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PLANEJAMENTO PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DA PRODUÇÃO

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Apresentação em tema: "PLANEJAMENTO PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DA PRODUÇÃO"— Transcrição da apresentação:

1 PLANEJAMENTO PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DA PRODUÇÃO
Aula 1 – António Albano Baptista Moreira

2 Aula 3 – 14/08/2014 OBJETIVOS Planejamento, conceitos Programação Controle

3 Competências Nº Descrição Nível 1 Entender a natureza do planejamento
F 2 Compreender a integração do sistema informação a programação de produção

4 De que se trata ... Conceitos de planejamento, programação e controle;
Tarefas do planejamento e do controle; Programação empurrada e puxada.

5 BASES TECNOLÓGICAS TRABALHADAS Nºs COMPETÊNCIAS ENVOLVIDAS
Nossos encontros DATA BASES TECNOLÓGICAS TRABALHADAS Nºs COMPETÊNCIAS ENVOLVIDAS OBSERVAÇÕES 28/07 Apresentação individual e da disciplina, formas de avaliação, contrato pedagógico, organização geral. Desafios atuais da Logística, importância da PPCP. TODAS DE FORMA GERAL COMPETÊNCIA 1 AULA EXPOSITIVA DIALOGADDA COM APOIO AUDIOVISUAL E TRABALHOS EM EQUIPE 04/08 Conceitos de planejamento, programação e controle; Tarefas do planejamento e do controle; Programação empurrada e puxada. 11/08 Diagrama de PERT / CPM; Estudo do tempo; Complexidade da atividade de programação; Balanceamento – empurrada / puxada. COMPETÊNCIA 2

6 O que responder O PPCP dentro das empresas e sua importância?
Quais informações e interligações PPCP precisa para trabalhar? O que é planejar? Conceito do planejamento.

7 Vamos ao conteúdo O PPCP

8 Ferramenta de Gestão 5w4h
H - HOW How – como How much – Custo How Many – Quantos How measure -Como medir

9 Quais as perguntas a responder ?
Código? Quantidade? Qualidade? Tempo? Não vai faltar? Não vai sobrar?

10 OS NOVOS DESAFIOS DAS EMPRESAS
Vamos ao conteúdo OS NOVOS DESAFIOS DAS EMPRESAS

11 Propósito da Logística
Representar a vontade do cliente dentro da empresa Conscientizando-se que: os clientes são exigentes e buscam ter facilidades/oportunidades para consumir a concorrência está globalizada devemos buscar respostas para atender aos clientes em qualquer lugar do mundo. O Serviço Logístico é um diferencial competitivo para "disponibilizar o produto certo, no local certo, no momento certo, na melhor qualidade e ao menor custo". Pode garantir a fidelização na hora da compra pois os produtos estão semelhantes.

12 Propósito da Logística
Representar a vontade do cliente dentro da empresa Avaliando sempre:      como se antecipar às necessidades dos clientes? como garantir a disponibilidade de produtos e serviços quando o cliente quiser consumir? como superar estas expectativas dos clientes e conseguir a tão sonhada fidelização? como medir desempenhos funcionais, a fim de garantir patamares condizentes com as necessidades de nossos clientes? como atender a estas exigências equilibrando custos e preços? como fazer com que a diferença seja percebida ? como atendê-lo num mundo globalizado? Devemos entender o que nossos clientes buscam na hora da compra

13 Propósito da Logística
A logística num mundo globalizado exige um novo modelo de gestão por parte de seus profissionais, pois a partir do momento que prometemos algum tipo de serviço ou produto para o cliente, ele vai exigir: receber exatamente aquilo que foi prometido; no momento certo ; e com todas as condições acordadas. Se isto não acontecer, talvez não ocorra uma segunda chance! A logística deve ser um agregador de valor ao produto e não um empecilho ou simplesmente mais um custo

14 Fluxo de Comercialização
A American Marketing Association define canal de distribuição, como “estrutura das unidades organizacionais internas e externas, dos agentes, representantes, atacadistas e varejistas, através dos quais uma commodity, produto ou serviço é comercializado ATACADISTA FORNECEDOR DE MATÉRIA-PRIMA INDÚSTRIA DE MANUFATURA VAREJISTA CONSUMIDOR

15 CADEIA DE SUPRIMENTOS - Gerenciamento
INFORMAÇÃO SUPRIMENTO SUPRIMENTO FLUXO DE MATERIAIS SUB FORNECEDOR CONSUMIDOR FÁBRICA DISTRIBUIDOR VAREJISTA SUB FORNECEDOR FORNECEDOR VENDA CLIENTE COMPRA CONSUMIDOR SUB FORNECEDOR CONSUMIDOR DEMANDA FLUXO FINANCEIRO DEMANDA CASH FLOW

16 Cadeia de Suprimentos INTEGRAÇÃO EXTERNA
Uma das dimensões da excelência logística Desenvolver relacionamento com os participantes da cadeia de suprimentos Fundamentos Confiança Capacitação técnica Troca de Informações Benefícios Eliminar duplicidades Reduzir custos Acelerar o aprendizado Customizar serviços Há quem considere o gerenciamento da Cadeia de Suprimentos como “a integração dos processos-chave de negócios desde o usuário final até os fornecedores originais que provêem produtos, serviços e informações que agregam valor para os consumidores e demais interessados no negócio.”

