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DST.

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1 DST

2 LINFOGRANULOMA VENÉREO

3 Linfogranuloma Venéreo
. Doença de Nicolas-Favre, linfogranuloma inguinal e bubo climático; . Doença infecto-contagiosa sistêmica, transmissão exclusivamente sexual, popularmente: “mula”, caracterizada pelo bubão inguinal. Período de incubação entre dias. . Transmitida através de inoculação direta de fluidos genitais. ♀ podem ser assintomáticas e cultura positivo, pode servir como um reservatório para infecção; . Maior incidência em ♂ com idade entre 20 – 30 anos; Venereum de Lymphogranuloma (LGV) é uma doença sexualmente transmitida de etiologia clamidial com protean manifestações clínicas que envolvem o sistema linfático. Deveria ser considerado na diferencial de diagnose de lymphadenopathy benigno e maligno, lesões genitais, proctocolitis, e stricture retal. LGV, junto com outras causas de doença de úlcera genital, é crescentemente importante como um facilitador potencial de vírus da imunodeficiência humana (o HIV) transmissão.

4 Questão 34 TED 97 – 216. As clamídias são parasitas intracelulares classificadas como bactérias. Qual delas é o agente do linfogranuloma venéreo? a) Chlamydia genitalis b) Chlamydia hominis c) Chlamydia miyiagawis d) Chlamydia granulomatis e) Chlamydia trachomatis Venereum de Lymphogranuloma (LGV) é uma doença sexualmente transmitida de etiologia clamidial com protean manifestações clínicas que envolvem o sistema linfático. Deveria ser considerado na diferencial de diagnose de lymphadenopathy benigno e maligno, lesões genitais, proctocolitis, e stricture retal. LGV, junto com outras causas de doença de úlcera genital, é crescentemente importante como um facilitador potencial de vírus da imunodeficiência humana (o HIV) transmissão.

5 Questão 34 TED 97 – 216. As clamídias são parasitas intracelulares classificadas como bactérias. Qual delas é o agente do linfogranuloma venéreo? a) Chlamydia genitalis b) Chlamydia hominis c) Chlamydia miyiagawis d) Chlamydia granulomatis e) Chlamydia trachomatis Venereum de Lymphogranuloma (LGV) é uma doença sexualmente transmitida de etiologia clamidial com protean manifestações clínicas que envolvem o sistema linfático. Deveria ser considerado na diferencial de diagnose de lymphadenopathy benigno e maligno, lesões genitais, proctocolitis, e stricture retal. LGV, junto com outras causas de doença de úlcera genital, é crescentemente importante como um facilitador potencial de vírus da imunodeficiência humana (o HIV) transmissão.

6 Comentário . Agente etiológico: Chlamydia trachomatis - sorotipos L1, L2 e L3. O homem é o único hospedeiro natural. . Dças Causadas por Diferentes Sorotipos de C. trachomatis Sorotipo Doença A–C tracoma, conjuntivite, ceratite D–K uretrite, cervicite, endometrite, prostatite, epididimite, conjuntivite, síndrome de Reiter, oftalmia e pneumonia L1, 2 e 3 linfogranuloma venéreo TWAR (Chlamydia pneumoniae), pneumonia, exacerbação de bronquite crônica *Em recém-natos.

7 Linfogranuloma Venéreo - Clínica
QUADRO CLÍNICO Após período de incubação – 10 dias (5-21). A evolução da ocorre em 3 fases: lesão de inoculação, disseminação linfática regional e seqüelas. LESÃO DE INOCULAÇÃO • Inicia-se por pápula, pústula ou exulceração indolor, que desaparece sem deixar seqüela. • Freqüentemente não é notada pelo paciente, cicatriza em poucos dias. • Localiza-se, no homem, no sulco coronal, frênulo e prepúcio; na mulher, na parede vaginal posterior, colo uterino, fúrcula e outras partes de genitália externa.

8 Linfogranuloma Venéreo - Clínica
DISSEMINAÇÃO LINFÁTICA REGIONAL .Linfadenopatia inguinal → 1-6 sem após a lesão inicial, sendo subaguda, dolorosa, unilateral (60-70%), recoberta por eritema. Manifestação mais freqüente no homem; . Ocorre fusão de vários gânglios → massa volumosa, conhecida como bubão ou plastrão, que sofre amolecimento (necrose) em vários pontos, com múltiplas fístulas, lembrando o aspecto de “bico de regador”, sinal da escumadeira. O processo pode estender-se à área circunvizinha; . O sinal da “canaleta” (♂), é causado pelo ligamento de Poupart. Está presente qdo a prega inguinal dividir a massa de gânglios.

9 Linfogranuloma Venéreo - Clínica
. Na mulher, a regra é a infecção localizar-se nos gânglios ilíacos profundos ou pararretais. O diagnóstico é tardio; . Além da adenite, podem ocorrer vulvovaginite, exocervicite, uretrite, proctite, retite, abscessos, ulcerações, fístulas, vegetações e elefantíase; . A SD genitoanorretal de Gersild → abscessos pararretais, fístulas uretrovaginais ou retovaginais, ulcerações, retrações, vegetações e esclerose. A elefantíase de vulva, períneo, pênis ou escroto representa uma complicação tardia rara; . O contato orogenital pode causar glossite ulcerativa difusa,com linfadenopatia regional;

10 Linfogranuloma Venéreo - Clínica
. A lesão primária na região anal pode levar à proctite e proctocolite hemorrágica; . Sintomas gerais: febre, mal-estar, anorexia, emagrecimento, artralgia, sudorese noturna e meningismo; . Eritema nodoso – 10% ♀ 2% ♂ SEQÜELAS A obstrução linfática crônica, na ♀ estiomeno  elefantíase da vulva com cicatriz e fístula dos glúteos e coxas). Pode ocorrer estenose retal, fístulas retais, vaginais e vesicais.

11 Questão 35 305 Entre as principais complicações do linfogranuloma venéreo, não adequadamente tratado, temos: a) síndrome genital, estiomeno e síndrome retal; b) proctite e carcinoma espinocular, principalmente nas áreas cicatriciais onde ocorreu o bubão; c) estase venosa e linfática, somente nas pacientes do sexo feminino; d) somente a síndrome retal, em pacientes homossexuais; e) com muita freqüência, dores articulares e eritema polimorfo. SEQÜELAS A obstrução linfática crônica leva à elefantíase genital, (♀ estiômeno). Pode ocorrer estenose retal, fístulas retais, Vaginais e vesicais.

12 Questão 35 305 Entre as principais complicações do linfogranuloma venéreo, não adequadamente tratado, temos: a) síndrome genital, estiomeno e síndrome retal; b) proctite e carcinoma espinocular, principalmente nas áreas cicatriciais onde ocorreu o bubão; c) estase venosa e linfática, somente nas pacientes do sexo feminino; d) somente a síndrome retal, em pacientes homossexuais; e) com muita freqüência, dores articulares e eritema polimorfo. SEQÜELAS A obstrução linfática crônica leva à elefantíase genital, (♀ estiômeno). Pode ocorrer estenose retal, fístulas retais, Vaginais e vesicais.

13 Comentário SEQÜELAS A obstrução linfática crônica leva à elefantíase genital, (♀ estiômeno). Pode ocorrer estenose retal, fístulas retais,vaginais e vesicais.

14 Linfogranuloma Venéreo - Diagnóstico
Na maioria dos casos, o diagnóstico é feito em bases clínicas. Deve ser considerado em todos os casos de adenite inguinal, elefantíase genital, estenose uretral ou retal. TESTES IMUNOLÓGICOS – 1. TESTE DE FIXAÇÃO DE COMPLEMENTO . Grupo específico (AC contra todas as infecções por clamídia), e reação cruzada uretrite, cervicite, conjuntivite,tracoma; . + após 4 sem de infecção. Um aumento de 4 vezes no título é diagnóstico. Títulos altos (>1:64) → infecção atual; . + em 80 a 90% dos casos de LGV; . O título do teste não tem correlação com comportamento clínico. Quanto maior o tempo de duração da doença, maior a positividade, que pode permanecer pelo resto da vida. , dentes (invasão treponêmica) incisivos medianos superiores deformados (dentes de Hutchinson), ceratite intersticial, surdez neurológica e dificuldade no aprendizado. reatividade tão serológica a nascimento depende em quando o feto foi infetado. O sinal de Higoumenakis é caracterizado por um alargamento irregular da articulação esternoclavicular e é decorrente de uma periostite prévia. METÀFISE _ Porção mais larga de extremidade da diáfise de osso longo

15 Linfogranuloma Venéreo - Diagnóstico
2. TESTE DE MICROIMUNOFLUORESCÊNCIA ( + sensível ) Utiliza-se imunoglobulinas anti-IgG e anti-IgM, humanas. A presença de IgM é indicadora de resposta imune recente. 3. REAÇÃO DE FREI Tem valor histórico. É um teste intradérmico com leitura após 48-72 horas, + em 70%, sem após a lesão inicial. 4. Elisa ( ↑ sensibilidade) Útil tanto no exame direto como na detecção de AC séricos anti-Chlamydia spp e não dos diferentes sorotipos. BACTERIOLÓGICO (Exames Direto e Cultura). Exame bacteriológico direto (secreções ou pus) raramente é +. Colorações por Giemsa, iodo e fucsina: visualizar corpúsculos intracelulares de Gama Miyagawa, característicos da doença. 4. Elisa Método laboratorial útil tanto no exame direto como na detecção de AC séricos anti-Chlamydia spp e não dos diferentes sorotipos. ↑ sensibilidade.

16 Linfogranuloma Venéreo - Diagnóstico
BACTERIOLÓGICO Coloração citológica de Giemsa: corpúsculos intracelulares de Gama Miyagawa Inúmeros corpúsculos intracelulares / forma de replicação 4. Elisa Método laboratorial útil tanto no exame direto como na detecção de AC séricos anti-Chlamydia spp e não dos diferentes sorotipos. ↑ sensibilidade.

17 Linfogranuloma Venéreo - Diagnóstico
Cultura Usando as Células de McCoy (Fibroblastos de Ratos ou saco vitelino de ovos embrionados de 7 dias). Mais utilizado, + em 3 dias. Ao microscópio → contrasta-se o meio de cultura com reagentes iodados ou Giemsa para observar as inclusões intracitoplasmáticas. . Recentemente: Identificação direta nas secreções através de AC monoclonais anti-Chlamydia trachomatis marcados com fluoresceína. Vantagens: ↑ sensibilidade, exame em 30 min. Realizado em centros de referência. Permite a identificação de Chlamydia spp. livres, corpos elementares e inclusões citoplasmáticas. . Exame histopatológico não específico, mas sugestivo. 4. Elisa Método laboratorial útil tanto no exame direto como na detecção de AC séricos anti-Chlamydia spp e não dos diferentes sorotipos. ↑ sensibilidade.

