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Aspectos Éticos do Final de Vida

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Apresentação em tema: "Aspectos Éticos do Final de Vida"— Transcrição da apresentação:

1 Aspectos Éticos do Final de Vida
BIOÉTICA Vida, Saúde e Morte Aspectos Éticos do Final de Vida

2 Morte “... houve um tempo em que nosso poder perante a morte era muito pequeno, e de fato ela se apresentava elegantemente. E, por isso, os homens e as mulheres dedicavam-se a ouvir a sua voz e podiam tornar-se sábios na arte de viver. Hoje, nosso poder aumentou, a morte foi definida como a inimiga a ser derrotada, fomos possuídos pela fantasia onipotente de nos livrarmos de seu toque. .. a morte não é algo que nos espera no fim. É companheira silenciosa que fala com voz branda, sem querer nos aterrorizar, dizendo sempre a verdade e nos convidando à sabedoria de viver. Quem não pensa e não reflete sobre a morte, acaba por esquecer da vida. Morre antes, sem perceber" Ruben Alves Prefácio: A morte como conselheira. In: Cassorla RMS, coordenador. Da morte: estudos brasileiros. Campinas: Papirus 1991:11-5.

3 O Paciente Terminal Aspectos Éticos do Final de Vida
Existe um determinado momento na evolução de uma doença que, mesmo que se disponha de todos os recursos, o paciente não é mais salvável, ou seja, está em processo de morte inevitável. Este conceito não abrange apenas a potencialidade de cura ou reversibilidade de uma função orgânica atingida, mesmo tratando-se de um órgão nobre. Refere-se àquele momento em que as medidas terapêuticas não aumentam a sobrevida, mas apenas prolongam o processo lento de morrer.

4 A Bioética emerge no contexto científico como uma reflexão sobre tudo o que interfira no respeito à qualidade e dignidade da vida, representando o resgate da ética, da condição plena de cidadania e do respeito às diferenças.

5 Princípios da Bioética
Beneficência Não Maleficência Autonomia Justiça Distributiva Alguns autores não distinguem estes dois princípios, mas há diferença em fazer o bem e evitar fazer o mal

6 Bioética e Terminalidade
Evitar submeter o paciente a intervenções cujo sofrimento resultante seja muito maior do que o benefício eventualmente conseguido. Beneficência Evitar intervenções que determinem desrespeito à dignidade do paciente como pessoa. Não Maleficência

7 Bioética e Terminalidade
Autonomia O princípio da autonomia, frente ao paciente terminal, está secundariamente situado em relação à beneficência e à não-maleficência. Estes pacientes apresentam algumas peculiaridades em relação à aplicação deste princípio. Alguns estudos demonstraram que no máximo 23% desses pacientes, devido ao grave comprometimento de sua doença, apresentam condições de sensório adequadas para realizar a opção.

8 Bioética e Terminalidade
Justiça Distributiva O princípio da justiça deve ser levado em conta na decisão final, embora não deva prevalecer sobre os princípios da beneficência, da não-maleficência e da autonomia. Se é consenso que um paciente, mesmo em estado crítico, será beneficiado com um determinado tipo de medicação, a despeito de que o produto esteja escasso no hospital, preservam-se os princípios da beneficência e da autonomia sobre os da justiça. Se o paciente está na fase de morte inevitável, e são oferecidos cuidados desproporcionais, estaremos utilizando recursos que poderiam ser aplicados em outros pacientes.

9 Psicodinâmica do Paciente Terminal
Os pacientes ou seus familiares normalmente passam pelos mesmos estágios quando recebem uma má notícia. Estes estágios foram classificados por Kübler-Ross para pacientes que estavam morrendo. Os estágios são os seguintes: Choque inicial Barganha Negação e isolamento Depressão Raiva Aceitação

10 Morte Morte Tranqüila “Morte tranqüila é aquela em que a dor e o sofrimento são minimizados por paliação adequados, na qual os pacientes não são abandonados ou negligenciados, e na qual os cuidados com aqueles que não vão sobreviver são avaliados tão importantes como aqueles que são dispensados a quem irá sobreviver.” Hastings Ctr Report,26:6,1996 ©Francisconi/2000

11 "Morte lenta, ansiosa e com muito sofrimento".
Distanásia "Morte lenta, ansiosa e com muito sofrimento". “Distanásia significa prolongamento exagerado da morte de um paciente. O termo também pode ser empregado como sinônimo de tratamento inútil. Trata-se da atitude médica que, visando “salvar a vida” do paciente terminal, submete-o a grande sofrimento. Nesta conduta não se prolonga a vida propriamente dita, mas o processo de morrer. No mundo europeu fala-se de "obstinação terapêutica", nos Estados Unidos de "futilidade médica" (medical futility). Em termos mais populares a questão seria colocada da seguinte forma: até que ponto se deve prolongar o processo do morrer quando não há mais esperança de reverter o quadro?”

