivamente. PRESENTE EM: demências de Pick e Alzheimer. Verbigeração Repetição de palavras ou frases durante um período prolongado (semanas, meses, dias), de maneira monótona e sem parar. PRESENTE EM: esquizofrenia, demências, transtornos mentais confusionais. Mussitação Alteração em que predomina o murmúrio somado ao tom baixo da fala de maneira repetitiva e com pouco movimento labial. PRESENTE EM: esquizofrenia, depressão grave, demências.

63 Alterações psiquiátricas da linguagem
Neologismo Uso de palavras novas ou conhecidas com significado próprio e que as tornam sem sentido para quem ouve. Esquizofrenia. Jargonofasia Incoerência total da fala, palavras e frases desconexas com articulação preservada. Esquizofrenia, afasia sensorial e estereotipia. Glossolalia Emissão de sons que parecem outra língua, com fonemas ininteligíveis mas semelhantes à fala normal. Esquizofrenia, dissociações histéricas, cultos. Para-respostas Respostas completamente disparatadas em relação às perguntas. Esquizofrenia e demências.

64 INSTINTO, IMPULSO E VONTADE
INSTINTO: tendências vitais que respondem a reflexos condicionados e incondicionados. Ex. fome, termorregulação, sexo, sono. IMPULSO: resposta involuntária, momentânea, incontrolável, em sintonia com valores e necessidades do sujeito, sem finalidade de sobrevivência. VONTADE: função mental complexa, integrada e ligada a instintos, impulsos, emoções, sentimentos e razão, dotada de finalidade. Eclosão ou nascimento, deliberação, decisão, execução.

65 Alterações dos instintos
Alimentares Falta, perda, aversão, exagero ou perversão na ingestão de alimentos. PRESENTE EM: anorexia nervosa, bulimia, hiperfagia, pica, coprofagia, mericismo, personalidade borderline, ... NÃO É: perda de apetite por outras doenças psiquiátricas, patologia gastrointestinal, doença neurológica. Sono Dissonias: perturbação predominante na quantidade, qualidade ou regulação do sono. Insônia, hipersonia, transtorno do ciclo vigília- sono. Parassonias: eventos episódicos que ocorrem durante o sono. Sonambulismo, terror noturno, pesadelo, narcolepsia.

66 Alterações dos instintos
Resposta sexual Incapacidade do indivíduo participar de um relacionamento sexual da forma como gostaria por alterações do desejo, da resposta genital e ejaculatória durante a resposta sexual. Falta ou perda do desejo sexual, aversão sexual, falha da resposta sexual (ereção/ lubrificação), disfunção orgásmica, ejaculação precoce, vaginismo, dispareunia (dor). Identidade sexual Forte e persistente preferência pela condição do sexo oposto. Transexualismo, travestismo de duplo papel. Excreção Liberação de excrementos (urina ou fezes), proposital ou involuntária. Em geral presente em crianças. Enurese e Encoprese.

67 Alterações dos impulsos de agressividade atenuada
Atos repetidos involuntários, sem motivação racional, que geralmente prejudicam interesses do sujeito ou de outros. Causam excitação e tensão antes e satisfação e prazer ao agir. PRESENTE EM: cleptomania, piromania, tricotilomania, jogo patológico.

68 Alterações do controle dos impulsos agressivos
Impulso explosivo intermitente Repetidos episódios de heteroagressividade (a outros) e destruição material sem motivos plausíveis. Psicoses, intoxicação por psicotrópicos, transtornos de personalidade, retardo mental, epilepsia, demências senis e pré-senis. Impulso e ato suicida Atos extremos de agressividade voltados contra si mesmo. Depressão maior, dependência de álcool, personalidade psicopática, distimias, esquizofrenia. Controle dos impulsos sexuais Parafilias: necessidades, preferências e fantasias sexuais exclusivas e especializadas por um ou mais objetos inaceitáveis socialmente para satisfação sexual. Fetichismo, exibicionismo, voyerismo, pedofilia, zoofilia, necrofilia, coprofilia, sadomasoquismo, ninfomania, satiríase. Controle de impulsos decorrentes de dependência química Forte desejo ou compulsão para consumo de droga de dependência. Dependências químicas: álcool, opiáceos, canabinóides, sedativos, ansiolíticos, hipnópticos, cocaína, cafeína, anfetamina, alucinógenos, tabaco, voláteis. Síndrome de dependência.

69 Alterações da vontade Hipobulia/ abulia Hiperbulia Negativismo
Diminuição e/ou total incapacidade do potencial volitivo, especialmente na passagem do pensamento para a ação. Depressão grave, psicoses orgânicas, epilepsia, lesões cerebrais, abuso de drogas. Hiperbulia Exacerbação do impulso volitivo e uso de esforço voluntário desmedido, exagerado ou socialmente desmedido para realizar uma tarefa qualquer. Mania, intoxicação por estimulantes, demência senil e paralisia geral progressiva, agitação em geral. Negativismo Forma anormal de comportamento no qual o indivíduo tende a fazer oposição ao que lhe é pedido. Ativo ou passivo. Esquizofrenia (catatônica), depressão grave, transtornos de personalidade.

70 Alterações da vontade Obediência automática Automatismo Apragmatismo
Obediência a ordens imediatas sem nenhuma manifestação de sua vontade. Esquizofrenia catatônica, quadros psicorgânicos. Automatismo Atitudes e movimentos feitos sem nexo. Esquizofrenia, transe histérico. Apragmatismo Capacidade prejudicada de realizar tarefas volitivas e psicomotoras simples (higiene pessoal, cuidados de limpeza, atividade produtiva) apesar da função neuropsicológica estar intacta. Psicoses crônicas, depressões, catatonias, estados de esgotamento.

