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SER ADOLESCENTE Ser adolescente

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Apresentação em tema: "SER ADOLESCENTE Ser adolescente"— Transcrição da apresentação:

1 SER ADOLESCENTE Ser adolescente
Conceito, transformações psicológicas, sociais e mudanças de comportamento Identidade do Adolescente, sua auto imagem e construção da auto estima Vulnerabilidade e Prevenção Família

2 Conceito, transformações psicológicas, sociais e mudanças de comportamento
GOMES (1.993) define o adolescente como “o indivíduo que vivencia uma fase evolutiva, única e exclusiva da espécie humana, onde acontecem intensas e profundas transformações físicas, mentais e sociais, que, inexoravelmente, o conduzirão a exibir características de homem ou de mulher adultos”. Os adolescentes, neste período de vida considerado de transição, passam por dificuldades relativas ao seu crescimento físico e amadurecimento psicológico, sexualidade, relacionamento familiar, crise econômica, violência, uso e/ou abuso de drogas, inserção no mercado de trabalho e outras.

3 A adolescência é caracterizada por uma crise de identidade, na qual os jovens se debatem entre questionamentos relativos ao seu corpo, aos valores existentes, às escolhas que devem fazer, bem como ao que exigimos deles no que se refere ao seu lugar na sociedade.

4 Todas essas transformações, em ritmos diferentes,
Todas essas transformações, em ritmos diferentes, conforme uma série de fatores, tornam os adolescentes vulneráreis a uma série de situações. As transformações físicas, durante o processo pubertário, levarão a criança à função biológica de reprodução. O adolescente vai se afastando da identidade infantil, e pouco a pouco vai construindo uma nova definição de si mesmo. É um período de reorganização pessoal e social que se inicia, na maioria das vezes, com contestações, rebeldias, rupturas, inquietações, podendo passar por transgressões, para desembocar numa reflexão sobre os valores que o cercam, sobre o mundo e seus acontecimentos e sobre o seu próprio existir no mundo.

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8 Autores procuraram estabelecer características psicológicas comuns à adolescência, destacando-se especialmente a reestruturação ou busca de uma nova identidade. ABERASTURY (1983) ressalta que o adolescente, ao perder a condição de criança, busca uma nova identidade que é construída, consciente e inconscientemente, em um processo lento e doloroso de elaboração do luto pela perda do corpo de criança, da identidade infantil e da relação com os pais da infância.

9 Síndrome da Adolescência Normal
1- Processos elaboratívos dos lutos característicos desta fase evolutiva do ser humano (busca de si mesmo e da identidade adulta) 2- Necessidade de se integrar a grupos (tendência grupal) 3- Fantasiar com o imaginário e a saída do presente (necessidade de intelectualizar e fantasiar) 4- Questionamento critico das religiões e da religiosidade (crises religiosas)

10 5- Distemporalidade (deslocação temporal)
6- Desenvolvimento da sexualidade: do auto erotismo a práticas de genitalidade. Identidade sexual definida (evolução sexual) 7- Agressividade, violência, conduta sado-masoquistas, com ou sem reivindicações sociais (atitude social reivindicatória) 8- Contradições freqüentes nas manifestações da conduta (inter-jogos, internos-externos de amor-ódio) 9- Separação progressiva ou brusca dos pais e/ou do grupo familiar 10- Flutuações do estado de ânimo, do humor, com uma base de predomínio depressivo.

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12 Identidade do Adolescente, sua auto imagem e construção da auto estima
Na adolescência, costuma acontecer tudo ao mesmo tempo. É quando você começa a traçar sozinho o seu caminho, fazendo suas próprias escolhas. Cuidar de si próprio é um dos mais importantes aprendizados nesta fase da sua vida, assim como aprender a assumir a responsabilidade pelos seus atos e a conseqüência deles. Período de transição entre a infância e a idade adulta, que corresponde à segunda década da existência, e que continua um processo dinâmico de evolução da vida, iniciado antes mesmo do nascimento.

13 Situa o ser humano entre os limites da dependência infantil e da autonomia do adulto, envolve a evolução do desenvolvimento cognitivo até o florescimento pleno das faculdades mentais e engloba as transformações da sexualidade e suas vicissitudes até a sua maturidade. Ela contém, nas suas manifestações, a síntese das conquistas e vicissitudes da infância e as reformulações de caráter social, sexual, ideológico e vocacional, impostas por uma completa e radical transformação corporal, que impõe ao indivíduo um estatuto de adulto.

14 A revolução psicológica desta etapa pode ser comparada a um processo de luto. O adolescente tem de elaborar o luto pelo corpo infantil, o luto pela bissexualidade, o luto pela identidade infantil e o luto pelos pais da infância. O conceito de luto veicula idéias de perdas reais e simbólicas. Em vista disto, fases observadas e descritas nos processo de perda e morte como a negação, ambivalência, agressividade, interiorização e aceitação constituem a manifestação de todo um conjunto de defesas necessárias para a operacionalização satisfatória deste período da existência.

