REUNIÃO DATA: 04/04/11 PAUTA:

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1 REUNIÃO DATA: 04/04/11 PAUTA:
1- Atividade de reflexão: Definir Alfabetização e Letramento 2- Texto e Discussão : A Reinvenção da Alfabetização 3- Retomando Conceitos – Alfabetização e Letramento 4- Proposta Pedagógica – Eixos Norteadores 5- Avaliação

2 ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

3 CONTEXTUALIZAÇÃO MEADOS DE 1980 – Discussão do letramento no Brasil e simultaneamente em países como Estados Unidos e França. FIM DOS ANOS 1970 – Proposta da Organização da Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) de ampliação do conceito de literate para functionally (função da alfabetização)

4 As pesquisas no início dos anos 1980 nos Estados Unidos mostravam que o problema não estava no fato de não saber ler e escrever e sim no não domínio de competências de uso da leitura e da escrita. A questão que aqui era: o domínio precário de competências de leitura e de escrita necessárias para a participação em práticas sociais letradas e as dificuldades no processo de aprendizagem do sistema de escrita, ou da tecnologia da escrita – são tratados de forma independente, o que revela o reconhecimento de suas especificidades e uma relação de não-causalidade entre eles. A alfabetização mantém sua especificidade no contexto das discussões sobre problemas de domínio de habilidades de uso da leitura e da escrita – problemas de letramento

5 E no Brasil.... O despertar para a importância e necessidade de habilidades da leitura e da escrita tem sua origem vinculada à aprendizagem inicial da escrita, desenvolvendo-se basicamente a partir de um questionamento do conceito de alfabetização. O conceito de alfabetização e letramento se mesclam, se superpõem, frequentemente se confundem.

6 Portanto... A discussão do letramento em países como Estados Unidos e França se fez e faz de forma independente em relação à discussão da alfabetização. No Brasil a discussão do letramento surge sempre enraizada no conceito de alfabetização, levando a uma inadequada e inconveniente fusão de dois processos, com prevalência do conceito de letramento, conduzindo a um certo apagamento da alfabetização.

7 O QUE É ALFABETIZAÇÃO? Etimologicamente o termo alfabetização não ultrapassa o significado de “levar a aquisição do alfabeto”, ou seja, ensinar o código da língua escrita, ensinar as habilidades de ler e escrever; Processo de aquisição do sistema convencional de uma escrita alfabética e ortográfica” (SOARES, 2003, Revista Brasileira de Educação).

8 O QUE É LETRAMENTO? Do ponto de vista social, o letramento é um fenômeno cultural relativo às atividades que envolvem a língua escrita.  A ênfase recai nos “usos, funções e propósitos da língua escrita no contexto social” (SOARES, 2006). “O letramento abrange o processo de desenvolvimento e o uso dos sistemas da escrita nas sociedades, ou seja, o desenvolvimento histórico da escrita refletindo outras mudanças sociais e tecnológicas, como a alfabetização universal, a democratização do ensino, o acesso a fontes aparentemente ilimitadas de papel, o surgimento da internet.” (KLEIMAN, 2005).

9 CONCLUINDO... A entrada da criança no mundo da escrita ocorre simultaneamente por dois processos: 1- Pela aquisição do sistema convencional de escrita – a alfabetização 2- Pelo desenvolvimento de habilidades de uso desse sistema em atividades de leitura e escrita – o letramento Portanto são processos interdependentes, e indissociáveis: a alfabetização desenvolve-se no contexto de e por meio de práticas sociais de leitura e de escrita, isto é, através de letramento, e este, por sua vez só pode desenvolver no contexto da e por meio da aprendizagem das relações fonema-grafema, isto é, em dependência da alfabetização.

10 Dica para o Professor ... “Alfabetize letrando sem descuidar da especificidade do processo de alfabetização, especificidade é ensinar a criança a aprender.O aluno precisa entender a tecnologia da alfabetização. Há convenções que precisam ser ensinadas e aprendidas, trata-se de um sistema de convenções com bastante complexidade. O estudante (além de decodificar letras e palavras) precisa aprender toda uma tecnologia muito complicada: como segurar o lápis, escrever de cima pra baixo e da esquerda para a direita; escrever numa linha horizontal, sem subir ou descer. São convenções que os adultos letrados acham óbvias, mas que são difíceis para as crianças. ( Magda Soares)

11 EIXOS NORTEADORES PARA O TRABALHO PEDAGÓGICO
PROPOSTA PEDAGÓGICA EIXOS NORTEADORES PARA O TRABALHO PEDAGÓGICO

12 PRINCÍPIO TEÓRICO METODOLÓGICO
A proposta pedagógica da Secretaria Municipal de Educação de Atibaia se assenta no princípio teórico histórico cultural de que a construção do conhecimento se dá através da interação do sujeito com o meio. (Vygotsky)

13 EIXOS NORTEADORES (TEXTO ANEXO)
Entendemos como eixos fundamentais: Uma concepção de homem - que homem se quer formar para qual modelo de sociedade E uma concepção de aprendizagem - o que ensinar e qual maneira de compreender e provocar a relação do ser humano com o conhecimento.

14 Avaliação: Algumas considerações
A avaliação é um processo inerente ao trabalho escolar. Supõe uma coleta de dados e informações, por meio de diferentes instrumentos de verificação, para saber se os objetivos previstos estão sendo atingidos. A avaliação da aprendizagem escolar deverá estar a serviço das funções sociais da escola, dos objetivos de ensino, do projeto político pedagógico da escola, do currículo, das metodologias. Os critérios de relevância dos alunos centram-se em dimensões qualitativas e quantitativa, ou seja,melhor qualidade da aprendizagem para todos os alunos, em condições iguais. A quantificação, ou menção qualitativa, refere-se à utilização de alguma forma de medida a partir de critérios explicitados previamente.

15 PORTANTO... De acordo com o Regimento Escolar Artigo 79 os procedimentos para a avaliação da aprendizagem deverá: 1- Assegurar o aprimoramento da aprendizagem; 2- Ser realizada de forma contínua, cumulativa e sistemática; 3- Constar de registros sistemático e de no mínimo dois instrumentos diferentes; 4- Estar atrelado aos objetivos propostos de acordo com a programação curricular para cada ano; 5- Constar de registro em fichas de acompanhamento ( anexo I); 6- Registrada numa escala de zero a dez de acordo com os objetivos estabelecidos para cada Ano de Estudo;