18 Questão 36 423 Indivíduo do sexo masculino apresenta-se, ao exame clínico, com adenopatia flegmásica unilateral. Refere relações heterossexuais sem proteção mecânica, febre e artralgias prévias discretas. O título da reação solicitada foi de 1 para 64. Qual a doença e a reação efetuada ? Sífilis – VDRL Linfogranuloma venéreo – fixação de complemento Cancróide – reação de Ito-Reenstierna Donovanose – reação de Donovan Herpes simples – titulação de IgG 4. Elisa Método laboratorial útil tanto no exame direto como na detecção de AC séricos anti-Chlamydia spp e não dos diferentes sorotipos. ↑ sensibilidade.

19 Questão 36 423 Indivíduo do sexo masculino apresenta-se, ao exame clínico, com adenopatia flegmásica unilateral. Refere relações heterossexuais sem proteção mecânica, febre e artralgias prévias discretas. O título da reação solicitada foi de 1 para 64. Qual a doença e a reação efetuada ? Sífilis – VDRL Linfogranuloma venéreo – fixação de complemento Cancróide – reação de Ito-Reenstierna Donovanose – reação de Donovan Herpes simples – titulação de IgG 4. Elisa Método laboratorial útil tanto no exame direto como na detecção de AC séricos anti-Chlamydia spp e não dos diferentes sorotipos. ↑ sensibilidade.

20 Comentário Termo flegmásica – inflamatória
. Linfogranuloma – manifestações gerais (ex.: febre e artralgia) podem preceder a adenopatia. Adenopatia inguinal subaguda, dolorosa, unilateral, recoberta por eritema. Diagnóstico é feito com a fixação do complemento que é maior ou igual a 1:64. - Sífilis – adenopatia bilateral. VDRL é negativo; - Cancróide – não tem sintomas gerais. O teste de Ito Reenstierna é uma intradermorreação; - Donovanose – ausência de adenopatia; - Herpes genital – adenopatia discreta. Sorologia: uso limitado 4. Elisa Método laboratorial útil tanto no exame direto como na detecção de AC séricos anti-Chlamydia spp e não dos diferentes sorotipos. ↑ sensibilidade.

21 Linfogranuloma Venéreo - Tratamento
• Doxiciclina 100 mg, VO, de 12/12 hs, 21 dias; ou • Eritromicina (estearato) 500mg, VO, de 6/6 hs,21 dias; ou • Sulfametoxazol / Trimetoprim (160 mg e 800 mg), VO, de 12/12 hs, 21 dias; ou • Tianfenicol 500 mg, VO, de 8/8 horas,14 dias GESTANTE • Eritromicina (estearato) 500mg, VO, de 6/6 horas, por 21dias. PORTADOR DO HIV Mesmos esquemas acima descritos. 4. Elisa Método laboratorial útil tanto no exame direto como na detecção de AC séricos anti-Chlamydia spp e não dos diferentes sorotipos. ↑ sensibilidade.

22 Linfogranuloma Venéreo - Tratamento
OBSERVAÇÕES: • Os sintomas agudos são erradicados de modo rápido; • Os antibióticos não revertem as seqüelas; • A adequada terapêutica é associada a ↓ dos títulos de AC; • Se não houver resposta clínica após 3 sem de tto, deve ser reiniciado o tto com outro medicamento; • Bubões flutuantes, podem ser aspirados, não devendo ser incisados cirurgicamente. 4. Elisa Método laboratorial útil tanto no exame direto como na detecção de AC séricos anti-Chlamydia spp e não dos diferentes sorotipos. ↑ sensibilidade.

23 Questão 37 TED 96 – 111. Analise as frases falsas ou verdadeiras:
I - Adenite satélite é obrigatória no cancro duro, ocorrendo simultaneamente ao surgimento da erosão; II - Rollet tem seu nome associado ao cancro misto; III - Estiomeno significa ulcerações, esclerose e hipertrofia da vulva na doença de Nicholas-Favre; IV - A maioria dos subtipos do papiloma vírus é oncogênita. Todas são verdadeiras d) II e IV são falsas I, II e IV são falsas e) II, III e IV são falsas c) I e IV são falsas 4. Elisa Método laboratorial útil tanto no exame direto como na detecção de AC séricos anti-Chlamydia spp e não dos diferentes sorotipos. ↑ sensibilidade.

24 Questão 37 TED 96 – 111. Analise as frases falsas ou verdadeiras:
I - Adenite satélite é obrigatória no cancro duro, ocorrendo simultaneamente ao surgimento da erosão; II - Rollet tem seu nome associado ao cancro misto; III - Estiomeno significa ulcerações, esclerose e hipertrofia da vulva na doença de Nicholas-Favre; IV - A maioria dos subtipos do papiloma vírus é oncogênica. Todas são verdadeiras d) II e IV são falsas I, II e IV são falsas e) II, III e IV são falsas c) I e IV são falsas 4. Elisa Método laboratorial útil tanto no exame direto como na detecção de AC séricos anti-Chlamydia spp e não dos diferentes sorotipos. ↑ sensibilidade.

25 Comentário Assertiva I – Falsa. O cancro duro: surge 1-2 sem após a
infecção. Depois de mais 1-2 sem: surge adenite satélite; Assertiva II – Verdadeiro. Cancro misto de Rollet – associação do cancro sifilítico com cancro mole; Assertiva III – Verdadeira. Doença de Nicholas-Favre ou Linfogranuloma Venéreo – O estiomeno representa ulceração vulvar, acompanhada ou não de esclerose e hipertrofia tecidual, que leva à estenose; Assertiva IV – Falsa. Papovavírus – são produtoras de verrugas e outros papilomas: Baixo risco oncogênico: 6, 11, 13 e 30; alto risco: 16, 18, 31 e 33; epidermodisplasia verruciforme: 5, 8 e 9. 4. Elisa Método laboratorial útil tanto no exame direto como na detecção de AC séricos anti-Chlamydia spp e não dos diferentes sorotipos. ↑ sensibilidade.

26 Uretrites 4. Elisa Método laboratorial útil tanto no exame direto como na detecção de AC séricos anti-Chlamydia spp e não dos diferentes sorotipos. ↑ sensibilidade.

27 Uretrite gonocócica CONCEITO E AGENTE ETIOLÓGICO
. Processo infeccioso e inflamatório da mucosa uretral causado pela Neisseria gonorrhoeae (diplococo Gram - ). . ♂ Freqüente uretrite. ♀ assintomáticas (70-80% / transmitem). . Essencialmente transmitida pelo contato sexual. . Período de incubação curto: 2-5 dias. . Incidência > nos jovens (15-30a) sexualmente ativos. QUADRO CLÍNICO Sintoma precoce → sensação de prurido na fossa navicular que se estende por toda a uretra. Após 1-3 dias ardência miccional (disúria), corrimento (inicialmente mucóide, abundante e purulento). Pode: febre e manifestações de infecção aguda. Sintoma precoce → sensação de prurido na fossa navicular que se estende por toda a uretra. Após 1-3 dias o doente já se queixa de ardência miccional (disúria), seguida por corrimento, inicialmente mucóide que se torna abundante e purulento. Pode haver febre e outras manifestações de infecção aguda. Se não houver tratamento, ou se for tardio ou inadequado, o processo se propaga ao restante da uretra, com o aparecimento de polaciúria e sensação de peso no períneo; raramente há hematúria no final da micção. Dentre as complicações da uretrite gonocócica no homem destacam-se: balanopostite, prostatite, epididimite, estenose uretral (rara atualmente), artrite, meningite, faringite, pielonefrite, miocardite, pericardite, septicemia. A conjuntivite gonocócica em adultos não é um quadro raro e ocorre basicamente por auto-inoculação. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL O exame de amostras uretrais, colhidas por meio de alças de platina ou swab, com a utilização da coloração Gram, constitui-se em excelente método de diagnóstico para o homem. O achado de Diplococos Gram negativos intracelulares típicos faz o diagnóstico em cerca de 95% dos casos em homens e em menos de 30% em mulheres. A cultura em meio específico de Thayer-Martin é indicada para mulheres; é também indicada para os pacientes do sexo masculino que apresentaram diagnóstico negativo após o exame pelo Gram, pacientes dos quais não foi possível obter material para a coloração, e ainda, nos casos suspeitos de resistência à penicilina. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL É realizado com os agentes e/ou processos causadores das uretrites não gonocócicas (UNG). TRATAMENTO • Ofloxacina 400 mg, VO, dose única (contra-indicado em menores de 18 anos); ou • Cefixima 400mg, VO, dose única; • Ciprofloxacina 500mg, VO, dose única (contra-indicado em menores de 18 anos);

28 Uretrite gonocócica COMPLICAÇÕES
. Sem tto, ou se for tardio ou inadequado, o processo atinge em 50% à uretra posterior: polaciúria e sensação de peso no períneo; . Orquiepididimite gonocócica → causa mais freqüente de infertilidade ♂; . ♀ → salpingite aguda, a principal complicação (10%). Pode levar à formação de abscessos localizados, peritonite, abscessos pélvicos ou peri-hepatite (SD de Fitz-Hugh-Curtis). Outras complicações: dça inflamatória pélvica e bartolinite. Sintoma precoce → sensação de prurido na fossa navicular que se estende por toda a uretra. Após 1-3 dias o doente já se queixa de ardência miccional (disúria), seguida por corrimento, inicialmente mucóide que se torna abundante e purulento. Pode haver febre e outras manifestações de infecção aguda. Se não houver tratamento, ou se for tardio ou inadequado, o processo se propaga ao restante da uretra, com o aparecimento de polaciúria e sensação de peso no períneo; raramente há hematúria no final da micção. Dentre as complicações da uretrite gonocócica no homem destacam-se: balanopostite, prostatite, epididimite, estenose uretral (rara atualmente), artrite, meningite, faringite, pielonefrite, miocardite, pericardite, septicemia. A conjuntivite gonocócica em adultos não é um quadro raro e ocorre basicamente por auto-inoculação. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL O exame de amostras uretrais, colhidas por meio de alças de platina ou swab, com a utilização da coloração Gram, constitui-se em excelente método de diagnóstico para o homem. O achado de Diplococos Gram negativos intracelulares típicos faz o diagnóstico em cerca de 95% dos casos em homens e em menos de 30% em mulheres. A cultura em meio específico de Thayer-Martin é indicada para mulheres; é também indicada para os pacientes do sexo masculino que apresentaram diagnóstico negativo após o exame pelo Gram, pacientes dos quais não foi possível obter material para a coloração, e ainda, nos casos suspeitos de resistência à penicilina. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL É realizado com os agentes e/ou processos causadores das uretrites não gonocócicas (UNG). TRATAMENTO • Ofloxacina 400 mg, VO, dose única (contra-indicado em menores de 18 anos); ou • Cefixima 400mg, VO, dose única; • Ciprofloxacina 500mg, VO, dose única (contra-indicado em menores de 18 anos);