17 Como ficamos neste contexto .....

18 Os desafios das empresas
Demanda por maior variedade de produtos Mais serviços agregados Produtos customizados Menor tempo de resposta e acuracidade Características Exemplo Lead Time esperado

19 Os desafios das empresas que afetam a Gestão de Estoques
Demanda por maior variedade de produtos Mais serviços agregados Produtos customizados Menor tempo de resposta e acuracidade

20 Princípios-Chave Princípios Chave Necessidades Rapidez de resposta
Tempos menos de distribuição e entrega Embarques mais freqüentes Tamanho de lotes e pedidos menores (make-to-order) Rapidez de resposta Atender a volatilidade da demanda Acomodação de maior variabilidade de demanda Suporte à rápida troca de mix Utilização de vários modos de distribuição Agilidade Adaptar a cadeia para prover custo / serviço ótimo Capacitação confiável de available-to-promise Visibilidade da movimentação de produtos Acesso compartilhado de dados Inteligência Maximizar de toda informação disponível Investimento otimizado em inventários Operação focada Uso efetivo de parceiros Lean “enxuto” Minimizar perdas e maximizar o uso de ativos

21 Exemplo: Dell Computer
Dell – Modelo BTO (Built To Order) contato direto com o consumidor configuração sob encomenda colaboração com fornecedores Fornecedores Consumidores Finais

22 Então a situação é - empresas
Globalização dos negócios Complexidade e volume das variáveis em jogo, grande volume de dados Vida pessoal agitada. Disponibilidades de inúmeras informações Decisões rápidas Inconstância dos mercados Complexidade das organizações O cliente é mutante e infiel Crescimento dos concorrentes Análise complexa – questões impossíveis de se prever.

23 A situação hoje - O perfil profissional exigido Criatividade
Adaptabilidade Resiliência Conhecimento e voltado para prática Foco em metas Resolução de problemas Tomada de decisão Espírito de equipe Busca de oportunidades

24 Quais as perguntas a responder ?
Código, o quê? Para quem? Como, com o quê, em quanto tempo? Quantidade? Qualidade? Quando (Tempo)? Não vai faltar? Não vai sobrar?

25 Como resolver ???

26 SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
Funcionam como elos entre as atividades logísticas em um processo integrado, combinando HARDWARE e SOFTWARE, para medir, controlar e gerenciar as operações logísticas. Como Hardwares consideramos: Computadores e dispositivos para armazenagem de dados até instrumentos de entrada e saída do mesmo, tais como: Impressoras de código de barras, leitores óticos, GPS ( rastreadores) etc. Como Softwares consideramos: Sistemas e aplicativos/ programas usados na logística.

27 Tecnologia da Informação Aplicada a Logística
O avanço da TI permitiu as empresas executarem operações que antes eram inimagináveis. Modificação do “modus operadi” de diversas organizações Impactos positivos sobre o planejamento, execução e controle logístico; Inovações na área de logística, motivados pelo aumento na complexidade das operações; Executar operações que antes eram impossíveis.

28 Informações Logísticas
O fluxo de informações ( de antigamente) baseava-se principalmente em papel, resultando: A transferência de informações era muito lenta; Eram informações pouco confiáveis; Propensas a erros.

29 Informações Logísticas
As formas mais comuns de informações nas operações logísticas são: Pedidos de clientes e resuprimentos; Necessidades de estoques; Movimentação nos armazéns; Documentação de transporte e faturas.

30 Ferramentas do Sistema de Informação
A TI contribui para a logística tornar-se eficiente na geração de valor para as empresas. EDI – Eletronic Data Interchange ( troca eletrônica de dados ou intercâmbio eletrônico de dados) Código de Barras; Internet; RFID – Identificador por rádio freqüência; ERP – Entreprice Resource Planing ( Planejamento de Recursos Empresariais) ERP I – Ligado a sua empresa ERP II – administra em parceira com o fornecedor

31 Transferência e o Gerenciamento Eletrônico de Informações
Proporcionam uma oportunidade de reduzir custos logísticos através da sua melhor coordenação, permitindo o aperfeiçoamento do serviço baseando-se na melhoria de oferta de informações ao cliente.

