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Qualidade de vida na terceira idade

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Apresentação em tema: "Qualidade de vida na terceira idade"— Transcrição da apresentação:

1 Qualidade de vida na terceira idade
Prof. Daniel Moura Médico especialista em Geriatria, Saúde do Idoso e Envelhecimento UNIVERSO – BELO HORIZONTE 2008

2 O que é envelhecimento? EFEITOS DA PASSAGEM DO TEMPO
Tipos de envelhecimento? Envelhecimento do organismo: ENVELHECIMENTO BIOLÓGICO OU FISIOLÓGICO Envelhecimento do psiquismo: ENVELHECIMENTO PSÍQUICO

3 ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL
Manutenção de um bom estado de saúde física; Reconhecimento, respeito, segurança, participação na comunidade. Obtenção de cuidados em relação aos problemas de saúde que se apresentam na terceira idade; Aceitação como seres humanos com necessidades e possibilidades especiais, com direitos garantidos pela constituição; Enfermagem: cuidados para os idosos doentes x cuidados para idosos sadios: PREVENÇÃO DE PROBLEMAS A LONGO PRAZO E PROMOÇÃO DA SAÚDE -> LIMITA-SE O DESENVOLVIMENTO DAS DOENÇAS CRÔNICAS QUE REDUZEM O LIMIAR DE CAPACIDADE (MINIMIZA AS PERDAS FUNCIONAIS)

4 Envelhecimento fisiológico (senescência)
Envelhecimento usual: apresenta prejuízos significativos, mas não são qualificados como doentes; Envelhecimento Bem Sucedido: perda fisiológica mínima, com preservação da função. O processo é “puro”, isento de danos causados por hábitos de vida inadequados, ambientes inapropriados e doenças.

5 Envelhecimento patológico (senilidade)
Refere-se às alterações resultantes de traumas e doenças que ocorrem no ciclo vital. Prejuízo na saúde Ainda é o que predomina. Envelhecimento e Doença Relação epidemiologicamente demonstrada entre doença e envelhecimento, entretanto, não quer dizer que todas as doenças aumentam em função da idade.

6 AUTONOMIA E CAPACIDADE FUNCIONAL
Capacidade de determinar e executar seus próprios desígnios Capacidade de tomar decisões E de gerir a própria vida CAPACIDADE FUNCIONAL Atividades básicas da vida diária : tomar banho,vestir-se, fazer a própria higiene, transferir-se, manter a continência Atividades instrumentais da vida diária : ler, escrever, cozinhar, limpar a casa, lavar roupas,subir escadas, usar o telefone, lidar com dinheiro, tomar medicamentos, condução, fazer compras, viajar sozinho

7 DISFUNÇÃO E DEFICIÊNCIA
DISFUNÇÃO: Qualquer anormalidade da estrutura e da aparência do corpo e da função de um órgão ou sistema, resultante de qualquer causa. Distúrbio no âmbito do órgão. DEFICIÊNCIA: É a experiência que o indivíduo tem das suas desvantagens, resultantes das limitações e incapacidades.Interação do indivíduo com o meio, isto é, a sua adaptação em função das oportunidades e restrições de que dispõe (ICIDH-2 WHO, 2000)

8 FUNCIONALIDADE E INCAPACIDADE
INCAPACIDADE: Conseqüência de uma limitação para o desempenho de atividades (FUNCIONALIDADE DO INDIVÍDUO) É um termo que abrange deficiências, limitação de atividades ou restrição na participação. FUNCIONALIDADE É um termo que abrange todas as funções do corpo, atividades e participação.

9 ENVELHECIMENTO BIOLÓGICO

10 ENVELHECIMENTO PSÍQUICO

11 VELHICE MAL-SUCEDIDA

12 VELHICE BEM SUCEDIDA

13 Transição demográfica (TD)
Idosos representam 9% da população brasileira e 30-40% da demanda dos serviços de saúde. Nos últimos anos nota-se uma modificação dos padrões de morbi-mortalidade da população

14 PROJEÇÃO DA TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA BRASILEIRA – POPULAÇÃO IDOSA

15 Transição Epidemiológica (TE)
Refere-se às modificações , a longo prazo, dos padrões de morbidade, invalidez e morte ocorrem em conjunto com outras transformações demográficas, sociais e econômicas Mudanças básicas da TE: Substituição das doenças transmissíveis por doenças não transmissíveis como primeira causa de morte Deslocamento da maior carga de morbi-mortalidade dos jovens aos idosos A morbidade prevalece sobre a mortalidade Correlação entre TD e TE Fatores que determinaram a queda da mortalidade no Brasil foram “ artificiais” em relação aos da Europa (melhoria das condições de habitação, alimentação, saneamento, trabalho e renda) Crescimento populacional SEM incremento na qualidade de vida