29 Uretrite gonocócica MANIFESTAÇÕES EXTRA GENITAIS . Anorretite;
. Gonococcia disseminada (GD): Clínica - febre, manifestações cutâneas (75%) poliartralgias e tenossinovites dos punhos, dedos, joelhos e tornozelos. . As lesões cutâneas são eritematomaculosas, papulopustulosas ou hemorrágicas; . Queixa álgica articular (90%), é poliarticular; . Principal causa de monoartrite em jovens. Local: joelho (50%), ombro (25%) ou quadril (25%). Sintoma precoce → sensação de prurido na fossa navicular que se estende por toda a uretra. Após 1-3 dias o doente já se queixa de ardência miccional (disúria), seguida por corrimento, inicialmente mucóide que se torna abundante e purulento. Pode haver febre e outras manifestações de infecção aguda. Se não houver tratamento, ou se for tardio ou inadequado, o processo se propaga ao restante da uretra, com o aparecimento de polaciúria e sensação de peso no períneo; raramente há hematúria no final da micção. Dentre as complicações da uretrite gonocócica no homem destacam-se: balanopostite, prostatite, epididimite, estenose uretral (rara atualmente), artrite, meningite, faringite, pielonefrite, miocardite, pericardite, septicemia. A conjuntivite gonocócica em adultos não é um quadro raro e ocorre basicamente por auto-inoculação. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL O exame de amostras uretrais, colhidas por meio de alças de platina ou swab, com a utilização da coloração Gram, constitui-se em excelente método de diagnóstico para o homem. O achado de Diplococos Gram negativos intracelulares típicos faz o diagnóstico em cerca de 95% dos casos em homens e em menos de 30% em mulheres. A cultura em meio específico de Thayer-Martin é indicada para mulheres; é também indicada para os pacientes do sexo masculino que apresentaram diagnóstico negativo após o exame pelo Gram, pacientes dos quais não foi possível obter material para a coloração, e ainda, nos casos suspeitos de resistência à penicilina. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL É realizado com os agentes e/ou processos causadores das uretrites não gonocócicas (UNG). TRATAMENTO • Ofloxacina 400 mg, VO, dose única (contra-indicado em menores de 18 anos); ou • Cefixima 400mg, VO, dose única; • Ciprofloxacina 500mg, VO, dose única (contra-indicado em menores de 18 anos);

30 Uretrite gonocócica DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
. Gram → amostras uretrais (swab) → excelente; . O achado de Diplococos Gram negativos intracelulares → diagnóstico em 95% - ♂ e em menos de 30% - ♀ ; . A cultura em meio específico de Thayer-Martin é indicada: - para ♀; - pacientes ♂ com diagnóstico negativo após o Gram; - não foi possível obter material para a coloração; - nos casos suspeitos de resistência à penicilina. Sintoma precoce → sensação de prurido na fossa navicular que se estende por toda a uretra. Após 1-3 dias o doente já se queixa de ardência miccional (disúria), seguida por corrimento, inicialmente mucóide que se torna abundante e purulento. Pode haver febre e outras manifestações de infecção aguda. Se não houver tratamento, ou se for tardio ou inadequado, o processo se propaga ao restante da uretra, com o aparecimento de polaciúria e sensação de peso no períneo; raramente há hematúria no final da micção. Dentre as complicações da uretrite gonocócica no homem destacam-se: balanopostite, prostatite, epididimite, estenose uretral (rara atualmente), artrite, meningite, faringite, pielonefrite, miocardite, pericardite, septicemia. A conjuntivite gonocócica em adultos não é um quadro raro e ocorre basicamente por auto-inoculação. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL O exame de amostras uretrais, colhidas por meio de alças de platina ou swab, com a utilização da coloração Gram, constitui-se em excelente método de diagnóstico para o homem. O achado de Diplococos Gram negativos intracelulares típicos faz o diagnóstico em cerca de 95% dos casos em homens e em menos de 30% em mulheres. A cultura em meio específico de Thayer-Martin é indicada para mulheres; é também indicada para os pacientes do sexo masculino que apresentaram diagnóstico negativo após o exame pelo Gram, pacientes dos quais não foi possível obter material para a coloração, e ainda, nos casos suspeitos de resistência à penicilina. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL É realizado com os agentes e/ou processos causadores das uretrites não gonocócicas (UNG). TRATAMENTO • Ofloxacina 400 mg, VO, dose única (contra-indicado em menores de 18 anos); ou • Cefixima 400mg, VO, dose única; • Ciprofloxacina 500mg, VO, dose única (contra-indicado em menores de 18 anos);

31 Uretrite gonocócica - diagnóstico
Sintoma precoce → sensação de prurido na fossa navicular que se estende por toda a uretra. Após 1-3 dias o doente já se queixa de ardência miccional (disúria), seguida por corrimento, inicialmente mucóide que se torna abundante e purulento. Pode haver febre e outras manifestações de infecção aguda. Se não houver tratamento, ou se for tardio ou inadequado, o processo se propaga ao restante da uretra, com o aparecimento de polaciúria e sensação de peso no períneo; raramente há hematúria no final da micção. Dentre as complicações da uretrite gonocócica no homem destacam-se: balanopostite, prostatite, epididimite, estenose uretral (rara atualmente), artrite, meningite, faringite, pielonefrite, miocardite, pericardite, septicemia. A conjuntivite gonocócica em adultos não é um quadro raro e ocorre basicamente por auto-inoculação. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL O exame de amostras uretrais, colhidas por meio de alças de platina ou swab, com a utilização da coloração Gram, constitui-se em excelente método de diagnóstico para o homem. O achado de Diplococos Gram negativos intracelulares típicos faz o diagnóstico em cerca de 95% dos casos em homens e em menos de 30% em mulheres. A cultura em meio específico de Thayer-Martin é indicada para mulheres; é também indicada para os pacientes do sexo masculino que apresentaram diagnóstico negativo após o exame pelo Gram, pacientes dos quais não foi possível obter material para a coloração, e ainda, nos casos suspeitos de resistência à penicilina. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL É realizado com os agentes e/ou processos causadores das uretrites não gonocócicas (UNG). TRATAMENTO • Ofloxacina 400 mg, VO, dose única (contra-indicado em menores de 18 anos); ou • Cefixima 400mg, VO, dose única; • Ciprofloxacina 500mg, VO, dose única (contra-indicado em menores de 18 anos); Diplococos Gram negativos, riniformes, extra e intracelulares com leucócitos polimorfonucleares → Aumento 1000X

32 Questão 38 307 No tratamento da uretrite gonocócica, as drogas de primeira linha e principais esquemas recomendados são: a) Ceftriaxone, 250mg, por via intramuscular, em dose única ou Ofloxacina, 200mg de12/12 horas, durante 15 dias; b) Ampicilina 3,5g, em dose única, V.0., precedida de Probenicide, 1g, em dose única ou Ceftriaxone, 250mg, por via intramuscular, em dose única ou Ofloxacina 400mg, em dose única. c) Ceftriaxone, 250mg, por via intramuscular, em dose única ou Doxiciclina, 600mg, V.0., em dose única; d) Ciprofloxacina 500mg, em dose única, V.0. ou Doxiciclina 400mg, V.0., em dose única; e) Tianfenicol 500mg, em dose única + Tetraciclina 1g, em dose única. Sintoma precoce → sensação de prurido na fossa navicular que se estende por toda a uretra. Após 1-3 dias o doente já se queixa de ardência miccional (disúria), seguida por corrimento, inicialmente mucóide que se torna abundante e purulento. Pode haver febre e outras manifestações de infecção aguda. Se não houver tratamento, ou se for tardio ou inadequado, o processo se propaga ao restante da uretra, com o aparecimento de polaciúria e sensação de peso no períneo; raramente há hematúria no final da micção. Dentre as complicações da uretrite gonocócica no homem destacam-se: balanopostite, prostatite, epididimite, estenose uretral (rara atualmente), artrite, meningite, faringite, pielonefrite, miocardite, pericardite, septicemia. A conjuntivite gonocócica em adultos não é um quadro raro e ocorre basicamente por auto-inoculação. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL O exame de amostras uretrais, colhidas por meio de alças de platina ou swab, com a utilização da coloração Gram, constitui-se em excelente método de diagnóstico para o homem. O achado de Diplococos Gram negativos intracelulares típicos faz o diagnóstico em cerca de 95% dos casos em homens e em menos de 30% em mulheres. A cultura em meio específico de Thayer-Martin é indicada para mulheres; é também indicada para os pacientes do sexo masculino que apresentaram diagnóstico negativo após o exame pelo Gram, pacientes dos quais não foi possível obter material para a coloração, e ainda, nos casos suspeitos de resistência à penicilina. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL É realizado com os agentes e/ou processos causadores das uretrites não gonocócicas (UNG). TRATAMENTO • Ofloxacina 400 mg, VO, dose única (contra-indicado em menores de 18 anos); ou • Cefixima 400mg, VO, dose única; • Ciprofloxacina 500mg, VO, dose única (contra-indicado em menores de 18 anos);

33 Questão 38 307 No tratamento da uretrite gonocócica, as drogas de primeira linha e principais esquemas recomendados são: a) Ceftriaxone, 250mg, por via intramuscular, em dose única ou Ofloxacina, 200mg de12/12 horas, durante 15 dias; b) Ampicilina 3,5g, em dose única, V.0., precedida de Probenicide, 1g, em dose única ou Ceftriaxone, 250mg, por via intramuscular, em dose única ou Ofloxacina 400mg, em dose única. c) Ceftriaxone, 250mg, por via intramuscular, em dose única ou Doxiciclina, 600mg, V.0., em dose única; d) Ciprofloxacina 500mg, em dose única, V.0. ou Doxiciclina 400mg, V.0., em dose única; e) Tianfenicol 500mg, em dose única + Tetraciclina 1g, em dose única. Sintoma precoce → sensação de prurido na fossa navicular que se estende por toda a uretra. Após 1-3 dias o doente já se queixa de ardência miccional (disúria), seguida por corrimento, inicialmente mucóide que se torna abundante e purulento. Pode haver febre e outras manifestações de infecção aguda. Se não houver tratamento, ou se for tardio ou inadequado, o processo se propaga ao restante da uretra, com o aparecimento de polaciúria e sensação de peso no períneo; raramente há hematúria no final da micção. Dentre as complicações da uretrite gonocócica no homem destacam-se: balanopostite, prostatite, epididimite, estenose uretral (rara atualmente), artrite, meningite, faringite, pielonefrite, miocardite, pericardite, septicemia. A conjuntivite gonocócica em adultos não é um quadro raro e ocorre basicamente por auto-inoculação. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL O exame de amostras uretrais, colhidas por meio de alças de platina ou swab, com a utilização da coloração Gram, constitui-se em excelente método de diagnóstico para o homem. O achado de Diplococos Gram negativos intracelulares típicos faz o diagnóstico em cerca de 95% dos casos em homens e em menos de 30% em mulheres. A cultura em meio específico de Thayer-Martin é indicada para mulheres; é também indicada para os pacientes do sexo masculino que apresentaram diagnóstico negativo após o exame pelo Gram, pacientes dos quais não foi possível obter material para a coloração, e ainda, nos casos suspeitos de resistência à penicilina. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL É realizado com os agentes e/ou processos causadores das uretrites não gonocócicas (UNG). TRATAMENTO • Ofloxacina 400 mg, VO, dose única (contra-indicado em menores de 18 anos); ou • Cefixima 400mg, VO, dose única; • Ciprofloxacina 500mg, VO, dose única (contra-indicado em menores de 18 anos);