32 Os Sistemas de Informações
Os sistemas de informações logísticos possuem quatro diferentes níveis funcionais Sistema Transacional; Controle Gerencial; Apoio à Decisão; Planejamento Estratégico.

33 Sistema Transacional É a base para as operações logísticas e fonte para atividades de planejamento e coordenação. As informações são compartilhadas com outras áreas da empresa como MKT, Finanças, entre outras. O principal processo transacional logístico é o ciclo do pedido. Atividades e eventos que devem ser processados: Entrada de pedidos; Checagem de crédito;Alocação de estoques; Emissão de notas; Expedição; Transporte; Chegada do produto ao cliente.

34 Controle Gerencial Permite que se utilize as informações disponíveis no sistema transacional, para gerenciamento das atividades logísticas. A avaliação do desempenho inclui indicadores financeiros, de produtividade, de qualidade e de serviço ao cliente. De um modo geral, existe grande carência de indicadores/relatórios de desempenho nas empresas brasileiras

35 Principais Fatores A ausência de um sistema transacional que possua todas informações relevantes e de visão sobre as vantagens de controlar as operações logísticas. Exemplo disso: Indicadores que apontem o percentual de pedidos que foram entregues completos; Lead-time nem sempre as empresas possuem informações da data de chegada do produto ao cliente; Existem casos em que as empresas conseguem obter as informações, mas não as utilizam de forma sistemática para avaliar o desempenho do seu transportador ( transit-time) Obs: Relatórios que tratam exceções são fundamentais para um bom gerenciamento, visto que as operações logísticas se caracterizam pelo intenso fluxo de informações.

36 Apoio À Decisão Caracteriza-se pelo uso de softwares para apoiar atividades operacionais, táticas e estratégicas, que possuem elevado nível de complexidade. Ferramentas De Apoio à Decisão Tática e Estratégica Operacionais Programação; Rastreamento de Veículos; Gestão de Estoques. Localização de instalação; Análise da Rentabilidade de clientes, etc.

37 Planejamento Estratégico
No planejamento estratégico as informações logísticas são sustentáculos para o desenvolvimento e aperfeiçoamento da estratégia logística. Com freqüência, as decisões tomadas são extensões do nível de apoio à decisão, embora sejam mais abstratas, menos estruturadas e com foco no longo prazo. Como exemplo: Podemos citar as decisões baseadas em resultados de modelos de localização de instalações e na análise da receptividade dos clientes à melhoria de um determinado serviço

38 Competências Nº Descrição Nível 1 Entender a natureza do planejamento
F 2 Compreender a integração do sistema informação a programação de produção

39 Planejamento programação e controle
Comer salame Brincar de lego Mãe Dinah MacGyver

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41 Trabalho ... Planejamento e programação da produção dos cataventos e pipas. Controle da produção dos cataventos.

42 CATAVENTO

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47 Planejamento Programação
Vamos ao conteúdo Planejamento Programação

48 2. Explicação do Jogo Relatório entregue dia 22/09 até às 11:59 da manhã Formato – TLOM_Equipe_ xx.doc

49 3. Conceitos teóricos

50 Capacidade de produção
Chamamos de capacidade à quantidade máxima de produtos e serviços que podem ser produzidos numa unidade produtiva, num dado intervalo de tempo. Por unidade produtiva entendemos tanto uma fábrica, como um departamento, um armazém, uma loja, um posto de atendimento médico, uma simples máquina ou posto de trabalho, etc Fatores determinantes da capacidade das diferentes unidades produtivas, esta seção se focará nos seguintes: (1) instalações; (2) composição de produtos ou serviços; (3) projeto do processo; (4) fatores humanos; (5) fatores operacionais; e (6) fatores externos.

51 Determinação da capacidade
Instalações - O tamanho da unidade produtiva é obviamente importante. Sempre que possível, ao projetar a unidade, tenta se deixar um espaço vago para futuras expansões. Dadas às dimensões gerais das instalações, o arranjo físico do local ou dos locais de trabalho pode restringir a capacidade ou favorecê-la (um bom arranjo pode muitas vezes resolver um problema imediato de capacidade). Certos fatores como aquecimento, iluminação, e ruído também exercem influência positiva ou negativa, dependendo de como atuam sobre os funcionários, de forma apropriada ou não.

