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Psiquiatria da Infância e Adolescência

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Apresentação em tema: "Psiquiatria da Infância e Adolescência"— Transcrição da apresentação:

1 Psiquiatria da Infância e Adolescência
Universidade Federal do Rio de Janeiro Faculdade de Medicina Departamento de Medicina/Saúde Mental Disciplina de Saúde Mental - MCM 481 Psiquiatria da Infância e Adolescência Prof. Esther Gonzaga Spiler

2 Retardo Mental “funcionamento intelectual geral abaixo da média, que se origina durante o período de desenvolvimento e está associado ao prejuízo no comportamento adaptativo” (OMS, 1985) Quociente Intelectual abaixo de 70 Restringe adaptação em áreas como comunicação, sociabilidade, inserção na comunidade, autonomia, educação acadêmica, lazer e trabalho

3 Retardo Mental Fatores de Risco Pré-natais:
Genéticos (um ou mais genes) Infecções: toxoplasmose, sífilis, CMV, rubéola Nutricionais: desnutrição materna Físicos: exposição à radiação Imunológicos: incompatibilidade de grupo sanguíneo Intoxicações: Sd alcoólica fetal, drogas e abortivos Endocrinológicos: diabetes gestacional e disf. tireoideana Hipóxia intrauterina

4 Retardo Mental Fatores Perinatais: Fatores Pós-natais:
Anóxia, traumatismos obstétricos e prematuridade Fatores Pós-natais: Infecções: meningoencefalites TCE Fatores tóxicos que causam lesão cerebral Desnutrição

5 Retardo Mental Diagnóstico (CID-10):
Leve: em adultos, idade mental de 9 a menos de 12 anos. Devem ocorrer dificuldades de aprendizado na escola. Muitos conseguem trabalhar, manter relacionamento social satisfatório e contribuir para a sociedade Moderado: idade mental de 6 a menos de 9 anos. Devem ocorrer atrasos acentuados do desenvolvimento na infância, mas a maioria dos pacientes tem algum grau de independência quanto aos cuidados pessoais e adquire habilidades adequadas de comunicação e acadêmicas. Necessitarão de assistência em grau variado para viver e trabalhar na comunidade

6 Retardo Mental Grave:  idade mental de 3 a menos de 6 anos. Deve ocorrer a necessidade de assistência contínua  Profundo: idade mental abaixo de 3 anos. Devem ocorrer limitações graves quanto aos cuidados pessoais, continência, comunicação e mobilidade Tratamento da agitação psicomotora, agressividade e insônia: Antipsicóticos e anticonvulsivantes Benzodiazepínicos são CONTRA-INDICADOS  agravamento

7 Autismo Leo Kanner (1943): inabilidade no relacionamento interpessoal, uso peculiar da linguagem e tendência à mesmice Prevalência: 2 a 5 indivíduos por Asperger: déficit social, interesses circunscritos, alterações de linguagem e comunicação T. de Rett: retardo mental profundo, múltiplos déficits após período de desempenho normal nos primeiros anos de vida. Estereotipias gestuais, redução progressiva do desenvolvimento do perímetro cefálico e convulsões. Sexo feminino

8 Autismo Tratamento: Antipsicóticos: Periciazina, Haloperidol ou Risperidona em crianças para agitação, insônia e agressividade. Aripiprazol está em estudo Anticonvulsivantes: Carbamazepina ou Ác. Valpróico para agitação e agressividade Benzodiazepínicos são CONTRA-INDICADOS  piora do quadro

9 T. de Déficit de Atenção e Hiperatividade
Dificuldade de focar atenção (hipotenacidade com hipervigilância), hiperatividade e impulsividade Início precoce (nos 5 primeiros anos de vida), falta de perseverança nas atividades que exigem envolvimento cognitivo, e uma tendência a passar de uma atividade a outra sem acabar nenhuma, associadas a uma atividade global desorganizada, incoordenada e excessiva

10 T. de Déficit de Atenção e Hiperatividade
São imprudentes e impulsivos, sujeitos a acidentes e incorrem em problemas disciplinares mais por infrações não premeditadas de regras que por desafio deliberado. Suas relações com adultos são marcadas por uma ausência de inibição social, com falta de cautela e reserva normais. São impopulares com outras crianças e podem se isolar socialmente A alteração do comportamento deve ser descrita em mais de 1 ambiente

11 T. de Déficit de Atenção e Hiperatividade
Meninas: predomínio de déficit de atenção Tratamento: Metilfenidato (padrão ouro) Risperidona (nos casos de agressividade e com predomínio de hiperatividade e impulsividade sobre o déficit de atenção)

12 Distúrbios de conduta CID-10:
Caracterizados por padrões persistentes de conduta dissocial, agressiva ou desafiante. Tal comportamento deve comportar grandes violações das expectativas sociais próprias à idade da criança; deve haver mais do que as travessuras infantis ou a rebeldia do adolescente e se trata de um padrão duradouro de comportamento (6 meses ou mais) A presença de 1 destes é suficiente para o diagnóstico: manifestações excessivas de agressividade e de tirania; crueldade com outras pessoas ou animais; destruição dos bens de outrem; condutas incendiárias; roubos; mentiras repetidas; cabular aulas e fugir de casa; crises de birra e de desobediência anormalmente frequentes e graves

13 Distúrbio de Conduta John Marshall Macdonald  Tríade: piromania, crueldade com animais e enurese noturna (“ cruelty to animals, obsession with fire setting, and persistent bedwetting”) Costuma evoluir para T.P. Antissocial no adulto Tratamento: nenhum tipo de terapêutica mostrou resultados significativos. A melhor opção é a psicoterapia e orientação familiar

14 Distúrbio de conduta tipo não socializado
 Caracterizado pela presença de comportamento dissocial ou agressivo persistente e não limitado a um comportamento de oposição, provocador ou perturbador), associado a alteração significativa e global das relações com as outras crianças agressivo, não-socializado conduta, tipo solitário-agressivo

15 Distúrbio de conduta tipo socializado
Transtorno de conduta caracterizado pela presença de um comportamento dissocial ou agressivo e não limitado a um comportamento de oposição, provocador ou perturbador) manifestando-se em indivíduos habitualmente bem integrados com seus companheiros Cabular aulas Delinqüência “de grupo” Delitos cometidos num contexto de grupo Roubos em grupo Transtorno de condutas tipo “em grupo”

16 Transtorno Opositivo-desafiador
Pela CID-10: Transtorno de conduta manifestando-se habitualmente em crianças jovens, caracterizado essencialmente por um comportamento provocador, desobediente ou perturbador e não acompanhado de comportamentos delituosos ou de condutas agressivas ou dissociais graves. Mesmo a ocorrência de travessuras ou de desobediência sérias não justifica, por si só, este diagnóstico


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