34 Comentário TRATAMENTO
• Ciprofloxacina 500mg, VO, dose única (contra-indicado: < 18 anos) ou • Ceftriaxona 250 mg, IM, dose única ou • Cefixima 400mg, VO, dose única ou • Ofloxacina 400 mg, VO, dose única (contra-indicado: < 18 anos) ou • Tianfenicol 2,5g, VO, dose única. Ampicilina 3,5 g/Amoxicilina 3,0 g: Dose precedida de 1 g de probenecida VO. . O critério de cura no homem é basicamente clínico; . Pacientes infectados pelo HIV, devem ser tratados com os esquemas acima referidos. Sintoma precoce → sensação de prurido na fossa navicular que se estende por toda a uretra. Após 1-3 dias o doente já se queixa de ardência miccional (disúria), seguida por corrimento, inicialmente mucóide que se torna abundante e purulento. Pode haver febre e outras manifestações de infecção aguda. Se não houver tratamento, ou se for tardio ou inadequado, o processo se propaga ao restante da uretra, com o aparecimento de polaciúria e sensação de peso no períneo; raramente há hematúria no final da micção. Dentre as complicações da uretrite gonocócica no homem destacam-se: balanopostite, prostatite, epididimite, estenose uretral (rara atualmente), artrite, meningite, faringite, pielonefrite, miocardite, pericardite, septicemia. A conjuntivite gonocócica em adultos não é um quadro raro e ocorre basicamente por auto-inoculação. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL O exame de amostras uretrais, colhidas por meio de alças de platina ou swab, com a utilização da coloração Gram, constitui-se em excelente método de diagnóstico para o homem. O achado de Diplococos Gram negativos intracelulares típicos faz o diagnóstico em cerca de 95% dos casos em homens e em menos de 30% em mulheres. A cultura em meio específico de Thayer-Martin é indicada para mulheres; é também indicada para os pacientes do sexo masculino que apresentaram diagnóstico negativo após o exame pelo Gram, pacientes dos quais não foi possível obter material para a coloração, e ainda, nos casos suspeitos de resistência à penicilina. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL É realizado com os agentes e/ou processos causadores das uretrites não gonocócicas (UNG). TRATAMENTO • Ofloxacina 400 mg, VO, dose única (contra-indicado em menores de 18 anos); ou • Cefixima 400mg, VO, dose única; • Ciprofloxacina 500mg, VO, dose única (contra-indicado em menores de 18 anos);

35 Uretrite não gonocócica
CONCEITO E AGENTE ETIOLÓGICO . Uretrites sintomáticas, cujas bacterioscopias pela coloração de Gram e/ou cultura são negativas para o gonococo; . Vários agentes: Chlamydia trachomatis, Ureaplasma urealyticum, Mycoplasma hominis, Trichomonas vaginalis. . A Chlamydia trachomatis é o agente mais comum de UNG. Bactéria, obrigatoriamente intracelular, que causa: tracoma,conjuntivite por inclusão no recém-nascido e o linfogranuloma venéreo. Transmissão → contato sexual. Período de incubação → 14 a 21 dias. Sintoma precoce → sensação de prurido na fossa navicular que se estende por toda a uretra. Após 1-3 dias o doente já se queixa de ardência miccional (disúria), seguida por corrimento, inicialmente mucóide que se torna abundante e purulento. Pode haver febre e outras manifestações de infecção aguda. Se não houver tratamento, ou se for tardio ou inadequado, o processo se propaga ao restante da uretra, com o aparecimento de polaciúria e sensação de peso no períneo; raramente há hematúria no final da micção. Dentre as complicações da uretrite gonocócica no homem destacam-se: balanopostite, prostatite, epididimite, estenose uretral (rara atualmente), artrite, meningite, faringite, pielonefrite, miocardite, pericardite, septicemia. A conjuntivite gonocócica em adultos não é um quadro raro e ocorre basicamente por auto-inoculação. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL O exame de amostras uretrais, colhidas por meio de alças de platina ou swab, com a utilização da coloração Gram, constitui-se em excelente método de diagnóstico para o homem. O achado de Diplococos Gram negativos intracelulares típicos faz o diagnóstico em cerca de 95% dos casos em homens e em menos de 30% em mulheres. A cultura em meio específico de Thayer-Martin é indicada para mulheres; é também indicada para os pacientes do sexo masculino que apresentaram diagnóstico negativo após o exame pelo Gram, pacientes dos quais não foi possível obter material para a coloração, e ainda, nos casos suspeitos de resistência à penicilina. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL É realizado com os agentes e/ou processos causadores das uretrites não gonocócicas (UNG). TRATAMENTO • Ofloxacina 400 mg, VO, dose única (contra-indicado em menores de 18 anos); ou • Cefixima 400mg, VO, dose única; • Ciprofloxacina 500mg, VO, dose única (contra-indicado em menores de 18 anos);

36 Uretrite não gonocócica
QUADRO CLÍNICO . Corrimentos mucóides, discretos, disúria leve e intermitente. Podem simular, clinicamente, os da gonorréia; . Uretrite subaguda (50%); . As uretrites causadas por C. trachomatis podem evoluir para: prostatite, epididimite, balanites, conjuntivites, a SD uretro conjuntivo-sinovial ou SD de Fiessinger-Leroy-Reiter. Sintoma precoce → sensação de prurido na fossa navicular que se estende por toda a uretra. Após 1-3 dias o doente já se queixa de ardência miccional (disúria), seguida por corrimento, inicialmente mucóide que se torna abundante e purulento. Pode haver febre e outras manifestações de infecção aguda. Se não houver tratamento, ou se for tardio ou inadequado, o processo se propaga ao restante da uretra, com o aparecimento de polaciúria e sensação de peso no períneo; raramente há hematúria no final da micção. Dentre as complicações da uretrite gonocócica no homem destacam-se: balanopostite, prostatite, epididimite, estenose uretral (rara atualmente), artrite, meningite, faringite, pielonefrite, miocardite, pericardite, septicemia. A conjuntivite gonocócica em adultos não é um quadro raro e ocorre basicamente por auto-inoculação. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL O exame de amostras uretrais, colhidas por meio de alças de platina ou swab, com a utilização da coloração Gram, constitui-se em excelente método de diagnóstico para o homem. O achado de Diplococos Gram negativos intracelulares típicos faz o diagnóstico em cerca de 95% dos casos em homens e em menos de 30% em mulheres. A cultura em meio específico de Thayer-Martin é indicada para mulheres; é também indicada para os pacientes do sexo masculino que apresentaram diagnóstico negativo após o exame pelo Gram, pacientes dos quais não foi possível obter material para a coloração, e ainda, nos casos suspeitos de resistência à penicilina. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL É realizado com os agentes e/ou processos causadores das uretrites não gonocócicas (UNG). TRATAMENTO • Ofloxacina 400 mg, VO, dose única (contra-indicado em menores de 18 anos); ou • Cefixima 400mg, VO, dose única; • Ciprofloxacina 500mg, VO, dose única (contra-indicado em menores de 18 anos);

37 Uretrite não gonocócica
DIAGNÓSTICO . Cultura celular, imunofluorescência direta, Elisa, PCR ou LCR (Ligase Chain Reaction); . 4 piócitos ou mais por campo → esfregaços uretrais, ou 20 ou mais piócitos por campo → sedimento do primeiro jato urinário (corados pelo Gram), somados à ausência de gonococos e aos sinais clínicos, justificam o tto como UNG; . Sintomáticos, 1º exame negativos: colher nova amostra. Sintoma precoce → sensação de prurido na fossa navicular que se estende por toda a uretra. Após 1-3 dias o doente já se queixa de ardência miccional (disúria), seguida por corrimento, inicialmente mucóide que se torna abundante e purulento. Pode haver febre e outras manifestações de infecção aguda. Se não houver tratamento, ou se for tardio ou inadequado, o processo se propaga ao restante da uretra, com o aparecimento de polaciúria e sensação de peso no períneo; raramente há hematúria no final da micção. Dentre as complicações da uretrite gonocócica no homem destacam-se: balanopostite, prostatite, epididimite, estenose uretral (rara atualmente), artrite, meningite, faringite, pielonefrite, miocardite, pericardite, septicemia. A conjuntivite gonocócica em adultos não é um quadro raro e ocorre basicamente por auto-inoculação. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL O exame de amostras uretrais, colhidas por meio de alças de platina ou swab, com a utilização da coloração Gram, constitui-se em excelente método de diagnóstico para o homem. O achado de Diplococos Gram negativos intracelulares típicos faz o diagnóstico em cerca de 95% dos casos em homens e em menos de 30% em mulheres. A cultura em meio específico de Thayer-Martin é indicada para mulheres; é também indicada para os pacientes do sexo masculino que apresentaram diagnóstico negativo após o exame pelo Gram, pacientes dos quais não foi possível obter material para a coloração, e ainda, nos casos suspeitos de resistência à penicilina. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL É realizado com os agentes e/ou processos causadores das uretrites não gonocócicas (UNG). TRATAMENTO • Ofloxacina 400 mg, VO, dose única (contra-indicado em menores de 18 anos); ou • Cefixima 400mg, VO, dose única; • Ciprofloxacina 500mg, VO, dose única (contra-indicado em menores de 18 anos);

38 Questão 39 306 No tratamento da uretrite por Clamydia, obtêm-se excelentes resultados com: a) Doxiciclina, 600mg por via oral, em dose única; b) Ceftriaxone, 250mg por via I.M., em dose única; c) Ampicilina 3,5g + Probenicide 1,0g, em dose única; d) Doxiciclina - 100mg de 12/12 horas, 7 a 14 dias; e) Ciprofloxacina 500mg, V.O., em dose única. Sintoma precoce → sensação de prurido na fossa navicular que se estende por toda a uretra. Após 1-3 dias o doente já se queixa de ardência miccional (disúria), seguida por corrimento, inicialmente mucóide que se torna abundante e purulento. Pode haver febre e outras manifestações de infecção aguda. Se não houver tratamento, ou se for tardio ou inadequado, o processo se propaga ao restante da uretra, com o aparecimento de polaciúria e sensação de peso no períneo; raramente há hematúria no final da micção. Dentre as complicações da uretrite gonocócica no homem destacam-se: balanopostite, prostatite, epididimite, estenose uretral (rara atualmente), artrite, meningite, faringite, pielonefrite, miocardite, pericardite, septicemia. A conjuntivite gonocócica em adultos não é um quadro raro e ocorre basicamente por auto-inoculação. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL O exame de amostras uretrais, colhidas por meio de alças de platina ou swab, com a utilização da coloração Gram, constitui-se em excelente método de diagnóstico para o homem. O achado de Diplococos Gram negativos intracelulares típicos faz o diagnóstico em cerca de 95% dos casos em homens e em menos de 30% em mulheres. A cultura em meio específico de Thayer-Martin é indicada para mulheres; é também indicada para os pacientes do sexo masculino que apresentaram diagnóstico negativo após o exame pelo Gram, pacientes dos quais não foi possível obter material para a coloração, e ainda, nos casos suspeitos de resistência à penicilina. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL É realizado com os agentes e/ou processos causadores das uretrites não gonocócicas (UNG). TRATAMENTO • Ofloxacina 400 mg, VO, dose única (contra-indicado em menores de 18 anos); ou • Cefixima 400mg, VO, dose única; • Ciprofloxacina 500mg, VO, dose única (contra-indicado em menores de 18 anos);