52 Determinação da capacidade
Composição dos produtos - Em geral, a diversidade reduz a capacidade. Produtos uniformes (relativamente padronizados) dão oportunidade para padronização de métodos e materiais, reduzindo tempos de operação e aumentando a capacidade. Produtos diferentes podem exigir, e geralmente o fazem, constantes preparações das máquinas quando se passa de um produto a outro. Tais preparações, evidentemente, deixam as máquinas paradas por algum tempo e assim reduzem sua capacidade (este efeito pode ser substancial, dependendo dos tempos de preparação e da quantidade de diferentes produtos). Esse é um dos principais motivos que levam os técnicos a buscar sempre diminuir o tempo de preparação das máquinas: minimizar a redução da capacidade produtiva.

53 Determinação da capacidade
Projeto do processo - Os processos de produção, em teoria, variam desde aqueles totalmente manuais até os totalmente automatizados (é claro que na prática existem graus de intermediários de automação). Fatores humanos - Dada uma certa quantidade e composição de recursos técnicos, o quadro e a habilidade dos funcionários podem aumentar a capacidade da unidade produtiva. Operacionais - Dada uma certa quantidade e composição de recursos técnicos, o quadro e a habilidade dos funcionários podem aumentar a capacidade da unidade produtiva. Externos – Legislação, fornecedores, clientes.

54 USANDO MEDIDAS DE PRODUÇÃO USANDO MEDIDAS DE INSUMOS
MEDIDAS DA CAPACIDADE Produção ou Insumos USANDO MEDIDAS DE PRODUÇÃO INSTITUIÇÃO MEDIDA DE CAPACIDADE Siderúrgica Refinaria de petróleo Montadora de automóveis Companhia de papel Companhia de eletricidade Fazenda Toneladas de aço/mês Litros de gasolina/dia Números de carros/mês Toneladas de papel/semana Megawatts/hora Toneladas de grão/ano USANDO MEDIDAS DE INSUMOS Companhia aérea Teatro Hotel Hospital Escola Número de assentos/vôo Número de assentos Número de quartos (hóspedes) Número de leitos Número de vagas

55 Planejamento e controle de capacidade
Planejamento e controle da capacidade é a tarefa de determinar a capacidade efetiva da operação produtiva de forma que ela possa responder à demanda. Isto normalmente significa decidir como a operação deve reagir às flutuações da demanda. Como dito anteriormente, a demanda pode variar tanto no longo prazo (devido às condições gerais do negócio) quanto no curto prazo (devido aos diferentes fatores sazonais): Estratégias de longo prazo Estratégias de curto e médio prazo

56 Planejamento e Controle da Produção
Administração da Produção e Operações João Gustavo Ritter

57 Introdução À semelhança dos seres vivos, pode-se dizer que as empresas são organismos com vida própria, em constante transformação, sujeitos as leis do mercado. Quanto mais livre e dinâmico este mercado for, mais forte e resistente estas empresas serão, pois terão que conviver diariamente com oportunidades e ameaças ao seu desempenho produtivo. Nos EUA a vida média de empresas de capital aberto é de 45 anos, e a das empresas familiares é de 24 anos. Das 500 maiores empresas que operavam no Brasil em 1973, apenas 223 empresas (44,6%) sobreviveram até o ano de Das que sobreviveram, apenas 95 delas (19%) melhoraram de posição. Capítulo 1 Os Sistemas de Produção

58 Introdução O que levou estas empresas a desaparecerem?
Uma parte desta resposta pode estar associada à fatores externos a empresa; Porém, um outro lado está relacionado a como as empresas administram seus recursos financeiros, tecnológicos e de gestão para fazer frente as ameaças do mercado. Um ponto importante desta discussão está ligada à administração, ou não, dos preços dos produtos ofertados ao mercado: Preço = Custo + Lucro (economias fechadas) Lucro = Preço - Custo (globalização) Capítulo 1 Os Sistemas de Produção

59 Introdução Dentro desta nova ótica de concorrência é importante notar duas mudanças radicais ocorridas no comportamento do mercado brasileiro: A redução das margens de lucro. Dados levantados pelo BNDES de 1990 a 1995, identificaram que dos 38 setores mais importantes da economia nacional, 29 deles apresentaram reduções nas suas margens de lucro neste período, que coincide com a abertura da economia brasileira. Além disto, nos setores onde esta competição foi maior (eletroeletrônico, têxtil, vidro, motores e autopeças) as margens caíram de 30% a 50%. As fusões estratégicas entre empresas. Em 1996 ocorreram 329 fusões e aquisições entre empresas no Brasil. Capítulo 1 Os Sistemas de Produção

60 Introdução A perda do poder de competitividade das empresas nacionais deve-se em grande parte a obsolescência das práticas gerenciais e tecnológicas aplicadas aos seus sistemas produtivos, tendo sua origem atribuída a cinco pontos básicos, quais sejam: deficiência nas medidas de desempenho; negligência com considerações tecnológicas; especialização excessiva das funções de produção sem a devida integração; perda de foco dos negócios; resistência e demora em assumir novas posturas produtivas. Capítulo 1 Os Sistemas de Produção

