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Curso preparatório para concurso público

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Apresentação em tema: "Curso preparatório para concurso público"— Transcrição da apresentação:

1 Curso preparatório para concurso público
Prof Ms Luiz Sanches Neto UnG 12 set a 24 out 2009 Educação Física Escolar Bibliografia Específica

2 NEIRA, Marcos Garcia; NUNES, Mário Luiz Ferrari.
Pedagogia da cultura corporal: crítica e alternativas. São Paulo: Phorte, 2006. (capítulos 3, 4 e 5) Referência bibliográfica específica

3 Sumário Apresentação, p.9 1.Cultura, p.17
2.Cultura escolar, cultura da escola, p.63 3.O currículo e a Educação Física, p.101 4.Cultura corporal, p.203 5.Método de ensino, p.235 6.Considerações finais, p.271 Referências bibliográficas, p.281

4 REFERÊNCIAS E FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Páginas Artigos, capítulos e livros sobre as concepções teórico-metodológicas (“abordagens”) da Educação Física Escolar Dissertações, teses e livros sobre as teorias educacionais contemporâneas ou pós- modernas (críticas e pós-críticas) Dica para leitura rápida: resumo do livro na apresentação (p.12-14)

5 Resumo do capítulo 1, p.17-61 No 1º capítulo, apresentamos uma discussão sobre o uso do termo “cultura” na prática docente. No debate, fazemos algumas considerações da evolução histórica do conceito e dos significados atribuídos pela antropologia e pelos estudos culturais. Este capítulo pretende apresentar elementos que permitam refletir sobre o como e o por quê de a cultura tornar-se peça central nas análises sociais contemporâneas.

6 Resumo do capítulo 1 Enfocamos que as transformações sociais ultrapassam a discussão das lutas de classe, ampliando-se para a centralidade da cultura. A idéia de cultura difundida pela antropologia, como “modo característico de vida dos diversos grupos humanos”, é revista e ampliada pelas discussões promovidas pelos estudos culturais. Nesses, cultura é entendida como um campo de luta pela validação dos significados, e, a partir daqui, é principiada a conceituação que utilizamos para propor uma pedagogia da cultura corporal.

7 Resumo do capítulo 2, p No 2º capítulo, o debate sobre cultura lança luzes sobre o espaço o espaço escolar. O tema em questão é a cultura escolar, a(s) cultura(s) que compõe(m) o dia-a-dia da escola e algumas teorizações educacionais que alicerçam e influenciam a questão cultural.

8 Resumo do capítulo 2 Procuramos denunciar várias práticas presentes no universo escolar e proporcionar um debate crítico sobre temas que permanecem camuflados e tidos como eficientes, necessários ou até inofensivos à cultura escolar e a consequente formação do/a aluno/a, mas que conduzem ao estado de reificação da sociedade neoliberal. O capítulo apresenta conceitos que fundamentam as teorias educacionais críticas e associa os problemas levantados pelo multiculturalismo à função social atribuída à escola na sociedade contemporânea.

9 3.O CURRÍCULO E A EDUCAÇÃO FÍSICA

10 Resumo do capítulo 3, p No 3º capítulo, pretendemos aproximar do leitor os questionamentos mais intensos produzidos no âmbito acadêmico que focalizam a problemática do currículo. Tido como central às discussões sobre escola e sociedade, o currículo é entendido como forma de política cultural, como elemento responsável pela formação de identidades e subjetividades, garantindo a manutenção do status quo da classe dominante.

11 Resumo do capítulo 3 Neste capítulo, apresentamos a construção da teorização curricular, relacionando-a, diacronicamente, com o currículo da Educação Física. Neste ponto, tendo elencado as teorias atuais sobre o currículo e por meio delas, são debatidos os conceitos necessários para a construção de um currículo que favoreça uma pedagogia da cultura corporal.

12 Capítulo 3 Iniciamos por reafirmar o ideal de uma sociedade que considere prioridade o cumprimento do direito que todos os seres humanos têm de ter uma vida plena e feliz. A educação deve ser construída tanto como um espaço público que promova essa possibilidade quanto um espaço em que se construam identidades sociais coerentes com essa possibilidade. O currículo é um empreendimento ético e político. Não há como evitá-lo.

13 Capítulo 3 Neste capítulo, efetuamos uma análise das abordagens da Educação Física escolar a partir do percurso histórico da teorização curricular. Para Silva (1995 e 2002), toda tendência pedagógica é uma teoria do currículo. Sabemos que, em cada época, o currículo configurou-se como espaço singular, onde setores privilegiados da sociedade imprimiram sua marca, formatando homens e mulheres para servirem e perpetuarem seus interesses.