39 Questão 39 306 No tratamento da uretrite por Clamydia, obtêm-se excelentes resultados com: a) Doxiciclina, 600mg por via oral, em dose única; b) Ceftriaxone, 250mg por via I.M., em dose única; c) Ampicilina 3,5g + Probenicide 1,0g, em dose única; d) Doxiciclina - 100mg de 12/12 horas, 7 a 14 dias; e) Ciprofloxacina 500mg, V.O., em dose única. Sintoma precoce → sensação de prurido na fossa navicular que se estende por toda a uretra. Após 1-3 dias o doente já se queixa de ardência miccional (disúria), seguida por corrimento, inicialmente mucóide que se torna abundante e purulento. Pode haver febre e outras manifestações de infecção aguda. Se não houver tratamento, ou se for tardio ou inadequado, o processo se propaga ao restante da uretra, com o aparecimento de polaciúria e sensação de peso no períneo; raramente há hematúria no final da micção. Dentre as complicações da uretrite gonocócica no homem destacam-se: balanopostite, prostatite, epididimite, estenose uretral (rara atualmente), artrite, meningite, faringite, pielonefrite, miocardite, pericardite, septicemia. A conjuntivite gonocócica em adultos não é um quadro raro e ocorre basicamente por auto-inoculação. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL O exame de amostras uretrais, colhidas por meio de alças de platina ou swab, com a utilização da coloração Gram, constitui-se em excelente método de diagnóstico para o homem. O achado de Diplococos Gram negativos intracelulares típicos faz o diagnóstico em cerca de 95% dos casos em homens e em menos de 30% em mulheres. A cultura em meio específico de Thayer-Martin é indicada para mulheres; é também indicada para os pacientes do sexo masculino que apresentaram diagnóstico negativo após o exame pelo Gram, pacientes dos quais não foi possível obter material para a coloração, e ainda, nos casos suspeitos de resistência à penicilina. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL É realizado com os agentes e/ou processos causadores das uretrites não gonocócicas (UNG). TRATAMENTO • Ofloxacina 400 mg, VO, dose única (contra-indicado em menores de 18 anos); ou • Cefixima 400mg, VO, dose única; • Ciprofloxacina 500mg, VO, dose única (contra-indicado em menores de 18 anos);

40 Comentário TRATAMENTO (uretrite por Clamydia)
• Azitromicina 1g, VO, dose única ou • Doxiciclina 100 mg, VO, de 12/12 horas, 7 dias ou • Eritromicina (estearato) 500 mg, VO, de 6/6 horas, 7 dias. . HIV → tratados com os esquemas acima referidos. Sintoma precoce → sensação de prurido na fossa navicular que se estende por toda a uretra. Após 1-3 dias o doente já se queixa de ardência miccional (disúria), seguida por corrimento, inicialmente mucóide que se torna abundante e purulento. Pode haver febre e outras manifestações de infecção aguda. Se não houver tratamento, ou se for tardio ou inadequado, o processo se propaga ao restante da uretra, com o aparecimento de polaciúria e sensação de peso no períneo; raramente há hematúria no final da micção. Dentre as complicações da uretrite gonocócica no homem destacam-se: balanopostite, prostatite, epididimite, estenose uretral (rara atualmente), artrite, meningite, faringite, pielonefrite, miocardite, pericardite, septicemia. A conjuntivite gonocócica em adultos não é um quadro raro e ocorre basicamente por auto-inoculação. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL O exame de amostras uretrais, colhidas por meio de alças de platina ou swab, com a utilização da coloração Gram, constitui-se em excelente método de diagnóstico para o homem. O achado de Diplococos Gram negativos intracelulares típicos faz o diagnóstico em cerca de 95% dos casos em homens e em menos de 30% em mulheres. A cultura em meio específico de Thayer-Martin é indicada para mulheres; é também indicada para os pacientes do sexo masculino que apresentaram diagnóstico negativo após o exame pelo Gram, pacientes dos quais não foi possível obter material para a coloração, e ainda, nos casos suspeitos de resistência à penicilina. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL É realizado com os agentes e/ou processos causadores das uretrites não gonocócicas (UNG). TRATAMENTO • Ofloxacina 400 mg, VO, dose única (contra-indicado em menores de 18 anos); ou • Cefixima 400mg, VO, dose única; • Ciprofloxacina 500mg, VO, dose única (contra-indicado em menores de 18 anos);

41 Questão 40 698 Entre as principais drogas recomendadas pelo Ministério da Saúde para o tratamento de pacientes masculinos com corrimento uretral temos: a) ofloxacina mg, VO (dose única) + azitromicina - 500mg, VO (dose única) b) ciprofloxacina mg, VO (dose única) + eritromicina - 2,0g, VO (dose única) c) ceftriaxona - 250m, IM (dose única) + cifroploxacina - 400mg, VO (dose única) d) ofloxacina mg, de 12 em 12 horas, durante 10 dias + azitromicina - 500mg, de 12 em 12 horas, durante 10 dias e) cefxima mg, VO (dose única) + azitromicina - 500mg, de 12 em 12 horas, durante 8 dias Sintoma precoce → sensação de prurido na fossa navicular que se estende por toda a uretra. Após 1-3 dias o doente já se queixa de ardência miccional (disúria), seguida por corrimento, inicialmente mucóide que se torna abundante e purulento. Pode haver febre e outras manifestações de infecção aguda. Se não houver tratamento, ou se for tardio ou inadequado, o processo se propaga ao restante da uretra, com o aparecimento de polaciúria e sensação de peso no períneo; raramente há hematúria no final da micção. Dentre as complicações da uretrite gonocócica no homem destacam-se: balanopostite, prostatite, epididimite, estenose uretral (rara atualmente), artrite, meningite, faringite, pielonefrite, miocardite, pericardite, septicemia. A conjuntivite gonocócica em adultos não é um quadro raro e ocorre basicamente por auto-inoculação. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL O exame de amostras uretrais, colhidas por meio de alças de platina ou swab, com a utilização da coloração Gram, constitui-se em excelente método de diagnóstico para o homem. O achado de Diplococos Gram negativos intracelulares típicos faz o diagnóstico em cerca de 95% dos casos em homens e em menos de 30% em mulheres. A cultura em meio específico de Thayer-Martin é indicada para mulheres; é também indicada para os pacientes do sexo masculino que apresentaram diagnóstico negativo após o exame pelo Gram, pacientes dos quais não foi possível obter material para a coloração, e ainda, nos casos suspeitos de resistência à penicilina. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL É realizado com os agentes e/ou processos causadores das uretrites não gonocócicas (UNG). TRATAMENTO • Ofloxacina 400 mg, VO, dose única (contra-indicado em menores de 18 anos); ou • Cefixima 400mg, VO, dose única; • Ciprofloxacina 500mg, VO, dose única (contra-indicado em menores de 18 anos);

42 Questão 40 698 Entre as principais drogas recomendadas pelo Ministério da Saúde para o tratamento de pacientes masculinos com corrimento uretral temos: a) ofloxacina mg, VO (dose única) + azitromicina - 500mg, VO (dose única) b) ciprofloxacina mg, VO (dose única) + eritromicina - 2,0g, VO (dose única) c) ceftriaxona - 250m, IM (dose única) + cifroploxacina - 500mg, VO (dose única) d) ofloxacina mg, de 12 em 12 horas, durante 10 dias + azitromicina - 500mg, de 12 em 12 horas, durante 10 dias e) cefxima mg, VO (dose única) + azitromicina - 500mg, de 12 em 12 horas, durante 8 dias Sintoma precoce → sensação de prurido na fossa navicular que se estende por toda a uretra. Após 1-3 dias o doente já se queixa de ardência miccional (disúria), seguida por corrimento, inicialmente mucóide que se torna abundante e purulento. Pode haver febre e outras manifestações de infecção aguda. Se não houver tratamento, ou se for tardio ou inadequado, o processo se propaga ao restante da uretra, com o aparecimento de polaciúria e sensação de peso no períneo; raramente há hematúria no final da micção. Dentre as complicações da uretrite gonocócica no homem destacam-se: balanopostite, prostatite, epididimite, estenose uretral (rara atualmente), artrite, meningite, faringite, pielonefrite, miocardite, pericardite, septicemia. A conjuntivite gonocócica em adultos não é um quadro raro e ocorre basicamente por auto-inoculação. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL O exame de amostras uretrais, colhidas por meio de alças de platina ou swab, com a utilização da coloração Gram, constitui-se em excelente método de diagnóstico para o homem. O achado de Diplococos Gram negativos intracelulares típicos faz o diagnóstico em cerca de 95% dos casos em homens e em menos de 30% em mulheres. A cultura em meio específico de Thayer-Martin é indicada para mulheres; é também indicada para os pacientes do sexo masculino que apresentaram diagnóstico negativo após o exame pelo Gram, pacientes dos quais não foi possível obter material para a coloração, e ainda, nos casos suspeitos de resistência à penicilina. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL É realizado com os agentes e/ou processos causadores das uretrites não gonocócicas (UNG). TRATAMENTO • Ofloxacina 400 mg, VO, dose única (contra-indicado em menores de 18 anos); ou • Cefixima 400mg, VO, dose única; • Ciprofloxacina 500mg, VO, dose única (contra-indicado em menores de 18 anos);

43 Comentário Ministério Persistência do corrimento ou recidiva: Eritromicina (estearato) 500 mg, VO, 6/6 horas, por 7 dias mais Metronidazol 2g, VO, dose única. Sintoma precoce → sensação de prurido na fossa navicular que se estende por toda a uretra. Após 1-3 dias o doente já se queixa de ardência miccional (disúria), seguida por corrimento, inicialmente mucóide que se torna abundante e purulento. Pode haver febre e outras manifestações de infecção aguda. Se não houver tratamento, ou se for tardio ou inadequado, o processo se propaga ao restante da uretra, com o aparecimento de polaciúria e sensação de peso no períneo; raramente há hematúria no final da micção. Dentre as complicações da uretrite gonocócica no homem destacam-se: balanopostite, prostatite, epididimite, estenose uretral (rara atualmente), artrite, meningite, faringite, pielonefrite, miocardite, pericardite, septicemia. A conjuntivite gonocócica em adultos não é um quadro raro e ocorre basicamente por auto-inoculação. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL O exame de amostras uretrais, colhidas por meio de alças de platina ou swab, com a utilização da coloração Gram, constitui-se em excelente método de diagnóstico para o homem. O achado de Diplococos Gram negativos intracelulares típicos faz o diagnóstico em cerca de 95% dos casos em homens e em menos de 30% em mulheres. A cultura em meio específico de Thayer-Martin é indicada para mulheres; é também indicada para os pacientes do sexo masculino que apresentaram diagnóstico negativo após o exame pelo Gram, pacientes dos quais não foi possível obter material para a coloração, e ainda, nos casos suspeitos de resistência à penicilina. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL É realizado com os agentes e/ou processos causadores das uretrites não gonocócicas (UNG). TRATAMENTO • Ofloxacina 400 mg, VO, dose única (contra-indicado em menores de 18 anos); ou • Cefixima 400mg, VO, dose única; • Ciprofloxacina 500mg, VO, dose única (contra-indicado em menores de 18 anos);

