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PublicouSebastião Thomas Sintra Benke Alterado mais de 8 anos atrás
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Bruno Borges Hernandes R2 Medicina Esportiva
Lesão muscular e PRP Bruno Borges Hernandes R2 Medicina Esportiva
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Introdução Muito comum no esporte (10-55%)
Contusão e estiramento (90%), ruptura. Contusão: impacto direto c/ súbito e grande força compressiva – Esportes de contato Estiramento: excessiva força de tração leva à sobrecarga das fibras musculares e, conseqüentemente, a uma ruptura perto do junção miotendínea (JMT).
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Introdução CONTUSÃO MUSCULAR: - trauma direto - dano muscular local
- sangramento Manejo: - Minimizar sangramento e edema. - Reabsorção do coágulo. - Evitar calor, álcool, US, massagens, AINE. - Equipamentos de proteção.
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Introdução ESTIRAMENTO:
Ocorre + comumente em tensões sobre músculos superficiais de trabalho em 2 articulações, como: - Quadríceps (Reto femoral). - Isquiotibiais (Cabeça curta bíceps, semitendinoso) - Tríceps sural (Cabeça medial gastrocnêmico) Comum em esportes com sprints e saltos.
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Introdução Fatores de risco: Não aquecer. ↓ ADM. ↓ Alongamento.
Overuse. desbalanço muscular. Lesão prévia. Erro de técnica/biomecânica.
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Classificação Grau 1 (leve): dor localizada, sem déficit funcional.
Grau 2 (moderada): dor e edema, diminuição de força e ADM limitada pela dor. Grau 3 (severa): Ruptura, impotência funcional
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Classificação GRAU 1 GRAU 2 GRAU 3
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Processo de restauração
Fase de destruição Fase de reparação/regeneração Fase de remodelamento
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Fase de Destruição Caracterizada:
- ruptura e necrose das fibras musculares, - formação de hematoma entre o músculo rompido - e reação de células inflamatórias.
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Fase de Destruição Ruptura muscular:
- Músculo contraído induz contusão + superficial que o relaxado. - normalmente próxima a JMT. Necrose das miofibras: - excesso de força mecânica geralmente se estende por toda a seção transversal da miofibras individuais, - a propagação da necrose é interrompido por um processo local (banda de contração).
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Fase de Destruição Inflamação:
- As plaquetas aderem ao colágeno exposto, tornam-se ativadas e liberam fatores de crescimento e citocinas - Os neutrófilos migram para a área (1-2 h após a lesão). - céls satélites e miofibras necrosadas liberam substâncias que reforçam o extravasamento das células inflamatórias. - macrófagos e fibroblastos: produzem sinais quimiotáxicos adicionais e evitam a apoptose do músculo.
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Fase de Reparação/Regeneração
Consiste: - na fagocitose do tecido necrosado, - regeneração das fibras musculares, - concomitante produção de uma cicatriz de tecido conjuntivo, - neoformação capilar na área lesada.
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Fase de Reparação/Regeneração
Céls satélite produzem mioblastos, que se fundem com outros resultando em miofibras multinucleadas maduras, Estas céls tornam-se: - mioblastos, que produzem as células do músculo, - miofibroblastos, que produzem tecido cicatricial fibroso.
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Fase de Reparação/Regeneração
fator de crescimento insuline-like 1 (IGF-1) facilita a regeneração muscular, estimulando: - a proliferação de mioblastos, - diferenciação e síntese protéica - e hipertrofia da miofibra.
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Fase de Remodelação Período que ocorrem:
- maturação das fibras musculares regeneradas, - contração e a reorganização do tecido cicatricial, - e a recuperação da capacidade funcional do músculo.
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Diagnóstico História típica de contusão ou estiramento
Edema e/ou equimose distal à lesão Hematomas pequenos ou profundos: pode ser necessário uso de USG, TC ou RM. - USG: + rápido, profissional dependente - RM: caracterização + detalhada
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Tratamento Imediato: 1. RICE:
- crioterapia: min em intervalos de 30 a 60 min. - ↓ de 3-7°C da temperatura intramuscular reduz 50% a fluxo sanguíneo. 2. Imobilização: taping adesivo, muletas 3.Mobilidade precoce (<10 d)
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Tratamento Imobilização ( 3 a 5 dias):
- permite que o tecido de granulação tenha força de tração necessária para suportar as forças criadas pelas contrações.
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Tratamento Mobilização precoce:
- induz mais rápida e intensa neoformação capilar na área lesada, - melhor regeneração das fibras musculares, - uma orientação paralela das miofibras, em comparação com a imobilização. - força biomecânica do músculo lesionado retorna ao nível do músculo ileso mais rapidamente.
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Tratamento Mobilidade imediata: - maior cicatriz de tecido conjuntivo,
- penetração inicial das fibras musculares através da cicatriz do tecido conjuntivo prejudicada - rerupturas no local do trauma muscular original são comuns.
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Após 3 a 5 dias 1. Treino Isométrico:
- sem resistência e depois com o aumento de cargas. - dentro dos limites da dor. 2. Treino Isotônico: - treinamento isométrico sem dor com as cargas de resistência. - sem resistência e depois com o aumento de cargas. 3. Treinamento Isocinético: - carga mínima - 2 exercícios acima sem dor.
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Retorno ao esporte Retorno ao Esporte:
ADM completa ( comparação contralateral) Força 90%, Treinamento específico sem dor. Tempo médio de retorno: Grau 1: 1 a 2 semanas. Grau 2: 3 a 4 semanas. Grau 3: 8 a 12 semanas.