61 Introdução Tabela 1.1 Indicadores de desempenho da indústria (fonte: MOURA 1996). Capítulo 1 Os Sistemas de Produção

62 Planejamento Estratégico e Estratégia Produtiva
O planejamento estratégico busca maximizar os resultados das operações e minimizar os riscos nas tomadas de decisões das empresas. O impacto de suas decisões são de longo prazo e afetam a natureza e as características das empresas no sentido de garantir o atendimento de sua missão. Para efetuar um planejamento estratégico, a empresa deve entender os limites de suas forças e habilidades no relacionamento com o meio ambiente, de maneira a criar vantagens competitivas em relação à concorrência, aproveitando-se de todas as situações que lhe trouxerem ganhos. Capítulo 1 Os Sistemas de Produção

63 Planejamento Estratégico e Estratégia Produtiva
Figura 1.1 Visão geral do Planejamento Estratégico. Capítulo 1 Os Sistemas de Produção

64 Planejamento Estratégico e Estratégia Produtiva
Figura 1.2 Definição de uma estratégia produtiva. Capítulo 1 Os Sistemas de Produção

65 Critérios Estratégicos da Produção
Devem refletir as necessidades dos clientes que se buscam atingir para um determinado produto de maneira a mantê-los fieis à empresa. Tabela 1.2 Descrição dos critérios de desempenho Capítulo 1 Os Sistemas de Produção

66 Critérios Estratégicos da Produção
Como todo sistema de produção possui uma atuação de desempenho limitada pelas forças estruturais que emprega, há necessidade de se priorizar e quantificar o grau de intensidade que se buscará atingir em cada um dos critérios de desempenho citados. Em sistemas de produção convencionais trabalha-se com a curva de troca (trade offs), ou seja, para aumentar o desempenho de um critério, perde-se em outro; Atualmente porém, com os modernos conceitos de produtividade associados à filosofia JIT/TQC, parece ser mais coerente tratar a questão de priorização dos critérios dentro da ótica de quais são qualificadores e quais são ganhadores de pedidos. Capítulo 1 Os Sistemas de Produção

67 Áreas de Decisão na Produção
Tabela 1.3 Descrição das áreas de decisão Capítulo 1 Os Sistemas de Produção

68 Áreas de Decisão na Produção
Figura 1.4 A dinâmica da estratégia de produção. Capítulo 1 Os Sistemas de Produção

69 A Filosofia JIT/TQC Tabela 1.4 Conceitos e técnicas da filosofia JIT/TQC. Capítulo 1 Os Sistemas de Produção

70 Satisfazer as Necessidades dos Clientes
Significa entender e responder aos anseios dos clientes, fornecendo produtos de qualidade no momento em que for solicitado. Entenda-se como clientes, tanto os participantes da cadeia produtiva interna como os da cadeia externa à empresa. Existem várias maneiras de melhorar o relacionamento com os clientes, pode-se citar algumas: Reduzir os custos internos dos clientes; Produzir pequenos lotes com qualidade; Ser flexível; Reduzir os estoques do cliente; Projetar em conjunto com o cliente. Capítulo 1 Os Sistemas de Produção

71 Eliminar Desperdícios
Significa analisar todas as atividades realizadas no sistema de produção e eliminar aquelas que não agregam valor ao produto. Identificar o que acrescenta valor para o cliente do produto (informações úteis para melhorar o projeto e produção dos bens/serviços), e em seguida o que não acrescenta valor. Desperdício de superprodução; Desperdício de espera; Desperdício de movimentação e transporte; Desperdício da função processamento; Desperdício de estoques; Desperdícios de movimentos improdutivos; Desperdícios de produtos defeituosos. Capítulo 1 Os Sistemas de Produção

72 Melhorar Continuamente (Kaizen)
Significa que nenhum dia deve se passar sem que a empresa melhore sua posição competitiva. Todos dentro da empresa são responsáveis por isto, e devem trabalhar neste sentido. Desta forma um problema, ou um erro, acontecido dentro do sistema deve ser visto como uma oportunidade de melhoramento. É importante, sob a ótica do melhoramento contínuo, estabelecer metas bastante otimistas, mesmo que inatingíveis, como forma de direcionar o incremento de produtividade. Zero de defeitos; Zero de estoques; Zero de movimentações; Zero de leadtime; Zero de tempos de setups; Lotes unitários. Capítulo 1 Os Sistemas de Produção