12 Eutanásia É uma morte serena, sem sofrimento. Oposto de distanásia. Prática pela qual se busca abreviar, sem dor ou sofrimento, a vida de um doente reconhecidamente incurável. Na Holanda, em torno de um sexto das mortes anuais é decorrente de eutanásia.

13 Eutanásia A eutanásia é considerada, na maior parte dos países, como uma conduta não aceita, e até mesmo condenada na atividade médica, do ponto de vista ético, moral e legal. Entre seus riscos, citam-se pelo menos três: . Possibilidade de erro. 1. Possibilidade de abuso. 2. Corrosão da relação médico x paciente. 3.

14 Pontos para reflexão Um pedido para morrer por eutanásia ou suicídio assistido não seria em si um pedido pela morte, mas seria um pedido por ajuda, um chamado por aconselhamento, por assistência e por alternativas positivas de solução para problemas reais. Fonte: Suicide Factsheets, NRLC Dept. of Medical Ethics, 419 7th Street NW, Washington, DC 2004.

15 Pontos para reflexão A vontade de morrer (ou de se suicidar) é transitória. Daqueles que tentam suicídio e não conseguem, apenas 4% levam o projeto adiante nos próximos cinco anos. Menos de 11% cometem suicídio nos próximos 35 anos. Fonte: Suicide Factsheets, NRLC Dept. of Medical Ethics, 419 7th Street NW, Washington, DC 2004.

16 Pontos para reflexão Pacientes com doenças terminais que desejam morrer estão sempre depressivos e a depressão é tratável mesmo em tais doentes. Fonte: Suicide Factsheets, NRLC Dept. of Medical Ethics, 419 7th Street NW, Washington, DC 2004.

17 Pontos para reflexão A dor é controlável.
A medicina moderna á capaz de controlar a dor. O problema da eutanásia seria um problema do reduzido avanço da ciência e da solidariedade dos povos? Fonte: Suicide Factsheets, NRLC Dept. of Medical Ethics, 419 7th Street NW, Washington, DC 2004.

18 Pontos para reflexão A ocorrência do argumento do Slippery Slope existe na prática. A eutanásia voluntária pode vir a ser entendida à involuntária, principalmente em face do Princípio da Igualdade. Na Holanda, os motivos para eutanásia têm alcançado muitos casos de eutanásia involuntária, tais como doença mental, deficiência permanente ou mesmo idade avançada. Fonte: Suicide Factsheets, NRLC Dept. of Medical Ethics, 419 7th Street NW, Washington, DC 2004.

19 É válido enfrentar o problema apenas se livrando das pessoas com quem os problemas acontecem?
Fonte: Suicide Factsheets, NRLC Dept. of Medical Ethics, 419 7th Street NW, Washington, DC 2004.

20 Tanatologia

21 Conceito É a parte da Medicina Legal que estuda a morte e as suas repercussões na esfera jurídico-social. A morte, na sua acepção mais simples, consiste na cessação total e irreversível das funções vitais.

22 Critérios atuais para um diagnóstico de morte
A morte atualmente é definida por critérios estabelecidos pelo Conselho Federal de Medicina (Resolução 1480/97) que a considera como sendo a parada total e irreversível das atividades encefálicas. É o que se denomina morte encefálica.

23 Morte Encefálica Os intervalos mínimos entre as duas avaliações clínicas necessárias para a caracterização da morte encefálica serão definidos por faixa etária, conforme abaixo especificado: a) de 7 dias a 2 meses incompletos - 48 horas; b) de 2 meses a 1 ano incompleto - 24 horas; c) de 1 ano a 2 anos incompletos - 12 horas; d) acima de 2 anos - 6 horas. Os exames complementares a serem observados para constatação de morte encefálica deverão demonstrar de forma inequívoca: a) ausência de atividade elétrica cerebral ou, b) ausência de atividade metabólica cerebral ou, c) ausência de perfusão sangüínea cerebral.

