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Profa. Dra. Renata C. S. de Azevedo Departamento de Psiquiatria

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Apresentação em tema: "Profa. Dra. Renata C. S. de Azevedo Departamento de Psiquiatria"— Transcrição da apresentação:

1 Profa. Dra. Renata C. S. de Azevedo Departamento de Psiquiatria
Drogas psicoativas: Aspectos atuais Profa. Dra. Renata C. S. de Azevedo Departamento de Psiquiatria FCM/UNICAMP

2 Relevância do tema Aumento nas taxas de uso
Uso em idades mais precoces “Novas” drogas Elevadas taxas de comorbidades Conseqüências clínicas, sociais e legais Aspectos relacionados ao tratamento

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4 Classificação pela ação no SNC
Depressor Estimulante Perturbador Álcool Cocaína Maconha Tranqüilizantes Nicotina LSD Solventes Anfetaminas Anticolinérgicos Opióides Ecstasy* Chás alucinógenos

5 CONTROLE INIBITÓRIO Córtex Pré frontal Núcleo Acumbens Área Tegmental
RECOMPENSA Área Tegmental Ventral Amigdala Hipp MEMÓRIA/ APRENDIZADO

6 De quem estamos falando?

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18 Upregulation/ Abstinência
Prazer Droga Formação e reforço de associações Neuroadaptação Tolerância Abstinência

19 Aspectos Epidemiológicos

20 II Levantamento domiciliar sobre uso de drogas psicotrópicas no Brasil 2005 Carlini EA, Galduróz JCF et al, 2007

21 1º Levantamento Nacional sobre Padrões de Consumo de Álcool na População Brasileira (SENAD) Laranjeira R, Zaleski M, Pisnky I, 2007

22 1º Levantamento Nacional sobre Padrões de Consumo de Álcool na População Brasileira (SENAD) Laranjeira R, Zaleski M, Pisnky I, 2007

23 1º Levantamento Nacional sobre Padrões de Consumo de Álcool na População Brasileira (SENAD) Laranjeira R, Zaleski M, Pisnky I, 2007

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25 Aspectos clínicos

26 Valorizar na avaliação
História de consumo Padrão e relevância do uso Conseqüências relacionadas ao uso Comorbidades psiquiátricas Comorbidades clínicas Rede de apoio Expectativas a respeito do tratamento Rever as tentativas anteriores de parada e as razões de fracasso para não repeti-las Grau de motivação e adequação da intervenção à motivação: Resistência → possibilidade → decisão→ ação

27 Relação sujeito X droga
Dependência Abuso Uso Abstinência

28 NENHUM LEVE MODERADO SUBSTANCIAL PESADO
CONSUMO ABUSO DEPENDÊNCIA PROBLEMAS RISCO NENHUM LEVE EM MAIOR NÚMERO GRAVE (NIDA, NIAAA, WHO, ASAM, 2002)

29 Beber de baixo risco 14 unidades/semana  21 unidades/semana
Fórmula : teor alcoólico X volume = g de álcool 100 10 g de álcool = 1 unidade alcoólica EXEMPLOS: 1 lata cerveja = 1,7 unidades 1 dose de destilado = 2,5 unidades 1 copo de chope = 1 unidade 1 copo de vinho = 1,6 unidade

30 Uso nocivo Abuso CID-10 World Health Organization, 1992
DSM-IV American Psychiatric Association, 1994 Uso nocivo Abuso Padrão de uso que está causando dano à saúde física ou mental Padrão de uso que leva a prejuízo ou sofrimento clinicamente significativo. Ex. fracasso em cumprir obrigações, uso em situações em que isto representa perigo, problemas legais decorrentes do uso, uso a despeito de prejuízos

31 DSM-IV American Psychiatric Association, 1994
Síndrome de Dependência CID-10 World Health Organization, 1992 DSM-IV American Psychiatric Association, 1994 Forte desejo ou compulsão pelo consumo Dificuldade de controlar o comportamento de uso Sinais/sintomas de abstinência Evidência de tolerância Abandono progressivo de prazeres em favor do consumo Persistência no uso a despeito de conseqüências nocivas Desejo persistente ou esforços mal sucedidos de controlara o uso Substância é consumida em maiores quantidades ou por período mais longo que o pretendido Abstinência Tolerância Importantes atividades são abandonadas ou reduzidas em função do uso Uso contuínuo apesar da consciência de um problema físico ou psicológico persistente relacionado ao uso Muito tempo é gasto em atividades para obter, utilizar ou se recuperar dos efeitos

32 Dificuldades de estabelecer o diagnóstico
Não saber o que se está procurando Falta de vigilância Constrangimento em fazer perguntas Não saber o que fazer se o caso for descoberto Negação ou evasivas do usuário

33 Álcool

34 Evolução da intoxicação
0,03 mg% Euforia/excitação psíquica, impulsividade 0,05 mg% Desatenção leve, irritabilidade, agressividade, incordenação leve 0,1 mg% Ataxia, fala pastosa, depressão, diminuição de concentração, raciocínio e julgamento 0,2 mg% Náuseas/vômitos, lentificação do pensamento, blackout, hipotermia, disartria ≥ 0,4 mg% Amnésia, anestesia, sedação, confusão. Coma (↓ Tº, FR superficial, ↓/↑ reflexos, palidez, alteração urinária)

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37 Cuidados na abordagem da síndrome de abstinência
Redução ou parada da ingesta Sintomas físicos e/ou psíquicos Atenção aos Depressores do SNC Uso concomitante de outras SPA Abordagem correta é fundamental na adesão ao tratamento História de Síndrome de Abstinência anterior Alcoolemia elevada sem sinais de intoxicação Uso concomitante de outros depressores do SNC Desnutrição