73 Envolver Totalmente as Pessoas
Praticamente todos os aspectos relacionados à filosofia JIT/TQC requerem um envolvimento total das pessoas. Mudanças de atitude a nível humano são solicitadas por toda a empresa, principalmente nos níveis gerenciais. A gerência deve travar um compromisso pela participação das pessoas, desenvolvendo treinamentos contínuos em atividades de equipes de trabalho, com o devido aporte financeiro. É importante deixar claro que as pessoas, e não a tecnologia, são a prioridade número um da empresa. Capítulo 1 Os Sistemas de Produção

74 Organização e Visibilidade
A organização e a visibilidade do ambiente de trabalho é um requisito fundamental da filosofia JIT/TQC. É o início da luta contra os desperdícios e a base para a motivação das pessoas. A organização do ambiente de trabalho passa pela reformulação dos layouts convencionais, pela definição de locais específicos para armazenagem de materiais em processo e ferramentas, e pela própria postura dos funcionários ao seguirem os padrões de higiene e segurança. A organização leva ao benefício da visibilidade dos problemas, de forma que qualquer situação anormal seja óbvia. Capítulo 1 Os Sistemas de Produção

75 ? Sistema de Produção Convencional Demanda ? OF/RM PMP OC OM PCP
Almoxarifado PC/MP PA ? PCP Demanda ? OF/RM PMP OM OC WIP Capítulo 1 Os Sistemas de Produção

76 Sistema de Produção JIT Capítulo 1 Os Sistemas de Produção

77 Introdução As empresas de bens ou serviços que não adaptarem seus sistemas produtivos para a melhora contínua da produtividade, não terão espaço no processo de globalização. A velha estratégia da produção em massa, derivada da noção de economia de escala, não é mais válida. Hoje as empresas devem possuir um sistema flexível de produção, com rapidez no projeto e implantação de novos produtos, com baixos leadtimes e estoques no atendimento das necessidades dos clientes.

78 Introdução A forma como planeja-se, programa-se e controla-se estes sistemas produtivos/operacionais tem função primordial no contexto geral das empresas. A conceituação de sistemas produtivos abrange tanto a produção de bens como a de serviços. A eficiência de qualquer sistema produtivo depende da forma como os problemas são resolvidos, ou seja, do planejamento, programação e controle do sistema.

79 Funções dos Sistemas de Produção
Para atingir seus objetivos os sistemas produtivos devem exercer uma série de funções operacionais, desempenhadas por pessoas, que vão desde o projeto dos produtos, até o controle dos estoques, recrutamento e treinamento de funcionários, aplicação dos recursos financeiros, distribuição dos produtos, etc. De uma forma geral estas funções podem ser agrupadas em três funções básicas: Finanças, Produção e Marketing. O sucesso de um sistema produtivo depende da forma como estas três funções se relacionam.

80 Funções dos Sistemas de Produção
Convencionalmente, as funções desempenhadas dentro de um sistema produtivo se limitam a esfera imediata de sua autoridade. Tende a ser bilateral e fechado, com as funções exercendo suas atividades até o limite de sua delegação. Atualmente as empresas sabem que estas barreiras funcionais devem ser quebradas, o compartilhamento de informações nas tomadas de decisões é fundamental para o eficiente desempenho do sistema como um todo. A estrutura funcional deve ceder espaço a uma estrutura operacional multilateral e aberta, onde a responsabilidade pelas ações vão até o ponto em que o efeito desta ação se fizer sentir.

81 Funções dos Sistemas de Produção
A função de Produção consiste de todas as atividades que diretamente estão relacionadas com a produção de bens ou serviços. A função de Produção é o centro dos sistemas produtivos, sendo responsável por gerar os bens ou serviços comercializados pelas empresas. A função de Produção transforma insumos em bens ou serviços através de um ou mais processos organizados de conversão. A essência da função de Produção consiste em adicionar valor aos bens ou serviços durante o processo de transformação. Dentro deste conceito, todas as atividades produtivas que não adicionarem valor aos bens ou serviços devem ser consideradas como perdas e eliminadas.

82 Funções dos Sistemas de Produção
A função de Marketing está encarregada de vender e promover os bens e serviços produzidos por uma empresa, tomando decisões sobre estratégias de publicidade e estimativas de preços para os mesmos. Marketing está encarregada de contactar com os clientes e sentir o mercado visando por um lado (médio e curto prazo) abastecer a Produção com informações sobre a demanda pelos produtos atuais, permitindo o planejamento e programação da produção, e por outro (longo prazo) buscar informações sobre potenciais necessidades dos clientes visando o projeto de novos bens ou serviços a serem desenvolvidos.

