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Abordagem da Criança com Cefaleia

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Apresentação em tema: "Abordagem da Criança com Cefaleia"— Transcrição da apresentação:

1 Abordagem da Criança com Cefaleia
Leticia Nabuco de O. Madeira

2 Introdução Queixa comum em crianças e adolescentes
Caracterização difícil na população pediátrica (dificuldade de expressar) IHS (International Headache Society) – ICHD-III (2013) Mitos: distúrbios de refração e sinusite crônica como causas de cefaleia (relação sem comprovação científica consistente)

3 Introdução Formas mais frequentes: migrânea e cefaleia do tipo tensional Elevação da frequência com o aumento da idade Até 12 anos prevalência M~F, acima de 12 anos maior prevalência no sexo feminino Mais frequente em crianças com HFa de cefaléia em parentes de 1° e 2° graus Repercussão social e associação com baixo rendimento escolar

4 Introdução Etiologia:
Cefaléia primária - sem causa identificável, ex. enxaqueca, tipo tensão, em salvas (rara na infância) Cefaléia secundária - devido à condição médica subjacente, ex. dç febril aguda (IVAS), infecção SNC, lesão expansiva

5 Introdução História completa + Exame físico (exame neurológico)
Diagnóstico: História completa + Exame físico (exame neurológico) Exames complementares (se indicados) Distinção entre cefaléia benigna primária e cefaléia secundária

6 Introdução História: Início Horário Frequência Duração
Intensidade (leve, moderada e forte; escalas analógico- visuais a partir de 2a) Localização Qualidade (pulsátil, em pressão)

7 Introdução História: Eventos desencadeantes (trauma, alimentos, jejum, sono não reparador), agravantes (atividade física), atenuantes Presença de pródromos (bocejo repetitivo, fadiga, euforia, irritabilidade) Presença de aura (sinais ou sintomas neurológico focais, reversíveis, geralmente precede a migrânea em 5-20’, duração menor que 60’) – visuais, parestesias, déficits motores, distúrbios de linguagem, vertigem

8 Introdução História: Sintomas associados (febre, náuseas, vômitos, anorexia, foto/fonofobia) HFa (enxaqueca, aneurisma) Sono (fator precipitante ou aliviador) Comorbidades psiquiátricas (causa ou consequência)

9 Introdução História: Resposta à medicação/Abuso de medicação (≥10/mês ou >200mg cafeína/dia em adultos) História médica prévia: malignidade, coagulopatia, dç falciforme, dç cardíaca cianótica

10 Introdução Diário da cefaléia (diagnóstico e eficácia do tto)

11 Introdução História: Padrão: Agudo X Crônico (>2m)
Contínuas X Recorrentes Progressivas X Não Progressivas Exemplos: aguda (infecções, hemorragia, sinusite aguda), crônica progressiva (HIC), crônica recorrente (migrânea)

12 Introdução Exame físico Estado geral
Sinais vitais (temperatura, PA, pulso) Peso, estatura e PC Exame da cabeça, pescoço, ombros e coluna Otoscopia (otite média, hemotímpano)

13 Introdução Exame físico Exame da OF (infecção, abscesso dentário)
Fundoscopia (papiledema, hemorragias retinianas) Exame neurológico Exame cutâneo (doenças neurocutâneas)

14 Introdução Cefaléias primárias: Migrâneas Cefaléias do tipo tensional
Cefaléias trigêmino-autonômicas Outras cefaléias primárias

15 Cefaléia Primária Tensional: Cefaléia primária mais comum na infância
Recorrente Leve à moderada Bilateral, fronto-temporal, mais raramente occipital ou no pescoço Pressão ou aperto Duração de 30 minutos a vários dias

16 Cefaléia Primária Enxaqueca ou Migrânea: Moderada a forte
Unilateral (geralmente) Latejante/Pulsátil Exacerbada por atividades físicas Sintomas associados : fotofobia, fonofobia, náusea e vômitos Duração variável, em crianças pode ser curta (1-72h) Com aura (clássica): visual, sensorial ou disfásica Sem aura (comum)