44 Sintoma precoce → sensação de prurido na fossa navicular que se estende por toda a uretra. Após 1-3 dias o doente já se queixa de ardência miccional (disúria), seguida por corrimento, inicialmente mucóide que se torna abundante e purulento. Pode haver febre e outras manifestações de infecção aguda. Se não houver tratamento, ou se for tardio ou inadequado, o processo se propaga ao restante da uretra, com o aparecimento de polaciúria e sensação de peso no períneo; raramente há hematúria no final da micção. Dentre as complicações da uretrite gonocócica no homem destacam-se: balanopostite, prostatite, epididimite, estenose uretral (rara atualmente), artrite, meningite, faringite, pielonefrite, miocardite, pericardite, septicemia. A conjuntivite gonocócica em adultos não é um quadro raro e ocorre basicamente por auto-inoculação. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL O exame de amostras uretrais, colhidas por meio de alças de platina ou swab, com a utilização da coloração Gram, constitui-se em excelente método de diagnóstico para o homem. O achado de Diplococos Gram negativos intracelulares típicos faz o diagnóstico em cerca de 95% dos casos em homens e em menos de 30% em mulheres. A cultura em meio específico de Thayer-Martin é indicada para mulheres; é também indicada para os pacientes do sexo masculino que apresentaram diagnóstico negativo após o exame pelo Gram, pacientes dos quais não foi possível obter material para a coloração, e ainda, nos casos suspeitos de resistência à penicilina. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL É realizado com os agentes e/ou processos causadores das uretrites não gonocócicas (UNG). TRATAMENTO • Ofloxacina 400 mg, VO, dose única (contra-indicado em menores de 18 anos); ou • Cefixima 400mg, VO, dose única; • Ciprofloxacina 500mg, VO, dose única (contra-indicado em menores de 18 anos);

45 Fluxograma: corrimento uretral
Sintoma precoce → sensação de prurido na fossa navicular que se estende por toda a uretra. Após 1-3 dias o doente já se queixa de ardência miccional (disúria), seguida por corrimento, inicialmente mucóide que se torna abundante e purulento. Pode haver febre e outras manifestações de infecção aguda. Se não houver tratamento, ou se for tardio ou inadequado, o processo se propaga ao restante da uretra, com o aparecimento de polaciúria e sensação de peso no períneo; raramente há hematúria no final da micção. Dentre as complicações da uretrite gonocócica no homem destacam-se: balanopostite, prostatite, epididimite, estenose uretral (rara atualmente), artrite, meningite, faringite, pielonefrite, miocardite, pericardite, septicemia. A conjuntivite gonocócica em adultos não é um quadro raro e ocorre basicamente por auto-inoculação. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL O exame de amostras uretrais, colhidas por meio de alças de platina ou swab, com a utilização da coloração Gram, constitui-se em excelente método de diagnóstico para o homem. O achado de Diplococos Gram negativos intracelulares típicos faz o diagnóstico em cerca de 95% dos casos em homens e em menos de 30% em mulheres. A cultura em meio específico de Thayer-Martin é indicada para mulheres; é também indicada para os pacientes do sexo masculino que apresentaram diagnóstico negativo após o exame pelo Gram, pacientes dos quais não foi possível obter material para a coloração, e ainda, nos casos suspeitos de resistência à penicilina. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL É realizado com os agentes e/ou processos causadores das uretrites não gonocócicas (UNG). TRATAMENTO • Ofloxacina 400 mg, VO, dose única (contra-indicado em menores de 18 anos); ou • Cefixima 400mg, VO, dose única; • Ciprofloxacina 500mg, VO, dose única (contra-indicado em menores de 18 anos);

46 Cancro Mole Sintoma precoce → sensação de prurido na fossa navicular que se estende por toda a uretra. Após 1-3 dias o doente já se queixa de ardência miccional (disúria), seguida por corrimento, inicialmente mucóide que se torna abundante e purulento. Pode haver febre e outras manifestações de infecção aguda. Se não houver tratamento, ou se for tardio ou inadequado, o processo se propaga ao restante da uretra, com o aparecimento de polaciúria e sensação de peso no períneo; raramente há hematúria no final da micção. Dentre as complicações da uretrite gonocócica no homem destacam-se: balanopostite, prostatite, epididimite, estenose uretral (rara atualmente), artrite, meningite, faringite, pielonefrite, miocardite, pericardite, septicemia. A conjuntivite gonocócica em adultos não é um quadro raro e ocorre basicamente por auto-inoculação. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL O exame de amostras uretrais, colhidas por meio de alças de platina ou swab, com a utilização da coloração Gram, constitui-se em excelente método de diagnóstico para o homem. O achado de Diplococos Gram negativos intracelulares típicos faz o diagnóstico em cerca de 95% dos casos em homens e em menos de 30% em mulheres. A cultura em meio específico de Thayer-Martin é indicada para mulheres; é também indicada para os pacientes do sexo masculino que apresentaram diagnóstico negativo após o exame pelo Gram, pacientes dos quais não foi possível obter material para a coloração, e ainda, nos casos suspeitos de resistência à penicilina. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL É realizado com os agentes e/ou processos causadores das uretrites não gonocócicas (UNG). TRATAMENTO • Ofloxacina 400 mg, VO, dose única (contra-indicado em menores de 18 anos); ou • Cefixima 400mg, VO, dose única; • Ciprofloxacina 500mg, VO, dose única (contra-indicado em menores de 18 anos);

47 Cancro Mole CONCEITO . Sinônimos: cancróide, cancro venéreo, cancro de Ducrey; . Transmissão: exclusivamente sexual, . Etiologia: Haemophilus ducreyi, bacilo Gram - . . Característica: Múltiplas lesões (pode ser única) e dolorosas. . Popularmente: cavalo. . Período de incubação: 5 a 8 dias, 1 a várias semanas. . Freqüência: 20/30 ♂ : ♀ 1 QUADRO CLÍNICO . Úlceras: dolorosas, múltiplas (devido à auto-inoculação), borda irregular (“talhadas a pique”), contorno eritemato-edematoso, fundo sujo recoberto por exsudato necrótico, amarelado, odor fétido que, quando removido, revela tecido de granulação com sangramento fácil. reproduz por auto-inoculação na vizinhança. As lesões ulceradas são dolorosas, com bordas irregulares, talhadas a pique, fundo purulento e anfractuoso, com base mole. O bacilo tem predileção por pele e semimucosas, sendo raro o acometimento de mucosas. Bubão regional (inguinal), quase sempre unilateral, extremamente doloroso, de evolução aguda, culminando em supuração por uma única fístula, ocorre em 30 a 50% dos casos, sendo raro no sexo feminino. A pele sobre a adenite apresenta-se fina e eritematosa. Há ausência de sintomatologia geral. Raramente pode ocorrer uretrite purulenta associada.

48 Cancro Mole QUADRO CLÍNICO (cont.) . Pele e semimucosas;
. No ♂: frênulo e sulco bálano-prepucial; . Na ♀: fúrcula e face interna dos pequenos e grandes lábios. . 30 a 50% → linfonodos inguino-crurais (bubão), unilaterais e dolorosos, no ♂ (cadeia linfática), ♀ raro. → liquefação, fistulização (50%), por orifício único. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Cancro duro (sífilis primária), herpes simples, linfogranuloma venéreo, donovanose, erosões traumáticas infectadas. É importante excluir a associação de sífilis. reproduz por auto-inoculação na vizinhança. As lesões ulceradas são dolorosas, com bordas irregulares, talhadas a pique, fundo purulento e anfractuoso, com base mole. O bacilo tem predileção por pele e semimucosas, sendo raro o acometimento de mucosas. Bubão regional (inguinal), quase sempre unilateral, extremamente doloroso, de evolução aguda, culminando em supuração por uma única fístula, ocorre em 30 a 50% dos casos, sendo raro no sexo feminino. A pele sobre a adenite apresenta-se fina e eritematosa. Há ausência de sintomatologia geral. Raramente pode ocorrer uretrite purulenta associada.

49 Cancro Misto de Rollet reproduz por auto-inoculação na vizinhança. As lesões ulceradas são dolorosas, com bordas irregulares, talhadas a pique, fundo purulento e anfractuoso, com base mole. O bacilo tem predileção por pele e semimucosas, sendo raro o acometimento de mucosas. Bubão regional (inguinal), quase sempre unilateral, extremamente doloroso, de evolução aguda, culminando em supuração por uma única fístula, ocorre em 30 a 50% dos casos, sendo raro no sexo feminino. A pele sobre a adenite apresenta-se fina e eritematosa. Há ausência de sintomatologia geral. Raramente pode ocorrer uretrite purulenta associada.

50 Questão 41 376 Paciente com 3 lesões ulceradas, dolorosas, localizadas no sulco balano-prepucial, com secreção purulenta, e surgidas 3 dias após contato sexual suspeito, desenvolveu adenopatia inguinal unilateral dolorosa e volumosa uma semana após. A melhor hipótese diagnóstica é: a) herpes genital; b) donovanose; c) cancróide; d) linfogranuloma venéreo; e) cancro de Rollet. reproduz por auto-inoculação na vizinhança. As lesões ulceradas são dolorosas, com bordas irregulares, talhadas a pique, fundo purulento e anfractuoso, com base mole. O bacilo tem predileção por pele e semimucosas, sendo raro o acometimento de mucosas. Bubão regional (inguinal), quase sempre unilateral, extremamente doloroso, de evolução aguda, culminando em supuração por uma única fístula, ocorre em 30 a 50% dos casos, sendo raro no sexo feminino. A pele sobre a adenite apresenta-se fina e eritematosa. Há ausência de sintomatologia geral. Raramente pode ocorrer uretrite purulenta associada.

51 Questão 41 376 Paciente com 3 lesões ulceradas, dolorosas, localizadas no sulco balano-prepucial, com secreção purulenta, e surgidas 3 dias após contato sexual suspeito, desenvolveu adenopatia inguinal unilateral dolorosa e volumosa uma semana após. A melhor hipótese diagnóstica é: a) herpes genital; b) donovanose; c) cancróide; d) linfogranuloma venéreo; e) cancro de Rollet. reproduz por auto-inoculação na vizinhança. As lesões ulceradas são dolorosas, com bordas irregulares, talhadas a pique, fundo purulento e anfractuoso, com base mole. O bacilo tem predileção por pele e semimucosas, sendo raro o acometimento de mucosas. Bubão regional (inguinal), quase sempre unilateral, extremamente doloroso, de evolução aguda, culminando em supuração por uma única fístula, ocorre em 30 a 50% dos casos, sendo raro no sexo feminino. A pele sobre a adenite apresenta-se fina e eritematosa. Há ausência de sintomatologia geral. Raramente pode ocorrer uretrite purulenta associada.