83 Funções dos Sistemas de Produção
A função de Finanças está encarregada de administrar os recursos financeiros da empresa e alocá-los onde forem necessários. Com relação ao seu envolvimento com o sistema de produção e o planejamento e controle do mesmo, Finanças deve providenciar a orçamentação e acompanhamento de receitas e despesas, a provisão de fundos para atender este orçamento, e a análise econômica dos investimentos produtivos. Periodicamente Finanças deve, em conjunto com Produção e Marketing, preparar um orçamento de longo prazo prevendo as receitas e despesas que ocorrerão para o patamar de produção projetado dentro do planejamento estratégico da produção.

84 Funções dos Sistemas de Produção
Engenharia: Assume todas as funções técnicas de projeto dos produtos e dos processos de fabricação e montagem dos bens ou serviços. Pode subdividir-se em Engenharia do Produto, envolvendo o projeto do produto com desenhos, parâmetros dimensionais, definição de materiais, etc., e Engenharia do Processo ou Industrial, envolvendo a definição do roteiro de fabricação e montagem dos produtos projetados. O PCP usa as informações da Engenharia para identificar o que e como produzir os produtos solicitados pelos clientes.

85 Funções dos Sistemas de Produção
Compras/Suprimentos: Têm por responsabilidade suprir o sistema produtivo com as matérias-primas, componentes, materiais indiretos e equipamentos necessários à produção dos bens ou serviços. O PCP relaciona-se diretamente com Compras, passando-lhe informações sobre o planejamento das quantidades de materiais e prazos necessários para o atendimento de um programa de produção, solicitando-lhe a reposição dos materiais, e acompanhando o desempenho dos fornecedores no atendimento deste programa.

86 Funções dos Sistemas de Produção
Manutenção: Encarrega-se em manter os equipamentos e instalações do sistema de produção em perfeito estado de uso. Pode ser responsável também pela produção do ferramental, pela produção de pequenas máquinas, e pelas condições ambientais de salubridade e segurança. O PCP tem interesse imediato no bom andamento das atividades de manutenção. A programação da produção exige o conhecimento das condições físicas dos equipamentos e instalações, e o replanejamento exige rapidez na troca de informações sobre a mudança de estado dos mesmos.

87 Funções dos Sistemas de Produção
Recursos Humanos: É de sua responsabilidade recrutar e treinar os funcionários, estabelecer as relações trabalhistas, a negociação de contratos, a política salarial, e fazer com que os mesmos sintam-se prestigiados e envolvidos com a eficiência do sistema produtivo. O PCP relaciona-se com Recursos Humanos no longo prazo, definindo o patamar de produção necessário para atender a previsão de demanda, base para uma política de recrutamento e treinamento, e no curto prazo programando os recursos produtivos onde os funcionários serão alocados.

88 Classificação dos Sistemas de Produção
Existem várias formas de classificar os sistemas de produção, sendo que as mais conhecidas são a classificação: pelo grau de padronização dos produtos, pelo tipo de operação que sofrem os produtos; pela natureza do produto. A classificação dos sistemas produtivos tem por finalidade facilitar o entendimento das características inerentes a cada sistema de produção e sua relação com a complexidade do planejamento e execução das atividades produtivas. Capítulo 1 Os Sistemas de Produção

89 Grau de Padronização dos Produtos
Produtos padronizados são aqueles bens ou serviços que apresentam alto grau de uniformidade. São produzidos em grande escala, os clientes esperam encontrá-los a sua disposição no mercado, seus sistemas produtivos podem ser organizados de forma a padronizar mais facilmente os recursos produtivos (máquinas, homens e materiais) e os métodos de trabalho e controles, contribuindo para uma maior eficiência do sistema, com conseqüente redução dos custos. Ex: fabricação eletrodomésticos, combustíveis, automóveis, roupas, alimentos industrializados, etc., e serviços como: linhas aéreas, serviços bancários, fastfoods, etc. Capítulo 1 Os Sistemas de Produção

90 Grau de Padronização dos Produtos
Os produtos sob medida são bens ou serviços desenvolvidos para um cliente em específico. Como o sistema produtivo espera a manifestação dos clientes para definir os produtos, estes não são produzidos para estoque e os lotes normalmente são unitários. Devido ao fato do prazo de entrega ser um fator determinante no atendimento ao cliente possuem normalmente grande capacidade ociosa, e dificuldade em padronizar os métodos de trabalho e os recursos produtivos, gerando produtos mais caros do que os padronizados. A automação dos processos é menos aplicável. Ex: fabricação de máquinas-ferramentas, construção civil, alta costura, estaleiros, etc., e serviços como restaurantes, taxis, projetos arquitetônicos, clínicas médicas, etc. Capítulo 1 Os Sistemas de Produção