14 Capítulo 3 A questão central para qualquer teoria do currículo é a de saber qual conhecimento deve ser selecionado para se ensinar. A questão central é: o quê? Para responder a essa questão, as diferentes teorias podem recorrer a discussões sobre a natureza humana, sobre a natureza da aprendizagem ou sobre a natureza do conhecimento, da cultura e da sociedade. Elas se diferenciam, inclusive, pela diferente ênfase que dão a esses elementos.

15 Capítulo 3 Ao final, entretanto, todas as teorias têm de voltar à questão básica: “o que eles ou elas devem saber?”, ou seja, “qual conhecimento é considerado importante ou válido para merecer ser considerado parte do currículo?” Nas teorias do currículo, afirma Silva (2002, p.15), A pergunta “o quê?” nunca está separada de uma outra importante pergunta: “o que eles ou elas devem ser?”, ou melhor, “o que eles ou elas devem se tornar?”

16 Capítulo 3 Um currículo busca precisamente modificar as pessoas que vão seguir aquele currículo. A etimologia da palavra “currículo” vem do latim curriculum (= pista de corrida). Podemos dizer que, no curso dessa “corrida” que é o currículo, acabamos por nos tornar o que somos. Nas discussões cotidianas, quando pensamos em currículo, pensamos apenas em conhecimento, esquecendo do processo que está ligado à nossa identidade e subjetividade.

17 Capítulo 3 O currículo é uma forma de política cultura e define relações de poder. Neste capítulo, rompemos com a distinção entre “currículo formal” (propostas, referências e documentos escolares) e “currículo real” (formas, métodos, instrumentos de avaliação e atividades de ensino). Concebemos o currículo como todas as práticas sociais inerentes ao espaço escolar.

18 Capítulo 3 O currículo tradicional:
influências na Educação Física Escolar desde o final do século XIX e ao longo do século XX; os princípios curriculares propostos por Tyler (1949); a psicomotricidade, o construtivismo, o desenvolvimentismo e a “educação para a saúde”.

19 Capítulo 3 A crítica ao currículo tradicional:
perspectiva crítico-superadora (Carmem Lúcia Soares et al., 1992), crítico-emancipatória (Elenor Kunz, 1991, 94 e 98), parâmetros curriculares nacionais (Brasil, 1997, 98 e 99); Propostas curriculares bem diversas das anteriores concepções ginástica, técnico- esportivista, globalizante, desenvolvimentista. A teorização curricular da Educação Física ainda se alimenta desse legado.

20 Capítulo 3 Os fundamentos para uma nova proposta curricular da Educação Física: 1.A idéia de hegemonia (Apple, 1982), a relação estrutural entre a economia, a educação e a cultura; O campo social é um campo de contestação, onde grupos dominantes se vêem obrigados a recorrer a um esforço permanente de convencimento ideológico para manter sua dominação (senso comum); A preocupação em validar os conhecimentos: legítimos ou ilegítimos (Silva, 2002).

21 Capítulo 3 2.Resistência à cultura hegemônica:
Crítica de Henry Giroux (1983 e 86), que apresenta uma teorização crítica, mas alternativa, sobre a pedagogia e o currículo. Ele menciona a “pedagogia da possibilidade”; Ele acredita ser possível canalizar o potencial de resistência demonstrado por alunos e professores para desenvolver uma pedagogia e um currículo que tenham um conteúdo claramente político e que seja crítico das crenças e dos arranjos sociais dominantes.

22 Capítulo 3 Giroux compreende o currículo através de concepções de emancipação e libertação, com 3 conceitos centrais: esfera pública (Habermas), intelectual transformador (ou “intelectual orgânico” em Gramsci) e voz (exemplos da resistência da Educação Física na escola, p.28). 3.A crítica à educação bancária: influência da obra de Paulo Freire no construto de Giroux (“parentes intelectuais”). A educação bancária concebe o conhecimento simplesmente como informações a serem transferidas para o aluno.

23 Capítulo 3 Para Freire, a educação deve ser “problematizadora”.
O conhecimento deve ser “intencionado” e o ato de conhecer deve tornar “presente” a “representação” do mundo para a consciência. O ato de conhecer não é isolado ou individual, envolve intercomunicação e intersubjetividade. A experiência dos alunos é a fonte primária para os “temas significativos” ou “geradores”.

