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A Psicologia Humanista de Maslow e Rogers: Surgimento e 1950

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Apresentação em tema: "A Psicologia Humanista de Maslow e Rogers: Surgimento e 1950"— Transcrição da apresentação:

1 A Psicologia Humanista de Maslow e Rogers: Surgimento - 1940 e 1950
Terceira força em Psicologia: Antecedentes sócio-históricos, epistemológicos Três revoluções em Psicologia: Behaviorismo, Psicanálise e Psicologia Humanista Autores: Abraham Maslow (psicologia da Auto-atualização) e Carl Rogers (Terapia centrada no Cliente)‏ Momento de Constituição: Antecedentes Históricos Início da Idade Moderna: Humanismo - Ruptura com os valores medievais, Ênfase no estudo de autores greco-romanos, Pesquisa, indagação e valorização da observação. Pressupostos para o desenvolvimento das ciências modernas (refuta a crença religiosa)‏. Antropocentrismo X Teocentrismo. Homem é livre e responsável pelas escolhas e alterações provocadas, deixa de ser passivo e se torna ativo frente ao mundo Psicologia Humanista: semelhanças com o movimento humanista Revolução em termos de pensamento. Se identifica com as ideologias humanistas e antropocêntricas: Homem abalado pelas “crises” geradas pelas rápidas mudanças: Copérnico: XVI : terra não é o centro do universo, Darwin XIX: evolução das espécies, Freud: XX: “descoberta” do inconsciente. Homem não é dono de sí, Segunda Guerra mundial: destruiu esperanças (fim das guerras)‏. Guerra Fria: competição entre EUA e URSS Tensão econômica, militar e social vivida pelo mundo e pelos EUA: surgimento de um estado de espírito novo: O significado de tudo, quem somos nós? Quem sou eu? Deus Existe? Convicções politicas ou individualistas, necessidade de aperfeiçoar as experiências pessoais e sociais. Diversão.

2 Kennedy (1960): Independência, Hedonismo, Dissidência, tolerância, Permissividade, auto-expressão, Preocupações com o individual. Difusão da Ideologia Liberal: indivíduos iguais e livres para defenderem seus interesses particulares: “sonho americano” Psicologia Humanista surge como uma forma de responder a esses anseios da sociedade: possibilidade de mudança depende da vontade individual. Resgata a individualidade, subjetividade, emoções próprias e particulares de cada um. Traz esperança num mundo militar e comercial. Psicologia Humanista surge como uma forma de responder a esses anseios da sociedade: possibilidade de mudança depende da vontade individual Resgata a individualidade, subjetividade, emoções próprias e particulares de cada um. Traz esperança num mundo militar e comercial Bases Epistemológicas: 1- Escola Americana: Humanismo Individual . Psicoterapia humanista-existencial – Carl Rogers. Psicoterapia fenomenológica-existencial – Rollo May 2- Escola Européia: Psicoterapia fenomenológica Existencial, Daseinsanalyse – Biswanger. Análise Existencial – Medad Boss. Psicoterapias Antropológicas e Antropológico-Fenomenológica Cada abordagem destaca aspectos diferentes ao descrever as características fundamentais do homem. Apontar uma matriz comum é difícil ou impossível Henri-Louis Bergson ( ) – Filósofo Francês e precursor das idéias humanistas de Maslow e Rogers. Premio Nobel Literatura: Situação: investigações científicas positivistas no auge. Reação: exaltação da metafísica e crítica aos modelos mecanicistas e finalistas Realidade: se define pelo movimento e engloba mais que as partes componentes (explicações mecanicistas). Movimento: conduzido pelo impulso vital (original da vida) Vida ligada à matéria