91 Tipo de Operação Os processos contínuos são empregados quando existe uma alta uniformidade na produção e demanda de bens ou serviços, fazendo com que os produtos e os processos produtivos sejam totalmente interdependentes, favorecendo a automatização, não existindo flexibilidade no sistema. São necessários altos investimentos em equipamentos e instalações, a mão-de-obra é empregada apenas para a condução e manutenção das instalações, sendo seu custo insignificante em relação aos outros fatores produtivos. Ex: produção de bens de base, como energia elétrica, petróleo e derivados, produtos químicos de uma forma geral, etc. serviços de aquecimento e ar condicionado, de limpeza contínua, sistemas de monitoramento por radar, etc. Capítulo 1 Os Sistemas de Produção

92 Tipo de Operação Os processos repetitivos em massa são aqueles empregados na produção em grande escala de produtos altamente padronizados. A demanda pelos produtos são estáveis fazendo com que seus projetos tenham pouca alteração no curto prazo, possibilitando a montagem de uma estrutura produtiva altamente especializada e pouco flexível, onde os altos investimentos possam ser amortizados durante um longo prazo. Neste sistema produtivo a variação entre os produtos acabados se dá geralmente apenas a nível de montagem final, sendo seus componentes padronizados de forma a permitir a produção em grande escala. Ex: fabricação de automóveis, eletrodomésticos, produtos têxteis, produtos cerâmicos, abate e beneficiamento de aves, suínos, gado, etc., e serviços em grande escala como transporte aéreo, editoração de jornais e revistas, etc. Capítulo 1 Os Sistemas de Produção

93 Tipo de Operação Os processos repetitivos em lote caracterizam-se pela produção de um volume médio de bens ou serviços padronizados em lotes, sendo que cada lote segue uma série de operações que necessita ser programada a medida que as operações anteriores forem realizadas. O sistema produtivo deve ser relativamente flexível, empregando equipamentos pouco especializados e mão-de-obra polivalente, visando atender diferentes pedidos dos clientes e flutuações da demanda. Ex: fabricação de produtos têxteis em pequena escala, alimentos industrializados, ferragens, etc. e serviços como oficinas de reparo para automóveis e aparelhos eletrônicos, laboratórios de análise químicas, restaurantes, etc. Capítulo 1 Os Sistemas de Produção

94 Tipo de Operação Os processos por projeto têm como finalidade o atendimento de uma necessidade específica dos cliente, com todas as suas atividades voltadas para esta meta. O produto tem uma data específica para ser concluído e, uma vez concluído, o sistema produtivo se volta para um novo projeto. A especificação do produto impõem uma organização dedicada ao projeto. Exige-se alta flexibilidade dos recursos produtivos, normalmente a custa de certa ociosidade enquanto a demanda por bens ou serviços não ocorrer. Ex: fabricação de bens como navios, aviões, usinas hidroelétricas, etc., e serviços específicos como agências de propaganda, escritórios de advocacia, arquitetura, etc. Capítulo 1 Os Sistemas de Produção

95 Tipo de Operação Tabela 1.5 Características dos sistemas de produção.
Capítulo 1 Os Sistemas de Produção

96 A Natureza do Produto Os sistemas de produção podem estar voltados para a geração de bens ou de serviços. Quando o produto fabricado é algo tangível, como um carro, uma geladeira ou uma bola, podendo ser tocado e visto, diz-se que o sistema de produção é uma manufatura de bens. Quando o produto gerado é intangível, podendo apenas ser sentido, como uma consulta médica, um filme ou transporte de pessoas, diz-se que o sistema de produção é um prestador de serviços. Diferenciam-se quanto: Orientação do produto; contato com o cliente; uniformidade dos fatores produtivos; avaliação do sistema. Capítulo 1 Os Sistemas de Produção

97 Planejamento e Controle da Produção
Em um sistema produtivo ao serem definidas suas metas e estratégias, se faz necessário formular planos para atingi-las, administrar os recursos humanos e físicos com base nestes planos, direcionar a ação dos recursos humanos sobre os físicos e acompanhar esta ação permitindo a correção de prováveis desvios. Como departamento de apoio, o PCP é responsável pela coordenação e aplicação dos recursos produtivos de forma a atender da melhor maneira possível os planos estabelecidos a níveis estratégico, tático e operacional.

98 Planejamento e Controle da Produção
Engenharia de Produto lista de materiais desenhos Planejamento Estratégico da Produção Engenharia de Processo roteiros de fabricação leadtimes Planejamento Mestre da produção Marketing plano de vendas pedidos firmes Programação da Produção ordens de compra ordens de fabricação ordens de montagem Finanças plano de investimentos Fluxo de caixa Recursos Humanos programa de treinamento Manutenção plano de manutenção Acompanhamento da Produção Compras entradas e saídas de materiais

99 Planejamento e Controle da Produção

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