24 Capítulo 3 Mesmo que implicitamente, Freire desenvolveu uma perspectiva curricular que, antecipando- se à influência posterior dos estudos culturais, apaga as fronteiras entre cultura erudita e cultura popular. Isto amplia o conceito de cultura e permite ver a “cultura popular” como um conhecimento que legitimamente deve fazer parte do currículo (associação com o multiculturalismo). Na Educação Física, as “concepções abertas” e a aprendizagem social (Bracht, 1992) podem ser exemplos dessa noção (p ).

25 Capítulo 3 4.A crítica sociológica ao currículo (Michel Young, 1986):
a principal crítica que a “nova sociologia da educação” (NSE) faz à sociologia aritmética é a sua concentração nas variáveis de entrada (classe social, renda, situação familiar) e nas variáveis de saída (resultados dos testes escolares, sucesso ou fracasso escolar), deixando de problematizar o que ocorre entre esses dois pontos. associação da Educação Física com “fatores externos” poderia ser explicada pela NSE.

26 Capítulo 3 5.Uma perspectiva crítica para a Educação Física:
Dentre as propostas curriculares da Educação Física, às quais tivemos acesso, consideramos que a mais próxima da postura crítica é a de Pérez Gallardo (2002 e 2003), a partir das pesquisas realizadas no interior das escolas. O autor denomina sua perspectiva de “sociocultural” e trata de conceitos como: formação humana, ensino e conteúdos da Educação Física.

27 Capítulo 3 A discussão contemporânea do currículo (influências nas teorias pós-críticas) : O multiculturalismo; O pós-modernismo e o pós-estruturalismo; O pós-colonialismo; Os estudos culturais.

28 Capítulo 3 O currículo da Educação Física para além das teorias críticas (por exemplo, marxismo e análise do capital) e pós-críticas (por exemplo, pós-modernismo e análise textual). Como afirma Silva (2002, p.150), o currículo é lugar, espaço, território. É relação de poder. É trajetória, viagem, percurso. É texto, discurso, documento. O currículo é “documento de identidade”.

29 Capítulo 3 Por um currículo multicultural da Educação Física e as orientações para realizá-lo. “o currículo é uma área contestada, é uma arena política” (Moreira e Silva, 2005, p.84). O currículo é o terreno privilegiado de manifestações conflituosas (por exemplo, entre a manutenção ou a superação das divisões sociais). “Ceis viram só? A macumba que eles fizeram?” A frase trata de comentários ouvidos na sala dos professores sobre uma apresentação de maculelê, realizada por membros da comunidade durante o período de coleta de dados para pesquisa dos autores do livro (p.193).

30 4.Cultura corporal

31 Resumo do capítulo 4, p O 4º capítulo focaliza a discussão cultural, centrando-a nas práticas corporais no âmbito social e escolar: a cultura corporal. A partir das definições do termo que se fizeram presentes na perspectiva de alguns autores brasileiros da Educação Física, buscamos construir uma posição alicerçada nos pressupostos das pedagogias críticas.

32 Resumo do capítulo 4 Para tanto, foi discutida a construção biológica e cultural do homem e da linguagem corporal como meio de expressão peculiar dos grupos humanos. Aqui, construímos a proposta de tratar “os jogos” (conceito desenvolvido no capítulo 4), decodificados em brincadeiras, danças, esportes, ginástica, lutas e artes circenses como formas de linguagem que expressam sentidos e significados diversos.

33 Resumo do capítulo 4 Essa linguagem, o gesto, é a representação visível, corporificada das formas de viver de diversas sociedades. Assim, ao abordarmos as manifestações da cultura corporal como objeto de estudo da Educação Física, destacamos a necessidade dos professores fornecerem condições para que se investiguem as representações, visando a oportunidade de todas as culturas serem representadas no jogo do poder cultural.

34 Resumo do capítulo 4 A partir daí, entende-se que conhecer os significados e as representações de grupos sociais diversos constituem-se em possibilidades de reduzir a perplexidade que o contato com o diferente, com o “outro” cultural, promove.