17 Tratamento Iniciar o mais prontamente possível nos episódios agudos (pródromos ou aura) – maior eficácia Falta de estudo de medicamentos na população infantil

18 Tratamento No quadro agudo:
Medidas não farmacológicas: repouso, ambiente calmo com pouca luminosidade, sono Analgésicos/AINES Paracetamol (primeira escolha migrânea) Ibuprofeno Dipirona Triptanos – spray nasal sumatriptano em adolescentes (resistência a outras medicações) Tratamento náusea e vômitos

19 Tratamento Profilático:
Sono e alimentação regulares, exercícios físicos e não ingestão de alimentos desencadeantes, como vinho tinto e outras bebidas alcoólicas, chocolate, queijo, embutidos, alimentos ricos em glutamato de sódio e nitritos Terapias alternativas e abordagens psicológicas cognitivo-comportamentais (resultados variáveis) Indicação terapia medicamentosa profilática: crises frequentes (mais do que duas a três crises ao mês) ou incapacitantes Principais medicamentos: Propranolol Flunarizina Valproato de sódio Amitriptilina Outros: levetiracetam e topiramato

20 Cefaléia Secundária Causada por um problema médico sobrejacente
Crianças com cefaléia secundária, geralmente, apresentam outros sinais e sintomas que sugerem patologia

21 Cefaléia Secundária Doença febril aguda Influenza, IVAS, sinusite
Traumatismo craniano Hemorragias Medicações Contraceptivos orais, corticóides, inibidores da recaptação de serotonina/ serotonina-norepinefrina Hipertensão sistêmica aguda e grave Pode causar cefaléia ou ser uma resposta à elevação da PIC Meningite (Aguda ou Crônica) Etiologia bacteriana, viral Tumor cerebral Hipertensão intracraniana idiopática Pseudotumor Hidrocefalia Hemorragia intracraniana Cefaléia intensa, súbita e unilateral

22 Características preocupantes da cefaléia em crianças
Características da cefaléia Dor de cabeça desperta a criança ou ocorre ao acordar Súbita dor de cabeça intensa ("pior dor de cabeça da minha vida") Sinais e sintomas neurológicos associados (por exemplo, náusea persistente / vômitos, alteração do estado mental, ataxia, etc) Dor de cabeça piora em posição de decúbito ou pela tosse, defecação ou micção Padrão de dor de cabeça crônica progressiva Mudança na qualidade, intensidade, freqüência, ou padrão de dor de cabeça Cefaléia occipital Cefaléia localizada recorrente Ausência de resposta ao tratamento Cefaléia de duração inferior a 6 meses

23 Características preocupantes da cefaléia em crianças
Achados do exame Exame neurológico anormal (ex, ataxia, fraqueza, diplopia, movimentos anormais dos olhos) Papiledema ou hemorragias retinianas Anomalias de crescimento (aumento da circunferência da cabeça, baixa estatura ou desaceleração do crescimento linear, progressão puberal anormal, obesidade) Rigidez de nuca Sinais de trauma Lesões cutâneas que sugerem sd neurocutânea (neurofibromatose, esclerose tuberosa)

24 Características preocupantes da cefaléia em crianças
História do paciente Fator de risco para patologia intracraniana (ex, doença falciforme, imunodeficiência, malignidade, coagulopatia, dç cardíaca com shunt direita-esquerda, TCE, neurofibromatose tipo 1, esclerose tuberosa) <3 anos História familiar Ausência de história familiar de enxaqueca

25 Neuroimagem TC ou RNM (se exame com alterações neurológicas ou história com sinais de alerta/sugestiva de causa secundária) RNM – maior sensibilidade para detectar lesão fossa posterior, sem exposição à radiação, desvantagem: sedação, custo, tempo

26 Neuroimagem Diagnóstico radiológico de: Malformações congênitas
Hidrocefalia Infecções cranianas Traumas Neoplasias Desordens vasculares (malformações AV)

27 http://www.ihs-headache.org leticianabucomadeira@gmail.com
Obrigada!


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