3 Realidade: se define pelo movimento e engloba mais que as partes componentes (explicações mecanicistas). Movimento: conduzido pelo impulso vital (original da vida) Vida ligada à matéria. Vida e Matéria indivisíveis: vida evolui ligada à matéria. Impulso de vida ao encontrar a matéria (que tem movimento oposto) introduz a indeterminação e a liberdade. Inteligência e instinto: formas diferentes e complementares de atuação sobre a matéria bruta. Inteligência: instrumentos inorganizados e fabricação. Conhecimento pensado e consciência. Instinto: instrumentos organizados e mecanismos inatos. Inconsciência. Evolução: ocorre pela penetração da consciência na matéria, organizando-a. Consciência é o motor da evolução. Concepção espiritualista da evolução, em oposição ao evolucionismo materialista. Denominada como “evolução criadora”.Ser humano e psiquismo: “Eu profundo” e “Eu superfície” Eu Superfície: estático, mecanizado e estrito ao social. O homem pode viver apenas esse EU e não ser capaz de experienciar a liberdade. Eu profundo: quer, se apaixona, evolui, cresce, é livre e dinâmico e pode ou não ser atingido pelo homem. Permanente mudança qualitativa e irrepetição contínua, que mantém sua identidade pela memória. A memória mantém a manutenção da identidade num processo contínuo de transformação. Livre arbítrio: encontra-se no eu profundo. Verdadeira personalidade do homem. Bergson é defensor e reformulador do livre arbítrio em contraposição as teses deterministas.

4 Imagem ilustrativa: CONE
Base: inconsciente e cresceria por novas experiências. Vértice: momento presente de inserção do psiquismo na vida. Interior: elementos psíquicos que apresentam duplo movimento: Vértice para base: experiências presentes que passam para o inconsciente. Base para vértice: inconsciente emerge atuando sobre o plano da consciência. Crescimento do cone: cada qual carrega atrás de si todo seu passado, que é conservado integralmente Busca de liberdade e livre arbítrio: apreensão da essência e aparência dos fenômenos Inteligência e instinto: diferentes mas complementares formas de ação sobre a matéria Intuição encontra a síntese dessas duas formas Essências podem ser atingidas pela intuição que possibilita o encontro do “eu profundo” com a intimidade do objeto. Possibilitaria apreensão do que é vida, dinamismo, mudança qualitativa, duração e criação. Hursserl: uma base epistemológica para a psicologia humanista Também criticava o naturalismo das ciências humanas – todos fenômenos como materiais, toda realidade como física Conhecimento apenas possível através da redução fenomenológica: despojar-se de todas as pré-concepções. Meio para chegar as essências. Concepção de conhecimento: limitar todo conhecimento ao sujeito e suas significações, que ele vê, percebe e significa, sua relação com o objeto não pressupõe uma existência independente deste em relação ao sujeito que o percebe,

5 ao contrário, é como se o objeto existisse a partir da maneira que o sujeito o percebe.
Três revoluções em Psicologia : identificados pelos teóricos da psicologia humanista 1913 – Behaviorismo. reação a excessiva preocupação com a psicologia introspectiva e da consciência. Jogaram fora a consciência e os recursos da mente: comportamento era apenas o manifesto e mensurado. comportamento como produto das determinações ambientais. modelo mecanicista e newtoniano Psicanálise : Descende das ciências naturais: medicina e física clássica para descrever fenômenos psicológicos dividiu topograficamente o aparelho psíquico em três estruturas básicas: Id, Ego, Superego - Dinâmico, econômico, genético – baseado em leis físico-químicas da época Freud reconheceu a limitação dos modelos científicos e propôs modificações e inovações na psicanálise: Teoria da sexualidade, estudo dos significados, inconsciente como objeto de estudo e como força que move os fenômenos mentais Instinto de vida e de morte: em conflito entre si e com o mundo e cultura Ambas propostas: ser humano determinado, ou pelo ambiente, ou pelo psicogenético. Psicologia Humanista: rompimento com as duas grandes tendências. maior ênfase a consciência. homem como ser uno e em evolução valorização da força de vontade, razão, liberdade de escolha, responsabilidade pessoal, e aspectos da experiência humana: amor, odio, medo, esperança, felicidade, sentido da vida, etc Homem dotado de possibilidades de se desenvolver, realizar e tende naturalmente para o equilíbrio e a auto-organização. Não se constituiu uma escola de pensamento ou uma teoria que pudesse ser reconhecida como filosofia da ciência. Razões: profissionais da abordagem são clínicos e não pesquisadores Se opuseram a movimentos que já tinham sido superados em 1960