24 Tipos de mortes Morte natural – é aquela que resulta de uma patologia, pois é natural que um dia se morra. Morte violenta – é a que resulta de ato praticado por outra pessoa(homicídio), ou por si mesma (suicídio), ou em razão de acidentes, sempre existindo responsabilidade penal a ser apurada. Morte suspeita: é a que após investigação cuidadosa das circunstâncias em que o óbito ocorreu e de seu local, suscita razões para se suspeitar, de modo fundamentado, que sua causa tenha sido violenta, e não natural.

25 Morte súbita -Tipos: 1- pessoa aparentemente sadia entra em agonia de forma rápida e inesperada ex -rotura de aneurisma 2- pessoa doente entra em agonia em razão de uma evolução esperada ex -úlcera perfurada

26 Morte Agônica morte de evolução lenta e com sofrimento
ex broncopneumonia face a acidente Os exames de laboratórios alterados: 1- glicogênio e glicose no fígado 2- adrenalina circulante 3- pigmento feocrômico na glândula supra -renal

27 Morte Suspeita ou duvidosa
-a origem do óbito é duvidosa, sem causa aparente -exige-se a realização de necropsia clínica ou médico-legal

28 Cautelas na necropsia em casos de morte suspeita
-prévia anamnese -exame das vestes -pesquisa de pertences do cadáver -cuidadosa inspeção externa -necropsia completa -exames complementares

29 Morte A morte pode ser: a) Real ;
b) Aparente - Entendida como um estado do organismo no qual as funções vitais se reduziram à um mínimo tal que dão a impressão errônea da morte. Ocorre nas intoxicações graves produzidas por soníferos, nos congelamentos, em obstetrícia quando se pratica a reanimação dos recém-nascidos aparentemente mortos, que sofrem de asfixia pálida.

30 Realidade da morte Fenômenos cadavéricos ou sinais tanatológicos:
Imediatos. Consecutivos ou mediatos. Transformativos

31 Fenômenos abióticos imediatos
Perda da consciência; Perda da sensibilidade; Perda da motilidade e do tono muscular; Cessação da respiração; Cessação da circulação; Cessação de atividade cerebral.

32 Fenômenos abióticos consecutivos
Desidratação cadavérica; 2 . Livor mortis ou manchas de hipóstase ou livor cadavérico; 3 . Algor mortis ou esfriamento cadavérico; 4. Rigor mortis ou rigidez cadavérica Observação: LAR – livor, algor e rigor Tríade da Morte.

33 Fenômenos abióticos transformativos
Sinais tardios e divididos em : a) Destruidores; b) Conservadores.

34 Fenômenos abióticos transformativos destruidores
Autólise: fenômenos fermentativos anaeróbicos da célula; Putrefação: decomposição fermentativa da matéria orgânica por ação de diversos germes.

35 Putrefação Marcha da Putrefação :
Período de Coloração: sulfometahemoglobina; Período Gasoso: posição de lutador, circulação póstuma; Período Coliquativo: dissolução pútrida do cadáver, o esqueleto fica coberto por uma massa de putrilagem, e surge um grande número de larvas e insetos; Período de Esqueletização: ossos

36 Fenômenos abióticos transformativos conservadores
Maceração: processo especial de transformação do cadáver do feto no útero materno. Observa-se o destacamento de amplos retalhos de tegumentos cutâneos que se assemelham a luvas; Mumificação : por meio natural ou artificial. O cadáver, ficando exposto ao ar, em regiões de clima quente e seco, sofrendo acentuado dessecamento; Saponificação ou adipocera: consistência untuosa, mole e quebradiça, de tonalidade amarelo-escura, dando uma aparência de cera ou sabão.Solos argilosos, úmidos.

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38 COMPETÊNCIA e DEVER de ATESTAR o Óbito.

39 “Esta vida é uma estranha hospedaria,
De onde se parte quase sempre às tontas, Pois nunca as nossas malas estão prontas, E a nossa conta nunca está em dia.” Mário Quintana


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