38 Cocaína

39 Ciclo intoxicação-abstinência de cocaína
Fase 2 Crash (9 horas a 4 dias) Fase 1 Rush Fase 3 1 a 10 semanas Fase 4 Indefinido Inicial : 6 horas Agitação Ansiedade Depressão Anorexia Fissura intensa Intermediário Cansaço Pouca fissura Insônia Tardio Exaustão Muito sono Hiperfagia Inicial Regula sono Melhora do humor Menos fissura Pouca ansiedade Intermediário Anedonia Anergia Ansiedade Condicionamento ativado,aumenta fissura Eutimia Fissura episódica Condicionamento ativado Gatilhos para fissura Uso de Cocaína Binge: 4/6 horas até dias

40 Comorbidade: termo auto explicativo?
Ocorrência de duas ou mais entidades diagnósticas em um mesmo indivíduo Duas patologias que se originam de processos independentes, ainda que possam apresentar uma influência recíproca Presença de mais de um distúrbio em um mesmo indivíduo, em um determinado período de tempo ABEAD, 2006; Maremanni, 2005; Feisntein, 1970

41 Maiores taxas de transtornos mentais entre portadores de TRUSPA do que na população geral
General population level Rush, Urbanoski, Bassani, Castel, 2008

42 Dificuldades de manejo na vida real
Mesmo um padrão de baixo risco pode comprometer o TM Sintomas de intoxicação e abstinência mimetizam quadros psiquiátricos Policonsumo Período de abstinência para avaliação Interação de psicofármacos e drogas de abuso Sub diagnóstico de TM em usuários de SPA ou estabelecimento de outros diagnósticos Albanese, 2006; Crawford, 2003

43 Tratamento Equipe única Tratamento integrado
Remissão dos sintomas agudos Abstinência mantida Medidas para adesão Mix ou match? NIDA, 2001; ABEAD, 2004; Bizzarri, 2007

44 Uso de drogas e suicídio
Dependência e uso nocivo de álcool são a segunda classe diagnóstica mais freqüente em pacientes que cometeram suicídio O álcool aumenta a impulsividade e, potencialmente, o risco de suicídio O álcool pode aumentar a letalidade das tentativas 40 a 60% daqueles que morrem por suicídio estavam intoxicados no momento da morte Entre os indivíduos dependentes de álcool, a taxa estimada de suicídio é de 6%

45 Variáveis a considerar
Terapêuticos Estabelecimento de vínculo Plano de tratamento adequado às necessidades e características do paciente Clareza nos objetivos do tratamento Do paciente Gravidade do quadro Motivação para modificação de comportamento de uso e estilo de vida Solidez da rede de apoio social Pressões: sistema criminal, família, trabalho

46 Indicações de internação
Esclarecimento diagnóstico Impossibilitar o acesso às drogas Síndrome de Abstinência severa Fissura incontrolável Falha ambulatorial Risco de suicídio, risco de hetero/autoagressão Comorbidades com indicação de tratamento em ambiente hospitalar Precariedade/ausência de rede de apoio social 

47 Tratamento

48 Quem tratar? Padrão de consumo - Uso nocivo/abuso Dependência
Riscos associados Faixa etária Legais Gestação Comorbidades clínicas Comorbidades psiquiátricas Sintomas psíquicos Impulsividade Risco de suicídio

49 Políticas preventivas

50 Planejamento das ações
Dimensionar a magnitude do problema (estudos epidemiológicos) Diagnóstico da demanda manifesta (usuários já detectados) Identificar grupos vulneráveis Estimar e otimizar os recursos assistenciais (quais são, como atuam e a quem se destinam os serviços existentes) Implementação de estratégias de “prevenção primária”(treinamento de professores, envolvimento de familiares, treinamento de profissionais) Estruturar estratégias de intervenção secundária (abordagens dirigidas) Estimular os fatores protetores Fomentar o debate Disponibilizar tratamento adequado (“prevenção” terciária)

51 SOBRE ROCAS E FUSOS de Ligia Rosenberg Aratangy
... na história da Bela Adormecida... a tragédia acontece porque os pais da princesinha teimavam em acreditar que deveriam afastar todo o mal para longe da menina. ... O pior é que eles viviam repetindo isso..., como se não fossem capazes de aprender com a experiência. ...para o batizado da menina, deixaram de convidar a velha bruxa, porque ela era feia e malvada, e eles achavam que a feiúra e a maldade não podiam fazer parte da festa. Mas, como essas coisas fazem parte da vida, a bruxa invadiu o palácio mesmo sem convite. E, para vingar a afronta recebida, lançou uma maldição sobre a criança. ...Ao ouvir da bruxa que a princesinha, aos 15 anos, iria ferir-se gravemente com uma roca de fiar, o que fez o pai? Mandou banir do reino todas as rocas de fiar. Como se algum pai, por mais rei e poderoso, tivesse o poder de afastar dos filhos as coisas que são capazes de feri-los, de lhes fazer mal. Ainda mais aos 15 anos. O que aconteceu então? Tinha sobrado uma roca e a princesa, ... ao se deparar com aquele estranho objeto, ficou muito curiosa, pegou nele de mau jeito e furou o dedo. Conforme aliás, todo mundo já sabia que ia acontecer. Não teria sido mais sábio o rei se tivesse alertado a menina para o perigo que aqueles objetos representavam para ela, e ensinado sua filha a se defender, em vez de tentar negar a existência de rocas e fusos? Talvez se pudesse saber do risco que corria, a princesa teria sido mais cuidadosa e evitaria o acidente...

52 Obrigada


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