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Prevenções AQUECIMENTO:
- melhora da velocidade e força de contração muscular. - diminuição da viscosidade. - aumento da temperatura no músculo. - aumento na velocidade de transmissão nervosa. Necessário maior força de estiramento para produzir lesão
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Prevenções Específico
Aquecimento do músculo sem diminuição dos níveis de fosfatos de alta energia. 40 a 60% VO2 max. Leve sudorese, sem gerar fadiga. Poucos minutos de duração. Poucos minutos antes do treinamento/competição.
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Prevenções ALONGAMENTO: Estudos com resultados conflitantes.
Controverso. Diminuição de força e velocidade de contração? Diminuição da sensibilidade do fuso?
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Terapias Alternativas
Medicações: a) AINES: - Uso a curto prazo na fase inicial - diminuição na reação de células inflamatórias, - sem efeitos adversos sobre o processo de cicatrização, na resistência à tração ou na capacidade de contração. - uso a longo prazo: prejudicial na regeneração do músculo, pelo menos na contração excêntrica Pode mascarar a dor levando à maior recorrência de lesões
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Terapias Alternativas
b) Glicocorticóides: - atraso na eliminação do hematoma e tecido necrosado, - retardo do processo de regeneração muscular, - diminuição da força biomecânica do músculo lesado
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Terapias Alternativas
c) Ultrassonografia: - alívio de dor, - proposta que pudesse, de alguma forma, aumentar o estágio inicial de regeneração muscular. d) Terapia hiperbárica: - a restituição do suprimento sangüíneo para a área lesada acelerando a recuperação do músculo esquelético lesado
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Terapias Alternativas
e) Combinação de Traumeel S (antiínflamatório homeopático), Actovegin (fórmula com aminoácidos) e anestésico local que é injetado no músculo lesionado e na área correspondente da coluna lombar.
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PRP É um volume da fração de plasma de sangue autólogo, com uma concentração de plaquetas acima do normal
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PRP Técnicas de processamento de sangue extracorpóreo como proteções/separadores de glóbulos, aparelhos de mesa (centrífugas) e métodos de filtração. Este volume pode conter diversas concentrações de células vermelhas e brancas, dependendo da técnica de preparo específico que é utilizado.
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PRP As plaquetas contêm um número de fatores de crescimento (FC) que desempenham um papel importante no processo de cicatrização do tecido lesado. Elas começam a secretar ativamente estas proteínas em 10 min de coagulação, mais de 95% dos FC presintetizados são secretadas dentro de 1 h.
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PRP Os fatores de crescimento:
- desenvolvem no local desejado um esqueleto de fibrina, - atuam como uma matriz temporária para o crescimento e diferenciação celular na reparação do tecido lesado.
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Fatores de Crescimento
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Fatores de Crescimento
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PRP PRP pode ser injetado inativado, sendo ativado pela presença de colágeno tipo 1 no tecido lesado.
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PRP Estudos demonstraram: - a atividade mitogênica do PRP,
- tenocitos estimulados sintetizam fatores de crescimento como VEGF e HGF, sugerindo um efeito benéfico para o tratamento de lesões de tendão, induzindo a proliferação celular e promover a síntese de fatores angiogênicos durante o processo de cicatrização.
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PRP Músculo: - há poucos estudos sobre os benefícios fisiológicos de FC recombinante no reforço da regeneração muscular e minimização de cicatrizes. Tendões: - efeito positivo do PRP na cicatrização do tendão tendo sido estabelecido em vários estudos em animais.
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PRP Cartilagem: - injeções intra-articulares sugerem um bom potencial, favorecendo redução da dor e melhora da função, mas a metodologia dos estudos é questionável. - O melhor procedimento e as modalidades de aplicação adequada ainda precisa ser definida
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Técnicas de aplicações
Age melhor quando colocado no local da lesão, recomendado orientação de ultra-som para verificar a colocação precisa da agulha. Existe desacordo sobre o uso de AINEs, antes do tratamento com PRP e durante as primeiras duas semanas após sua aplicação.
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Tratamento pós-injeção
A maioria dos estudos tem permitido exercícios após 2-5 dias. recomendações gerais após uma injeção: - descanso, gelo e elevação do membro por 48 h. Dependendo do local, da extensão e duração da doença, os pacientes podem seguir um protocolo de reabilitação acelerada sob supervisão adequada.
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PRP Efeitos adversos: - não há nenhuma evidência convincente de qualquer efeito sistêmico de injeção PRP local. - não há relatos científicos sugerindo possíveis relações de causa-efeito entre os fatores de crescimento presentes no PRP e carcinogênese.
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PRP Considerações: - não deve ser administrado nas primeiras 24 h após a lesão, - produto pobre em leucócitos pode abrandar os potenciais efeitos adversos dos neutrófilos - produto com maior proporção de plasma pode ↑ os níveis de IGF-1 e, potencialmente, ↑ a regeneração e diminuir a fibrose.
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PRP e WADA Em 2010: - injeções IM foram proibidos.
- Todas as outras vias de administração,eram permitidas e exigido apenas uma declaração de uso. - fatores específicos do crescimento purificados ou recombinante (IGF-1, VEGF, PDGF) são expressamente proibidos, - são permitidos apenas quando, o preparado derivado de plaquetas, for obtido a partir da centrifugação de todo sangue autólogo.
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PRP e WADA Em 2011: - A proibição de injeções intramusculares de PRP foi suprimido da lista de proibições.
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OBRIGADO
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