6 Abraham Maslow: (1908- 1970) : Psicologia da auto- atualização
Abraham Maslow: ( ) : Psicologia da auto- atualização. Pai espiritual da Psicologia Humanista Nova York: centro cultural (europeus refugiados)‏ Segunda guerra: reduzida contribuição da psicologia para problemas mundiais Psicologia Social e da Personalidade: psicologia para a conferencia da paz Instrumento de promoção do bem estar psicológico e social Amostra de 18 pessoas (personalidades notórias) que não apresentavam neuroses para formular uma teoria da natureza humana (Lincon, Einstein, etc)‏ Auto-atualização: elemento central da teoria - exploração de talentos, capacidades e potencialidades. Escolher opção para crescimento Compromisso com o crescimento e desenvolvimento máximo das capacidades internas e individuais de cada pessoa. Sociedade e cultura podem apenas ajudar o homem a concretizar o que já existe em sí. (não criar). Homem: possui tendência inata para se auto-realizar Hierarquia de necessidades: fisiológicas, segurança, amor, estima dos outros, auto-realização (papel do Outro)‏ Neuroses: privação de necessidades básicas Motivação de deficiência: mudar o que esta insatisfatório ou frustrante Motivação do Ser: motivação para crescimento

7 Cognição S e D: (ser e deficiência): apenas sujeito auto- realizados podem expressar amor pleno sem conceber objeto a partir de suas necessidades Psicologia Humanista: transição para a “quarta força”: Transpessoal (cosmos)‏ Além dos interesses humanos, capacidade humana máxima, inclui religiosidade Formulou uma imagem otimista do homem Considerado um pioneiro da psicologia do potencial humano Teoria aplicada em negócios e marketing, Grau baixo de validade científica Carl Rogers ( ) A perspectiva centrada no cliente Grande valorizador dos relacionamentos e teoria a partir da experiência clínica Não era seguidor de nenhuma escola específica, se relacionou com psicólogos, psicanalistas, educadores, religiosos, psiquiatras sociais e assistentes sociais Questiona a autoridade do terapeuta e a suposta falta de consciência do cliente no processo terapêutico. No cliente esta a força da relação e é ele quem conduz a terapia (como conduz sua vida)‏ Comportamento humano: racional, pode evoluir e controlar sua vida. Homem: possui tendência inata para atualizar as capacidades e potencialidades do eu

8 Ponto central da teoria: atualização do eu
Ponto central da teoria: atualização do eu. Auto-atualização: nível mais alto de saúde psicológica Impulso inato pode ser ajudado ou atrapalhado por experiências infantis e pela aprendizagem Como Maslow posição otimista da natureza humana - Diferente de Maslow utilizou pessoas perturbadas como base para teoria Formação da Personalidade: percepção, tomada de consciência e experiência. Personalidade é moldada pelo presente e pela percepção consciente. Fluxo contínuo, mutável e processo. Problemas: quando comportamentos e valores se distanciam do “self ideal” . Obstáculos para o crescimento e desenvolvimento pessoal. Principal Contribuição: Terapia Centrada no Cliente Indivíduo tem capacidade (latente) de compreender os fatores de sua vida que causam dor e reorganizar-se como forma a superar tais fatores. Peso maior sobre o impulso individual em direção ao crescimento, saúde e ajustamento Terapia: libertar a pessoa para crescimento com o mínimo de interferência do terapeuta Terapeuta: relacionamento de aceitação e compreensão, ser autêntico, verdadeiro, conhecimento dos próprios sentimentos e da vivência terapêutica

9 Grupos: defensor da capacidade terapêutica dos grupos (processo de encontro).
Pessoas ficam sujeitas as reações dos outros componentes exigindo que ela seja ela mesmas e procure um encontro profundo e essencial consigo mesma. Papel do outro: possibilitador de qualquer forma de conhecimento e transformação seja pela cumplicidade (rogers) ou satisfação das necessidades (maslow). Apenas o sujeito pode perceber o processo e fazê-lo acontecer. Idéias e críticas Idéias foram aceitas e influenciaram educação, indústria, dinâmica de grupo e trabalho social Foi criticado por atribuir papel secundário as patologias, ênfase na auto-atualização e critérios científicos Como Maslow não se preocupou com as críticas mas sim com a utilidade de suas contribuições


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