16 Especificidades da TE no Brasil
1. SUPERPOSIÇÃO: Doenças transmissíveis + doenças não-transmissíveis 2. RECRUSDESCIMENTO DE DOENÇAS CONTROLADAS (contra-transição): Dengue, cólera, malária, hanseníase, leishmaniose 3. TRANSIÇÃO PROLONGADA 4. REGIONALIZAÇÃO

17 Impacto Prevalência de doenças altamente incapacitantes, mas de relativa baixa letalidade (demência, depressão, OA, incontinência urinária) Doenças crônicas: HAS, ICC, ICo, FA, varizes, DM ,AVC, DPOC, Ins. Vascular periférica, Ins. Renal, catarata, glaucoma, surdez ) Certas desordens associadas com mudanças específicas que acompanham o processo de envelhecimento, às quais o idoso é particularmente vulnerável, como por exemplo: TRANSTORNOS MOTORES DO ESÔFAGICA CATARATA OSTEOARTRITE Doenças que aumentam com a idade: Osteoporose, fraturas, demência e DP Doenças que afetam exclusivamente idosos: Polimialgia reumática, arterite temporal Outras condições comuns Saúde oral : 65% de edêntulos

18 EXPECTATIVA DE VIDA Segundo dados da ONU, a expectativa de vida ao nascer aumentou de 46,5 anos, em , para 65, em (gráfico 1). O Brasil acompanhou essa evolução, estando sempre um pouco acima da média mundial: 50,9 anos em para 67,2 em mas um pouco abaixo da média da América Latina (de 51,4 a 59,3 anos). O recordista de expectativa de vida é o Japão, com 80,8 anos.

19 Gráfico 1 - Expectativa de Vida, em anos:
azul = Mundo; vermelho = América Latina; laranja = Países mais desenvolvidos; verde = Países menos desenvolvidos; amarelo = Brasil. Fonte: ONU, 2000.

20 “Qualidade de Vida” Envelhecimento... Tudo que está exposto ao tempo
O fenômeno do envelhecimento populacional no Brasil é uma realidade indiscutível. A qualidade de vida é um dos principais determinantes do envelhecimento ativo e bem sucedido.

21 Conceito Qualidade de Vida pode ser definida como:
“A percepção de um indivíduo acerca da satisfação de suas necessidades e desejos, em um determinado contexto social” (Rocha.F.T,2005) “Qualidade de vida é uma noção eminentemente humana, que tem sido aproximada ao grau de satisfação encontrado na vida familiar, amorosa, social e ambiental e à própria estética existencial.” (Auquier et al.,1997) É importante observar que, em todas as sondagens feitas sobre qualidade de vida, valores não materiais, como amor, liberdade, solidariedade e inserção social, realização pessoal e felicidade, compõem sua concepção.

22 QUALIDADE DE VIDA (QV) A QV pode se basear em três princípios fundamentais: Capacidade funcional, nível sócio-econômico e satisfação pessoal. (González, 1993) A QV também pode estar relacionada com os seguintes componentes: capacidade física, estado emocional, interação social, atividade intelectual, situação econômica e auto-proteção de saúde. (Hornquist, 1990)

23 Aspectos da Qualidade de Vida em Pessoas Idosas
Saúde e bem-estar (Objetiva, Subjetiva e Psíquica) Integração Social Habilidades Funcionais Atividade e Lazer Qualidade Ambiental Satisfação com a Vida Educação Renda Serviços

24 Saúde (Objetiva, Subjetiva e Psíquica)
A prevalência de doenças crônico-degenerativas aumenta com a idade. A saúde é considerada, pelos idosos, como o principal fator de qualidade de vida. (Ballesteros, 2001) A percepção de qualidade de vida, por parte dos idosos, é mais otimista do que em outras faixas etárias. Em idosos não institucionalizados, a prevalência de Depressão (não de sintomas depressivos) é semelhante a de outras faixas etárias

25 Integração Social A rede de contatos é um dos determinantes do envelhecimento saudável A família é um dos determinantes da construção dessa rede social Programas de convivência tem influência direta sobre a percepção de qualidade de vida da pessoa idosa Desemprego, exclusão social e violência são, de forma objetiva, reconhecidos como a negação da qualidade de vida.