35 Capítulo 4 A discussão sobre cultura corporal, a especificidade e a diferenciação da Educação Física na escola. “A materialidade corpórea foi historicamente construída e, portanto, existe uma cultura corporal, resultado de conhecimentos socialmente produzidos e historicamente acumulados pela humanidade que necessitam ser retraçados e transmitidos para os alunos na escola.” (Soares et al., 1992, p.39)

36 Capítulo 4 Cabe à Educação Física proporcionar “uma reflexão pedagógica sobre o acervo das formas de representação do mundo que o homem tem produzido no decorrer da história, exteriorizadas pela expressão corporal: jogos, danças, lutas, exercícios ginásticos, esporte, malabarismo, contorcionismo, mímica, e outros, que podem ser identificados como formas de representação simbólica de realidades vividas pelo homem, historicamente criadas e culturalmente desenvolvidas.” (Soares et al., 1992, p.39)

37 Capítulo 4 Por uma abordagem cultural da Educação Física escolar.
Pressuposto: a motricidade humana (Manuel Sérgio Vieira e Cunha, 1989, p.100) pode ser entendida como a síntese cultural e biológica do homem, que se expressa através do movimento. Prática pedagógica: visa proporcionar aos sujeitos da educação a oportunidade de conhecer os sistemas de significado de cada cultura (diversidade) por meio das manifestações corporais.

38 Capítulo 4 Nesta abordagem da Educação Física escolar, não se estuda o movimento, estuda-se o gesto, sem adjetivá-lo de certo ou errado, sem focalizar sua quantidade ou qualidade, sem tencionar a melhoria do rendimento, nem tampouco a manutenção da saúde, da alegria ou do prazer. Nesta abordagem, o gesto fomenta um diálogo por meio da produção cultural, por meio da representação de cada cultura. O gesto transmite um significado cultural expresso nas brincadeiras, nas danças, nas ginásticas, nas lutas, nos esportes, nas artes circenses etc.

39 Capítulo 4 Para discutirmos essas manifestações, arriscamo-nos a denominá-las (a todas), de agora em diante, de “JOGO”. Em seu clássico “Homo Ludens” (1971), o historiador e filósofo Johan Huizinga destaca a importância do jogo na formação da cultura. Questionamento do termo “lúdico” e da ludicidade. Do latim illudere (ilusão) e ludere.

40 5.Método de ensino

41 Resumo do capítulo 5, p O método de ensino é tratado no 5º capítulo. Nele, não pretendemos demonstrar como se faz, quais conteúdos abordar ou qual caminho seguir para alcançar objetivos específicos. Tomando como base as análises que os teóricos educacionais críticos fizeram aos métodos de ensino, focalizamos alternativas de trabalho experimentadas e vivenciadas em nossa prática pedagógica.

42 Resumo do capítulo 5 Cabe ressaltar que os planos de ensino, as formas de avaliação e as situações relatadas foram vividas ao longo de nossas pesquisas de campo e encontram fundamento nos conceitos desenvolvidos no corpo da obra.

43 Capítulo 5 Relação entre objetivos, conteúdos e métodos (Stenhouse, 1998). O método de ensino empregado pelo professor, por compor a cultura da escola, faz parte do currículo. O currículo inclui tudo o que se relacione com a cultura escolar: organização dos tempos, atividades de ensino, espaços de aula, objetivos, falas, materiais didáticos etc.

44 Capítulo 5 A proposta depende dos questionamentos e interesses surgidos a partir da problematização dos temas por parte dos alunos, dos professores ou da comunidade escolar. O processo de ensino tem início com a aproximação intencional dos alunos da manifestação da cultura corporal no contexto da prática social. A educação escolarizada deve organizar o conhecimento histórico, o social e o prático.

45 Capítulo 5 Neste método, o/a aluno/a é visto como sujeito ativo, que usa sua experiência e seu conhecimento para resolver os problemas que surgem a todo instante. São esses problemas que determinam o conteúdo que deverá ser estudado/aprendido e, por meio deles, a sequenciação desses conteúdos. A ação sobre a realidade se coloca como principal fundamento dessa concepção.

46 Capítulo 5 Orientação didáticas (materiais didáticos):
1.mapeamento das práticas da cultura corporal existentes na comunidade. 2.plano de ensino do 1º ano do Ensino Fundamental. 3.registros do projeto ginástica. 4.relate seus conhecimentos sobre modalidades esportivas com raquetes. 5.análise sociocultural do filme “duelo de titãs” 6.avaliação: 7º ano do Ensino Fundamental.

47 CONSIDERAÇÕES FINAIS, P.271-279
A pedagogia da cultura corporal exige a consideração de conceitos de cultura, currículo e método mais rigorosos do que aqueles tradicionalmente contemplados pelo senso comum. No processo de dar voz aos alunos e alunas, o professor poderá descobrir a capacidade deles se expressarem através de inúmeras linguagens corporais e também a linguagem oral, a forma predominante em sua cultura. Tão importante quanto a criticidade é a criatividade...


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