52 Questão 42 549 Assinale a doença que se caracteriza por ser auto-inoculável: a) sífilis b) herpes no imunocompetente c) cancróide d) linfogranuloma e) papulose bowenóide reproduz por auto-inoculação na vizinhança. As lesões ulceradas são dolorosas, com bordas irregulares, talhadas a pique, fundo purulento e anfractuoso, com base mole. O bacilo tem predileção por pele e semimucosas, sendo raro o acometimento de mucosas. Bubão regional (inguinal), quase sempre unilateral, extremamente doloroso, de evolução aguda, culminando em supuração por uma única fístula, ocorre em 30 a 50% dos casos, sendo raro no sexo feminino. A pele sobre a adenite apresenta-se fina e eritematosa. Há ausência de sintomatologia geral. Raramente pode ocorrer uretrite purulenta associada.

53 Questão 42 549 Assinale a doença que se caracteriza por ser auto-inoculável: a) sífilis b) herpes no imunocompetente c) cancróide d) linfogranuloma e) papulose bowenóide reproduz por auto-inoculação na vizinhança. As lesões ulceradas são dolorosas, com bordas irregulares, talhadas a pique, fundo purulento e anfractuoso, com base mole. O bacilo tem predileção por pele e semimucosas, sendo raro o acometimento de mucosas. Bubão regional (inguinal), quase sempre unilateral, extremamente doloroso, de evolução aguda, culminando em supuração por uma única fístula, ocorre em 30 a 50% dos casos, sendo raro no sexo feminino. A pele sobre a adenite apresenta-se fina e eritematosa. Há ausência de sintomatologia geral. Raramente pode ocorrer uretrite purulenta associada.

54 Cancro Mole DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EXAME DIRETO
Gram de secreção da base da úlcera, ou aspirado do bubão → bacilos Gram negativos intracelulares, acompanhados de cocos Gram positivos (fenômeno: satelitismo). TESTE DE ITO-REENSTIERNA Intradermorreação raramente utilizada dias após início da dça, pode permanecer por toda a vida. Valor histórico. CULTURA Mais sensível, de realização difícil (crescimento do bacilo). BIÓPSIA Não é rotina. Faz diagnóstico presuntivo da doença. reproduz por auto-inoculação na vizinhança. As lesões ulceradas são dolorosas, com bordas irregulares, talhadas a pique, fundo purulento e anfractuoso, com base mole. O bacilo tem predileção por pele e semimucosas, sendo raro o acometimento de mucosas. Bubão regional (inguinal), quase sempre unilateral, extremamente doloroso, de evolução aguda, culminando em supuração por uma única fístula, ocorre em 30 a 50% dos casos, sendo raro no sexo feminino. A pele sobre a adenite apresenta-se fina e eritematosa. Há ausência de sintomatologia geral. Raramente pode ocorrer uretrite purulenta associada.

55 Cancro Mole - Diagnóstico
EXAME DIRETO Gram → cocobacilos Gram negativos intracelulares. reproduz por auto-inoculação na vizinhança. As lesões ulceradas são dolorosas, com bordas irregulares, talhadas a pique, fundo purulento e anfractuoso, com base mole. O bacilo tem predileção por pele e semimucosas, sendo raro o acometimento de mucosas. Bubão regional (inguinal), quase sempre unilateral, extremamente doloroso, de evolução aguda, culminando em supuração por uma única fístula, ocorre em 30 a 50% dos casos, sendo raro no sexo feminino. A pele sobre a adenite apresenta-se fina e eritematosa. Há ausência de sintomatologia geral. Raramente pode ocorrer uretrite purulenta associada.

56 Cancro Mole - Tratamento
*segunda opção • Ceftriaxona 250 mg, IM, dose única ou • Tianfenicol 5g,VO, dose única ou • Doxiciclina 100 mg, VO, 12/12 hs, por 10 dias ou até cura clínica ou • Tetraciclina 500 mg, de 6/6 hs, 15 dias ou • Sulfametoxazol / Trimetoprim (160 e 800 mg), VO, 12/12 hs, 10 dias ou até cura clínica. reproduz por auto-inoculação na vizinhança. As lesões ulceradas são dolorosas, com bordas irregulares, talhadas a pique, fundo purulento e anfractuoso, com base mole. O bacilo tem predileção por pele e semimucosas, sendo raro o acometimento de mucosas. Bubão regional (inguinal), quase sempre unilateral, extremamente doloroso, de evolução aguda, culminando em supuração por uma única fístula, ocorre em 30 a 50% dos casos, sendo raro no sexo feminino. A pele sobre a adenite apresenta-se fina e eritematosa. Há ausência de sintomatologia geral. Raramente pode ocorrer uretrite purulenta associada.

57 Cancro Mole TRATAMENTO GESTANTE
. Não apresenta uma ameaça ao feto ou ao neonato. . 12 a 15% das lesões típicas do cancro mole são infecções mistas com H. ducreyi e T. pallidum. • Eritromicina (estearato) 500 mg, VO, de 6/6 hs, 10 dias. Sem resposta: Ceftriaxona 250 mg, IM, dose única. PORTADOR DO HIV . maior tempo de tratamento. • Eritromicina (estearato), 500 mg, VO, de 6/6 hs, 10 dias. reproduz por auto-inoculação na vizinhança. As lesões ulceradas são dolorosas, com bordas irregulares, talhadas a pique, fundo purulento e anfractuoso, com base mole. O bacilo tem predileção por pele e semimucosas, sendo raro o acometimento de mucosas. Bubão regional (inguinal), quase sempre unilateral, extremamente doloroso, de evolução aguda, culminando em supuração por uma única fístula, ocorre em 30 a 50% dos casos, sendo raro no sexo feminino. A pele sobre a adenite apresenta-se fina e eritematosa. Há ausência de sintomatologia geral. Raramente pode ocorrer uretrite purulenta associada.

58 HERPES GENITAL reproduz por auto-inoculação na vizinhança. As lesões ulceradas são dolorosas, com bordas irregulares, talhadas a pique, fundo purulento e anfractuoso, com base mole. O bacilo tem predileção por pele e semimucosas, sendo raro o acometimento de mucosas. Bubão regional (inguinal), quase sempre unilateral, extremamente doloroso, de evolução aguda, culminando em supuração por uma única fístula, ocorre em 30 a 50% dos casos, sendo raro no sexo feminino. A pele sobre a adenite apresenta-se fina e eritematosa. Há ausência de sintomatologia geral. Raramente pode ocorrer uretrite purulenta associada.

59 HERPES GENITAL CONCEITO
. Virose transmitida pelo contato sexual (inclusive oro-genital) contato com lesões ou objetos contaminados; . Período de incubação de 3 a 14 dias, no caso de primo infecção sintomática; . Caracteriza-se pelo aparecimento de lesões vesiculosas que transformam-se em pequenas úlceras. AGENTE ETIOLÓGICO . Herpes simplex virus (HSV), tipos 1 e 2; . Predomínio: . tipo 2 → lesões genitais . tipo 1 → lesões periorais. reproduz por auto-inoculação na vizinhança. As lesões ulceradas são dolorosas, com bordas irregulares, talhadas a pique, fundo purulento e anfractuoso, com base mole. O bacilo tem predileção por pele e semimucosas, sendo raro o acometimento de mucosas. Bubão regional (inguinal), quase sempre unilateral, extremamente doloroso, de evolução aguda, culminando em supuração por uma única fístula, ocorre em 30 a 50% dos casos, sendo raro no sexo feminino. A pele sobre a adenite apresenta-se fina e eritematosa. Há ausência de sintomatologia geral. Raramente pode ocorrer uretrite purulenta associada.

60 HERPES GENITAL QUADRO CLÍNICO HERPES GENITAL PRIMÁRIO
. Pródromos: aumento de sensibilidade, formigamento mialgias, ardência ou prurido; . ♂ → glande e prepúcio; . ♀ → pequenos e grandes lábios, clitóris, fúrcula e colo do útero; . Característica: pápulas eritematosas, segue-se vesículas agrupadas citrinas → rompem → ulcerações, recobertas por crostas sero-hemáticas; . Adenopatia inguinal dolorosa bilateral (50%); . Após infecção primária → latência; . HIV+ → quadro clínico mais grave e prolongado. reproduz por auto-inoculação na vizinhança. As lesões ulceradas são dolorosas, com bordas irregulares, talhadas a pique, fundo purulento e anfractuoso, com base mole. O bacilo tem predileção por pele e semimucosas, sendo raro o acometimento de mucosas. Bubão regional (inguinal), quase sempre unilateral, extremamente doloroso, de evolução aguda, culminando em supuração por uma única fístula, ocorre em 30 a 50% dos casos, sendo raro no sexo feminino. A pele sobre a adenite apresenta-se fina e eritematosa. Há ausência de sintomatologia geral. Raramente pode ocorrer uretrite purulenta associada.

61 HERPES GENITAL HERPES GENITAL RECORRENTE
. Após a infecção genital 1ª → 90% (HSV 2) e 60% (HSV 1) → novos episódios nos 1º 12 meses (reativação dos vírus); . Associação: febre,RUV, traumatismos, menstruação, estresse físico/emocional, ATB e imunodeficiência; . Quadro clínico menos intenso e precedido de pródromos. DIAGNÓSTICO (anamnese e o exame físico) . Citodiagnóstico: Tzanck (multinucleação e balonização celulares) e coloração pelo Papanicolaou (inclusões virais). . Biópsia: faze o diagnóstico (corpúsculos de inclusão). . Cultura: + específica (sensibilidade: varia com estágio lesão). DIAGNÓSTICO LABORATORIAL anamnese e o exame físico CITODIAGNÓSTICO Tzanck método auxiliar. multinucleação e balonização celulares. coloração pelo Papanicolaou inclusões virais. BIÓPSIA permite fazero diagnóstico corpúsculos de inclusão. CULTURA técnica mais específica A sensibilidade da cultura varia de acordo com o estágio da lesão. TRATAMENTO TRATAMENTO SINTOMÁTICO A dor pode ser aliviada com analgésicos e anti-inflamatórios. O tratamento local consiste em: solução fisiológica ou água boricada a 3%, para limpeza das lesões; antibiótico tópico (Neomicina) pode ser útil na prevenção de infecções secundárias. TRATAMENTO ESPECÍFICO Vários medicamentos foram utilizados para o tratamento das infecções herpéticas, mas nenhum deles provou ser completamente eficaz na erradicação do vírus. Não existe tratamento que proporcione a cura definitiva do herpes genital. Deve ser evitada conduta intempestiva, como o uso de substâncias irritantes e/ou corticosteróides. No primeiro episódio: • Aciclovir 400 mg, VO, 8/8 horas, por 7 a 10 dias; ou • Valaciclovir 1g, VO, 12/12 horas, por 7 a 10 dias; • Famciclovir 250 mg, VO, 8/8 horas, por 7 a 10 dias. Nas recorrências de herpes genital o tratamento deve ser iniciado, de preferência, com o aparecimento dos primeiros pródromos (dores articulares, aumento de sensibilidade, pruridos): • Aciclovir 400 mg, VO, 8/8 horas, por 5 dias; • Valaciclovir 500 mg, VO, 12/12 horas, por 5 dias; • Famciclovir 125 mg, VO, 12/12 horas, por 5 dias.