71 PSICOMOTRICIDADE É a execução de movimentos (voluntários e involuntários) organizados e integrados. Constituem síntese psíquica e motora, que permite adaptação do indivíduo ao meio.

72 Alterações da psicomotricidade
Agitação psicomotora (hipercinesia ou hiperpraxia) Elevada excitação e multiplicidade de movimentos corporais, onde o indivíduo fala, gesticula, bate com mãos e pés de forma desordenada, corre grita, destrói objetos. Mania, intoxicação, paranóide agudo, conversões, ansiedade, esquizofrenia aguda, retardo mental e TDAH, demências, estresse e tensão emocional, transtorno de personalidade de conduta, heipertireoidismo. Inibição psicomotora (bradipraxia ou hipopraxia) Diminuição e/ou lentificação acentuada do número, amplitude e energia dos movimentos voluntários. Depressão grave, esquizofrenia catatônica, demências transtornos orgânicos, fobia social, transtorno cognitivo leve, alteração de personalidade ou conduta, hipotireoidismo. Acinesia Desaparecimento dos movimentos corporais involuntários e voluntários, entre eles a fala, mímica, gestos, marcha. Esquizofrenia catatônica, depressão grave, transtornos neuróticos, demências avançadas, retardo mental, síndrome de Cotard.

73 Alterações da psicomotricidade
Apraxia Capacidade prejudicada de realizar atividades motoras, com função motora intacta (usar objetos, vestir-se, iniciar marcha espontânea). Lesões cerebrais. Psicomotricidade predominantemente esquizofrênica Acentuada perturbação psicomotora, especialmente na catatônica. Flexibilidade cerácea (conservar mesma posição), catalepsia (manutenção prolongada da atitude motora), cataplexia (perda súbita do controle motor), maneirismo (gestos artificiais, afetados e repetitivos da expressão), estereotipia motora (movimentos voluntários, repetitivos, estereotipados, não funcionais), ecopraxia (imitação de comportamento sem propósito), discinesia (movimentos musculares involuntários, repetitivos, anormais), marcha bizarra (com maneirismos e estereotipias) Psicomotricidade conversiva Manifestações motoras que sugerem transtorno físico, mas de natureza emocional inconsciente. Distúrbios de marcha, ataxia (controle voluntário músculos), espasticidade (rigidez muscular), balanceio (embalar próprio corpo), astasia-abasia (marcha atáxica e vacilante), opistótono (postura encurvada), blefaroespasmo (contração repetida e violenta das pálpebras), convulsões.

74 Alterações da psicomotricidade
Psicomotricidade neurológica Decorrente de lesões cerebrais específicas, uso de medicações antipsicóticas e doenças neurológicas. Lesões cerebrais: marcha atáxica, marcha espástica, marcha em bloco Medicações antipsicóticas: parkinsonismo, discinesia tardia, acatisia, síndrome do coelho, síndrome neuroléptica maligna. Doenças neurológicas: tremores, distonias, mioclonias, movimentos coréicos, movimentos atetóticos, espasmos, balismo. Tiques Vocalizações ou movimentos involuntários, súbitos, rápidos, recorrentes, rítmicos e estereotipados. Inoportunidade e manifestação intempestiva. Síndrome de Tourette, ansiedade, retardo mental, quadros neuróticos. Motores (simples ou complexos) e Vocais (simples ou complexos)

75 AVALIAÇÃO Observação minuciosa dos movimentos, articulações, marcha e postura do paciente durante a entrevista Verificar causas orgânicas ou emocionais, início e evolução das alterações encontradas. Testes e escalas

76 INTELIGÊNCIA É o conjunto de todas as capacidades mentais que são utilizadas para adaptação às tarefas vitais. Diretamente relacionada ao conjunto dos fenômenos psíquicos (linguagem, pensamento, memória, raciocínio, percepção de si, aprendizagem, sensoriais) Manipular as informações e identificar as relações. Reprodução de dados e novos conteúdos Criatividade e intuição Critério psicométrico da inteligência: Binet e Simon (1905): Idade Mental Stern (1912): Quociente Intelectual (QI) QI: relação entre idade mental e idade cronológica. Refere-se à capacidade intelectual atual (e não futura). É medido por testes de inteligência.

77 CLASSIFICAÇÃO FAIXA DE QI Retardo mental profundo Abaixo de 20-25 Retardo mental grave 20-25 a 30-35 Retardo mental moderado 35-40 a 50-55 Retardo mental leve 50-55 a 70 Fronteiriço 70 a 79 Normal-inferior 80 a 90 Normal 90 a 110 Normal-superior 110 a 120 Superior 120 a 130 Muito superior Acima de 130

78 Alterações quantitativas da inteligência
Retardo mental Condição em que houve interrupção do desenvolvimento mental, prejudicando nível global de inteligência, potencial de aprendizado, fala, habilidades motoras e sociais. Ocorre antes do surgimento de abstrações QI igual ou inferior a 70. Manifestação antes dos 18 anos de idade. Leve Moderado Grave Profundo Síndrome de Down, Síndrome do X-frágil, Doença de Niemann-Pick, Doença Tay-Sachs, Doença de Gaucher tipo I, Fenilcetonúria, Síndrome do miado de gato, Síndrome de Edwards, Síndrome de Turner, Síndrome de Klinefelter, outros.


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