26 Habilidades Funcionais
A incapacidade funcional é um dos melhores indicadores de prognóstico da pessoa idosa (Katz,1975) A percepção de saúde tem relação direta com o nível de independência funcional (R.F-Ballesteros, 1982) A demência pode ser uma causa de dependência funcional. A utilização de tecnologias assistivas pode aprimorar a percepção de qualidade de vida das pessoas idosas dependentes (R.F-Ballesteros,1982)

27 Saúde do idoso : multifatorial
Saúde física Saúde mental Independência funcional Integração social Suporte familiar Suporte financeiro IDOSO NO BRASIL Baixa escolaridade Baixas condições sócio-econômicas Vivem em domicílios multigeracionais Maior grau de dependência funcional

28 Para Refletir... “Para que a velhice não seja uma irrisória paródia de nossa existência anterior, só há uma solução – é continuar a perseguir os fins que deêm sentido à nossa vida: dedicação a indivíduos, a coletividades, a causas, trabalho social ou político, intelectual ou criador. (...) A vida conserva valor enquanto damos valor à vida dos outros através do amor, da amizade, da indignação, da compaixão” Simone de Beauvoir

29 Como perceber se algum idoso manifesta sinais de demência?

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40 Atividade e Lazer O grau de atividade prévio da pessoa idosa é um determinante importante de seu envelhecimento Existe um pico de mortalidade entre idosos do sexo masculino nos primeiros 5 anos após a aposentadoria A atividade laboral prolongada, por vontade própria, é um fator protetor de mortalidade precoce Em países como Espanha e Chile existem programas de férias para terceira idade com resultados econômicos e sociais comprovados

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42 Qualidade Ambiental A melhor percepção de qualidade de vida está presente em cidades de médio porte (até habitantes) O padrão social urbano é um fator negativo no desenvolvimento de uma rede apoio social A acessibilidade é um fator determinante de qualidade de vida para a pessoa idosa, dependente ou não A utilização de ferramentas estandarizadas de avaliação de ambientes e a consultoria de profissionais especializados é de extrema importância no processo de melhoria urbanístico

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44 Satisfação com a vida Escores mais altos neste ítem estão associados a maior qualidade de envelhecimento Conceito subjetivo Influência Religiosa/Cultural Relação ambição x Realização Adequação psicológica da senescência

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46 Educação e Renda Relação direta com o estado de saúde
Não existe relação com a percepção de qualidade de vida e nem com a de saúde subjetiva (R.F-Ballesteros,2001) Relação direta com a qualidade ambiental “Meta do Milênio” da ONU No Brasil, mais de 70 % dos idosos são analfabetos funcionais (IBGE,2000)

47 Serviços Disponibilidade de Equipe Multi e Interdisciplinar
Adaptações ambientais Acessibilidade Transporte Público Suporte Social e Previdenciário

48 O QUE É VIDA BOA? “estar bem com a vida” => IDEAL IMAGINÁRIO
A QV boa ou excelente é aquela que oferece um mínimo de condições para que os indivíduos possam desenvolver o máximo de suas potencialidades, vivendo, sentindo ou amando, trabalhando, produzindo bens ou serviços; fazendo ciência ou artes; vivendo (...) apenas enfeitando, ou, simplesmente existindo. Todos são seres vivos que procuram se realizar Ruffino AN. Qualidade de vida: compromisso histórico da epidemiologia. Saúde em Debate, 1992; 35:63-7.

49 “O que o senhor (a) gostaria de fazer e que não está fazendo?”

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51 Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)
é uma medida comparativa de pobreza, educação, albetização, esperança de vida, natalidade e outros fatores para os diversos países do mundo. É uma maneira padronizada de avaliação e medida do bem-estar de uma população, especialmente bem-estar infantil. O índice foi desenvolvido em pelo economista paquistanês Mahbub ul Hab , e vem sendo usado desde pelo Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas em seu relatório anual. Índice varia de zero (nenhum desenvolvimento humano) até 1 (desenvolvimento humano total), sendo os países classificados deste modo: Quando o IDH de um país está entre 0 e 0,499, é considerado baixo. Quando o IDH de um país está entre 0,500 e 0,799, é considerado médio. Quando o IDH de um país está entre 0,800 e 1, é considerado alto. Brasil está na 63ª colocação no ranking do IDH de 2005,(em 177 países no total), com um índice de 0,792 (médio desenvolvimento humano). Desde 1990, já subiu 14 posições. Apesar de ter melhorado nos critérios de educação e longevidade, o Brasil caiu no critério renda .

52 OBRIGADO!


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