62 HERPES GENITAL TRATAMENTO SINTOMÁTICO
Dor: analgésicos e aine. Tópico SF, água boricada, atbtc. TRATAMENTO ESPECÍFICO Não há tto que proporcione a cura definitiva. 1ºepisódio: • Aciclovir 400 mg, VO, 8/8 hs, 7 a 10 dias ou 200mg cinco vezes ao dia • Valaciclovir 1g, VO, 12/12 hs, 7 a 10 dias ou • Famciclovir 250 mg, VO, 8/8 hs, 7 a 10 dias. Recorrências: tto (pródromos) , mesmas drogas, por 5 dias. GESTANTES Primoinfecção: > chance de complicações obstétricas; . aciclovir 400 mg, VO, 8/8 hs, 7 a 10 dias. Transmissão: > passagem do canal parto (< transplacentária); . neonato: Aciclovir 5 mg/kg/dia, EV, de 8/8 hs, 7 dias TRATAMENTO SINTOMÁTICO Dor: analgésicos e anti-inflamatórios. Tópico SF, água boricada, ntibiótico TRATAMENTO ESPECÍFICO Não existe tto que proporcione a cura definitiva do herpes genital. No primeiro episódio: • Aciclovir 400 mg, VO, 8/8 hs, 7 a 10 dias ou • Valaciclovir 1g, VO, 12/12 hs, 7 a 10 dias ou • Famciclovir 250 mg, VO, 8/8 hs, 7 a 10 dias. Nas recorrências de herpes genital o tratamento deve ser iniciado, de preferência, com o aparecimento dos primeiros pródromos (dores articulares, aumento de sensibilidade, pruridos). Mesmas drogas por 5 dias. primo-infecção, com: A infecção herpética neonatal consiste em quadro grave, que exige cuidados hospitalares especializados. Tratamento neonatal: Aciclovir 5 mg/kg/dia, via intravenosa, de 8/8 horas, durante 7

63 DONOVANOSE reproduz por auto-inoculação na vizinhança. As lesões ulceradas são dolorosas, com bordas irregulares, talhadas a pique, fundo purulento e anfractuoso, com base mole. O bacilo tem predileção por pele e semimucosas, sendo raro o acometimento de mucosas. Bubão regional (inguinal), quase sempre unilateral, extremamente doloroso, de evolução aguda, culminando em supuração por uma única fístula, ocorre em 30 a 50% dos casos, sendo raro no sexo feminino. A pele sobre a adenite apresenta-se fina e eritematosa. Há ausência de sintomatologia geral. Raramente pode ocorrer uretrite purulenta associada.

64 DONOVANOSE Doença crônica da pele e mucosas das regiões genitais, perianais e inguinais. Transmissão sexual, contagiosidade baixa e pouco freqüente. Período de incubação: 30d a 6m. . Agente etiológico: Klebsiella granulomatis. QUADRO CLÍNICO • Úlcera de borda plana ou hipertrófica, bem delimitada, fundo granuloso, vermelho vivo e de sangramento fácil. Evolui lentamente → vegetante ou úlcero-vegetante. Podem ser múltiplas, configuração em “espelho”; • Predileção pelas regiões de dobras e perianal. Não há adenite. Pode: obstrução linfática. Raro: pseudobubões unilaterais e extragenital. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Exame histopatológico → corpúsculos de Donovan Dça crônica progressiva da pele e mucosas das regiões genitais, perianais e inguinais. Transmissão sexual, contagiosidade é baixa e pouco freqüente. Período de incubação: 30 dias a 6 meses. Agente etiológico: Calymmatobacterium granulomatis. QUADRO CLÍNICO • Úlcera de borda plana ou hipertrófica, bem delimitada, fundo granuloso, vermelho vivo e de sangramento fácil. Evolui lenta e progressivamente → vegetante ou úlcero-vegetante. Podem ser múltiplas, configuração em “espelho”; • Predileção pelas regiões de dobras e perianal. Não há adenite. Raro: pseudobubões unilaterais e extragenital.Pode haver obstrução linfática na ♀ DIAGNÓSTICO DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Exame histopatológico → corpúsculos de Donovan métodos de Wright, Giemsa ou Leishman.

65 DONOVANOSE Citologia pela técnica Papanicolau
Dça crônica progressiva da pele e mucosas das regiões genitais, perianais e inguinais. Transmissão sexual, contagiosidade é baixa e pouco freqüente. Período de incubação: 30 dias a 6 meses. Agente etiológico: Calymmatobacterium granulomatis. QUADRO CLÍNICO • Úlcera de borda plana ou hipertrófica, bem delimitada, fundo granuloso, vermelho vivo e de sangramento fácil. Evolui lenta e progressivamente → vegetante ou úlcero-vegetante. Podem ser múltiplas, configuração em “espelho”; • Predileção pelas regiões de dobras e perianal. Não há adenite. Raro: pseudobubões unilaterais e extragenital.Pode haver obstrução linfática na ♀ DIAGNÓSTICO DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Exame histopatológico → corpúsculos de Donovan métodos de Wright, Giemsa ou Leishman. Esfregaço da lesão evidenciando corpúsculo de Donovan (forma de halteres) no interior das células mononucleares Citologia pela técnica Papanicolau Esfregaço com polimorfonucleares e nas setas, corpúsculos de Donovan

66 DONOVANOSE - Tratamento
Observação: sem resposta com cipro ou a eritro: aminoglicosídeo: gentamicina 1mg/kg/dia, EV, 8/8 hs. GESTANTE • Eritromicina (estearato) 500mg, VO, 6/6 hs, até cura clínica (adição da gentamicina considerada desde o início). PORTADOR DO HIV seguir os esquemas + gentamicina (casos graves). TRATAMENTO • Doxiciclina 100 mg, VO, de 12/12 hs, até a cura clínica (mínimo 3 sem) ou • Sulfametoxazol / Trimetoprim (160 mg e 800 mg), VO, de 12/12 hs, até a cura clínica ou • Ciprofloxacina 750mg, VO, de 12/12 hs, até a cura clínica ou • Tianfenicol granulado, 2,5 g, VO, dose única, 1 dia de tto; a partir do 2º dia, 500 mg, VO, de 12/12 hs, até a cura clínica ou • Eritromicina (estearato) 500mg, VO, de 6/6 hs, até a cura clínica. Observação: não havendo resposta na aparência da lesão com a cipro ou a eritro, recomenda-se adicionar um aminoglicosídeo, como a gentamicina 1mg/kg/dia, EV, de 8 em 8 hs. GESTANTE • Eritromicina (estearato) 500mg, VO, de 6/6 hs, até a cura clínica (adição da gentamicina deve ser considerada desde o início). PORTADOR DO HIV seguir os esquemas + terapia parenteral com a gentamicina (casos graves).

67 TRATAMENTO • Doxiciclina 100 mg, VO, de 12/12 hs, até a cura clínica (mínimo 3 sem) ou • Sulfametoxazol / Trimetoprim (160 mg e 800 mg), VO, de 12/12 hs, até a cura clínica ou • Ciprofloxacina 750mg, VO, de 12/12 hs, até a cura clínica ou • Tianfenicol granulado, 2,5 g, VO, dose única, 1 dia de tto; a partir do 2º dia, 500 mg, VO, de 12/12 hs, até a cura clínica ou • Eritromicina (estearato) 500mg, VO, de 6/6 hs, até a cura clínica. Observação: não havendo resposta na aparência da lesão com a cipro ou a eritro, recomenda-se adicionar um aminoglicosídeo, como a gentamicina 1mg/kg/dia, EV, de 8 em 8 hs. GESTANTE • Eritromicina (estearato) 500mg, VO, de 6/6 hs, até a cura clínica (adição da gentamicina deve ser considerada desde o início). PORTADOR DO HIV seguir os esquemas + terapia parenteral com a gentamicina (casos graves).

68 OUTRAS DST . Vulvovaginites:
Bacteriana (ex. Gardnerella vaginallis), por cândida; . Tricomoníase genital (Trichomonas vaginalis); . HPV – importância pelo seu potencial oncogênico . Hepatites: A (transmissão sexual, orofecal, objetos) B ( transmissão sexual) TRATAMENTO • Doxiciclina 100 mg, VO, de 12/12 hs, até a cura clínica (mínimo 3 sem) ou • Sulfametoxazol / Trimetoprim (160 mg e 800 mg), VO, de 12/12 hs, até a cura clínica ou • Ciprofloxacina 750mg, VO, de 12/12 hs, até a cura clínica ou • Tianfenicol granulado, 2,5 g, VO, dose única, 1 dia de tto; a partir do 2º dia, 500 mg, VO, de 12/12 hs, até a cura clínica ou • Eritromicina (estearato) 500mg, VO, de 6/6 hs, até a cura clínica. Observação: não havendo resposta na aparência da lesão com a cipro ou a eritro, recomenda-se adicionar um aminoglicosídeo, como a gentamicina 1mg/kg/dia, EV, de 8 em 8 hs. GESTANTE • Eritromicina (estearato) 500mg, VO, de 6/6 hs, até a cura clínica (adição da gentamicina deve ser considerada desde o início). PORTADOR DO HIV seguir os esquemas + terapia parenteral com a gentamicina (casos graves).

69 HPV

70 :: Definição O condiloma acuminado é doença provocada pelo Papiloma vírus humano (HPV). Existem mais de 100 tipos diferentes, sendo 45 destes considerados como sendo sexualmente transmissíveis. Os tipos 6 e 11 são os que mais produzem verrugas anogenitais, e podem associar-se ao tumor de Buschke-Löwenstein. 100% das displasias e cânceres cervicais e mais de 90% das lesões malignas anogenitais estão relacionados a tipos oncogênicos de HPV.

71 :: Tipos de HPV Classificação em função da associação com lesões graves Tipos de HPV Baixo risco 6, 11, 42, 43, 44 Alto risco 16, 18, 31, 33, 35,45, 51, 52, 56e 58

72 :: Transmissão Acredita-se que a transmissão do HPV é facilitada pela presença de verrugas anogenitais. Pode ser transmitido ao feto. É considerado um dos principais fatores facilitadores da transmissão sexual do HIV.

73 :: Epidemiologia Foram notificados novos casos de DST no Brasil no ano de 2002, e destes 12% foram de HPV. Prevalência: mulheres 25%; homens 5% do total das DST notificadas no Brasil.

74 :: Manifestações Clínicas
O condiloma acuminado apresenta-se como lesões vegetantes de aspecto verrucoso; únicas ou múltiplas; isoladas ou em placas; de coloração da pele normal, violácea ou esbranquiçada. A maioria das infecções é assintomática ou inaparente. As lesões podem ser subclínicas visíveis só com técnicas de magnificação – Aplicação de Ácido Acético a 5%. Localizam-se mais freqüentemente no homem na glande, sulco bálano-prepucial e região perianal; na mulher na vulva, no períneo, colo do útero e região perianal.

75 :: Tratamentos Podofilotoxina tópica – 0,15 a 0,5% Imiquimod
Crioterapia Ácido tricloroacético 80-90% Podofilina 25% Remoção cirúrgica – Shaving, Curetagem - Eletrocoagulação - Laser


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