15 Assim, de forma universal em nossa cultura, com intensidade maior ou menor para cada indivíduo e em um tempo sempre pessoal, verifica-se que o adolescente, inicialmente, nega suas transformações. Em seguida, vive a ambivalência entre o desejo de permanecer no estágio infantil, regressão, e a necessidade de continuar a sucessão normal de desenvolvimento, progressão.

16 Em outro momento, vive a digressão, questiona a família e o mundo
Em outro momento, vive a digressão, questiona a família e o mundo.Rompe vínculos e parte na busca de si junto a outros que vivenciam o mesmo processo. Às vezes, se isola, se interioriza, na tentativa de compreender seu momento evolutivo. Avalia os ganhos e sofre profundamente as perdas. No final da adolescência, ocorre o inevitável, a sua aceitação como pessoa, destinada a prosseguir na busca de si e de sua maturidade.

17 Vulnerabilidade e Prevenção
A ausência de oportunidade para refletir, construir um projeto de vida e concretizá-lo pode colocar qualquer adolescente em situação de risco, independente da situação social em que se encontre.

18 A prevenção não se limita ao fornecimento de informações sobre o uso de substâncias lícitas e ilícitas, a anatomia e funcionamento dos órgãos reprodutivos, aos métodos contraceptivos, DST/Aids, ou ao acesso à camisinha , mas envolve uma participação ativa do adolescente no sentido dele refletir sobre os caminhos que pode tomar em sua vida, desenvolvendo assim sua autonomia e responsabilidade.

19 A inserção e a adesão do adolescente na escola é prioridade para a construção de um projeto de vida educacional e profissional, proporcionando alternativas de vida distintas do uso e/ou abuso de substâncias e da maternidade e paternidade precoces. O acesso do adolescente à Unidade de Saúde deve ser facilitado e ampliado, garantindo o atendimento de suas necessidades de saúde, incluindo duas consultas anuais de rotina, a obtenção de preservativos masculinos/femininos para a prevenção das DST/Aids e exercício da sexualidade segura, de maneira gratuita e desburocratizada.

20 É necessário, portanto, que as ações sejam dirigidas a todos os adolescentes através de uma rede de apoio que estimule o auto cuidado e o seu potencial criativo e resolutivo.

21 Família Se, na infância, os pais podiam tudo pelos filhos, agora, na adolescência, os filhos, têm que passar a poder tudo por eles mesmos. A ambivalência do adolescente não compreende somente dependência – independência, mas inclui a polaridade passivo-ativo, sujeição - rebelião, espírito gregário-isolamento, altruísmo-egoísmo, otimismo-desesperança, apego-infidelidade, idealismo-materialismo, aceitação-rejeição.

22 No início da adolescência, a ambivalência do jovem deriva em parte da ambigüidade ligada a seu próprio corpo, como se ele não estivesse bem certo se devesse agir como criança ou adulto. Por outro lado, esta dificuldade é reforçada pelos próprios pais, que também se mostram inseguros com relação à posição do adolescente dentro do próprio desenvolvimento. Os pais participam do sofrimento dos filhos, uma vez que, também, têm de elaborar a perda de seu filho criança e da relação de dependência infantil. Para eles, partir para uma relação adulta com seu filho adolescente significa o confronto com as suas próprias possibilidades de envelhecimento e morte. Significa também o repensar suas possibilidades perdidas, que se abrem fascinantes para o jovem em pleno desabrochar de sua sexualidade.

23 Para os adolescentes, enfrentar os pais é enfrentar o mundo, é conquistar um espaço seu, antes ocupado por eles. Agora, os momentos de refeição se transformam em guerrilhas, quando os pais cobram dos filhos a criança perdida e os filhos destronam os ídolos e heróis da infância. Trata-se de uma crise universal repetitiva e dolorosa, que só o tempo pode resolver. O adolescente manipula a afetividade. Briga, questiona, reclama privilégios, mas acha as responsabilidades correspondentes muito onerosas, porque lhe parecem marcos de sua posição subordinada e são sentidas como opressivas e degradantes, uma vez que são impostas pelos pais.

24 Do ponto de vista dos pais, privilégios e responsabilidades caminham juntos, como sinal de maturidade, mas os adolescentes não conseguem perceber ainda este elo essencial. Para evoluir na direção da maturidade, o rapaz tem que fazer as pazes com a imagem do pai e a menina, com a imagem da mãe. No final da adolescência, afloram os interesses e habilidades, com solidificação da escolha profissional. Observa-se também a fusão dos processos afetivos e volitivos do pensamento e ação, o que consolida a personalidade, trazendo maior estabilidade à vida emocional e ativa do jovem.

25 A presença de figuras parentais suficientemente adequadas, facilita o processo dinâmico da conquista da identidade, permitindo ao adolescente, através de diálogo, contato afetivo e interesse genuíno, seguir, passo a passo, sua evolução, com o mínimo de tropeços em sua trajetória pela vida.


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